vanguardas 2 [Salvo automaticamente].pptx

RildeniceSantos 1 views 38 slides Oct 15, 2025
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VANGUARDAS EUROPEIAS


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VANGUARDAS EUROPEIAS Ruptura com o padrão de arte e sociedade do século XIX

INÍCIO DE SÉCULO NA EUROPA As transformações tecnológicas por que o mundo passou na virada do século modificaram as maneiras de o homem perceber a realidade. O automóvel, o avião, o cinema deslocaram e aceleraram o olhar do homem moderno. Em meio a essas transformações surgem várias manifestações artísticas – Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo, Surrealismo -, que ficariam conhecidas como “correntes de vanguarda”, que, conjugadas, dariam origem ao Modernismo.

FUTURISMO Lançado por Marinetti no manifesto “Le Futurisme”, 1909. Surge entre o Simbolismo e a 1ª Guerra Mundial. Exalta a vida moderna. Culto da máquina e da velocidade. Destruição do passado e do academicismo Liberdade de expressão.

MANIFESTO FUTURISTA 1. Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade. 2. A coragem, a audácia, a rebelião serão elementos essenciais de nossa poesia. 3. A literatura exaltou até hoje a imobilidade pensativa, o êxtase, o sono. Nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insónia febril, o passo de corrida, o salto mortal, o bofetão e o soco. 4. Nós afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida com o seu cofre enfeitado com tubos grossos, semelhantes a serpentes de hálito explosivo… um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais bonito que a Vitória de Samotrácia.

9. Queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo –, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos libertários, as belas ideias pelas quais se morre e o desprezo pela mulher. 10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de toda a natureza, e combater o moralismo, o feminismo e toda a vileza oportunista e utilitária.

Automóvel Correndo, de Giacomo Balla.

Poema futurista - Ode triunfal       Álvaro de Campos       À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica       Tenho febre e escrevo.       Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,       Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.       Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!       Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!       Em fúria fora e dentro de mim,       Por todos os meus nervos dissecados fora,       Por todas as papilas fora de tudo com que eu [sinto!       Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos [modernos,       De vos ouvir demasiadamente de perto,       E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso       De expressão de todas as minhas sensações,       Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!

FAUVISMO Uso de cores fortes e intensas com destaque para o roxo, vermelho, amarelo; Representação leve e suave da vida cotidiana; As cores deveriam transmitir tranquilidade, alegria e emoções positivas; •Sem preocupação crítica social ou política. O fauvismo foi iniciado em 1901, mas somente em 1905 ele ganhou essa denominação. Matisse foi pintor, desenhista, gravurista e escultor francês e é considerado o "pai do fauvismo"

EXPRESSIONISMO Paralelo ao Futurismo e Cubismo. Surge em 1910 pela revista “Der Sturn”. A arte brota da vida interior; do íntimo do ser. A obscuridade do ser é transportada para a expressão. As telas retratam o patético, os vícios, os horrores, a guerra. Protesta contra a violência e usa cores explosivas. Reflete a crise de consciência gerada pela guerra.

Edvard Munch - O Grito

POEMA EXPRESSIONISTA BUDISMO MODERNO – Augusto dos Anjos Tome, Dr., esta tesoura, e … corte Minha singularíssima pessoa. Que importa a mim que a bicharia roa Todo meu coração, depois da morte?! Ah! Um urubu pousou na minha sorte! Também, das diatomáceas da lagoa A criptógama cápsula se esbroa Ao contato de bronca destra forte! Dissolva-se, portanto, minha vida Igualmente a uma célula caída Na aberração de um óvulo infecundo; Mas o agregado abstrato das saudades Fique batendo nas perpétuas grades Do último verso que eu fizer no mundo!

CUBISMO Decomposição da realidade em figuras geométricas. Manifesta-se a partir de 1917, na literatura. Seu divulgador foi Appolinaire. Decomposição da imagem em diferentes planos. Desintegração da realidade gerando uma poesia ausente de lógica. Linguagem caótica.

Durante o desenvolvimento do cubismo há duas principais etapas, são elas: Cubismo Analítico : caracterizado pela decomposição das figuras e formas em diversas partes geométricas, é o cubismo em sua forma mais pura e de mais difícil interpretação. Cubismo Sintético : é a livre reconstituição da imagem do objeto decomposto, assim, este objeto não é desmontado em várias partes, mas sua fisionomia essencial é resumida. 

Violino e Uvas, de Pablo Picasso.

CUBISMO – Les demoiselles d’Avignon, de Picasso.

Poema Cubista Poema de Sete Faces Carlos Drummond de Andrade             Quando nasci, um anjo torto       desses que vivem na sombra       disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.      As casas espiam os homens       que correm atrás de mulheres.       A tarde talvez fosse azul,       não houvesse tantos desejos.       O bonde passa cheio de pernas:       pernas brancas pretas amarelas.       Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. Porém meus olhos não perguntam nada.

O CACTO Aquele cacto lembrava os gestos desesperados da estatuária: Laocoonte constrangido pelas serpentes, Ugolino e os filhos esfaimados. Evocava também o seco Nordeste, carnaubais, caatingas... Era enorme, mesmo para esta terra de feracidades excepcionais. Um dia um tufão furibundo abateu-os pela raiz. O cacto tombou atravessado na rua, Quebrou os beirais do casario fronteiro, Impediu o trânsito de bondes, automóveis, carroças, Arrebentou os cabos elétricos e durante vinte e quatro horas [privou a cidade de iluminação e energia: - Era belo, áspero, intratável.

DADAÍSMO Surge em 1916, em Zurique. Promove um certo terrorismo cultural. Contraria todos os valores vigentes até então. Valoriza o niilismo (descrença absoluta) Mundo ilógico. Cultua a realidade mágica da infância. Seu principal divulgador foi Tristan Tzara.

Poema dadaísta Pegue um jornal.       Pegue a tesoura.       Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.       Recorte o artigo.       Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.       Agite suavemente.       Tire em seguida cada pedaço um após o outro.       Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.       O poema se parecerá com você.       E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público. Tristan Tzara

Parafins, gatins, alphaluz, sexonhei da guerrapaz Ouraxé, palávoras, driz, okê, cris, espacial Projeitinho, imanso, ciumortevida, vivavid Lambetelho, frúturo, orgasmaravalha-me Logun Homenina nel paraís de felicidadania: Outras palavras

SURREALISMO Surge em 1924 com o Manifesto Surrealista de André Breton. Propõe que o homem se liberte da razão, da crítica, da lógica. Adere a filosofia de Sigmund Freud. Expressa o interior humano investigando o inconsciente.

Aparição de um rosto e de uma fruteira numa praia, de Salvador Dali.

Poema Surrealista Botafogo Desfilam algas sereias peixes e galeras E legiões de homens desde a pré-história Diante do Pão de Açúcar impassível. Um aeroplano bica a pedra amorosamente A filha do português debruçou-se à janela Os anúncios luminosos lêem seu busto A enseada encerrou-se num arranha-céu.

NOTURNO O mar soprava sinos, Os sinos secavam as flores, As flores eram cabeças de santos. Minha memória cheia de palavras, Meus pensamentos procurando fantasmas Meus pesadelos atrasados de muitas noites. De madrugada, meus pensamentos puros Voavam como telegramas; E nas janelas acesas toda a noite O retrato da morta Fez esforços desesperados para fugir.
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