Signo é uma coisa, que
representa outra coisa para
alguém em determinada
circunstancia.
O que tem a ver comunicagäo?
E o comunicador?
Trabalha diretamente com a circulacáo das
significagöes entre os homens.
O estudo das significagdes na comunicaçäo é,
hoje, no meio dos incontáveis textos que
circulam nos grupos sociais, uma necessidade
universal.
De modo que 0 mundo moderno, estruturado
em torno da circulacáo social da significacáo e
da produçäo dos sentidos, se vé urgido a
conhecer e refletir as estratégias básicas
dessas práticas socioculturais.
Jogo da significacáo
(na linguagem).
Aprender a jogar qualquer coisa
é alfabetizar-se nessa coisa.
“Todos nos nos
alfabetizamos em todas as
coisas da cultura.”
Peruzzolo, 2016
Aprender análise semiológica é
familiarizar-se com o jogo dos signos
e ele só existe enquanto se joga.
O que é? O que é?
O que entra na água e náo se molha?
O que é? O que é?
Que tem luz e só vive no escuro?
O que é? O que é?
Que a gente pode perder sem
nunca ter conseguido?
nz 2
PE
pa
O que é? O que é?
Que de dia tem 4 pésea
noite tem 6?
Identificou mensagens compostas com
elementos do código verbal da Lingua
Portuguesa escrita e foi as outras mensagens
gráficas (de desenhos) para obter o
complemento.
Indo de um sinal a outro, de uma matéria
gráfica a outra e ligando as associagöes
mentais.
2
Matéria linguistica = “matéria significante”,
significa que seriam signos (sinais) e
associagöes de signos para decodificar a
informaçäo.
“Todo o pensar é conceitual, sua
esfera é a da concepcáo das coisas,
náo delas mesmas, o mundo, dito
“bruto”, dos órgáos sensoriais.”
Peruzzolo, 2016.
“Toda frase/ mensagem esta
fundamentada num campo de
significados socialmente
circunscrito e grandemente
dinámico.”
Peruzzolo, 2016.
Todas as mensagens sdo imparciais e os
complementos (respostas) sdo obtidos por um
exercicio mental de análise semiológica.
No exemplo, fizemos uso de dois sistemas de
comunicacáo visual - a escrita e a imagem.
Porqué...
Os signos se organizam e fazem sentido
sempre dentro de processos comunicacionais
que, por sua vez, inscrevem-se sempre dentro
de códigos (que vamos chamar de linguagens).
Os signos podem ser agenciados, definidos e
redefinidos num jogo entre as subjetividades.
O que é comunicacáo?
A comunicacáo é primordialmente uma
RELACAO.
Uma relaçäo entre um sujeito que procura de
alguma forma um encontro com alguém e
que, por sua vez, é procurado.
Nem toda relaçäo é
comunicacáo, mas toda
comunicacáo é uma relagäo.
Peruzzolo, 2016.
A relacáo é estabelecida por um meio — a
mensagem — que se torna o meio de entrar
em relaçäo.
E = Emissor E = Destinador
M = Mensagem M= Mensagem M = Mensagem
R = Outro ser R = Receptor R = Destinatário
A mensagem é o meio de entrar em relacáo,
mas, de modo mais fundamental, é o lugar
das representaçôes dos significados e dos
sentidos que, na verdade, é o lugar das
manifestaçôes dos interesses dos
comunicantes.
Náo esquecer que há uma intencionalidade.
Foto: reproduçäo/internet
Foto: reprodugao/ internet
jousajul/oednpoides :0}04
Linguagem
Lingua
Fala (discurso — AD)
Entdo, pode ser mensagem, primeiro que
tudo, aquilo que tem sentido no nivel do
programa operatório da espécie, porque algo
só se constitui em estímulo se houver, no
comunicante receptor, um mecanismo capaz
de ser sensibilizado por ele.
Em segundo lugar, constitui-se em mensagem
o que se soma ás possibilidades do ser.
A comunicaçäo se dá por meio da relaçäo,
relacáo estáo que necessita de uma
representacáo.
Assim a mensagem é um bloco de
representaçôes, que serve de ponto de
passagem para as significagöes sociais.
Video — Fralda Huggies Turma da Mónica -
Submarino.com.br
Link: https://youtu.be/Zn1o0IthjlU
A semiose é o processo que possibilidade
continua de futura restauracáo desse objeto.
A semiótica, assim, permite a compreensáo do
jogo complexo das relacöes que estabelecem
numa semiose (NIEMEYER, 2003).
A semiologia se aplica ao entendimento dos
significados e sentidos, que se poem em jogo
na comunicaçäo.
A Teoria da Comunicaçäo estuda o processo
de relacionamento de comunicantes.
Após a Il Guerra Mundial, outro valor
incorporado ao funcionalismo, foi a
adequacáo do produto ao usuario, que teve
seu surgimento com a consolidacáo da
ergonomia (NIEMEYER, 2003).
A partir desse momento, tanto a estética,
quanto a funcionalidade ou uma boa
interface, ndo sáo mais suficientes. Pois, o
produto de design também precisa portar
uma mensagem.
wen!
<<
A partir de 1930
Popularizou-se
Anos 70
1
mm Rock in roll
Simbolo de rebeldia
“O produto carrega expressöes das instáncias de
elaboracáo e de producáo: cultural e tecnológica.
Quando ele entra em circulacáo, além de portar
essas expressöes, passa a ser um elemento de
comunicacáo — náo só portando informaçôes
objetivas mas passando a ser suporte também de
mensagens dos usuário para si próprio e para os
outros. Ou seja, ele “diz” aquele que o usa, ao que o
contempla — e também por meio dele os indivíduos
se articulam. É o caso que se fala “Diga-me o que
usas que te direi quem és.”
(NIEMEYER, 2010)
Assim, o produto, além das funcöes práticas,
estética e de uso, tem a fungäo significativa.
O produto difunde valores e caracteristicas
culturais no ámbito que atinge.
O produto de design passa a ter um funçäo
significativa, e a semiótica compreende o
processo de construcdo deste sistema.
Tornando-o portador de representagöes e
participante de um processo de comunicacáo.
Lembrando!
A semiose gera uma série de significagöes.
Para Peirce, “cada signo cria um interpretante
que, por sua vez, é representante de um novo
signo”.
Peruzzolo, Adair Caetano. Elementos de Semiótica da Comunicacáo: 32
ediçäo (Locais do Kindle 1171-1172). Paco e Littera. Ediçäo do Kindle.
PERCEPCÄO DA ALTERIDADE
A relacáo de comunicaçäo parte do desejo e
da necessidade de se comunicar com o outro.
É isso que significa dizer “relacáo de
comunicacáo”: uma situacáo/ esquema que
possibilita o intercambio de significados...
Entretanto, é primordial a percepcáo e
representacáo do outro,
A relacáo de comunicacáo, portanto, parte da
necessidade de se comunicar com o outro
para a sobrevivéncia, quer dizer, o outro é
essencial ao meu ser já no ato fundamental de
nascer, mas é também essencial ao meu
sobreviver.
A construcáo da alteridade humana tem
momentos e modalidades diferentes.
o processo semiótico náo precisa estar dentro
de um processo de comunicaçäo, mas sempre
precisa estar dentro de uma linguagem
(código).
Nao nos comunicamos apenas por meio da
lingua, também nos comunicamos e nos
orientamos através de imagens, gráficos,
sinais, setas, números, luzes... Através de
objetos, sons, músicas, gestos, expressôes,
cheiros e tato, através do olhar, do sentir e do
a palpar.
Somos uma espécie tao complexa quanto sáo
complexas e plurais as linguagens que nos
constituem como seres simbólicos, isto é
seres de linguagem. (NIEMEYER, 2003).
“Assim, todo discurso, antes de testemunhar
as coisas do mundo, testemunha uma relacáo
ou, mais exatamente, testemunha o mundo
testemunhando uma relaçäo”.
(Charaudeau, 1997, p. 42)
REFERENCIAS
— MI nn
Peruzzolo, Adair Caetano. Elementos de
Semiötica da Comunicagäo. 32 edicäo (Locais
do Kindle 119-120). Jundiai: Paco editorial,
2016. Ediçäo do Kindle.
NIEMEYER, Lucy. Elementos de Semiötica
Aplicados ao Design. Rio de Janeiro: 2AB, 2003.
y
”
Leitura e estudo do Capitulo 1 :
de Santaella (SANTAELLA, a
Lucia. Semiótica Aplicada. Sáo u
Paulo: Thomson Learning, A
2005). Respondendo a seguinte aE
questáo: Qual a natureza de —— —
um signo? y
Trazer o sketchbook e uma — ans
embalagem/rótulo para 2 J
atividade em sala de aula 5)
(individual). EE y
Carla Batista