Visão de cor tetracromática

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About This Presentation

Uma investigação a partir da percepção de cores com quatro tipos de cones (RGB+1) levando a uma hipótese de reprodução de cores por quatro cores de tintas diferentes do CMYK.


Slide Content

Visão de cor tetracromática
Kimberly A. Jameson
(University of California, Irvine)
Revisão de Clecio Dias
Universidade Federal do ABC
Psicologia Cognitiva
Professores Yossi Zana e Maria Teresa Carthery
Santo André/SP – 29 de julho de 2011

Sumário
•Motivação e Objetivos
•Tricromacia
•Tetracromacia em animais
•Tetracromacia em mulheres heterozigotas
•As duas abordagens empíricas
•Os dois tipos principais
•Uma possível aplicação industrial
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Conclusão

Motivação e Objetivos
•A visão tem um peso muito grande na concepção humana
do mundo, na evolução e sobrevivência da espécie.
•A percepção e o discernimento das cores é
destacadamente uma função importantíssima, tanto nos
aspectos bio-ecológicos quanto culturais.
•A descoberta de que uma parcela da população humana
percebe as cores de forma tetracromática, abre um amplo
caminho para melhorar a nossa compreensão do processo
cognitivo das cores.

O ser humano, em geral,
vê as cores tricromaticamente
•Como é sabido, em geral o
ser humano percebe as
diferentes cores com base
em três tipos de cones, que
respondem a três
diferentes intervalos de
frequencia de luz.

Stockman, MacLeod & Johnson (1993)

A maioria dos pássaros diurnos
percebem as cores
tetracromaticamente
•Já é conhecido que
muitos animais têm
quatro tipos de cone.
•Primatas costumam ter
visão tricromática.
•Existem casos de
dicromacia e
monocromacia.
A visão tetracromática dos pássaros

Tetracromacia em mulheres heterozigotas

Duas abordagens empíricas
•Investigações com anomaloscópio
–Aparelho que divide o campo visual de um único olho
em duas partes e é capaz de mostrar cores
diferentes em cada parte. Amplamente utilizado
para detectar anomalias na visão de cores.
•Investigações sem anomaloscópio

Investigações com anomaloscópio
•Num dos campos é mostrada
uma cor constante (p. ex. a
amarela) e no outro um controle
altera a cor do outro campo (que
é resultado da mistura de duas
outras cores). O objetivo é fazer
coincidir as cores vistas nos
dois campos.

Investigações sem anomaloscópio
•Exames genéticos identificam pessoas cujo
genótipo proporciona a ocorrência de
tretracromicidade.
•Exames funcionais determinam se há diferenças
na percepção de cores e de que tipo são.

Um exemplo de pesquisa
•G. Jordan & J. D. Mollon (1992)
•43 mulheres entre 30 e 59 anos
•Fazer coincidir misturas de 546 a 600 nm com as de
570 a 690 nm (Anomaloscópio)
•Testes com as escalas de cores padrão
•Apenas uma restou com possibilidades de portar a
tetracromacia forte

Dois tipos básicos
•Tetracromacia fracaTetracromacia fraca: quando
existem os quatro tipos de cones,
mas o circuito neural é igual aos
tricromáticos.
•Tetracromacia forteTetracromacia forte: quando existem os quatro
tipos de cones e um circuito neural específico
para cada um dos quatro tipos.

Diferentes capacidades
•Em geral os indivíduos portadores da
tetracromacia forte são capazes de perceber
maior número de cores na luz branca difratada
(espectro de cores)
•Na tetracromacia fraca a percepação de cores
é ligeiramente diferente da tricromática.

Na indústria gráfica
•Na indústria de impressão
gráfica, o modo mais utilizado
para reproduzir imagens
coloridas é a QUADRICROMIA,
utilizando pigmentos nas
cores Ciano, Magenta,
Amarelo e Preto (CMYK).

Sugestão para a indústria gráfica
•É possível que a utilização de
pigmentos que bloqueiem
frequencias mais altas que o
azul e mais baixas que o
vermelho, em substituição ao
preto e ao magenta atuais,
resulte numa gama de cores
superior.

TRICROMIA
QUADRICROMIA
TETRACROMIA

Bibliografia
•Tetrachromatic Color Vision. Jameson, Kimberly A. - Oxford University
Press: Oxford. 2007.
•Richer Color Experience in Observers with Multiple Photopigment
Opsin Genes. Jameson, Kimberly A., Highnote, Susan M. e Wasserman,
Linda M. - Psychonomic Bulletin & Review. (2001)
•A Study of Women Heterozygous for Color Deficiences. Jordan, G. e
Mollon J. D. – Vision Res. Vol. 33, N. 11, pp. 1495-1508 (1993)
Pergamon Press Ltd.
•Gráficos elaborados com base nos dados de Stockman, MacLeod &
Johnson (1993) Journal of the Optical Society of America A, 10,
2491-252. (com extrapolações livres do autor).