ventosaterapia - livro

6,377 views 107 slides Nov 16, 2019
Slide 1
Slide 1 of 107
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75
Slide 76
76
Slide 77
77
Slide 78
78
Slide 79
79
Slide 80
80
Slide 81
81
Slide 82
82
Slide 83
83
Slide 84
84
Slide 85
85
Slide 86
86
Slide 87
87
Slide 88
88
Slide 89
89
Slide 90
90
Slide 91
91
Slide 92
92
Slide 93
93
Slide 94
94
Slide 95
95
Slide 96
96
Slide 97
97
Slide 98
98
Slide 99
99
Slide 100
100
Slide 101
101
Slide 102
102
Slide 103
103
Slide 104
104
Slide 105
105
Slide 106
106
Slide 107
107

About This Presentation

livro de ventosaterapia
se voce gostou faça nosso curso
https://go.hotmart.com/S9802460L?dp=1


Slide Content

António Augusto Cunha

VENTOSATERAPIA

Tratamento
e Pratica

António Augusto Cunha

VENTOSATERAPIA

a)
ALE

CL
Pages

Teo.
editora

PROLOGO

O uso da ventosaterapia e do sangramento se perde na história, mas €
interessante conhecer a situagáo social desta época muito particular da histö-
ria da medicina. -

A sua reaparigio atual coincide com os grandes movimentos de res-
tauragio da antiga medicina oriental.

Apesar das muitas vantagens da medicina moderna, claramente com-
provadas pela ciéncia, por que existe um movimento de restauracio da tradi-
«cional medicina folclórica?

Entre varias terapéuticas antigas, estava o método da ventosaterapia e
sangramento. Näo sabemos quem as criou, mas em minha opiniño € fruto de
uma época de descobertas e de trocas de cultura entre os povos.

Desta maneira, creio, que a ventosaterapia e o sangramento, ainda
que bascados em princípios da antiga medicina, firmaram a sua boa reputacio
‘em um mundo moderno, coexistindo com a medicina convencional e obtendo
resultados efetivos.

A ventosaterapia náo € um remédio € sim um método terapéutico

esencialmente preventivo assim como a acupuntura convencional.

Deve ser usada como um suplemento, após determinada a natureza
do problema.

© conhecimento básico da atuacio da ventosaterapia deve ser consi»
derado como um elemento que emprega apenas uma técnica particular como
terapia, 0 uso de pressäo negativa.

A divulgaçäo desta antiga arte tem a sua devida importáncia entre as
diversas terapias difundidas.

¡Guardando o seu uso caseiro no caso de aplicagóes de ventosas sem o
uso de sangria que podem ser prejudiciais quando aplicadas sem conheci-
‘mento ou treinamento.

‘Quem na sua familia náo ouviu “casos” de tratamento com ventosas
de nossos avös ou bisavós em alguma antiga casa de saúde da época?

Desejo que este livro possa divulgar os fundamentos básicos para os
que tém curiosidade sobre este assunto, € que permita esclarecer este antigo
método na esperanca de futuros trabalhos sobre o assunto.

O Autor

Observacai

A ventosaterapia náo se destina a prover um substituto para
a acupuntura ou para a terapia convencional.

‘A ventosaterapia só deve ser usada como unsuplemento.

Para quaisquer condigóes que exijam um tratamento médi
co, procure o seu médico de confianca.

O autor nao se responsabiliza pelo mau uso dos ensinamen-
tos aqui divulgados.

Guardando o uso de ventosas com sangria apenas para pes-
soal especializado, por medida de seguranca e esterilizagao neces-
sárias segundo as normas da Secretaria de Saúde local.

ÍNDICE

1. A antiga arte da ventosa..
1.2. Histórico do uso de ventosas

13. Hipócrates e a ventosaterapia
1.4. O uso dos princípios astrológicos ..

1.5. As receitas de Avicena.

1.6. O uso das ventosas por antigos

rurgioes
1.7. A época dos escarificadores mecánicos .
15. O Baunscheiditismo.

1.9. O uso das sanguessugas ..
1.10. O uso da sangria de capilares...

2. Compreendendo as bases fisiológicas ...

3. A importáncia do sistema circulatório

4. A teoria do dr. Petragnani ..

5. O principio da desintoxicagäo do sangue pela ventosa...

6. Trocas gasosas com ventosas,

7. A reagio terapéutica provocada pela ventosa

8. O reflexo terapéutico provocado pela pressäo negativa. 47

9

9. Regulagem do sistema nervoso autönomo..

10. Relaxamento eficaz para o estress.

11. O fortalecimento da resisténcia orgánica As doengas

12. Onde aplicar as ventosas? ..

u 61

13. A prevengäo da hipertensáo

14, Massagem com ventosas..

15. Os pontos de acupuntura e as ventosas

16. Os 12 meridianos...

17. Os tipos de ventosas ..

18. Como aplicar ventosa de fogo

19. Como aplicar sangria

20. Os pontos mais comuns para aplicaçäo de ventosas

21. Tratamento de 32 doengas comuns com ventosas …

1. A ANTIGA ARTE DA NENTOSA

1.2. Histórico do uso de ventosas

No século passado, a operagio terapóutica de inspirar copos de
ventosas no corpo consistia em colocar sobre a pele uma campánula de
vidro ou outras formas de inspiradores semelhantes aos copos de ven-
tosas, após fabricar vacuo pela queima do ar no seu interior. Devendo
aplicá-las de pronto sobre a pele para gerar sucgäo no local.

Este método chamado de
“ventosa seca” era aplicado na pele
ua, causando trauma subcutáneo e

indo como contra-irritante.

Outro método também comu-

ado era chamado de “ven

Neste método, a pele era i

tada por meio de um instrumento cor-
tante, provocando uma leve sangría
‘chamada de “escarificacio”, imedia-
tamente antes da ventosa ser aplica-

Este método era considerado especial para se provocar sangria,
sendo também reconhecido pelos antigos médicos como uma medida
contra-irritante.

‘As medidas contra-irritantes provocam o deslocamento da dor e
© efeito conhecido na medicina oriental como “alivio da superficie do.
corpo”, muito útil no combate das dores por espasmo muscular e enri-
jecimentos musculares, reflexos causadores de falsas dores nos rins e
pulmöes.

u

Näo temos idéia de quem fez uso da ventosa primciro.Tem-se
informagöes de seu uso desde o antigo Egito.

Ela também é mencionada nos escritos de Hipócrates, e pratica-
da pelo povo Grego no século IV a.C. Foi provavelmente conhecida e

utilizada também por outras antigas nagöes.

O antigo instrumento utilizado para fazer ventosa era a cabaca,
conhecida naquela época como “Cureubitula”, que em latim significa
ventosa,

ra Nas regióes primiti
do mundo a ventosa tem
registros históricos que da-
tam de centenas a milhares
Nas suas formas
vas, era utiliza-
da pelos indios americanos
que cortavam a parte supe-
rior do chifre dos búfalos
[cerca de duas e meia polega-
das de comprimento, provo-
cando o väcuo por sucgäo oral na ponta do chifre, sendo em seguida
tamponado.
Os antigos curandeiros Medicine men, com poderosos múscu-
los faciais e agilidade, conseguiam extrair com a boca, por sucçäo e
logo cuspindo, o veneno injetado na circulacáo sangüfnca por picada de
cobra, aliviando a dor e as cáimbras no abdömen.

. Hipócrates e a ventosaterapia

Hs também usava am-

4 le prescrevia grandes ventosas
_ de vidro a serem aplicadas nos seios de
um de menorragia.

das vaginais”, pelo uso de ventosas durante um longo período de tempo
em diferentes partes das coxas,

Hipócrates era cuidadoso na prevengao da sepsi
sa, e advertia com o seguinte conselho:

“Quando em aplicagáo de ventosa molhada, se o sangue conti-
muar a fluir apös o instrumento inspirador ter sido removido, se o fluxo
do sangue ou soro for copioso, os copos de ventosa precisam ser apli-
cados novamente até que da área tratada tenha se retirado o abstrato.

De outra forma, o sangue vai coagular, retendo-se nas inc
des, e úlceras inflamatérias podem se formar.

Aconselha-se banhar estas partes em vinagre. O local nao pode
ficar umedecido. Nunca permitir que o paciente se deite sobre as esca-

rificagées, e estas devem ser tratadas com medicamentos para feridas
inflamadas ".

© uso de ventosas no Ocidente antigo era um elemento tera-
péutico corriqueiro e de grande valor panacéico. Pois na falta d
elementos da ciéncia, a ventosai
rapia era utilizada praticamente na
cura de todas as doengas. Como
um instrumento curative mágico em
6 sua esséncia, pelo contato íntimo
com o interior do corpo através do
$) sangue. Ela era respeitada também
pela sua atuaçäo no elemento ener-
tico gerado pela respira
ría que se assemelhava aos concei-
tos da medicina Oriental

Teo-

Celsusltambém descreve aplicaçäes de ventosas no primeira sé-
citando que o edema subcutáneo produzido pela ventosa
seca consiste parcialmente de “flatus” (gases) derivado da respiragäo.

Celsus adverte que a aplicaçäo de ventosas € benéfica tanto para
doengas crónicas como para agudas, incluindo ataques de febre, e par-
ticularmente nos estressados, Quando há perigo de fazer sangría, o re-
curso mais seguro é aplicar nesses pacientes ventosas secas.

Ele adverte sobre a ocorréncia de edema nas ventosas, sejam
secas ou molhadas. Descreve ventosas secas em vários lugares para tra-

5

| tar paralisia, ventosas nas témporas e na regiño occipital em caso de
dores de cabeça prolongadas.

Ventosa molhada para dores no pescogo, ventosas secas aplica-
das no queixo para angina facial, ventosas no peito para tosse, ventosas
secas para dores no peito se o paciente nao for bastante forte para o uso
da sangria,

Estes exemplos de aplicaçäo de ventosas servem para ilustrar o

> (pensamento médico antigo, guiado pela observaçäo, e em alguns as-
pectos místicos da época, atrelado ao raciocínio do desvio intencional
da circulagio sangtiinea, que era tido como um causador de doengas
‘quando ocorria o depósito de sangue escurecido estagnado em algumas
reas do corpo)

No uso de ventosas secas para tratar flatuléncia, os copos de
ventosas sio aplicados no abdômen em dois ou trés lugares para tratar a
indigestáo e dor abdominal. Pois acreditavam estar influenciando na
circulagáo do ar viciado dentro da área abdominal retirando o “flatus”.

O acúmulo de gases no aparelho digestivo era considerado per-
nicioso para o trabalho digestivo e excretor, considerado como a “raiz”
do corpo.

Ventosas _eram
usadas com escarificagiio
na virilha e até mesmo nos
seios em caso de excessi- +
ya menstruag:

Celsus prescreve
ventosas locais em caso de
abscesos para retirada de
material tóxico no local, e
indica como extrair o ve-
eno por mordida de ani-
mais raivosos, macacos,
‘des, animais selvagens ou
serpentes. No mesmo sen-
tido de retirar o veneno de-
positado no local.

Outros terapeutas acreditavam que a forga de empuxo provoca-
do pelas ventosas exercia no interior do corpo o mesmo efeito que apa-
rentava na parte superficial. Ou seja, o vacuo na superficie da pele acon-

tecia também no interior do corpo.
Como exemplo disso, [Arateus|no segundo século usava vento-

sas secas e molhadas, mas de forma preferencial

Ele usava ventosa seca extensivamente na coluna para tratar
prolapso de útero. Arateus entendia que a absorçäo provocada pelas
ventosas no local, tinha a fungäo de atrair o útero, fazendo com que
subisse, Para facilitar o seu retomo ao local correto, e para este propé-
sito ele aplicava ventosas na área lombar, regio isquial, virilha, coluna
€ até entre a escäpula.

Para tratar o cólera ele colocava ventosa nas costas e no corpo
mudando-as de lugar rapidamente (como que massageando), para que
as defesas orgánicas fossem ativadas, pela dinamizagdo das energias
provocadas por esse estímulo.

Isto é doloroso, quando o copo de ventosa é remanejado de um
lugar para outro sem o uso de um meio lubrificante (vaselina ou óleo);
podem ocorrer bolhas pelo atrito da ventosa na pele.

Arateus aplicava ven-
tosas para leo, epilepsia, e aci-
ma dos tins, nas costas, em ca-
sos de cálculo r

Ele usava ventosa mo-
Ihada livremente para vários
tratamentos, seguido do uso de
cataplasmas à base de mostar-

da para esquentar o local do-
nte, e algumas vezes espalha-
va sal nas escarificagóes (uma
prática pungente e dolorosa).
(Gatenders grande ad-
mirador deste método. Ele
prescreve ventosas de vidra,.
chifre e lao, sendo a última a mais comumente empregada, embora
recomendasse ventosas de vidro para que médicos sem pritica pudes-
sem ver a quantidade de sangue retirado.

A sangria na área abdominal era considerada muito importante
para que o paciente pudesse ter seus intestinos livres de depósitos de
toxinas nas algas do intestino. Na pletora era contra-indicada.

Ele usava ventosas para extrair o que ele chamava de “matéria”.

“No alívio da dor, diminuir inflamacdes, dispersar inchacos,
induzir ao apetite, restabelecer as energias em caso de fraqueza do
estómago, delirio após pequenos cortes, deter a hemorragia e benefi-
ciar a menstruacdo”.

‘As aplicagóes näo eram feitas sempre sobre a área afetada.

“Para promover o enjöo no peito e na barriga a aplicagäo €
feita nas máos e nas partes baixas para forcar o vómito”.

Ele preserevia indicacöes de aplicagäo de ventosas na letargia,
frenesi e doencas oculares.

Por último, ele recomendava aplicar ventosas nas costas e no
pescogo após a escarificacio, e a observar se foi removida uma boa
quantidade de sangue para que possa ser alcangada a melhora.

CAES} no século VI, desaprovava o uso de ventosas nos seios,
pois nfo seriam fáceis de se desprenderem do local, sendo necessärio
algumas vezes fazer orificios nas ventosas para que pudessem ser reti-
radas.

no século X, aplicava ventosas em criangas expostas a
variola se estas tivessem menos de quatorze anos, mas náo naquelas
com menos de seis meses de idade. Sobre este mesmo período Serapiño
descreve:

“Se a saúde do paciente em questäo está muito abalada como
no caso de variola, a sangria poderá causar desmaio. Mas em caso
contrário, é permitido usar ventosas”.

1.4. O uso dos princípios astrológicos

[A viggnd)preferia ventosas molhadas, reservando o uso de ven-
tosas secas para inchagos frios, € nunca colocava ventosas se estas näo
pudessem ser movidas para varios lugares.

Avicena se recusava a usar ventosas durante o primeiro ano de
vida.

Ele preferia näo aplicá-las em criangas enquanto náo alcangas-
sem trés anos de idade.

16

Ventosas eram contra-indicadas após dezesseis anos de idade.
Teriam melhores resultados se aplicadas no meio do més, quando os
humores vitais estariam em estado de agitagäo, e durante este tempo,
quando a lua estivesse crescente, os humores vitais também estariam
em crescimento.

A crenca mágica alquímica e astrológica ditava importantes fa-
tores nos tratamentos daquela época.

1.5. As receitas de Avicena

Avicena prescrevia ventosas seguidas na nuca e pescogo no caso
de cabeça pesada causada por cansago de leitura, mau hälito, tremor da
cabeça e lesôes dos dentes, olhos, nariz, garganta e face...

— Embaixo do queixo para dor de dente, garganta inchada, per-
da de coordenagäo da mandíbula...

— Entre as omoplatas para dores nos bragos e garganta e tam-
bém para relaxar o orifício cárdia do estómago...

— Sobre as lombares para escaras, pústulas, gota, hemorróidas,
bexiga, rins e lesdes urinárias por massas inflamatórias na parte supe-
rior da coxa...

— Na parte frontal da coxa para orquite, hérnias e úlceras da
perna...

— No espago popliteo para abscessos ou úlcera séptica da perna

e pés.
— Sobre o maléolo para menstruagäo retida, ciática e gota.
— Sobre os glúteos perto do ánus para dirigir os humores vin-
dos do corpo e da cabeca, em benefício dos intestinos, na decomposi-
ño das regras e no alívio do corpo.

1.6. O uso das ventosas por antigos cirurgiöes

Maitre Henri de Mondeville, cirurgiño geral do rei Phillipe de.
Franca, escreveu um livro de cirurgia entre 1306 ¢ 1320, incluindo uma
Tonga e importante seçäo sobre ventosas, detalhando os pontos que nés
emos mencionado anteriormente, e acrescentando algumas interessan-

E

tes observagdes: (Qin
jentos do sul soprareim
(Os humores so abundantes na lua cheia, portanto podemos apli-
car ventosas. Nao aplicar ventosas após o paciente tomar banho. A pes-
soa que recebeu ventosa só poderá comer uma hora depois. Nunca usa
ventosas com escarificagdo sem ter aplicado ventosa seca antes para
puxar o sangue estagnado para a superficie da pele.
Entre as indicagdes, ele lista o uso de ventosas com escarif
nos seguintes casos

Japlicar ventosas no_nevoeiro ou quando os

sea

’erto do umbigo para prolapso de titero.
Sobre o umbigo reduz a hérnia ou fe
cessiva em meninas.

Sobre o figado em caso de sangramento na narina direita; so-
bre o bago no caso de sangramento da narina esquerda; em ambos,
figado e bago, se ambas as narinas sangram.

No caminho de uma pedra nos rins, aplicar ventosas na área
lombar faz a pedra descer até a bexiga”.

A pele deve estar sempre preparada com aquecimento produzi-
do por massagem com aplicacio de meio lubrificante. Rapidamente r
boque e deslize a ventosa. No momento da queima, o copo deve ser
espalmado na área preparada, deixé-lo até que seja a hora de retiri-lo,
ou seja, até que o local esteja vermelho.

parar a menstruagäo ex-

Gravuras de
ventosas foram en-
contradas em ma-
nuscritos dos

lo IV, no Museu
Británico. Os dese-
nhos demonstram

ventosas secas apli-
¡cadas na regiäo glü-
tea de um antigo

cavalheiro por uma
mulher de aspecto
sinistro.

Outra gravura

parece em
um calendário germánico publica
do em 1438; uma cópia pode se
vista na Biblioteca Wellcome, e
Londres.

O paciente apar
bendo ventosas no banho, o aten-
dente aparece utilizando uma

lamparina de óleo que está na sua

AN

Os anos foram se passan-
do e as ventosas secas e molha-
das foram sendo usadas livre-

mente.

Jeompilou muitos ca-
sos aqui mencionados e mostra-
dos com uma variedade de c
pos e dois tipos de escarif
cadores.

1.7. A época dos escarificadores mecánicos

LEarirduns sine out en

aintroduçäo do escarificador mecánico. Ele afir-

mava que náo servia apenas para ventosas mas
mbém no tratamento da gangrena.

O instrumento de Paré consistia em uma

caixa contendo um mecanismo possuidor de
rodas afiadas em láminas, com um manete fixa-
da no lado da caixa, o que fazia mover o instru-
‘mento fazendo-o produzir muitas escarificagöes
a0 mesmo tempo e em igual profundidade.

Scultetus desenhou esta máquina em um desenho

Heister provavelmente foi o primeiro a usar o escarificador
mecánico em ventosa molhada

Sua máquina con-
sistia de dezesseis peque-
nas láminas fixadas em
uma caixa cúbica com
molas de ago. A base do
instrumento era aplicada
na pele e as molas faziam
© trabalho, bastava aper-
tar um botäo.

Agés as molas terem parado, existiam dezesseis pontos regula-
res feitos pelas dezesseis láminas, e logo após, o copo da ventosa era
emborcado.

Ele usava esta máquina com beneficio para tratar várias doen-
gas. Com uma firme crenga no principio da “revolugäo” (efeito reflexo
das ventosas à distáncia), ele aplicava ventosas a alguma distáncia do
local doente.

Por exemplo: em caso de severa hemorragia vinda do nariz ou
dos pulmöes, Heister escarificava e emborcava a ventosa nas pernas e
pés. Particularmente sobre os tomozelos e joelhos. Mas admitia que
médicos e cirurgióes julgavam o seu método perigoso.

Ventosas de vidro eram muito populares naquela época. Para
expelir o ar, pegas de papel aceso eram colocadas dentro dos copos e
logo emborcados. Este método tinha a desvantagem de ferir o paciente,
assim como o copo com material aceso no seu interior até extinguir o
ar, poderia queimar a pele.

Se o aplicador nao possui experiéncia, pode com a introdugäo
da chama no copo por lamparina, esquentar em demasia o vidro e quei-
mar a pele do paciente.

© terceiro método era o de utilizar uma bomba exaustora com
um sistema de válvulas para retirar o ar do seu interior.

A ventosaterapia foi lar-
gamente usada pelos médicos.

Boerhaave fazia vento-
sa seca para tratar pneumonia.
Richard Mead tratava apoplexia
aplicando ventosas no pescogo.
com profunda escarificagáo.
Ele emborcava a ventosa com
escarificagäo profunda na área
occipital para tratar doengas dos
olhos.

‘Dirigindo o sangue para as ventosas colocadas sobre os om-
bros, que podem ser feitas com seguranga e freqüentemente, dä bons
resultados em pneumonia e doengas dos seios, assim como da cabega,
servindo também para acalmar a asma".

Wiliam Heberden usava ventosas nos ombros em casos de per-
sistente dor de cabega, removendo “seis ongas” de sangue!
plicava também no caso de desordens menstruais.
terapia persistiu até o século XIX, mas era apenas
delegado apto o seu uso em balneärios terapéuticos com atendentes es-
pecialmente treinados.

Dr. Marshall Hall, do Hospital St. Thomas, descreveu com refi-
namento a ventosa molhada em 1845:

Eu tenho encontrado utili-
dade na minha clínica diária na
aplicagáo de instrumentos de ven-
10sa, assim como nas incisôes cru-
das em ángulos retos, aplican-
do ventosas de vidro e retirando
um pouco de sangue,

O objetivo € induzir uma
efetiva contra-irritaçäo. As inci-
söes cruzadas se tornam inflama-
das ou podem vir a ser excitadas a
se inflamar por aplicagóes apro-
priadas.

1.8. O Baunscheiditismo

A original idéia de Karl Baunscheidt demonstrou a propriedade
curativa e vivificante das defesas do organismo pelo estímulo irritativo
na pele.

Karl Baunscheidt, nobre Alemáo nascido em 1809 na cidade de
Preufsen, viveu em Dusseldorf e depois em Bonn nos seus últimos anos.

Karl sofria de reumatismo nas mäos. Mas um dia, trabalhava em
seu escritório absorto, quando recebeu varias picadas de mosquito em
suas mäos.

Pouco depois do desconforto produzido pelas picadas, a dor de
suas mäos devida ao reumatismo foi aliviada.

Os insetos acabavam de ensinar um segredo para as suas dores.

Entio Karl projetou um aparelho com muitas

agulhas passando a aplicá-lo no local dolorido como
se imitasse as picadas dos mosquitos.

le nomeou o seu sistema de tratamento de
Baunscheiditismo. O seu aparelho recebeu o nome de
restaurador da vida”, näo sendo outra coisa mais que
uma reunido de finas agulhas, formando uma escova
destinada a produzir picadas na pele.

A saliva do mosquito foi reconhecida salutar
pelo inventor do Bunscheiditismo, por causar iritaçäo
que contribuiria para expulsar os “humores mörbidos”
(na época costumava-se atribuir aos “humores mórbi

A dos” a causa de varias doengas).

q Portanto Karl eriou o “Óleo Baunscheidt”, um
óleo irritante para ser aplicado sobre as picadas feitas
pelo aparelho.

Após a aplicaçäo do óleo, formavam-se na pele erupçôes
cutáneas. Segundo ele, esta erupgäo era importante para efetuar a cura,
acreditando que através dela a doenga se projetava para fora do corpo.

Esta técnica foi usada na Alemanha, Inglaterra, Franga, Holanda,
Rüssia, América do Norte e até na África,

1.9. O uso das sanguessugas

Na Europa assim como na Asia existiam varios métodos modi-
ficados de sangria e escarificagio.

Na Europa a “veneseecäo” ou sangria das vejas era uma prática
popular, enquanto na Asia o sangramento das dilatagóes capilares
(telangiectasias) na periferia da pele junto com ventosas era o método
mais utilizado.
ntretanto, a escarificagäo e o sangramento por meio de “san.

uessugas” ou através de emplastros feitos de pastas abrasivas com
batata, gengibre etc. eram usados no Oriente.

¡O emprego das sanguessu- A
gas teve a sua origem na Grecia — Y
antiga,

A sanguessuga (Hirudus
medicinalis) é um verme aquäti
co que foi usado durante séculos
na medicina, A ideia corrente era
que este verme extraía o sangue
com “humores mórbidos” e, con-
seqüentemente, levava o paciente
á cura. O nome deste verme é
Hirudo (em latim) e há várias es-
pécies na zoología.

Os “humores mórbidos” seriam as toxinas e ou elem:

riorados que se acumulam nos vasos sangüfneos e nos músculos
enrijecidos, causando doengas.

O uso das sanguessugas como terapéutica foi comum n
média no ocidente.

Em Portugal na antigüidade, os “barbeiros-sangradores” eram,
geralmente, os técnicos encarregados de aplicar sanguessugas, por con-
cessño de uma licenga para praticar cedida pelo cirurgido-mor.

Naquela época, em Lisboa, foram publicados varios livros so-
bre o assunto, e os salöes de barbear eram o local de venda de sangues-
suga

idade

As sanguessugas próprias para uso terapéutico eram as de ägua

corrente criadas em fazendas especializadas, As sanguessugas de água
parada no eram usadas por serem consideradas tóxicas.

Devemos fazer referéncia ao grande e polémico médico francés
François Boussais, que foi chamado de Paracelso do século XIX por
alone Dat uno de Bichat, ciurgiie do exit Trapp pro-
fessor de Patologia Geral em Paris.

Ele tinha uma visio especial do uso das sanguessugas que cura-
‘vam quase todos os doentes.

Este médico tem atualmente seu nome na Enciclopédia Delta
Larousse e um hospital com seu nome na Franga.

Ele no aceitava a idéia dos “humores mórbidos”, e propagava
a idéia de que a irritaçäo seria o principal fator da manutençäo da vida e
saüde.

Ele dizia que o organismo, ao reagir contra os agentes irritantes
provocados, adiquiria novas forcas.

Os fenómenos vitais dependem de estímulos externos que, quan-
do säo moderados, mantém o organismo com saüde e quando se tornam
fracos ou fortes, sobrevém a doença.

Portanto, podemos compreender como as sanguessugas ativa-
ram o sistema homeostético por um duplo mecanismo:

a) Exemplo das ventosas causando sua reacio nociceptiva na
pele.

b) Pela sangria que desperta o sistema homeostätico.

Mas na antigüidade, poucos conseguiam entender, e por isso 0
seu uso se tornou abusivo( Em 1833, a Franca, além de consumir a sua
propria produgäo de sanguessugas, teve que importar 40.000.000
(quarenta milhôes) de sanguessugas do Império Russo, Turquia e Persia)

seu uso foi indiscriminado e irresponsável, ocasionando com-
plicagóes graves, até a supressäo da classe dos barbeiros-cirurgiöes, e
com o desenvolvimento da química farmacêutica, teve 0 seu esqueci-
mento total.

A título de explicacio, há pouco falávamos de venosecgäo, que
60 método de cortar ou puncionar a veia cubital para evacuar de 200 a
300cc de sangue, com o objetivo de reduzir a eireulagäo sangúínea,
aliviando portanto a atividade cardíaca e baixando a pressäo. Isto faz
‘com que haja um estímulo na circulacáo geral do corpo, sendo indicado
nos casos de edema pulmonar, ataque cardíaco, hipertensäo arterial e
intoxicaçäo por CO (monóxido de carbono).

1.10, O uso da sangria de capilares

A punçäo das dilatagdes capilares se tomou o método esencial

na acupuntura asiática, Consiste no sangramento provocado por pun-

520 das finas dilatag
ais na pele, provavelmente no sinus venoso.

As dilataçôes capilares säo supostamente causadas por estagna-
io da circulagáo sangüinea. Existem värios tipos de dilatagdes capila-
res. Elas podem ser solitärias ou múltiplas, reticuladas, radiantes, li-
neares ou esporádicas em suas formas.

Quanto à coloragáo, podem se apresentar avermelhadas, verme-
tho escuro, púrpura ou cianóticas.

es capilares que se encontram em zonas superfici-

Após pun-
jonar as dilata-
ses capilares e
aplicarmos vento-
sas, podemos es-
perar a melhora
imediata da estag-
naçäo do sangue,
assim como 0 es-
timulo da circula-
20 geral e o ali-
vio da atividade
cardíaca. O con-
trole da pressäo e

proposi
tal da cireulaçäo
que traz benefi-
cios na anormal
alta temperatura,

u

Basta para isso retirarmos apenas poucas gotas de sangue em
somo de 10 a 20c no máximo. Podemos fazer uso desta técnica de uma
a duas vezes por semana ou mensalmente.

25

trigdo.

26

Indicagdes do seu uso no tratamento em comum com a Acu-

puntura ou náo, nos casos de;

a) Pressäo arterial anormal, alta ou baixa.

b) Ataque cardíaco.

©) Gripes e resftiados, tonsilites.

d) Asma, especialmente em criangas.

e) No caso de varias queixas ginecolögicas, especialmente no
estado do climatério.

N) Nevralgias, pares
lombalgi

2)Distúrbios digestivos, hemorróidas, doengas da pele.

h) Intoxicagáo por CO (monóxido de carbono)

i) Traumatismos e entorses.

Sendo contra-indicado na gravidez, doenças cardíacas e desnu-

+ dores nos ombros, dor de cabega,

9. COMPREENDENDO
AS BASES FISIOLÓGICAS

O corpo humano possui uma eficiéncia incomparável no de-
sempenho do seu organismo com seus sistemas e fungdes. O_coracáo,

<endo um érgäo de proporçäes de 10 por 15 em, bombeia o nosso san-
gue por uma rede de 90.000 guilömetros de vasos sangilineos durante
24 horas por dia em uma vida média de 80 anos de idade, mantendo o
‘corpo em boas condigóes.
Portanto, a circulagáo sangiiinea e o sangue desempenham uma
importantissima fungáo no corpo humano. Se alguma coisa afeta o san-
ie où a sua circulagáo de modo terapéutico ou maléfico, irá conse-
güentemente gerar um efeito curativo ou destrutivo na nossa saúde.

O sangue humano é
composto na maior parte de
fivido, mais conhecido como
plasma, onde glóbulos ver-
melhos e brancos e plaquetas
esto em seu meio. O plas-
ma sangüineo é composto de
90% de água, os outros 10%
520 constituidos por gases
como oxigénio, gás carbó-
nico e nitrogénio; alimentos,
proteínas e sais; substáncias protetoras como anticorpos; hormónios,
matérias tóxicas como urdia, ácido úrico, e outras.
Nos humores, ou seja, nos fluidos do corpo, é onde se efetua o
metabolismo. O homem quando adulto tem uma quantidade de água no
-orpo no valor de cerca de 70% do seu peso.

ua está situada entre o interior e o exterior das cólulas, e
em ambos os ambientes cla dissolve um grande número de substáncias.

Há uma expressäo comum no Japáo que diz “O homem saudé-
vel parece respingar gua”. Realmente tanto o homem quanto a mulher
que possuem a pele bonita, vigosa, tém ambos uma pele hidratada e
elástica muito atraente.

Mas conforme a idade avanca, as células do organismo väo per-
dendo água e a pele vai se tornando ressecada e rugosa. Se a jovialidade
corresponde ao frescor, comparamos a velhice ou senilidade à desidra-
taçäo do organismo,

© organismo de um bebé tem 80% do seu peso constituído de
Agua em comparaçäo com_0 adulto que tem 70% em média, o idoso
possui ménos de 50% de ägua no seu organismo.

‘Com o envelhecimento, gradativamente os 60 trilhóes de célu-
las orgánicas perdem água. A perda da umidade da pele € a demonstra-
io do envelhecimento. Como as células perdem água, o tecido subcu-
Táneo comega a murchar e a pele perde a clasticidade criando rugs

Mas angiiincos também envelhecem, e a prevengáo
deste envelhecimento consiste em conservar e manter a umidadg das

A atrofía também ocorre
com os vasos sangilíneos. Os
vasos dos jovens sio elásticos e
possuem um certo calibre, mas na
velhice, estes vasos sangüfncos se
iornam finos e rígidos devido à
arteriosclerose. Em conseqiien-
cia, o sangue nao consegue fluir
livremente e pode entupir os va
sos sangüfneos com facilidade.

¿=> O uso da ventosa promo-
ve à vasodilatagio momentánea
ao ser aplicada, e ao ser retirada,
0 vaso sangilíneo retorna ao seu
calibre normal, fazendo uma es-

pécie de ginástica circulatória.

ars da vento

Semelhante à vasodilatagäo e vasoconstrigäo provocadas pelo
uso da Sauna Finlandesa.

Os acidentes vasculares cerebrais sAo classificados:

(a) Como hemorragia cerebral quando ocorre o rompimento do
vaso sangüfneo cerebral.

(b) E em caso de infarto cerebral, quando ocorte entupimento
dos vasos.

Ultimamente no mundo todo, o número de infartos e a sua ocor-
réncia em pessoas jovens tem aumentado. Devido ao uso das “junk
foods”, como hamburguers, batatas fritas, pizzas, e alimentos à base de
came somado ao estresse.

Os jovens de hoje entopem os vasos sangüfneos com maior fa-
cilidade do que antigamente, o que € um sinal precoce de envelheci-
mento.

Precisamos portanto tomar cuidado com a nossa alimentacáo, e
aumentar o consumo de ägua diário.

29

3. A IMPORTANCIA DO
SISTEMA CIRCULATORIO

O sistema circulatório dos homens difere do das mulheres, Tal-
vez esta seja a explicaçäo para a maior longevidade das mu em
comparaçäo com os homens. Elas possuem um comprimento m
dos seus vasos sangtiineos, em relaçäo aos homens. Em conseqiiéncia,
os seus vasos sangilineos sño também mais curtos e portanto sobrecar-
_regam menos o coraçäo, Mesmo entre os homens, aqueles que vivem
mais, geralmente sáo os que tém menor estatura e näo säo obesos.
Para melhor explicar este fato, imaginemos as manguciras do
corpo de bombeiros. Quando há apenas uma mangueira, a água Nui
livremente, mas basta conectarmos 3 ou 5 mangueiras, e percebemos
de imediato que o fluxo ou jato de água perdeu a forga, isto se näo
aumentarmos a poténcia da bomba e a pressäo da água.
Este fato demonstra o que ocorre com o coragáo € os vasos
sangüineo:
A vida media dos
adores de Sumö no Ja-
pio está, segundo as esta-
tísticas, em tomo de $4 a,
anos, Este fato é atri-
buido A grande sobrecar-
ga do coraçäo pelo esfor-
go de enviar o sangue para
todo o organismo.
Nos Estados Uni-
dos, a diferenga de vida
media entre homens e mu-

st

Iheres é de mais de 10 anos, sendo a principal causa atribuida à grande
estatura do povo americano e à obesidade.
A segunda causa da maior longevidade das mulheres & je

dade hematopoiética superior à dos homens.
‘Uma vez que perdem sangue com freqiiéncia por causa da mens-

truagio e do parto, elas dispôem da capacidade de repor prontamente
essas perdas. Portanto, os componentes sangllinos das
se is frescos e saudáveis se compararmos com os homens.
Segundo os antigos livros de Medicina Oriental, o sangue trans-
porta a energia, Eles estavam corretos, estima-se o volume sangúíneo
total do homem como correspondente a_1/3 do seu peso.
Para calcular de modo prático o

seu volume sanglíneo,faga seguinte pro-
GD porçäo: o sangue corresponde a cerca de
e 80 ml por quilo de peso nos homens e cer-
a de 60 ml por quilo na mulher, resta ago-
ra multiplicar estes números pelo seu peso

para obter o valor coreto.

Este volume de sangue é o que cir-
cula por todo o seu organismo no tempo
de uma dois minutos.

(AG), Neste tempo, o sangue é respon-
gt? sável pelo seu papel importante na respi
ragäo, ele é que leva o oxigénio para o te-

cido dos órgáos, o sangue remove o gis carbónico do sistema e o elimi-
na através dos pulmöes.

Mas precisamos, para manutengáo de nossa vida, de nu
vindos de fora. Fisiologicamente, as células necessitam de nutrientes
(alimentos energéticos, reguladores e plásticos) para que possa haver
equilíbrio, restaurador, e o sangue leva estes nutrientes para os tecidos
dos érgäos, absorvidos pelo intestino delgado.

Ele elimina as matérias tóxicas através dos órgños excretores, e
regula a atividade dos fluidos naturais das varias partes do corpo, trans-
portando os vários hormónios que estimulam ou inibem o trabalho dos
érgños internos.

Além disso, o sangue tem uma acáo protetora, possuindo subs-
táncias chamadas anticorpos, que tém a capacidade de destruir as toxi-
mas e outros agentes nocivos. Distribui calor para o organismo, manten-
do uma temperatura constante, modera os excessos térmicos do ambi-
ente externo, e fica armazenado em pequenos depósitos, principalmen-
te no bago e figado, além de outros tecidos, no caso de emergencias.
£) Qual a funcio das ventosas na satide?
-—®> _O uso fregiiente de ventosas controla a corrente sangiiinea, que

jé vimos ser de grande importáncia para a manutencio da vida ¢ da ©
‚energia do corpo.

55 O uso das ventosas provoca também fortalecimento dos vasos (>

sangiiineos, pois os vasos capilares e linfáticos reagem A pressäo nega-

tiva no corpo produzida pelas ventosas, expandindo-se e contraindo-se.
—> Neste processo os vasos se fortalecem, tornando mais eficiente

a corrente sangüfnea, evitando infartos, derrames, etc.

No caso dos cortes e ferimentos provocados pela punçäo da
microssangria e escarificagäo terapéutica, em geral ocorre uma melhor
Teagäo do organismo já preparado por receber este estímulo, evitando
infeccóes e propiciando um rápido restabelecimento,

|

33

4. A TEORIA DO
DR. PETRAGNANI

O professor e doutor G. Petragnani, diretor do Instituto de Higi-
ene da Universidade da Catania, defendeu em comunicaçäo à Acade-
mia Médico-Fisica em 1953, a teoria de que o envelhecimento podia
ser retardado e as doenças poderiam ser evitadas se o organismo adulto
fosse submetido periodicamente a estímulos como escarificagóes e pe-
quenos cortes provocadores de sangria, assim como injeçäo subcutánea
de colóides, e estímulos como os da ventosa, e massagem por percussäo
em todo o corpo, além do uso de perfuracöes por agulhas ou pregui-
hos em um aparelho montado para este fim.
Esta constatagäo se deu pelo fato de os camponeses terem 0
hábito de se ferirem para adquirir saúde conforme a sua tradiçäo.
> ( Estas auto-agressúes sáo capazes de solicitar uma reacáo salutar
do organismo trazendo periodicamente as funçäes do corpo 10 maximo.
de atividade funcional, excitando pelo estado de “alarme” as dofesas
orgánicas e fortalecendo a sua reaçäo aos estímulos gxógenos e As do-
enças.)

7

vr
wa

ew

5. O PRINCÍPIO DA
DESINTOXICAGAO DO SANGUE
PELA VENTOSA

8) => ( Desde a antigüidade no Oriente 6 conhecida a propriedade da
ventosa de limpar o sangue das toxinas acumuladas causadas pela su-
jeira da ägua e dos alimentos, pois a estagnacäo do sangue coagulado,
escuro, sujo, nos músculos das costas ou nas articulagóes € considerado
pela medicina oriental como um dos elementos causadores de doencas,
sendo necessário retirá-lo para que o paciente possa se restabelecer. )

A aplicagäo da ventosa produz uma reagäo no corpo que se
‘manifesta por uma marca na pele. Segundo o estado de saúde do paci-
ente, pode ser vermelha, roxa, marrom € ató preta) Em certos casos po-
‘dem até se formar bolhas de água no local onde a ventosa foi aplicada,
devendo essa água ser retirada por perfuraçäo destas bolhas com agulha
esterilizada.

Esta constataçäo —feita
pelo povo oriental durante milé-
nios — de diferentes cores entre
as marcas, elucidou a importán-
cia da qualidade do sangue.
‘Quando se aplicavam ventosas no
local doente, na pele ficavam
marcas roxas e até pretas, enquan-
to em áreas normais aparcciam.
marcas avermelhadas,

"Reacáo terapéutica da ventosa

37

Esta base prática demonstra a importáncia da troca gasosa, vi
sando limpar o sangue de impurezas, naturalmente modificando a cor
escura para a avermelhada, quando o local se recobrou da doenca.

A limpeza das toxinas no sangue pela respiracáo pulmonar € 0
método mais comum de se manter saudável, quando o corpo está em
seu estado normal.

Porém, quando o corpo está doente, o ritmo da respiracäo se
toma diferente, pouco profundo. Conforme a medicina oriental, este 6
‘um sinal de que existe doenca no corpo, enfraquecendo as trocas gaso-
¿sas pela respiraçäo. a

> Para haver saúde, € necessärio que aalcalinidade do sangue,
com o seypH de 7,2 a 7,4, fo seja aumentada ou diminuida em extre-
mos, pois pode trazer doengas e até a morte.

O sangue bioquimicamente equilibrado torna o pH das células
homogencamente estável. Este processo de controle € geralmente feito
pelos rins e pulmóes, |

Falamos há pouco em sangue sujo, escuro. Este sangue está vol-
tado para a acidez” enquanto o.sangue impo está para o pH neutro, ou
seja, nem ácido nem alcalino.

O sangue venoso possui pH 7.2 a 7,3, enquanto o sangue arte-
rial tem pH em torno de 7,3 a 7,5, Se há equilibrio neste valor de pH a
vida se mantém.

—> _Adiferenca do pH de 0,2 a 0,3 6 que mantém a saüde. Embora o
valor seja pouco, basta o seu desequilibrio para cafrmos enfermos.

Se este mecanismo compensatório náo existisse, o corpo
seria capaz de curar as doengas por si mesmo, até mesmo a cirurgia näo
teria efeito.

O ato de respirar se realiza instintivamente desde o nascimento.
É considerado importante para a manutencáo da saúde pelos povos ori
entais desde a antigüidade.

Se por algum motivo a respiragäo parar, a falta de oxigénio no
sangue fará com que o valor do pH arterial caía, causando falecimento.

—+ (| Este principio lógico fez com que se proliferassem os sistemas
de respiragäo para saúde usados no Oriente, assim como a Yoga, o Qi
Gong, e 0 Shin Kokyu hö que, unidos à captaçäo da energia vital Ki do
universo, possibilitam a limpeza do sangue traduzindo-se num excelen-
te método de cura espontánea)

38

Y
o volume trocado na respiragäo é de 20% de oxigénio na
inspiragáo e 16% na expiragäo, demonstrando que(4% do volw
oxigénio respirado € absorvido pelo organismo. 2

A quantidade de gás carbónico na inspiracäo € de 0,03% e na
expiracáo o seu valor sobe para 49% Demonstra portanto que o meca-
nismo respiratório expulsa o gás carbónico e distribui através do san-
gue o oxigénio no organismo, elevando o pH.

Para que essa troca de gases possa ocorrer no mecanismo respi-
ratório, o corpo necessita da diferenga de presio gasosa nos alvéolos
pulmonares.

O ar atmosférico, segundo as leis da física, possui a caracteristi-
ca de se locomover naturalmente quando há desnível de pressäo no seu
ambiente. ‘Ou seja, ele se move do local de pressäo mais alta, migrando
para onde há o valor de pressäo mais baixa.

Este mecanismo da natureza € que produz o vento. Se esta dife-
renga de pressäo é baixa, mas seu valor € muito alto o vento se transfor-
ma em destruidores tufóes.

As trocas gasosas nos alvéolos pulmonares também obedecem
à mesma lei. É por diferença de pressäo que o oxigénio passa dos al-
véolos para o sangue dos capilares e o gás carbónico do sangue venoso
para os alvéolos.

A äplieagäo de ventosas na pele bascia-se, desde os tempos an-
tigos, no mesmo princípio: na lei de trocas gasosas através da pele,
eliminando os gases estagnados no corpo e promovendo a limpeza do
sangue, pelo uso da pressäo negativa produzida pelo vácuo.

A

we

39

6. AS TROCAS GASOSAS
COM NENTOSAS |
|

A pele antigamente era considerada apenas como uma simples
cobertura do organismo destinada a protegé-lo contra agentes agressores
do meio ambiente.
A pele na verdade € uma membrana grossa, resistente e flexivel,
que cobre o corpo e tem{{,6metros quadrados de superficie ex
uma excelente capa protetora das influéncias mecánicas, tér-
micas, químicas; € um Órgño excretor, receptor de estímulos e regula-
‘dor da temperatura corporal.
Ela se compóc de epiderme, hipoderme e derme, sendo o
maior aparelho do corpo humano.
A pele € considera-
da um aparelho de respira-
_äo, assim como o pulmäo,
mas o seu grau de absorçäo
de oxigénio é bem menor)

Ihecidas, ou à exeregäo das.

toxinas pelo suor, e gases
que intoxicam.

Estas fungöes ex-
cretoras sño exercidas pe
las glándulas sudoríparas ¢
glándulas sebáceas,

As glándulas sudoríparas conseguem eliminar

sas pelo suor, que possuem pH em tomo de 4,5 a 6,5.
Ela também elimina gases por diferenga de pressäo como se

fosse o pulmäo. A-pele é coberta por 1000 “bar” (unidade de pressio

usada em meteorologia) de pressáo isométrica

f Quando aplicamos a ventosa, ou seja, o vacuo em sua superfi-

toxinas gaso-

cie, retiramos daquele local os 1000 “bar” de pressäo, e forgamos para
que ocorra o fenómeno descrito pela lei física de trocas gasosas, fazen-
do com que os gases migrem para a baixa pressäo.

Como conseqüencia, as toxinas e 05 gases, como 0 gás carbô-
co (formado quando os rins falham em transformar

nico, gás amor
amoníaco em
tamente eliminados. _
Reparem-que (0) mecanismo € o mesmo que ocorre nas trocas
gasosas no alvéolo pulmonar, isto é, diferenga de pressöes.
Este 6 o mecanismo fundamental para limpeza do sangue pro-
duzido pela vento
Aparelhos compressores säo utilizados no Japäo para dar maior
pressäo negativa dentro do copo, por aspiragäo. Os copos de ventosa
para este fim devem ter o bocal grosso e arredondado para nao ferir a
pele do paciente, adaptado com válvula pneumätica. A forga de sucgäo
€ muito forte propositalmente para produzir um bom desempenho
terapéutico segundo a técnica de ventosaterapia do professor Kuroiwa.

imedi

lo úrico) etc. que ficam embaixo da pele, si
ados.

No Brasil temos 0 aparelho de ventosaterapia Seki, elaborado
pelo professor Seki, que produz por compressor uma pressäo negativa
de até 70 mil bares com fins terapéuticos.

O principio usado pela ventosa náo elimina apenas os gases,
mas, através dos pontos dos meridianos usados pela Acupuntura, con-
segue eliminar toxinas por reflexo dentro dos órgños internos no inte-
rior do corpo. 4

Consegue assim uma limpeza maior do que a obtida pelo pul-
mio, regulando a pressäo negativa por compressor.

El

Aparelho de Ventosa Seki

Uma demonstragäo da limpeza, por eliminaçäo de gases inter-
nos com uso das ventosas, consiste no seguinte experimento:

Prepare uma quantidade de ägua
de 1/4 do tamanho em volume do copo
ventosa. Coloque esta água no interior
desta ventosa antes de aplicá-la no cor-
po.
(Aconselhamos para esta ex-
ncia usar ventosas por sucgäo

Observe, após aplicá-la na pele
com uma boa pressäo, que se formam
bolhas de gás na água dentro da vento-

sa. Conforme aumentamos o grau de pressäo negativa de sucçäo, au-

mentaremos a quantidade de borbulhas.

Isto é geralmente provocado pelo ato imoderado de comer € be-
ber demasiadamente, abuso do álcool, ingestio de alimentos poluídos
‘ou demasiadamente, gordurosos e condimentados.

Este caso a medicina oriental desereve como “acúmulo de ali

mentos”, em que o paciente come demasiadamente, formando substán-
cias indigestas tóxicas no organismo.

“4

7. A REACÁO TERAPÉUTICA
PRONOCADA PELA NENTOSA

O tratamento pela ventosa foi desenvolvido através do longo
processo de prática, vivéncia e luta contra a doenga.

O seu uso € simples e fácil e sua eficiéncia no tratamento de
certas doengas comuns conseguiu grande aceitagäo na China, Japáo e _
Coréia. É popular o seu uso familiar!

— ( É comum vermos na China ou no Japäo pessoas irem à praia
(com marcas nas costas produzidas pelas ventosas. Estas marcas desa-
parecem sozinhas dentro de dois a trés dias.)

Aqui no Brasil este recurso terapéutico € usado pelos imigran-
tes orientais e alguns europeus tradieionais. Creio que, no Brasil, a acci-
tagño social do método utilizado pela ventosaterapia € uma questáo cul

tural apenas.
Como a ventosa trata a doença? Tem-se observado no Oriente
que o tratamento pelc/uso da ventosa possui a capacidade de regular a
8) > funcio nervosa quando aplicado nos pontos dos 14 meridianos: Au-
menta também a resisténcia do corpo As doencas pela aplicagäo de
ventosas com oif sem sangria, desintoxica os tecidos promovendo uma
purificagió c melhor respiraçäo da pele, como também a qualidade da
cireufaçäo sangilínea tornando os vasos mais flexíveis e limpando os
tecidos abaixo da pele. 3
Ajuda na retirada de nódulos gordurosos localizados, respons:
“veis pela formagio das celulites, que atrapalham o livre fluxo sangüfneo.
-Sío coadjuväntes no trabalho de remogäo dos radicais livres —
moléculas de oxigénio agressivas cdusadoras de desequilibrio bio-
y químico — e na limpeza do sangue sujo, eliminando o excesso de
‘colesterol.

Os efeitos da aplicaçäo das ventosas säo percebidos facilmente
na parte externa quando em tratamento local.

O esvaziamento sangüfneo dos tecidos provocado pelo seu uso
€ o aumento da circulagáo podem retirar rapidamente o sangue dos tec

dos, substituindo por outras, as células sangüfncas ext
acúmulo'dé sangue sujo localizado é removido, ré. alívio da dor)
provocada pelo inchago. ers

Nos casos de estiramentos de membros, escoriagöes e dor local
por hematoma, a sangria com ventosa traz pronto restabelecimento.

‘Quando aplicamos ventosas, o vácuo formado engole a pele fa
zendo com que o sangue comece a ser sugado para a periferia da pele
com mais intensidade, provocando o reflexo terapéutico conforme a
cor e a tipologia de sua apresentacáo na pele.

O grau de forca de sucgäo depende do tipo de doença, crónica
ou aguda, podendo ser forte ou moderada para atingir o nivel de esti-
mulo necessärio para uma boa reaçäo do corpo contra a doença.

46

8. O REFLEXO TERAPÉUTICO
PRONOCADO PELA PRESSAO
NEGATINA

A propriedade da ventosa está na aplicacäo da pressäo negativa
e na posterior descompressio quando a ventosa é retirada, fazendo com
que ocorra uma reacáo terapéutica propícia à ativacäo da forca vital

contra a doenca.
‘Com base em(3.000/anos de história, a ventosaterapia tem a

1-7 vantagem de ser segura € no possuir contra-indicacdes.
Em deteiminadas ores devemos Observar os pontos e áreas
de aplicagäo das ventosas, para que os resultados sejam prontos e efi-
cazes.
© Napritica de ventosas
secas näo € preciso conhe-
cer com profundidade
teoria. Pode-se seguir trés
aspectos básicos:

a) Aplicagäo local
onde se manifestar maior
prazer, trazendo alivio ime-
diato.

b) Aplicagäo nos pon-
tos locais e distantes nos
casos de dores.

©) Aplicagäo no pes-

_20g0 € nas costas,

Mesmo que nos possa escapar um ponto ou outro, náo há moti
y vos para preocupagäo, pois o bocal da ventosa €
8 — para abrangé-los, mesmo porque,
dir os vasos, pela pressio ne
ulagäo estas

O reflexo da pressäo €
o.cfcito mais importante da
ventosaterapia, Entretanto, €
pouco conhecido na medicina
atual.

Este tema foi objeto de
investigagóes científicas no Ja-
pío, em virtude do fenómeno
particular de aparecimento de
suor na aplicagäo das ventosas.

A transpiraçäo no local de aplicagäo da ventosa se deve à pres-
säo asimétrica negativa exercida sobre o corpo.
© —> (_ Apressio negativa aplicada na pele influi náo somente no refle-
xo de sudorese, mas também no reflexo do entijecimento muscular e
nas funçôes do sistema nervoso autónomo)

Quando uma ventosa succiona uma zona cutánea, produz-se uma
troca no lado oposto a essa zona. Esta troca é relativa conforme a dose
de pressio negativa no local.
Este fenómeno é produzido por estímulo do sistema nervoso
vegetativo.
Em principio o sistema parassimpätico se volta predominante-
@ — mente no lado oposto. Isto explica como € possível cortar a hemorragia
nasal, aplicando ventosas no ponte(1GVG)situado entre a base occipital
© a borda superior da nuca na linha posterior.
—— Quando se aplica pressäo em ambos os lados do corpo ao mes-
mo tempo, o sistema parassimpático predomina. Isto explica a sensaçäo
de sono durante a aplicaçäo da ventosa.

> Outro efeito sobre a pele € o da influéncia exercida sobre a
permeabilidade capilar mediante o nervo,

‘Ao aplicarmos as ventosas, há a forma

de edema local.

48

> hemonapia Metal”

Como se sabe, o edema se produz em caso de permeabilidade
capilar, ou seja, quando o aumento da permeabilidade permite a passa-
gem de proteínas e de outras moléculas até os capilares dos tecidos
celulares.

Isto aumenta a pressäo osmótica do tecido intersticial e a água
dos capilares se dirige ao tecido subcutáneo, produzindo o edema.

Gragas a esta modificagäo de permeabilidade capilar, a ventosa
ativa o intercämbio gasoso (entre os tecidos e capilares) e a drenagem
do líquido extracelular, o que forma um edema passageiro causado por
uma decadencia funcional de certos órgáos internos.

Como exemplo, nos referimos ao edema ocasionado por enfer-
midades orgánicas, como a insuficiéncia cardíaca, hepática ou renal e
outras enfermidades, sendo absolutamente necessärio consultar um
médico especialista para tratar a enfermidado de origem.

9. REGULAGEM DO SISTEMA
NERWOSO AUTÓNOMO

O sistema nervoso se liga a todas as partes do nosso corpo,
gerenciando a fungäo dos órgáos internos. A funçäo alterada do sistema
nervoso pelo aumento ou inibigäo de sua funcäo pode levar ao mau
funcionamento de certos örgäos, resultando em doengas.
O sistema nervoso autónomo compöe-se de uma rede de células
e fibras nervosas; ele controla os músculos involuntários e regula as
funçôes vitais do corpo.
—+ ( Nio age sob o controle de nossa vontade, mas o estímulo nos
ponios e meridianos usados pela acupuntura tem demonstrado influenciar
a sua açño.)
As técnicas de tratamento usando ventosas nos pontos dos 14
meridianos tm um efeito reflexo sobre estas fungöes nervosas, fazen-
do com que os desequilibrios do sistema nervoso se regulem por meio
da chamada teoria da reagáo “neurocpidérmica”. Segundo pesquisado-
res orientais, proporcionados pelo estímulo da ventosa nos pontos de — ©
acupuntura, ativaria certas ligacóes (ainda nao totalmente descobertas
pela cigncia atual) que se transmitiriam ao sistema nervoso, aumentan-
do a resposta das células nervosas na liberacáo de elementos químicos
neurotransmissores.
Desta maneira as dores podem ser aliviadas, assim como outras

doencas.
Alivia também hipertensäo, pois a dilatagäo dos vasos por meio

de agäo reflexa nervosa produz a queda temporaria da pressäo arterial,
e, pelo efeito relaxante, revigora as forcas abaladas pelo estresse.

st

Algumas provas experimentais em anos recentes feitas na Cot
demonstram que as ventosas, quando aplicadas em número na regiäo
das costas inferior e superior, aumentam o fluxo de sangue nos órgáos
internos, resultando no fortalecimento dos ins e figado. Fortalecendo
estes órgáos, teremos o organismo também fortalecido, pois eles funci-
‘onam como grandes filtros sangüfneos,

(Esiómago)

(Baco) (Figado)

Observem que as ventosas säo dispostas no local próximo ao
órgáo mencionado.

Para exercer um efeito sobre o drgio interno desejado, so u
das um grande número de ventosas no local para estimular a reagáo
local “neuroepidérmica”, produzir a desintoxicacío, a troca sangiiinea
por estímulo reflexo, fortalecimento dos órgños.

10. RELAXAMENTO EFICAZ
PARA O ESTRESSE

Recentemente aumentaram consideravelmente as queixas em
torno de varias doencas. Os médicos teriam dificuldades e dúvidas no
diagnóstico desses pacientes, pois nfo apresentam nenhum sintoma de-
finido que se possa classificar. Mas, na maioria dos casos, seriam pro-
‘cessos conseqiientes de fadiga adquirida pela vida moderna.

Hans Sevle, da Universidade de Montreal no Canadá, em 1936
deu inicio a experiéncias por um período de 30 anos, até formar a sua
teoria da sindrome do Estresse. y

Stress signifi jo, e os seus estímulos estressantes po-
dem ser de calor, frio, umidade, traumatismo, de origem física, de ori-
‚gem química, por nervosismo, por indecisáo, intranqúilidado, etc.

Quando o organismo recebe o estímulo estressante, os órgios
na sua totalidade tém tendéncia a se atrofiarem. Há uma queda da tem-
peratura do corpo, perda de tónus muscular, o sangue se torna denso, a
permeabilidade capilar diminui e se reduz a acäo do sistema nervoso,

Logo após, a defesa do organismo volta ao normal, aumentando.
a seeregäo cortical no sangue.

Nesta fase o organismo está se defendendo de fortes estímulos
estresantes externos, ou seja, a sua reaçäo ás ventosas apresentaria o
seu aspecto máximo,

Na verdade, o relaxamento mental & obtido através do relaxa-
mento físico, No seu tratamento, a aplicagäo de ventosas náo cuida so-
‘mente dos músculos enrijecidos, mas acalma diretamente os nervos.
excitad

> (Isto permite ao corpo restabelecer um equilibrio mental e físico,
além de reforcar a energia para vencer o estresse ¢ suas enfermidades.)

11. O FORTALECIMENTO
DA RESISTÉNCIA ORGÁNICA
AS DOENCAS

A ventosaterapia consegue melhorar o estado físico geral sem
contra-indicaçôes. Ela produz o aumento dos glóbulos brancos, aumen-
10 das hemácias, melhora a acäo anti-hemorrágica, torna o sangue rel:
tivamente alcalino e fortalece o sistema imunológico do nosso organi
mo, sendo um excelente método preventivo e terapéutico contra as do-
engas.

A aparéncia geral da cor da pele muda do pálido para o rosa
após as aplicagöes de ventosas, estimula o apetite e melhora a captacio
de oxigénio do organismo. Mesmo quando o uso de remédios náo surte
tanto efeito e a recuperagäo € lenta, o uso conjunto de ventosas descarta
as más influéncias tornando o tratamento mais efetivo.

Através da observagäo da mudanca da cor da pele para o tom
avermelhado após a aplicaçäo de ventosas, (experimentos coreanos de- +-
monstraram que a
temperatura da pele
antes e depois da
aplicagäo de ventosas
se elevon até emáreas
distantes do ponto de
sua aplicacio.) 4

Isso. ilustra
que o seu uso acelera |.

o metabolismo e pro- |
voca dilatacio dos |

vasos periféricos, aumentando a eirculagäo sangü
resisténcia contra a invasäo de agentes nocivos.

56

, reforçando a

12. ONDE APLICAR
AS NENTOSAS?

uso de ventosas no Oriente foi desenvolvido com base na

acupuntura,
Ela se fundamenta na crença de que a resisténcia contra a doen-
ça pode ser alcancada, induzindo o corpo a se curar pela aplicagäo de

ventosas em pontos dos 14 meridianos ou em ná. rcacál
va.

~ Esta fungio reguladora € descrita no antigo Canon de Medicina
Oriental, o Nei Jing:

| “A acupuntura tem a Jungäo de remover a obstrugáo dos meri-
| dianos, regulando o Ki e o sangue, tendo como resposta deste fato a
| harmonizaçäo da hipoatividade e da hiperatividade das fungóes do
| corpo”.
— A diagnose pela palpagio de pontos usa o sentido do tato dos
dedos para examinar procurando anormalidades, ou manifestacóes po-
sitivas de pontos servindo de base para o diagnóstico e tratamento.

© paciente deve estar deitado em decúbito ventral confortavel-

mente, em posigäo natural, com os músculos relaxados; entäo palpamos
20 longo do canal da bexiga, na musculatura paravertebral,

entre as
“omoplatas e na regio do trapézio cuidadosamente, com a polpa do po-
Tegar ou o dedo indicador, escorregando, pressionando ou massageando
para determinar se existem enrijecimentos, mudanças anormais na pele,
ou na profundidade subcutánea na forma de cordas ou nódulos de dife-
rentes tamanhos e formas. Estes pontos säo sensfveis à pressio.

7

ef

Como estes nódulos aparecem? Quando ocorrem alteracóes nos
órgáos internos, temos como conseqiiéncia o fenómeno “reflexo super-
cial”, que pode se apresentar de duas maneiras:
a) Atuando através do nervo sensitivo superficial, causando sen-
idade dolorosa pode ser comprovada por
leve beliscamento no caminho do meridiano.
b) No caso do nervo motor (que controla a musculatura), cau-
sando a rigidez muscular. Pode ser detectado por palpaçäo.

@ + ( A aplicaçäo de ventosas nestes pontos enrijecidos provoca por
congestäo o esvaziamento sangilíneo deste tecido e estes endurecimen-
tos desaparecen, fazendo por reflexo com que o paciente se recupere,
pelo equilibrio fornecido pela normalizacáo do livre fluxo da cireula-
gáo nestes pontos do Ki e do sangue.)

Esmago

Rins

Intestinos ——}
orgies SA
Design

ss

Dentre estas áreas, precisamos estar atentos ao grau de enti
jecimento da musculatura do pescogo, pois ele possui papel importante

na circulagáo cerebral (Estudos clínicos demonstram que a estenose da «— ®
artéria, ou arteriosclerose obliterante nesta regido, causa distürbios
vasculares no cérebro)

@> ( A medicina oriental

acredita que o enrijecimento da
musculatura da regido cervical
‘em conjunto com o enrijeci-
mento da musculatura do tra-
_pézio causaria distirbios circu-
latérios e estagnacä de Ki que

se propagariam para 0 resto do

corpo, pois pela sua área cireu-

TanGelsimponanies medianos

(intestino grosso, intestino del-

gado, vesícula bilir, bexiga, tr

plo aquecedor e estómago).
A hipertonia dos mús-

culos sobre os ombros e pesco-

go afeta a circulacio cerebral.

assim como afeta a circulaçäo

das extremidades dos membros he

superiors.

O grupamento muscular desta regido toma-se facilmente fatiga-
do pelo efeito das tensöes diárias, podendo causar pela sua rigidez mä
gireulacäo cardíaca e pulmonar por reflexo. Além de causar hiperten- 4
sio refleetiv

Este réflexo ocorre quando há déficit de suprimento san;
no cérebro, causado pelo enrijecimento muscular dificultando o fluxo
Sangüineo nos ramos das artérias subelävias e vertebral. Na tentativa de
recuperar o déficit sangüineo, o organismo produz automaticamente.
uma hipertensäo compensativa. )

ssl haz
apt, huey ra tele E

O cad + a as led OH

Pa eve ke heat, 2
Fieger +
pen”

po

60

A regio lombar carrega o
peso da parte superior do corpo,
estando sujeita a ocorréncia de enri-
jecimentos e distúrbios; como con-
‘ago lombar e lombalgias, resul-
tante do fato de trabalharmos sen-
tados várias horas por día e de maus.
hábitos posturais. Da mesma ma-
neira reflexa, a hipertonia da mus-
culatura lombar pode concorrer na

disfunedo dos órgá

13. A PRENENCAO
DA HIPERTENSAO

Quando atingimos a meia idade, a hipertensäo arterial começa a
nos preocupar. Atualmente € dito que uma entre trés pessoas de meia
idade sofre de hipertensäo, e o número de hipertensos que nao fazem
uso de medicamentos é ainda maior.

Existem diversas causas de hipertensäo, como o excesso de sal,
estresse, obesidade, estafa, tabagismo, ingestáo alcoólica, hereditaric-
dade, etc., mas uma das principais causas é a ingestáo de sal e o
enrijecimento dos músculos sobre os ombros e o pescoco que provoca
hipertensäo reflexa. Loves pag 67

© nosso organismo tem um estrutura tal que se o grupamento
muscular da fea cervical e do trapézio enrijecer, eleva a pressäo arte-
rial.
— ( Com 0 actimulo de colesterol, gorduras e cálcio contidos no san-
gue, nos vasos sangitineos lesados pela hipertensäo arterial, mais 0
cnrijecimento muscular crónico da área cervical e trapézio, torna o flu-

xo de sangue prejudicado, e isso provoca arteriosclerose, acelerando o
envelhecimento dos vasos.)

Se persiste a hipertensäo arterial, o coragäo trabalha com a forga
suficiente e correspondente à pressäo alta, e depois de algum tempo

pode ocorrer a hipertrofia do coracio, levando à insuficiéncia cardíaca,
As estatísticas médicas demonstram que a maior parte das mor-
tes súbitas € causada por doengas dos vasos sangüfneos, mas se usar-
‘mos as ventosas periodicamente para repelir a exaustáo, acalmar os ner-
vos e relaxar a musculatura do pescoco e sobre os ombros, estaremos

ajudando na prevençäo da hipertensäo.

a

Tratamento com ventosas para aliviar
a fadiga e acalmar os nervos

14. MASSAGEM COM
NENTOSAS

O que éafessagem?)

Säo certas manipulacóes de tecidos moles do corpo; estas mani-

pulaçôes säo manobras aplicadas com as máos, muito efetivas, admi-
nistradas com o propósito de produzir efeitos no sistema nervoso, mus-
cular, na circulagáo local e geral do sangue e da lin;
China. Hipócrates foi o primeiro a usar a massagem em direcäo
centripeta, provavelmente baseada na observagäo clinica, antes da cir-
'culagáo sangüinea ter sido descoberta por Harvey 2.000 anos após. Os
gregos e romanos continuaram a praticar a massagem até a queda do
Império Romano.

A arte da massagem foi praticamente perdida durante a idade

média, mas reviveu no século XVI através do médico francés Ambroi

Parés no século XIX, Mettzer na Holanda e Ling na Suécia ajudaram a
formular um sistema científico de massagem. A Primeira e a Segunda.
Guerra Mundial foram parcialmente responsáveis pelo aumento do uso
da massagem nos Estados Unidos.

Atualmente, a massagem é usada em tratamentos para varias
situaçôes, sendo considerada um tratamento popular. Nao restam düvi-
das que o uso do toque humano traz um extraordinário beneficio, tanto
físico como psíquico e pode ser usado náo apenas para tratar doenga,
mas para a manutengáo do bem-estar.

Os seus efeitos sáo: remover a pele ressecada pela abertura dos
poros e pelo suor. Mecanicamente, aumenta o fluxo do sangue e da
linfa, reduzindo o edema. Mantém a flexibilidade dos músculos, retira
‘as adesúes e as fibrosites e mobiliza as secregóes dos pulmöes.

A aplicaçäo de ventosas no corpo, além de facilitar as trocas
_gasosas e regular o pH sangüineo o trazer um efeito reflexo quando
aplicada nos pontos de acupuntura, se usada para massagear usando um
meio lubrificante (óleo ou vaselina), produz o “efeito massagem”.
Bt Na estagnaçäo da circulacio sangtiinea pode se formar um gqua-
'dro älgico com acompanhamento de manifestagdes na pele e músculos,
A. como dilatagôes capilares (telangicctasias), infilragdes subeutäncas,
formagóes de cordées enrijecidos e nódulos, assim como alteragóes tér-
micas locais. 0)

Se utilizarmos nestas manifestagdes pressöes isquémicas ou
pressoterapia Shiatsu, a musculatura reage aumentando a sua rigidez,
“Vlora o quatro

Nestes casos, para descongestionar o bloqueio, devemos ativar
a cireulagäo sangüinea, aplicando massagem com ventosas. }

64

15. OS PONTOS DE
ACUPUNTURA € AS NENTOSAS

A medicina tradicional oriental tem o seu princípio em antigos
conceitos de que o corpo possui energia vital circulante (Ki) e uma rede
de distribuiçäo chamada de meridianos, que possui comunicagäo com o.
meio ambiente através de aberturas também conhecidas como pontos
de acupuntura.

Para visualizarmos melhor, vamos comparar este sistema com
os metrós urbanos subterráneos. Os pontos so como as estagóes de
embarque de passageiros que se ligam à superficie.

Os meridianos seriam as linhas ou trilhos por onde passa o flu-
xo eletromagnético, ou 0

Os pontos so uma porta aberta para recepgäo de estímulos ex-
ternos, como pressäo de dedos, agulhas, queima de moxa, ventosas.

Em@953) o dr, Yoshio Nakatani desenvolveu um ohmimetro
sensivel o bastante para ser usado como detector de pontos de acupun-
tura na super pel

Quando analisados por fotografia microscópica, estes pontos
detectados revelam a existéncia de terminagöes nervosas e de vasos
sangüfne

Näo säo encontrados onde o aparelho náo detecta estes pontos
de acupuntura.

Estes pontos, quando “doentes”, se encontram enrijecidos e
sensiveis, devendo ser tratados para a melhora do quadro patológico.

Conforme o desequilíbrio de polaridade no corpo que impedk
livre fluxo de energia Ki, determinamos respectivamente o pesto)
(vazio) oufitsu) (plenitude) de bloqueio. Quando o Ki flui bem distri-
bufdo no corpo, este se encontra em estado de “boa saúde”, mas se

ss

aparecem desequilíbrios, logo se produzem Kyo e Jitsu em algumas
partes do corpo entrando o organismo em estado patológico para a me-
dicina oriental.
O aspecto(Kyo)se apresenta na ventosaterapia, quando após re-
tirarmos a ventosa, @ Área se apresenta pálida, sem qualquer reaçäo.
Offitsü)pode se apresentar de varias maneiras, conforme o esta-
do do paciente e a cronicidade da doenca, como:
a) Reacáo Forte (tom escuro), aspecto antigo, crónico;
b) Reacáo Aguda (tom escuro disperso, manchado), doenga
crónica;
e) Reacío média (tom avermelhado pigmentado), doenga re-
conte;
d) Reacäo puntiforme (para doença aguda), estados dolorosos.

Podemos também, em determinadas doenças internas, forgar a
aparecer a “reacio de bolhas”, como se fossem bolhas de queimadura
na pele, sendo considerado um bom efeito terapéutico de reagäo orgá-
nica, segundo algumas escolas orientais.

66

16. OS 12 MERIDIANOS

Meridiano Yin do pulmäo

Este meridiano corres-
ponde aos pulmöes, que rest
tuem o sangue fresco gragas à
respiragdo externa (ventilagao
pulmonar) e interna (respira-
Gio celular); tem relagdes es-
tteitas com a pele assim como
© meridiano do intestino gros-
so que forma o seu par.

Estes meridianos säo a
base do metabolismo, que rea
lizam as fungdes fundamentais
da vida graças ao contato com
o mundo exterior.

Por outro lado, o pulmáo
€ 0 único örgAo que podemos
controlar voluntariamente,

Por esta razäo, há diver-
sos métodos respiratórios cujo
fim € controlar a respiraçäo
para equilibrar as funçôes do
sistema nervoso autónomo e o
estado mental.

Em caso de desequilibrio

funcional, sentiremos opressäo no peito, tosse, palpitagdes, causando

cansagos constantes.

Meridiano Yang do intestino grosso

relaciona com o intestino
grosso, órgdo exeretor
que se encarrega da eva-
cuaçäo de excrementos e
da depuraçäo de substän-
cias tóxicas, gragas à flo-
ra bacteriana (ou as bac-
térias intestinais).

A medi
dá muita importáncia à
eliminagäo rápida dos re-
siduos pesados, pois o
depósito prolongado no
corpo produz substán-
cias tóxicas e gases que
sio prejudiciais à saúde.

Em caso de dese-
quilíbrio, o branco dos
olhos fica amarelado, e
sentimos os músculos
sobre os ombros enrije-
cidos e uma dor que se
irradia para os bragos €
dedos.

Existem relaçôes estreitas deste meridiano com a pele, tornando-a
‘menos brilhante, ocorrendo também o aparecimento de gránulos.

os

Meridiano Yang do estómago

O meridiano do es-
tómago representa este Ór-
iio digestivo que tem rela-
ges estreitas com nossa
vida cotidiana. Creio que
näo é necessário insistir na
importáncia do seu dese-
quilibrio desestruturador
que impede a nossa nutri-
‘eo de processar-se com-
pletamente.

Nao podemos es-
quecer da sua influéncia no
estado psíquico (ansieda-
de, depressäo, estresse, etc.)

Quando o estôma-
go funciona mal, suas con-
seqiüéncias so quase ime-
diatas. Surgem problemas
de digestäo, com sintomas
freqiientes de dor de cabe-
ga irradiando para os olhos,
e para a parte frontal, secu-
ra dos lábios, hemorragia
nasal e cansago.

e

Este meridiano con-
tém as funçôes do páncreas
da medicina atual, representa
© conjunto das glándulas di
gestivas e transforma os al
mentos em quimo, pronto para.
ser asimilado.

O seu desequilibrio
traz arrotos, diarréia ou prisáo
de ventre. A pessoa sente tam-
bém as penas pesadas.

70

mo Yin do coraçño

O meridiano do cora-
¿Ao controla a fungäo do co-
ragdo que & 0 órgño central da
circulaçäo do sangue. A me-
dicina oriental antiga no co-
nhecia as füngöes do cérebro,
pensava que 0 coraçäo desem-
penhava a mesma funçäo. Em
certo sentido, tinha razäo, pois
© coraçäo se deixa influir fa-
cilmente pelos sentimentos
que säo uma espécie de trans-
formaçäo dos estímulos do
mundo exterior recebidos por
meio dos cinco örgdos dos
sentidos.

O seu desequil
reflete os olhos injetados,
além de uma dor no epigás-
trio, e faz sentir formigamen-
tos na parte externa do ante-
brago até o dedo mínimo.

íbrio

n

Meridiano Yang do intestino delgado

Este meridiano corres-
ponde ao intestino delgado que
assimila os alimentos e os con-
verte em energia. Por esta razäo,
| alguns médicos tradicionais in-
sistem na teoria da produçäo do
sangue nos intestinos.

O seu desequilibrio tor-
na os olhos amarelados e dimi-
nui a audigäo; ocasiona também
dor no antebrago até o cotovelo.

n

Meridiano Yang da bexiga

O meridiano nao cor-
responde somente à bexiga,
mas também ás fungdes do
sistema nervoso autónomo,
como se pode comprovar fa-
cilmente pelo trajeto que per-
corre ambos os lados da co-
luna vertebral, quase por
cima das cadeias paragan-
glionares simpáticas. Este
meridiano tem relagöes es-
treitas com o sistema nervo-
so auténom

Por isso, ele é muito
utilizado para equilibrar as
füngöes do sistema nervoso
autónomo.

O desequilibrio do
meridiano da bexiga torna a
pele flicida, cabeça pesada,
ou dor de cabega por causa
da congestáo deste grupo
muscular por onde passa o
meridiano, podendo aparecer
dores na nuca, escápula e
lombar.

MeridianoYin dos rins

Este meridiano näo
corresponde somente aos
ins, cuja fungdo é manter os
“humores” em seu estado
normal, qualitativo e quan-
titativo, filtrando-os para
que a urina e os residuos
metabólicos e outras subs-
täncias prejudiciais ao orga-
nismo humano sejam expe-
lidas, mas também ás glän-
dulas supra-renais que se-
cretam numerosos hormö-
dispensäveis à manu-
tençäo da vida.
Em caso de desequi-
\ H librio deste meridiano, o ros-
4 to se toma escurecido, apa-
recem vertigens, diarréias e
edemas, assim como perda

vi de apetite e cansago fácil,
: ocasionando freqiientemen-
te dores lombares.

72

Meridiano Yin eirculagäo sexualidade

O nome deste me-
ridiano em japonés é Shim-
pó, que significa literalmen-
te “cobertura do coraçäo”.
Este meridiano foi traduzi
do erroneamente como “cir-
culaçäo sexualidade”.

Os orientais antiga
mente davam uma grande
importáncia ao coraçäo, e
por isso acreditavam que
existia um “órgao especial”
que protegia o coragäo, para
envolvé-lo e administrar a
sua fungáo.

Portanto, esse meri
diano tem uma funçäo rela-
cionada ao coraçäo, influen-
ciando sobre o seu ritmo
cardíaco.

O desequilibrio des-
te meridiano causa síntomas
semelhantes aos do coraçäo.

15

O meridiano trés aque-
cedores nio é um órgño con-
creto. A medicina oriental ex-
plica que a energia Ki, depois.
de entrar neste meridiano pelo
seu ponto correspondente
“Sanshó Yu" (2B), circula por
este meridiano alimentando os
érgos internos que se encon-
tram no tórax e abdömen.

Examinando este me-
ridiano, podemos averiguar o.
estado de saúde. Quando os
músculos da área do epigästrio
estdo enrijecidos, isto signifi-
ca ds vezes enfraquecimento
geral ou entio distárbio nos
órgños genitais.

16

Este meridiano
corresponde à vesícula
biliar, que é o reservaté-
rio da bilis, indispensävel
à digestáo e absorçäo de
gorduras.

A bilis também
possui um papel impor-
tante na excregio de cer-
tas substáncias tóxicas, fa
cilita a absorgáo de vita-
minas solúveis em gordu-
ra, hormönios e alealéi-
des.

Um desequilibrio
deste meridiano se origi
na por choque emocional,
estresse e por ingestáo de
comida rica em gordura e
etc.

Meridiano Yin do figado

O figado na medicina
oriental tem a propriedade de
“conservar o sangue” sendo
também considerado como o
local de origem da forga vital
Ki.

Por isso, em caso de
excesso de energia neste me-
ridiano, tornamo-nos irados
com facilidade, mas no caso
contrário ficamos pacíficos.

Este meridiano se re-
laciona com os enrijecimen-
tos musculares, tendinites,
câimbras, espasmos e com os
problemas da vista,

O figado equilibrado
tem um efeito benéfico sobre
o coraçäo.

O seu desequilibrio
perturba todo o corpo e seus
sintomas principais sáo: näu-
seas, calafrios, cáimbras, es-
pasmos arteriais, enrijeci-
mento muscular, perturbaçäo
da vista. Pode também influ-

enciar as faculdades mentais por causa da irritagäo.

8

17. OS TIPOS DE NENTOSAS

1. Ventosas chinesas de bambu

Säo fabricadas em formato de copos lixados e polidos para se-
rem usadas com aplicaçäo de fogo, em trés tamanhos:
a) 11,5 cm de altura e 5,2 cm de diámetro;
b) 10,5 cm de altura e 4,7 cm de diámetro;
€) 9,0 cm de altura e 3,5 cm de diámetro.

2. Ventosas chinesas de vidro

Sáo fabricadas em vidro comum de 0,5 em de espessura, ou em
vidro tipo “Pirex” de 3 mm de espessura com resisténcia térmica, para
serem usadas com fogo, em res tamanh

a) 8,0 cm de altura com 4,3 cm de diámetro;
b) 7,0 cm de altura com 3,5 cm de diámetro;

©) 6,0 cm de altura com 2,5 em de

7m

3. Ventosas coreanas inquebráveis

Fabricadas em plástico transparente em dois modelos diferen-
tes, com válvulas embutidas, para serem aplicadas por compressor ma-
nual, em seis tamanhos:

2) 2,0 em de didmetro por 4,0 em de altura;
em de altura;
€) 4,5 em de diámetro por 5,0 em de altur

b) 2,5 cm de diámetro por

d) 5,0 cm de diámetro por 6,0 cm de altura;
€) 6,0 cm de diámetro por 7,0 cm de altura;
1) 6,5 cm de diámetro por 8,0 em de altura.

Y

18. COMO APLICAR
NENTOSA DE FOGO

Adapte uma bola de algodáo em um pedaco de arame de aproxi-
madamente 20 cm de comprimento, dobre a ponta em gancho para que
o algodäo se fixe melhor.

Segurando a pega de arame com a mao direita, pingue 4 a 5
gotas de álcool no algodäo e acenda com isqueiro ou fósforo,

Estando a ventosa segura na mao esquerda, coloque o fogo den-
tro dela girando por 2 a 3 segundos, e aplique imediatamente a ventosa
no local desejado da pele.

Esta operaçäo deve ser feita a 20 cm aproximadamente do local
em que se vai aplicar a ventosa. Se a distáncia for muito grande entre a
ventosa e a pele, o ar será aspirado no meio do caminho da aplicaçäo,
ficando o vácuo fraco, nao resultando em boa qualidade de tratamento
pela fraca sucgäo, podendo a ventosa se soltar e cair.

Devemos portanto treinar até alcangar a velocidade e exatidäo
necessärias.

si

Obs: Para aplicar ventosas onde ocorrem pélos na pele, aconse-
Iha-se depilar o local antes.

Para retiré-la da pele, basta exercer pressäo com o dedo na pele
ao lado da borda da ventosa para que o ar possa entrar, fazendo com que
se solte.

‘Nunca puxe a ventosa para retirá-la quando em succáo na pele.

19. COMO APLICAR SANGRIA

1. Martelo de agulhas

© martelo de agulhas pode ser usado nos seus dois lados, como
grupo dispersante de agulhas (A) e o grupo denso de agulhas (B).

O lado A é usado para golpear rapidamente a área da pele cor
respondente, em torno de vinte vezes, até que o local fique avermelha-
do, podendo aparecer pontos de sangue.

2. Agulha triangular

A agulha triangular é usada para remover o sangue sujo que
possui coloragáo escura no local de obstruçäo da passagem de Ki,

Esta agulha é protegida por um tubo de metal e possui uma mola
em seu interior com adaptador de profundidade.

O golpe deve ser rápido e seco, espremendo-se em seguida o
local puncionado para retirar algumas gotas de sangue.

20. OS PONTOS MAIS
COMUNS PARA APLICACAO
DE NENTOSAS

91. TRATAMENTO DE 32
DOENGAS COMUNS
COM NENTOSAS

1) Dor de cabeça tensional

Quando ficamos tensos por excesso de trabalho ou de estudo, a
musculatura sobre os ombros e pescogo logo enrijece, diminuindo a
qualidade da circulagäo para o cérebro, sendo necessário descongestionar
esta área para o alívio da dor de cabega tensional.

O

fe) me
O 50

00

00

39

©
DE SES

Sy

2) Dor de cabeca habitual

Värias condigöes podem induzir à dor de cabega, como: doen-
as intacranianas, doengas dos órgios dos sentidos, como sinusites.

E condigöes funcionais podem produzir cefaléia, assim como
doengas generalizadas como a hipertensäo.

Aconselhamos usar martelo de agulhas ao longo das vértebras
LI a $4, e na área afetada, assim como em ambas as palmas das mäos
e ponta dos dedos.

a) Usar ventosas nos pontos: Tai Yang, Ying Tang e 41G.

3) Cansago visual

Quando lemos em demasia, assistimos à televisäo, usamos com-
putadores, ou dirigimos á noite, ocorre o cansago visual.

Importante informar que o cansago visual é prejudicial à satide,
trazendo os sintomas de: cabega pesada, tenso na nuca e na regiäo
cervical.

Isto demonstra a influéncia nefasta no sistema nervoso; neces-
sário portanto acalmar os nervos e retirar o cansago, aplicando ventosas
na área do pescogo e na musculatura sobre os ombros, relaxando esta
musculatura, para permitir uma melhor circulagáo cerebral.

Aplicando também ventosas nos pontos:

Tai Yang e 41G.

9

4) Bronquite

Usar martelo de agulhas, ou massagem com ventosa, na regido
das costas, em ambos os lados da musculatura paravertebral, até a pele
ficar vermelha, para que haja reaçäo na circulagäo sangüinea aumen-
tando a imunidade e fortalecimento da satide.

Usar ventosas de trés em trés dias, ou de quatro em quatro, con-
forme a reagäo da pele.

Aconselhamos combinar com acupuntura, aplicando ventosas
após estímulo das agulhas.

13VG, 13B, 38B, 21 VB.

Para tosse, usar:
13VG, LIVG, 13B,

oo

5) Cólica

A cólica abdominal é geralmente causada por gases nos intesti-
nos, advindos de alimentagäo irregular e inadequada causando pertur-
bagöes funcionais do trato intestinal.

Necessário aplicar aquecimento na área abdominal e ventosas
para fortalecer o trato gastrintestinal, assim como regular os nervos apli-
cando ventosas nas costas, e nos pontos:

25E, 12VC, 20B, 21B.

e

6) Cólera
Usar ventosas nos pontos:

25E, 6VC, AVC, 20B.

7) Diarréia

Os pontos para tratamento da diarré
tar a constipaçäo intestinal.

Devemos tratar primeiro de fortalecer os intestinos, usando ven=
tosas na regiäo lombar na formaçäo demonstrada, e logo após, aplicar
ventosas nos seguintes pontos:

também servem para tra-

25E, 27E, 12VC.

8) Lombalgia

A lombalgia, quando nos levantamos da cama é geralmente
provocada por torçäo lombar da cintura pélvica por má postura ao dor-
mir,

Devemos aquecer o local para relaxar os músculos, tentar equi-
librar a cintura pélvica desnivelada, acalmar os nervos e estimular a
circulaçäo sangüinea para aliviar a congestäo local, aplicando ventosas
na área do quadrado lombar, no ponto da dor e na regiño poplítea, com
énfase nos pontos:

23B, 30VB, 4VG, 54B.

sa

9) Lombalgia com dor nas pernas

O enrijecimento e a fadiga da musculatura do quadrado lombar,
podem provocar lombalgias e interferir por reflexo nos érgios pélvicos,
sendo necessärio prevenir o seu enrijecimento e a dor lombar, aplican-
do ventosas na área lombar e na musculatura posterior da coxa, com
énfase nos pontos:

23B, 47B, 25B, 30VB, 51B, 31VB.

9s

10) Dor nos ombros e nas costas

O enrijecimento da musculatura sobre os ombros pode causar
hipertensäo arterial reflexa, induzindo à insónia e nervosismo, podendo
ser prejudicial à saúde.

Portanto, necessitamos por prevengáo ficar sempre atentos ao
seu enrijecimento, e aplicarmos ventosas nesta área e na musculatura
paravertebral interescapular, com énfase nos pontos:

14VG, 21VB, 11B, 10ID, 151G, IP.

96

11) Ombro congelado

Atualmente existem jovens que nio conseguem dobrar os bra-
os para trás devido a dores na regiño dos ombros.

No Japäo este tipo de dor se chama “Goju-Kata”, que significa
“ombro dos 50”, porque geralmente ocorria aos cinqüenta anos.

Para tratä-lo, precisamos aquecer a articulaçäo com toalha quente.

Logo após, aplicamos ventosas ao seu redor; paralelamente a
este tratamento convém fazer exercicios leves de movimentagäo dos
ombros e bragos.

As ventosas devem ser aplicadas nas áreas dos pontos:

141G, 15IG, 111G.

97

12) Clónus nas pernas

O clónus nas peras é um sinal de anormalidade no funciona-
mento da musculatura por excitagäo dos nervos desta área.

Na medicina oriental é um sinal de desequilibrio de meridianos.

Ela ocorre após exercicio forçado nas pemas. Para aliviar este
sintoma e prevenir a cäimbra nas pernas, devemos aplicar ventosas nos

pontos:

STB, 55B.

os

13) Menstruaçäo dolorosa

Comega com a sensaçäo de frio nos pés, que é sinal de dese-
quilíbrio de distribuiçäo de sangue pelo corpo, passando a demonstrar
irregularidade na fase menstrual, com tensäo e dor.

Para aliviar este sintoma, aplicamos primeiro ventosas no baixo
ventre nos pontos: AVC, 6VC, 3VC e 25E, para influir na circulaçäo
local, e algum tempo depois aplicamos as ventosas nas pernas nos pon-
tos: LOBP, 6BP, para incentivar a circulagáo.

É aconselhável aquecer os pés.

E

9

14) Leucorréia
Usar ventosas nos pontos:

AVC, 6VC, GBP, 25E.

0200
Tr

15) Urticaria

É uma doenga alérgica, provocada por alergia a alimentos ou
remédio, ascaridíasis, etc. Aparecem placas de varios tamanhos e pruri-
do intenso.

A aplicaçäo de ventosas, assim como o uso de martelo de agu-
has na musculatura paravertebral das costas, procura fortalecer a imu-
nidade.

Aconselhamos o uso dos pontos:

13VG, 11IG, 54B, 10BP.

101

16) Rubéola

Usar ventosas nos pontos:

13VG, 4VG, 111G, 54B.

102

17) Dor de estómago

12VC, 25E, 27E, aplicagäo nas costas na área relativa ao estö-
mago: 18B,19B,20B, 2B.

18) Solugo

Usar ventosas nos pontos:

13VG, 13B, 12VC.

104

19) Nevralgia intercostal

A característica da nevralgia intercostal é a dor quando se respi-
ra, sem que haja febre ou qualquer problema na pele, mas uma dor por
baixo da pele,

Geralmente a dor ocorre desde as costas até a parte lateral do
tórax e do peito, sendo necessärio neste caso aplicar ventosas no cami-
nho da dor,

105

20) Dor na musculatura do quadril e coxa
Aplicar ventosas nos pontos:

23B, 25B, 30VB, 51B,

21) Enrijecimento da coxa e da musculatura dos gêmeos

O enrijecimento e a fadiga dos membros inferiores interfere na
qualidade do retorno da circulagáo sangúínea, indispensável para ma-
nutengao da saúde.

Necesita portanto aliviar a fadiga muscular e nervosa, excitan-
do a circulagáo sangilinea local. aplicando ventosas nos pontos:

23B, 25B, 30VB, 54B e 57B.

22) Dispepsia

De uma forma geral, o estresse mental é um dos prineipais cau-
sadores de problemas digestivos; portanto, € importante regular o siste-
ma nervoso a fim de poder manter serenidade mental e física, diminuin-
do o grau de agressäo no aparelho diges

Para este fim, usamos as ventosas em toda a musculatura para-
vertebral, aliviando o cansago e a fadiga e acalmando o sistema nervo-
so.

Aconselhamos manter o paciente aquecido, näo esquecendo tam-
bém de aplicar ventosas nos pontos: 12VC, 25E, 27E, 4VC.

108

23) Insónia | ©

Os sintomas comuns das pessoas que sofrem eventualmente de
insönia säo:

Enrijecimento da musculatura sobre os ombros e fadiga nas cos-
tas, além de frio nos pés e “cabega quente”, preocupada.

Aconselhamos aquecer os pés com imersäo numa bacia de água
quente e usar ventosas bilateralmente na área do trapézio e na para-
vertebral da coluna, para acalmar o sistema nervoso excitado, com én-
fase nos seguintes pontos:

14VG,21VB, 22B, 20B, 21B.

109

24) Artralgia

a) Extfemidade Superior:14VG, 151G, 101D, 1P, 11IG
b) Extremidade Inferior:30VB,54B, 51B, 57B e área local.

e) Coluna: de 14VG até 4VG.

Abrasño: área local (sangrar a área primeiro, e logo aplicar ven-

tosa),

no

25) Alivio dos sintomas da febre

Aplicar ventosas para aliviar o cansago e o desconforto no cor-
po, assim como para o alivio das dores na coluna e articulagóes.

Aplicando ventosas na musculatura paravertebral bilateralmen-
te,

26) Cistite

Nas cistites em mulheres, ocasionadas pelo fio, o mais apropri-
ado é o aquecimento e o uso de ventosas que imprime uma estimulaçäo
leve no organismo.

Entretanto, nas cistites provocadas por contaminaçäo de bacilos,
procure o seu médico.

As ventosas devem ser aplicadas na regido lombar e na à
baixo ventre nos pontos: 25B, 23B, 478, 12VC, 25E, 4VC.

do

27) Impoténcia

Podemos tratar a diminuigäo do volume de esperma, e diminuir
a frigidez aumentando a circulagäo sangüinea local por meio de vento-
sas nos pontos:

18B, 20B, 23B, 47B, e 6VC, 4VC, 3VC.

13

28) Paralisia

Aplicar ventosas na área paralisada, ou usar martelo de agulhas
para sangrar e aplicar ventosa.

29) Torcicolo com dor nas costas

Isto é causado por ficar longo tempo sentado, lendo ou dirigin-
do, ou após golpe de frio.

Aplicar ventosas no pescogo e nas costas para melhorar a eireu-
lagäo sangüinea e obter o “efeito massagem”. Aconselhamos também o
uso do bálsamo “Tiger Balm” em conjunto no local de aplicaçäo das
ventosas.

Aplica-se o bálsamo nas áreas bilaterais da musculatura para-
vertebral entre as escápulas, no pescogo, e logo em seguida as ventosas.

2

o

A

30) Hipertensio

A hipertensño é a maior causa da apoplexia.

‘A dieta é importante, com uma alimentagáo baseada em mais
verduras ao invés de came.

Se a tensäo máxima arterial exceder a 17 e a baixa exceder a
9,5, procure seu médico.

Ventosas podem ser usadas se a medicagäo ndo der resultado.
Para melhores resultados, unir a medicaçäo com o uso de ventosas.

Para primeiros socorros: sangrar os pontos nas pontas dos de-
dos.

Aplicar ventosas em 14VG, 21VB e 36B, fazendo antes o uso
de sangria nestes pontos.

|

us

31) Picadas de insetos

Para picadas de abelha, vespa, insetos venenosos.

Use sangria na área infectada e aplique ventosas para sugar o.
veneno como “primeiros socorros”.

Sangria auxiliar: Fumigaçäo deve ser usada após a sangria difi-
cultada para melhores resultados,

Use ventosas após acupuntura nos pontos: 23B, 318, 328, 31VB,
30VB, 54B e STB (tratando como ciática dá bons resultados).

2

=
ea

o °° © a

us

32) Gripe e resfriados

As indicagdes para ventosas na gripe e resfriado sAo para o ali-
vio dos sintomas de pescogo enrijecido, dor nas costas e lassitude, se-
guida de febre e dor de cabega.

Pontos indicados: 20VB, 11B,12B,13B, 14VG, 111G e 41G.

m7

4) Umlonpe DEBP . auexa (O) IBP4--- --> atu JuloO jette
4) poleras = Lo
*Preenugdes importantes:

1) Nao aplique ventosas no 416, 21VB, 6BP, nädegas, cintura
où barriga em mulher gravida.

2) A pele pode se tornar avermelhada, roxa ou preta após o uso
da ventosa. Entretanto, & recomendävel que a periodicidade de aplica-
Go seja curta entre uma aplicaçäo e outra, para que ndo se perca o
efeito.

Geralmente de trés em trés dias, ou mais conforme a reaçäo na
pele.

Obs: Nao há necessidade de esperar desaparecer por completo a
reaçäo do primeiro tratamento.

3) Dores reumatic
corpo podem ser al
doloroso.

É aconselhävel utilizar acupuntura e moxabustáo em conjunto
com as ventosas.

Bons resultados podem ser atingidos neste caso, quando aplica-

‘mos as ventosas por cima das agulhas puncionadas na pele, ao mesmo
tempo, fortalecendo o estímulo uma da outra.

4) As ventosas devem ficar de 3 a Sem de distancia da coluna.

Esta é a melhor área para aplicaçäo de ventosas regularmente, com o

objetivo de manutengáo da saúde aplicadas geralmente uma vez por
semana. —
— — Wore, art
opes/oave Ji 2 Pf SET

a) cinwan * Bs (4x3) x Alm) XI vege

bh) GeRDURR BAIKIVORE ,

VBus; E44 (hilatecat 1

s, paralisias e algias de qualquer parte do
iadas pelo uso de ventosas, basta aplicä-la no local

©) OBESIDADE : Pra

A) pecısao

A) VME = Bay ; VGu VGi3 | VB VO
Mm

e) EDemD mi: E32

yy Penwesn Fbıcnjoisavien- FD3 (Aia)

VB sof