04 - SLIDE DE ERGONOMIA, história do surgimento, seus conceitos e aplicação.ppt
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Oct 22, 2025
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About This Presentation
Ergonomia é a ciência que estuda como ad okaptar o ambiente ao trabalhador.
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Language: pt
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Slide Content
ERGONOMIA
Histórico e Conceitos
Este componente curricular, Ergonomia e Saúde
Ocupacional, foi confeccionado com o principal
objetivo de permitir a você, futuro Técnico de
Segurança do Trabalho, o entendimento e a
importância da Ergonomia e da Saúde Ocupacional
ao longo da vida profissional de um Técnico de
Segurança do Trabalho. Com a chegada deste
componente ficam claro que não se podem acolher
velhos procedimentos no projeto de trabalho, em
que os trabalhadores eram considerados somente
como “braços operacionais”.
Os trabalhadores devem ser considerados, do
ponto de vista da ergonomia e da saúde
ocupacional, como seres humanos em
constante desenvolvimento, colaborando para
uma concepção de trabalho mais
humana/confortável, segura e eficiente.
Trazemos aqui alguns conhecimentos sobre
as estações de trabalho e a organização
empresarial.
Neste primeiro capitulo iremos tratar,
como titulo principal “O que é Ergonomia”.
No seu conteúdo teremos ideias das
definições de ergonomia, a influência de
pensadores como Taylor, Fayol e Ford na
ergonomia, o valor de uma intervenção
ergonômica e qual a função de um
ergonomista. Iremos citar também quem
pode e como se tornar um ergonomista.
Neste primeiro capitulo iremos tratar,
como titulo principal “O que é Ergonomia”.
No seu conteúdo teremos ideias das
definições de ergonomia, a influência de
pensadores como Taylor, Fayol e Ford na
ergonomia, o valor de uma intervenção
ergonômica e qual a função de um
ergonomista. Iremos citar também quem
pode e como se tornar um ergonomista.
Ao final dos estudos propostos neste
capítulo é esperado que você seja
capaz de:
Saber como surgiu à ergonomia e quais
as definições de ergonomia;
Estabelecer relações entre os períodos
industriais e a ergonomia;
Identificar como os princípios da
administração adotados pelos
pensadores atingiram a ergonomia
Compreender as formas de emprego da
ergonomia;
Compreender a função de um
ergonomista.
Definição da Ergonomia
Neste inicio, vamos manter uma visão
panorâmica dos fundamentais e
principais campos do bom emprego da
ergonomia e discussões sobre questões
ergonômicas, incluindo sua aplicabilidade
e surgimento. Iremos citar algumas
definições de ergonomia descritas pelos
mais variados autores.
No entanto, começaremos informando que a
palavra Ergonomia é de origem grega, e,
ERGO, significa trabalho e NOMOS, significam
regras, normas, leis. Podemos entender que
seria as regras/normas/leis para a execução do
trabalho. Se considerarmos como ciência,
poderemos dizer que é a ciência aplicada a
facilitar o trabalho executado pelo homem,
sendo que interpreta-se aqui a palavra
“trabalho” como algo muito abrangente, em
todos os ramos e áreas de atuação.
Em outros países como os Estados Unidos,
utiliza-se, como sinônimo de ergonomia o
termo, human factors (ou seja, fatores
humanos). Podemos inferir que a ergonomia
vem sendo tratada como sendo uma ciência
aplicada à concepção e melhor reconhecimento
de projeto de maquinários, ferramentas e
execução das tarefas, com o propósito final de
assegurar a segurança, bem-estar, comodidade
e melhores resultados para os funcionários e
nos postos de trabalho.
Murrel, K.F., define ergonomia como o estudo
científico das relações entre o homem e o seu
ambiente de trabalho.
Self, cita que ergonomia reúne os
conhecimentos da fisiologia e psicologia, e
das ciências vizinhas aplicadas ao trabalho
humano, na perspectiva de uma melhor
adaptação ao homem dos métodos, meios
e ambientes de trabalho.
Couto define ergonomia como um conjunto de
ciências e tecnologia que procura a adaptação
confortável e produtiva entre o ser humano e
seu trabalho, basicamente procurando adaptar
as condições de trabalho às características do
ser humano.
Já Leplat, J., nos informa que ergonomia é uma
tecnologia e não uma ciência, cujo objetivo é a
organização dos sistemas homem-máquina.
Wisner explica ergonomia como sendo o
conjunto dos conhecimentos científicos
relacionados ao homem e necessários à
concepção de instrumentos, máquinas e
dispositivos que possam ser utilizados com
o máximo de conforto, segurança e
eficiência.
Parada obrigatória
Segundo a Ergonomics Research
Society, Ergonomia é o estudo do
relacionamento entre o homem e seu
trabalho, equipamento e ambiente e,
articularmente, a aplicação dos
conhecimentos de anatomia, fisiologia e
psicologia na solução dos problemas
surgidos desse relacionamento”.
Importante!
Segundo a International Ergonomics
Association – (IEA), a Ergonomia é a
disciplina científica preocupada com o
entendimento das interações entre seres
humanos e outros elementos de um sistema e
a profissão que aplica teorias, princípios,
dados e métodos para projetar de modo a
aperfeiçoar o bem-estar humano e a
desempenho geral do sistema.
Importante!
Em 1960 a OIT (Organização Internacional
do Trabalho) define a ergonomia como
sendo a: “Aplicação das ciências
biológicas conjuntamente com as ciências
da engenharia para lograr o ótimo
ajustamento do homem ao seu trabalho, e
assegurar, simultaneamente eficiência e
bem-estar”.
Algumas considerações sobre interações entre
homem e seus ambientes de trabalho foram
encontradas em alguns documentos da Grécia
Antiga, em alguns outros artigos medievais com
mais de cem anos na Alemanha. Lida (2005)
aponta que seu início possivelmente se deu com
os homens das cavernas que teve como
ferramenta a pedra criando assim um contorno
apropriado a movimentos para sua melhor
utilização e não se esquecendo da função de
arma para caça e sobrevivência do meio.
Os instrumentos dialogavam assim com o
domínio e promoviam inúmeras facilidades para
que esse homem conseguisse suas
necessidades primárias.
Deste modo, o sentido de atenção em acomodar
o ambiente a qual se encontrava e arquitetar
artefatos sofisticados para atender às suas
necessidades, continuamente esteve presente
nos seres humanos bem previamente nos
períodos primórdios.
Esse contexto propiciou o surgimento do que
chamamos de Revolução Industrial.
As primeiras indústrias passaram a existir sem
qualquer similaridade com uma indústria que
conhecemos hoje. Sua realidade basicamente
se dava em conviver com espaços imundos,
de baixa iluminação, barulhento e que
constantemente mantinham perigos críticos
aos trabalhadores que ali trabalhavam.
O tempo de trabalho nas fábricas, de
acordo com alguns autores, chegavam a
atingir um período de, pelo menos 16 horas
por dia, sem descanso, sendo considerados
como meras peças das fábricas,
trabalhando sobre imposição por
empresários autoritários, arrogantes e
impiedosos que aplicavam sem dó e nem
piedade punições extremas aos seus
empregados.
Paralelo aos Estados Unidos, a Europa
começa a traçar pesquisas e estudos
no que diz respeito às condições
corretas de realizar trabalho. A
tentativa de começar a averiguar dados
e informações sobre a fisiologia do
trabalho acabam tomando conta dos
laboratórios de pesquisas.
Com esse interesse, começaram a surgir
estudos sobre as condições do trabalho na
Europa, pois assim começava-se a instalar uma
preocupação generalizada com ambientes de
trabalho que provocassem algum tipo de risco
ou dano físico ao trabalhador, até mesmo
porque quando começou o interesse de
estudos voltados a essa temática já estava no
período de 1900, momento da história marcado
pelas inúmeras aberturas das minas de carvão
e outras tantas fundições.
Existiram dois momentos
extremamente importantes após a
Revolução Industrial, a I Grande
Guerra e a II Grande Guerra, que
iremos aprofundar um pouco mais a
frente.
REGISTRANDO
Na I Grande Guerra Mundial, surgiu
concomitantemente a Comissão de Saúde
dos Trabalhadores e para compor essa
comissão foram chamados fisiologistas,
psicólogos e pesquisadores da época
sobre a temática ergonomia, com o
objetivo de contribuir de fato para
melhorias ergonômicas.
No final deste mesmo período, os
rumos da historia tomam um novo
percurso, originando então o Instituto
de Pesquisa da Fadiga Industrial que
segue com a preocupação em
melhorar as condições de trabalho dos
empregados que operavam as minas
de carvão.
O Instituto da Fadiga ganha traços mais
pertinentes ao trabalho e se transforma em
Instituto de Pesquisa sobre Saúde no Trabalho,
consequentemente ampliando assim a sua
visão e atuação, lançando se no intuito de
exclusivamente buscar respostas sobre as
melhores condições que envolvem a postura no
trabalho, a carga exigida na tarefa executada,
os componentes como a iluminação, ventilação
entre tantas outras questões ergonômicas.
É de extrema importância o caminho que o
Instituto segue em atrelar estudos e pesquisas
interdisciplinares, dialogando assim como novos
conhecimentos de outras áreas da ciência, a fim
de melhorar o ambiente do trabalho.
No período da II Grande Guerra, houve a
necessidade de adaptação das armas utilizadas
no combate ao homem, com o principal objetivo
de obter vantagens sobre o adversário, além de
preservar a própria sobrevivência.
O Instituto da Fadiga ganha traços mais
pertinentes ao trabalho e se transforma em
Instituto de Pesquisa sobre Saúde no Trabalho,
consequentemente ampliando assim a sua
visão e atuação, lançando se no intuito de
exclusivamente buscar respostas sobre as
melhores condições que envolvem a postura no
trabalho, a carga exigida na tarefa executada,
os componentes como a iluminação, ventilação
entre tantas outras questões ergonômicas.
Para Abrahão e Pinho (2002), a importância da
ergonomia nos anos 1940 se deu pela abordagem
do trabalho humano e suas interações no contexto
social e tecnológico, buscando mostrar a
complexidade dessas interações.
Para Dul (2004), a ergonomia examina um leque
variado de aspectos, como a postura e os
movimentos físico-corporais, fatores de ordem
ambiental, de ordem da comunicação, afinidades
entre as diversas formas de executar uma tarefa.
Ainda nos informa que a reunião e comunhão
apropriada desses fatores consequentemente
cogitarão atmosferas mais seguras, benéficas,
adequadas e eficientes, tanto no trabalho realizado
como no dia a dia de qualquer individuo.
A ergonomia trouxe a ideia de proteger o
trabalhador dos riscos físicos, ambientais e
psicológicos, provocados principalmente pelo
Sistema Capitalista, que visa sempre o lucro
através do aumento da produção.
Promovendo a intensificação da carga de
trabalho, implementação do tempo de
trabalho, sem se preocupar com o conforto
do funcionário. Podemos exemplificar com
o que aconteceu nos EUA, quando os norte
americanos construíram o projeto da
cápsula espacial, em que o homem tentou
adaptar qualquer tipo de máquina ás
características humanas.
Mas o desconforto provocado aos
astronautas no primeiro protótipo da
cápsula espacial, fez com que houvesse a
necessidade de replanejar o tempo e os
meios para a viagem ao espaço.
É importante citarmos que o conforto do
trabalhador é necessário para que tenha
uma boa relação com o trabalho.
Dentro das atribuições da ergonomia temos
alguns domínios de especialização com
competências mais profundas. São elas:
Ergonomia Física
Ergonomia Cognitiva
Ergonomia Organizacional
Ergonomia Física
Versa sobre às características humana
anatômicas, antropométricas, fisiológicas e
biomecânicas que se relacionam com a
atividade física. Os tópicos relativos incluem
posturas de trabalho, manipulação de
materiais, movimentos repetitivos, lesões
musculoesqueléticas relacionadas com o
trabalho, layout do posto de trabalho,
segurança e saúde.
Ergonomia Cognitiva
Relata sobre os processos mentais, como a
percepção, memória, raciocínio, e resposta
motora, que afetam as interações entre humanos
e outros elementos de um sistema. Os tópicos
relevantes incluem a carga de trabalho mental,
tomada de decisão, desempenho especializado,
interação homem-computador, fiabilidade
humana, stress do trabalho, e formação
relacionadas com a concepção homem-sistema.
Ergonomia Organizacional
Diz respeito à otimização de sistemas sócio-
técnicos, incluindo as suas estruturas
organizacionais, políticas e processos. Os tópicos
relevantes incluem comunicação, gestão de
recursos de equipes, concepção do trabalho,
organização do tempo de trabalho, trabalho em
equipe, concepção participativa, “community
ergonomics”, trabalho cooperativo, novos
paradigmas do trabalho, cultura organizacional,
organizações virtuais e gestão da qualidade.
Segundo HENDRICK (1992), A ergonomia possui
quatro componentes identificáveis:
Tecnologia de interface homem-
máquina ou ergonomia de Hardware – É
aplicada no projeto de controles, displays
e arranjo das estações de trabalho para
aperfeiçoar o desempenho do sistema e
diminuir as probabilidades de erros
humanos;
Tecnologia da interface homem-ambiente
ou ergonomia ambiental – que consiste no
estudo das capacidades e limitações
humanas em relação às demandas
impostas pelas variações do ambiente. È
utilizada a fim de minimizar o estresse
ambiental para o desempenho humano, e
também para proporcionar maior conforto
e segurança, além do aumento da
produtividade;
Tecnologia de interface usuário-sistema
ou ergonomia de Software – estuda
como as pessoas conceitualizam e
processam as informações. É
frequentemente chamada de ergonomia
cognitiva. A maior aplicação desta
tecnologia é no projeto ou modificação
de sistemas para aumento da
usabilidade;
Tecnologia da interface homem-
organização-máquina ou Macroergonomia
– o foco central das três tecnologias da
ergonomia é o operador individual, no time
de operadores ou em níveis de
subsistemas. A macroergonomia tem seu
foco na estrutura do sistema de trabalho
como um todo, ou seja, em suas interfaces
com os avanços tecnológicos, com o
sistema organizacional e com a interface
homem-máquina.
Quando falamos em ergonomia temos que
levar em consideração alguns pontos como:
Produtividade da empresa;
Qualidade do produto;
Condições de trabalho;
Qualidade de vida dos trabalhadores.
Alguns objetivos devem sempre ser levados
em consideração, tais como:
Melhoria das condições ambientais;
Prevenção de acidentes de trabalho;
Prevenção de Lesões por esforço
repetitivo e DORT’S.
Outra consideração que devemos ter
quando se trata de ergonomia, é a sua
tríade básica de sustentação, composta
por:
EFICIÊNCIA
SEGURANÇA
CONFORTO
Através desta tríade podemos observar que
a eficiência de uma intervenção ergonômica
é muito importante, tanto para justificar o
trabalho do ergonomista, como para
melhoria das condições da empresa
(financeira, econômica, social ou
profissional).
Além da própria melhoria da eficiência dos
trabalhadores.
A segurança é de extrema importância
tanto para os trabalhadores, como para os
empregados. A diminuição dos riscos indica
uma maior preocupação com os
funcionários.
O conforto nos mostra que o individuo,
quando em situações satisfatórias,
produzem e trabalham mais e com melhor
humor.
Taylorismo e o Alcance da ergonomia.
Quando nós falamos no surgimento e
evolução da ergonomia, não podemos
esquecer alguns indivíduos que criaram,
influenciaram e ate modificaram os modelos
de planejamento de trabalho, ocorridos
neste momento. Iremos aqui revisar alguns
itens que foram mostrados logo acima para
reforçar.
Em se tratando de adaptações para a melhoria
do trabalho, desde antigamente quando os
indivíduos utilizavam as pedras como armas,
em especial, no momento que ajustam as
pedras, fazendo pontas ou gumes para facilitar
o seu trabalho. Este tipo de fabricação
denominada artesanato, onde os objetos eram
criados de forma não mecanizada, o que
gerava uma inquietação devido ao aumento da
demanda e incapacidade de suprir as
necessidades cada vez mais intensas.
Exemplificando!
Os indivíduos começaram a utilizar os utensílios
de barro para auxiliar a na cozinha ou cozimento
de alimentos e para tomar água.
Uma invenção muito importante para
a humanidade foi à criação da roda,
que possibilitou a facilitação dentre
outras coisas, do transporte de
cargas.
Após esse momento foram aparecendo
algumas invenções que facilitavam o trabalho
do homem, ate que a Revolução Industrial,
apareceu espantosamente alterando o trabalho
que era artesanal para o trabalho mecanizado.
Esse momento foi marcado pela alteração, não
só do processo produtivo, mas também da
atividade comercial. Foi uma evolução social,
tecnológica e econômica. Essa evolução foi
capaz de tecnificar a produção, isolando
inicialmente as fases de produção.
Antes dessa Revolução, o individuo participava
de todas as fases, desde a coleta da matéria-
prima ate a comercialização do produto. Após
esta época, o individuo perde o controle do
processo produtivo, ele não participa mais de
todas as fases da produção e passa a ter um
trabalho direcionado ou controla alguma maquina
da fabrica. Após a Revolução Industrial, o grande
evento que ocorreu, marcando a evolução da
ergonomia, e também da humanidade, foi a
Primeira Grande Guerra.
O Taylorismo foi um modelo/método de
planejamento e de controle do tempo e dos
movimentos de realização do trabalho,
desenvolvido pelo americano Frederick Winslow
Taylor (1856-1915).
Taylor foi um engenheiro que nasceu na Pensilvânia
(E.U.A.), no subúrbio da Filadélfia, numa região
chamada Germantown. Nasceu no dia 20 de março
de 1856 e morreu em 1915. Ele era filho de família
de classe média e pôde estudar em bons colégios.
Ele, aos 22 anos, conseguiu emprego como
operário, na empresa Midvale Steel Company,
construção de máquinas. Foi operário, contador da
firma, torneiro, mestre de tornos, chefe de seção,
contramestre, chefe de oficina e engenheiro chefe.
Sendo que todas essas promoções ocorreram num
curto período de 6 anos.
Características do Taylorismo:
Divisão das tarefas de trabalho dentro
de uma empresa;
Especialização do trabalhador;
Treinamento e preparação dos
trabalhadores de acordo com as
aptidões apresentadas;
Análise dos processos produtivos
dentro de uma empresa como objetivo
de otimização do trabalho;
Adoção de métodos para diminuir a
fadiga e os problemas de saúde dos
trabalhadores; Implantação de
melhorias nas condições e ambientes
de trabalho;
Uso de métodos padronizados para
reduzir custos e aumentar a
produtividade;
Criação de sistemas de incentivos e
recompensas salariais para motivar os
trabalhadores e aumentar a
produtividade;
Uso de supervisão humana
especializada para controlar o processo
produtivo;
Disciplina na distribuição de atribuições
e responsabilidades;
Uso apenas de métodos de trabalho
que já foram testados e planejados para
eliminar o improviso.
Henri Fayol, engenheiro, nascido em Istambul
no dia 29 de julho de1841 e morto em 19 de
novembro de 1925, conclui que a administração
de uma empresa deveria ser desvinculada das
demais funções (produção, comercial e
financeira).
Ele foi o primeiro a definir administração como
um processo de planejar, organizar, dirigir e
controlar. Fayol sintetizou a administração em
14 princípios:
Autoridade e responsabilidade;
Disciplina;
Centralização;
Divisão do trabalho – tarefas específicas
para cada indivíduo, separação de poderes;
Unidade de comando – cada indivíduo tem
apenas um superior direto;
Unidade de direção – um conjunto de
operações que visam o mesmo objetivo;
Subordinação do interesse particular ao
interesse geral;
Remuneração do pessoal;
Hierarquia – a série dos chefes desde o
primeiro até o último escalão;
Ordem;
Equidade – o tratamento das pessoas com
benevolência e justiça, não excluindo a
energia e o rigor quando necessários;
Estabilidade pessoal;
Iniciativa;
União do pessoal – espírito de equipe.
O Fordismo, criado por Henry Ford, nascido na
cidade de Dearborn, em 30 de Julho de 1863 e
faleceu no dia 07 de Abril de 1947, baseou-se na
implantação da esteira rolante para controlar os
movimentos e criando o trabalho em serie.
Alguns princípios do fordismo são:
Sempre que possível, o trabalhador não dará
um passo supérfluo;
Não permitir, em caso algum, que ele se
canse inutilmente, com movimentos à direita
ou à esquerda, sem proveito algum;
Tanto os trabalhadores quanto as peças
devem ser dispostas na ordem natural das
operações, diminuindo o caminho da peça
ou aparelho na esteira de montagem;
Empregar planos inclinados ou aparelhos
semelhantes, de modo que o operário
coloque as peças que trabalhou no
mesmo lugar e ao seu alcance;
O casamento entre essas teorias
predominou em várias indústrias ate o
final do século XX. Este casamento
apresentou algumas características como;
Padronização e produção em série como
condição para a redução de custos e
elevação dos lucros;
Trabalho de forma intensa, padronizado
e fragmentado, na linha de produção
proporcionando ganhos de
produtividade.
O taylorismo consiste ainda na
dissociação do processo de trabalho
das especialidades dos trabalhadores,
ou seja, o processo de trabalho deve
ser independente do ofício, da tradição
e do conhecimento dos trabalhadores,
mas inteiramente dependente das
políticas gerenciais.
Esse tipo de modelo predominou na
grande indústria capitalista ao longo do
século XX, e ainda predomina em muitas
organizações, a despeito das inovações. A
crise deste modelo começou com
resistência crescente dos trabalhadores ao
sistema de trabalho em cadeia, a
monotonia e à alienação do trabalho super
fragmentado.
Importante! Taylor separa a concepção da
execução. Nega ao trabalhador qualquer
manifestação criativa ou participativa.
Diante da revolta dos trabalhadores,
provocados principalmente pela insatisfação
com a forma que o trabalho era organizado e
realizado, começaram a surgir novas teorias e
ideias a respeito da organização do trabalho,
em grande parte contrárias ao taylorismo.
Segundo Chang Junior (1995), a escola
de Relações Humanas no Trabalho,
nasceu de uma reação à Administração
Científica. E, a partir dela evoluiu-se de
uma avaliação mecanicista do ser
humano para uma concepção mais
progressista. O indivíduo tem
necessidades sociais e precisa trabalhar
em grupo.
Nesse momento, pós Taylor e Ford
surgiram principalmente duas ideias.
Uma é a de enriquecimento de cargos, e
a outra e a de semi-autônomos. A ideia
de enriquecimento de cargos procura
eliminar o inconveniente do trabalho
parcelado e monótono ampliando o
numero de tarefas realizadas pelo
trabalhador.
A ideia semiautônomos, permitia melhor
relação entre os trabalhadores. Cada
equipe de trabalho tem liberdade de
distribuir as tarefas entre os
componentes. No entanto o trabalho
proposto é bastante definido e
previamente racionalizado, o que faz
permanecer o tempo de execução do
produto.
Importante ressaltar, que mesmo
nessas outras teorias os princípios do
taylorismo e fordismo não foram
abandonados, apenas a sua aplicação
de uma forma mais suave. Na verdade
uma tentativa de adequar o Taylorismo
e Fordismo às mudanças
socioeconômicas da época.
Inúmeras insatisfações da grande maioria dos
trabalhadores, devido ao descontentamento e
condução obrigatória do trabalho deram início
a algumas escolas e teorias sobre as
melhorias nas condições de trabalho. Com as
crises de 1960/70, o Capitalismo ingressa em
uma metamorfose, sob intervenção do
programa neoliberal de redução da influência
do Estado e da atividade produtiva, entrando
em crise o Fordismo.
Destaca-se o Toyotismo, sistema de
organização voltado para a produção de
mercadorias. Criado no Japão, após a
Segunda Guerra Mundial, pelo engenheiro
japonês Taiichi Ohno, o sistema foi aplicado
na fábrica da Toyota (origem do nome do
sistema). O Toyotismo espalhou-se a partir
da década de 1960 por várias regiões do
mundo e até hoje é aplicado em muitas
empresas.
Principais características do Toyotismo:
Mão de obra multifuncional e bem
qualificada. Os trabalhadores são
educados, treinados e qualificados
para conhecer todos os processos
de produção, podendo atuar em
várias áreas do sistema produtivo
da empresa.
Sistema flexível de mecanização,
voltado para a produção somente do
necessário, evitando ao máximo o
excedente. A produção deve ser
ajustada a demanda do mercado.
Uso de controle visual em todas as
etapas de produção como forma de
acompanhar e controlar o processo
produtivo.
Implantação do sistema de qualidade
total em todas as etapas de produção.
Além da alta qualidade dos produtos,
busca-se evita ao máximo o desperdício
de matérias-primas e tempo.
Aplicação do sistema Just in Time, ou
seja, produzir somente o necessário, no
tempo necessário e na quantidade
necessária.
Uso de pesquisas de mercado para
adaptar os produtos às exigências dos
clientes.
Na década de 1950, foi criado um novo
conceito chamado de Administração de
Qualidade Total, trazendo a ideia de que a
conformidade com os padrões de qualidade
passa a ser problema de todos.
Todos que estão ligados à empresa
precisam sentir-se confortáveis e
felizes com a organização como um
todo, somente assim poderão utilizar
todas as suas capacidades. Esse
conceito foi amplamente utilizado nas
organizações japonesas.
Segundo ROCHA 2000, o trabalho na
organização japonesa, é atribuído ao
grupo e não ao indivíduo. Cabendo ao
grupo se organizar e dividir o trabalho
entre seus membros. A autora ainda
reforça que a forte motivação dos
japoneses é social e não econômica, para
eles, ser excluído do grupo de trabalho
equivale a ser excluído da própria vida.
Nos EUA e Europa começa os sinais
de que a ideia do fordismo começa a
entrar em crise.
Aparecendo neste momento o Pós-
fordismo, um novo modelo de
regulação da economia, flexibilizando o
processo de produção.
Conforme Heloani (2002), “.... a adesão
do trabalhador aos programas de
elevação de produtividade se
transformou em uma questão de
importância fundamental e, para obtê-la,
foram criadas as novas formas de gestão
da produção.” Nesse período dataram as
experiências que alguns autores
chamaram de administração participativa.
ALCANCE DA ERGONOMIA
Para Lida (2005) a ergonomia pode dar vários
subsídios para aperfeiçoar as condições do
ambiente de trabalho. Nas organizações, estas
condições podem sofrer algumas variações,
segundo ao passo em que acontecem. Em
determinados momentos, Lida aponta que são de
grande alcance e importância, interagindo com o
conhecimento dos vários setores administrativos
e consequentemente dos vários profissionais que
envolvem essas organizações.
Entre esses profissionais da área de
ergonomia, destacamos sobe o ponto de
vista de Lida (2005):
Médicos do trabalho: auxiliam na
identificação dos ambientes de trabalhos que
geram acidentes ou doenças ocupacionais;
Engenheiros de projeto: auxiliam,
especialmente no âmbito mais técnico,
transformando o maquinário adequado para
o ambiente de trabalho;
Engenheiros de produção: colaboram
incisivamente para a organização do trabalho
como um todo, constituindo um fluxo mais
produtivo e sem erros nos procedimentos nos
ambientes de trabalho;
Técnicos em segurança do trabalho: localizam
ambientes e maquinários em situação de grande
potencial de insalubridade (risco) para os
funcionários;
Designs industriais: auxiliam na adequação de
maquinário e ferramentas, projetando assim os
ambientes de trabalho mais seguro.
Analistas de trabalho: auxiliam, principalmente
na análise de metodologias, práticas, tempos
para melhor adequar os ambientes de trabalho;
Psicólogos: interagem com a apreciação dos
procedimentos, seleção e treinamento do
funcionário, podendo auxiliar na fundação de
novas metodologias que visem à segurança e
conforto no ambiente de trabalho;
Enfermeiros/ fisioterapeutas: colaboram na
recuperação de funcionários com qualquer tipo
de doença ocupacional;
Programadores responsáveis pela produção:
colaboram para conquistar a designação de
um fluxo mais ajustado do ambiente de
trabalho, erradicando os possíveis retrabalhos
e trabalhos desgastantes;
Gestores: investigam novas formas de
adequar plano de cargos e salários mais
justos, auxiliando no bem estar do funcionário;
Compradores: responsável pela compra de
maquinários, ferramentas e materiais mais
seguros.
Vários desses profissionais já citados por
Lida tiveram alguma chance de conviver com
essa temática em cursos de pós-graduação,
por exemplo, e se especializaram para agir
profissionalmente neste campo que se trata
da ergonomia, como vocês futuros Técnicos
em Segurança do Trabalho estão fazendo
agora! Por isso fique atentos a essa temática
tão importante!!
Atualmente Lida retrata que o verdadeiro
alcance e efeitos mais velozes são a
finalidades sob a composição de um
especialista no âmbito da ergonomia a fim
de compor um cenário na organização em
que trabalha. Ele sabe quando e porque
deve ser convidado cada um desses
profissionais, para determinar as
dificuldades.
Sendo essa uma afirmativa, Lida dialoga da
seguinte forma, sendo este indispensável ao
apoio e suporte da alta gestão da organização a
fim de promover a facilidade, coragem ou até
mesmo determinar a inclusão de todos esses
profissionais na resolução de dificuldades
ergonômicas.
Apesar disso, vale ressaltar que cada um deles
tem uma linha de atividade própria e
fundamental no âmbito da organização, com o
intuito de deixar seguro o ambiente de trabalho.
Para Lida o melhor modo de realizar
isso é com a promoção de reuniões
recorrentes, de curto tempo, com esses
profissionais, para debater opiniões,
propor soluções e consequentemente
mantê-los avisados sobre o progresso
dos trabalhos realizados.
Veremos agora a contribuição da
ergonomia, de acordo com o momento
em que é composta, podendo levar as
seguintes nomenclaturas: de
concepção, correção, conscientização
(Wisner, 1987) apud Lida (2005) e
participação conceitos dados por Lida
(2005).
Ergonomia de concepção
Segundo Lida, acontece esse tipo de
ergonomia quando há uma contribuição
ergonômica de fato, é realizada
durante o projeto ou concepção de um
produto, de um maquinário, ambiente
do posto de trabalho.
Para Lida esta é a melhor circunstância, visto que
no ambiente de trabalho várias são as
necessidades que poderão ser vastamente
analisadas, entretanto, além disso, se determina
maior informação e conhecimento, porque as
decisões são adotadas como pilar em
circunstâncias às vezes incertas, mesmo sem uma
oposição concreta.
Brandamente, essas circunstâncias podem ser
apresentadas pela informática através de
programas específicos, com utilização de modelos
de softwares virtuais em 3D, 4D entre outros.
Ergonomia de correção
Para Lida esta especificidade da
ergonomia busca habilitar os
funcionários envolvidos da tarefa da
organização no intuito de compreender
e retificar as suas dificuldades do
cotidiano ou mesmo aqueles de caráter
urgente.
Tendo em vista que as dificuldades ergonômicas
não são inteiramente resolvidas. Por conta de
novas dificuldades que poderão emergir a qualquer
período, em se tratando da própria dinâmica
instável do ambiente de trabalho. Acabam
incidindo deterioração do próprio maquinário e
ferramentas, transformações inseridas pelos
serviços de conservação, modificação da linha de
produtos e também do processamento que envolve
a produção, ingresso de novas aparelhagens,
transferência de funcionários dentre outros.
Lida nos convida a seguinte reflexão,
pontuando que as súbitas situações podem
emergir a qualquer ocasião e os funcionários
devem procurar estarem organizados para
submetê-los.
Profere-se que o processo produtivo e os
ambientes de trabalho igualam se a
mecanismos vivos (seres vivos) em
constante mutação e adequação.
Assim sendo, é significante conscientizar o
tempo todo, os funcionários, por meio de
cursos, palestras, vivências, workshopings
de treinamento e assíduos momentos de
reciclagens profissionais, ensinando-o a
melhor e mais saudável forma de trabalhar
seguramente, distinguindo as ocasiões de
maior risco que pode aparecer a qualquer
ocasião.
Ergonomia de participação
Sob a luz de Lida a ergonomia de
participação busca abranger o próprio
funcionário no conceito da tarefa envolvida,
na resolução de dificuldades ergonômicas.
Podendo ser o próprio funcionário, no fato
de um ambiente de trabalho ou até mesmo
cliente, no momento de produção para ser
consumido.
Esse começo é fundamentado na confiança
de que eles sejam donos prévios de um
conhecimento experiente, cujos pormenores
podem passar despercebidos ao olhar da
ergonomia.
Diante de vários procedimentos ou produtos
não são operacionalizados no modo coerente,
ou simplesmente, como foi concebido,
estruturado e sugerido a sua prática por seus
ergonomista.
INVESTIMENTO E RETORNOS DA ERGONOMIA
Os gastos com ergonomia, que antes eram
considerados sem retorno, hoje mostram
para nós que era uma visão administrativa
errada.
Mafra cita, mostrando para nós que o
investimento em ergonomia inicialmente se
deu através da exigência legal.
Ponto chave
A Ergonomia, aliada ao movimento de
Gestão de Qualidade, é uma base para a
melhoria contínua do processo produtivo.
Porém, diferentemente da qualidade, que é
uma exigência de mercado (Normas ISO), a
Ergonomia tem, no Brasil, exigência de lei,
pela Norma Regulamentadora 17 (NR-17),
do Ministério do Trabalho e Emprego.
Os empresários seguiam essas
orientações com a finalidade de cumprir a
lei, se preocupando apenas com o gasto
imediato que isso provocaria, sem
atentarem para o retorno econômico,
produtivo e em qualidade que poderia
aparecer com a ergonomia. É sabido que
a ergonomia traz benefícios reais aos
negócios.
Então, vários ergonomista reconhecidos
no mercado informam que o maior
problema é mostrar, de uma forma
objetiva, para as empresas e
organizações o quanto a intervenção
ergonômica é viável. No caso dos
empresários eles estão preocupados
principalmente com a viabilidade
econômica da ergonomia.
Investir em ergonomia significa mais
segurança, saúde e conforto para os
colaboradores. E isso, é claro, tem que
ocorrer em função de equipamentos e
ambientes adaptados às normas, além
de palestras sobre postura adequada e
informando a importância das seções
de alongamento promovidas ao longo
do dia no ambiente laboral.
Utilizando-se da ergonomia a empresa
atende à legislação vigente e ainda
reduz as despesas com saúde, multas
e até com processos trabalhistas.
Os questionamentos principais entre
ergonomistas e empresários são
citados abaixo:
Quanto custa uma intervenção ergonômica;
Quando iniciar a intervenção;
Quando ela será viável economicamente;
Como demonstrar uma situação subjetiva,
com valores objetivos.
O custo de uma intervenção ergonômica está
relacionado com o tipo de trabalho realizado, o
ambiente onde se realiza, as condições prévias
da estrutura de trabalho, possibilidades de
adaptações, perfil dos funcionários, etc.
É importante lembrar que o próprio
orçamento fornecido pelo ergonomista
só deve ser válido após uma visita e
avaliação a todos os locais da empresa
que sofrerão intervenções. Inclusive
alguns ergonomistas, já reconhecidos
no mercado, cobram financeiramente
das empresas o próprio orçamento.
Relacionados ao tempo despendido para
orçar. Levando em consideração o
momento de início da intervenção, deve
ser observado o grau de deterioração do
ambiente de trabalho a ser avaliado, pois,
em alguns casos, é possível e até
recomendável realizar pequenas
correções (o que pode de certa forma,
justificar a cobrança do orçamento).
Através da conversa com os
empresários, pode-se inferir o grau de
interesse desses indivíduos no seu
serviço e “ganhá-los” de vez no
momento do orçamento.
O ponto de viabilidade ergonômica
pode ser observado através de dois
pontos de vista:
Primeiro, é a ideia que a intervenção
ergonômica passa a ser viável desde o
momento de sua implantação, ou seja,
desde o orçamento. Pois esse fato
indica intenção de melhora;
Segundo ponto é quando a empresa
passa a economizar financeiramente
com a ergonomia. Quer dizer que o
momento em que a economia
financeira da empresa provocada pela
intervenção ergonômica, supera ou
iguala o investimento da empresa
nesta intervenção.
Esse momento da intervenção é muito
difícil de ser determinado, pois existem
vários fatores que podem influenciar.
Desde fatores internos da própria
empresa (alteração do objetivo, por
exemplo) ou fatores externos (crises no
mercado financeiro, por exemplo).
O ergonomista deve ser bastante
criterioso ao divulgar uma data para
atingir este ponto.
Deverá divulgar uma previsão no
momento do orçamento e
periodicamente tentar mostrar
resultados que o aproximem da
previsão.
Outra situação difícil é a demonstração
econômica dessa melhoria, que
inicialmente é subjetiva, mas os
empresários querem visualizar
resultados objetivos, seja através de
gráficos ou de planilhas. Existem
alguns caminhos para demonstração
dessas vantagens.
Uns se utilizam de um modelo de caso de
negócio, outros utilizam estruturas mais
elaboradas ou qualitativas. Sendo, talvez, a
principal delas, as abordagens através de
planilhas. Alguns autores exemplificam
essa dificuldade, além de mostrar que não
há ainda uma ferramenta administrativa,
financeira para demonstrar os
custos/benefícios da intervenção
ergonômica.
Stanton e Baber (2003) mencionaram
que um dos estudos clássicos de
efetividade de custos da ergonomia
ocorreu nos anos 70, com o dispositivo
de luz de freio colocada no centro e no
alto do vidro traseiro nos automóveis.
Esse tipo de colocação da luz de freio
oferece vantagens cognitivas sobre as
luzes de freio convencionais.
Estudos posteriores mostraram que os
custos eram pequenos (US$ 10 por carro) e
os benefícios bem maiores (estimados em
torno US$ 900 milhões de economias
anuais) do que tinham sido antecipados.
Os ergonomistas lamentam que nem todas
as intervenções sejam de justificativas tão
claras quanto essa.
Nesse sentido, Hendrick (2003) argumenta
que o ergonomista profissional precisa
colocar suas propostas ergonômicas em
termos econômicos, ou seja, é necessário
falar na mesma linguagem, já que as
decisões a respeito de mudanças devem
ser racionalizadas em bases financeiras.
São identificadas três categorias principais
para a informação financeira:
Custos poupados − identificação
correta do problema raiz: ao invés de
gastar dinheiro corrigindo o problema
errado, procurar aumento da
produtividade, redução de danos,
melhoria no moral, aumento de
competência, entre outros;
• Custo evitado − perda de
vendas, aumento do treinamento,
melhoria de suporte e manutenção,
melhoria nas taxas de rejeição;
• Novas oportunidades − projetos de
sistemas flexíveis, expansão de
mercados para negócios e maior
âmbito de usuários. Pode-se utilizar a
Análise Ergonômica para fazer uma
análise e previsão dos custos e do
possível retorno da intervenção
ergonômica.
Na visão econômica de grande parte
dos empreendimentos, primeiramente
implica numa visão mais ampla da
conjuntura e da posição relativa da
empresa dentro desse contexto, ou
seja, traça-se o histórico e a
caracterização da empresa no estado
anterior dentro de um cenário mais
amplo.
Num segundo momento, passa-se a avaliar as
condições internas de operacionalidade,
apontando-se uma Estimativa Inicial, que será
a estimativa de Custo Ergonômico, seguida
pela identificação dos problemas com as
perspectivas de custo, o que culminará com o
mapeamento dos problemas identificados em
determinadas situações. Situação ideal para
se montar o Quadro de Custos Ergonômicos
numa empresa.
Com base nesse quadro de custos
determinam-se os focos principais do
quadro, o que podem ser indicadores
de perdas ergonômicas na empresa.
Baseado nesse quadro e seus focos, é
possível prever os possíveis ganhos
(expectativas de retornos dos projetos)
e fazer uma avaliação inicial de
custo/benefício.
Após as análises sistemáticas nos focos, será
possível aferir, com mais precisão, os
problemas e seus custos, revendo as
expectativas de retorno dos projetos de
transformação.
A dificuldade de adequação no
desenvolvimento do trabalho ao trabalhador
nem sempre tem uma resolução simplicista,
informa Lida (2005) que possa ser solucionado
na primeira experiência de resolução do
problema.
Lida aponta que comumente trata de uma
dificuldade complicada, com várias partidas e
chegadas, para o qual não existe resposta
padrões, praticamente formuladas. Os estudos
munem de um estoque de informações,
procedimentos de um modo geral, medidas
fundamentais das necessidades físicas e
fisiológicas do trabalhador e tecnologias para
serem aproveitadas na concepção de um
projeto e funcionamento dos maquinários,
metodologias e posto de trabalho.
Em qualquer que seja a ocasião, a
ergonomia destacada por Lida (2005)
deve ser aproveitada desde as
primeiras fases do projeto de um
maquinário, procedimento, ou posto de
trabalho. Sendo que os procedimentos
devem sempre abranger o funcionário
como um de seus elementos.
Assim sendo, as necessidades do
funcionário trazidas por Lida devem ser
analisadas em conjunto com as
necessidades ou exceções dos
componentes automáticos, dos seus
procedimentos e melhor ambiente de
trabalho.
Torna-se imprescindível muitas vezes aceitar
que determinadas resoluções sejam de comum
acordo no âmbito da ergonomia, isso implica
dizer que aquilo que é importante, dentro das
exceções inerentes, mesmo que não seja a
proposta imaginada e pré-concebida pelos
gestores da organização. Essas exceções
apontadas por Lida (2005) normalmente
incidem no comando econômico, prazos
estabelecidos ou, facilmente, costumes
conservadores.
Nesse sentido, a condição mais
significante não se deve realizar pelo
simples consentimentos, como o
exemplo da segurança do ambiente de
trabalho, visto que não existe coisa
nenhuma que pague as aflições,
mutilações e desgastes no esforço em
atividade desenvolvido nos postos de
trabalhos de alto risco.
Primeiramente, Lida aponta que as aplicações
da ergonomia limitaram-se no primeiro
momento no campo da indústria e logo em
seguida ao setor militar e também aeroespacial,
ultimamente, atingiram-se no campo da
agricultura, setor de serviços e também no
cotidiano das pessoas. Isso determinou novas
informações, como as características de
trabalho desenvolvidas pelas mulheres,
pessoas de terceira idade e portadores de
quaisquer deficiências.
ERGONOMIA APLICADA NA INDÚSTRIA:
Vale ressaltar que a ergonomia colabora
para melhoria da eficiência no trabalho, a
credibilidade e a qualidade na execução
das tarefas industriais. Isso pode ser
realizado essencialmente por três acessos,
vejamos os pontos importantes destacados
por Lida (2005):
Aprimoramento da interface homem-
máquina-ambiente,
Organização correta de condução do
trabalho;
Melhora a qualidade dos postos de
trabalho.
O aprimoramento da interface homem-
máquina-ambiente trazida por Lida
pode acontecer tanto na etapa de
projeto de maquinários, ferramentas e
ambientes de trabalho, como na
iniciação de transformações em
procedimentos já praticados,
adaptando-os às habilidades e
exceções do próprio funcionário.
Pode-se citar como exemplo uma cabine de um
carro transportador, relata Lida (2005) utilizada em
uma companhia siderúrgica, deparava com
inúmeros problemas de ordem operacional. Essa
cabine, para Lida (2005) tinha os botões dispostos
de maneira imprópria, do lado do operador deste
carro, dificultando sua visão para a manipulação
correta dos botões, e assim inutilizando os
procedimentos de suas tarefas, que derivavam em
habituais batidas entre o carro e o material a ser
transportado, que precisariam ser levantados com
o auxílio do carro transportador.
A sugestão, citada por Lida (2005) para
a transformação da posição dos botões
para ajudar na visão do funcionário
sobre a condução dos botões para o
melhor movimento da cabine, foi
considerado mínimo, ou seja, um
investimento que seria reconquistado
em cerca de algumas semanas de
tarefa.
Um segundo grupo de desempenhar a ergonomia
está pautado conforme Lida com os atributos
organizacionais do ambiente de trabalho, buscando
diminuir a sensação de fadiga e monotonia,
especialmente pelo cancelamento da execução do
trabalho de forma muitas vezes em tarefas
mecanicistas estabelecidas ao funcionário, e a
carência de motivação provocada pela insuficiente
interação do mesmo nas deliberações sobre o
ambiente organizacional, vemos aqui um breve
resgate as ideias aplicadas por Taylor idealizador da
escola científica, que será discutida mais à frente por
este material.
Uma terceira condição segundo Lida se trata
do progresso que é desenvolvido pelo
diagnóstico das condições dos postos de
trabalho, como terapeutas ocupacionais,
excesso de ruídos, gases poluentes e pouca
iluminação. Exemplificando, podemos
destacar uma iluminação precária em um
dado posto de trabalho que exija bastante
iluminação para que se consiga uma precisão
da mesma, pode ser muito exaustivo.
O bom emprego ordenado da ergonomia
no campo industrial é realizado
aproximando-se dos postos de trabalho
onde inseri dificuldades ergonômicas mais
problemáticas. Podendo ser distinguidos
por sintomas como: erros excessivos,
acidentes na execução das tarefas,
doenças ocupacionais, absenteísmos
(excessos de faltas) e rotatividade
(tournoover) dos funcionários.
Diante de tantos elencos de sintomas
podem estar acontecendo uma não
adaptação dos maquinários, erros na
organização dos postos de trabalho ou
falhas nas tarefas, que geram dores
físicas e conflitos psíquicos nos
funcionários derivando todas essas
doenças ocupacionais.
Ergonomia no campo da agricultura,
mineração e engenharia civil:
A ergonomia no campo da agricultura,
mineração e engenharia civil ainda não
acontecem com a amplitude aconselhável,
carecendo de modo aparentemente disperso
dessas atividades e também a insuficiência
capacidade de organização e exigência dos
profissionais de minas, garimpos, profissionais
do campo e da construção civil.
Do mesmo modo que se pode proferir também
ao setor petroquímico, que tem grande
participação econômica e ativa no território
brasileiro como um todo.
Determinadas pesquisas, aponta Lida (2005)
que têm se levantados dados de negócios
empresariais no setor agrícola.
Há afazeres que incluem os serviços de
colheita, transporte e armazenamento de
produtos.
Trazendo como panorama o nosso
próprio país, há vários estudos que
foram desempenhados sobre os
cortadores de cana-de-açúcar, em
virtude de uma grande expansão nesse
setor desde o período colonial, destaca
Lida (2005).
A ênfase dessa pesquisa se dá
também sobre as implicações
maléficas e perigosas dos agrotóxicos
sobre a saúde de seus trabalhadores.
De modo recente, dificuldades
análogas estão passando a existir com
os trabalhadores em garimpos, devidos
o contágio com o mercúrio, na tarefa
de garimpar.
No âmbito da construção civil seguindo
a linha de pensamento de Lida aspira
uma grande parcela de trabalhadores
como um todo na sociedade,
comumente as pessoas com menor
escolaridade. Este tipo de trabalho
acaba incidindo em tarefas intensas e
danosas a saúde.
Em virtude dessa realidade inúmeras
empresas do setor de construção civil já
conseguem ter um arranjo organizacional
hábil e tarefas bem elaboradas, no
entanto, infelizmente esse cenário acaba
não incorporando a maioria das
construtoras, abarcando empresas de
pequeno porte e também as informais, de
um modo mais contundente.
Deste modo, para Lida (2005), no campo da
agricultura, do minério e no campo da área civil,
alocam-se grande parte das tarefas mais
intensas, devido à análise citada anteriormente.
Os maquinários e equipamentos conforme Lida
fazem parte desses setores são de uma
totalidade muito incipiente e arcaica, e
necessitariam de passar espantosamente por
inúmeros aprimoramentos com base nas
concepções ergonômicas já estudadas e
trabalhadas.
Ergonomia para a área de serviços:
Na área de serviços a modernidade impera a
todo instante. Em virtude da chegada de uma
era onde máquinas tomam posse de postos
de trabalhos no campo da agricultura e há
uma crescente robotização no campo da
indústria, os trabalhadores bem preparados
dessas áreas já citadas estão sendo
esmagado dia após dia pelo setor de serviços
em forte crescimento no mercado.
O campo de serviços vem aumentado,
instituindo novas tendências no mercado
em constante e crescente dinamismo.
Podemos tomar como exemplo, a
ampliação de diversas mídias interativas
como a Internet, que no século XX, pode
ser considerada com um grande “play”, o
que acabou originando profissões e
serviços até então nunca imaginada.
Progresso esse tão significativo que talvez
pudéssemos comparar com a grande
popularização e massificação da telefonia
celular. A ergonomia vem dialogando com
muitos projetos e programas de sistemas de
informação, análise e maturação de
informações, projeto em seus periféricos, como:
teclados, mouses, telas de computadores, e até
em adequações nos postos de execução do
trabalho, enfim uma infinidade de áreas.
A ergonomia está inserida desde o contexto de
prestação de serviço à saúde até a de um polo
industrial. Por esses dois tipos de serviços
contarem com bem elaborados maquinários
que de forma alguma podem descansar, na
inclusão de diversos trabalhadores que
inúmeras vezes são alocados em seus postos
de trabalhos através de turnos de trabalho
ininterruptos, por conta disso treinamento e
acompanhamentos ergonômicos serão
necessário a toda equipe de trabalho.
Os estudos ergonômicos podem ser
aplicados também a serviços como:
bancos, supermercados, faculdades,
entre outros.
ERGONOMIA NO DIA-A-DIA DAS PESSOAS
CONFORME A VISÃO DE LIDA (2005):
Pasmem a ergonomia tem conquistado seu espaço
para melhorar nos auxiliar no cotidiano de nossas
vidas, revolvendo de forma saudável e prática os
modos de execução das tarefas de forma mais
adequadas e 100% seguras, por exemplo, podemos
citar o mobiliário, equipamentos eletroeletrônicos de
nossas residências a cada dia que passa vão se
tornando mais confortável e seguros conviver com
todos eles, o que podemos chamar de grande
evolução.
Pesquisas pontuam que hoje há uma
ramificação da ergonomia que já se
preocupa com os testes de qualidade dos
produtos e serviços ofertados para o
consumo de um modo geral. Podemos
encontrar esses serviços estão junto aos
órgãos de defesa dos consumidores, que
analisam, julgam, ponderam a atuação e
desempenho dos produtos e serviços,
divulgando assim para toda a sociedade.
Nos casos de produtos que
apresentam riscos e maiores danos
para a sociedade, como as turbinas de
aviões, é fundamental haver uma
preparação e conversa prévia com o
fabricante desse componente, para que
haja um teste em um órgão de
pesquisa específico para esse fim.
Caso não haja esse teste previamente,
o fornecedor deste produto ficará então
impossibilitado de comercializar tal
produto. Isso acontece com maior
frequência, naqueles produtos ligados
e com forte propensão a causar algum
tipo de dano a saúde e segurança a
sociedade de um modo geral.
Fica então a clara percepção de que a ergonomia
não está diretamente ligada ao campo industrial.
Até porque fica claro e evidente discutir as
pesquisas ergonômicas em diversos campos de
atuação, o que acaba contribuindo para melhoria
não só dos nossos lares e residências, como
também na própria lógica do movimento da
sociedade, auxiliando pessoas de terceira idade,
crianças em suas diversas idades, e não
podendo esquecer as que possuem algum tipo
de deficiência física entre inúmeras situações.
PAPEL SOCIAL DA ERGONOMIA
A ergonomia tem como objetivo principal
resolver uma grande parcela das dificuldades
encontradas pela sociedade no que diz
respeito ao campo da saúde, segurança,
comodidade e eficácia (efeito absoluto)
afirma Dul (2004). Inúmeras situações de
acidentes acabam sendo originadas em
virtude dos erros das próprias pessoas.
Possivelmente os acidentes envolvidos
com aviões, carros, tratores, tarefas do
lar e tantos outros, podem estar
relacionados com o não prática da
ergonomia em seus componentes. Ao
analisar desse ponto de vista podem-se
concluir algumas possíveis causas do
mecanismo inapropriado entre os
executantes e suas operações.
A expectativa de acontecimento dos
acidentes pode ser minimizada quando
se respeitam apropriadamente as
habilidades e barreiras do próprio ser
humano e sendo assim acaba
compreendendo as notórias distinções
do próprio projeto e consequentemente
o ambiente de trabalho.
No decorrer das nossas tarefas nos deparamos
com inúmeras situações de risco, sejam elas
nos próprio ambiente de trabalho ou até mesmo
em nossas casas. As doenças ocupacionais
que envolvem principalmente dores nas costas,
e não podemos nos esquecer daquelas dores
de ordem psicológicas como o estresse,
constituindo assim para elevar ainda mais os
gráficos de absenteísmo e de não possibilidade
de executar a tarefa de trabalho, para inúmeras
empresas.
Ações essas que podem ser aplicadas
sob pena da má utilização do projeto
de layout de determinada empresa,
como, por exemplo, não podendo
esquecer é claro de um dos grandes
vilões para a ergonomia que se trata da
má utilização de maquinários e
equipamentos ligados a tarefas dos
funcionários.
Por conta disso a ergonomia vem
contribuindo significativamente para
minimizar e também erradicar qualquer
tipo de problema dessa ordem.
Compartilhando com a importância da
ergonomia, inúmeras nações já se
preocupam em alocar seus
ergonomistas em boa parte dos
serviços prestados à sociedade.
Por fim fica evidente que a ergonomia nos auxilia
junto à prevenção de possíveis erros,
melhorando substancialmente a atuação seja em
qualquer atividade. Um exemplo bem explorado é
o da máquina de lavar roupas usadas em
residências, que no inicio causou alguns
problemas para as donas de casa, em virtude de
grandes acidentes terem acontecidos devido a
uma não existência de uma programação que
desligasse a máquina quando alguma pessoa
abrisse sua tampa em funcionamento.
No projeto de revisão e nova concepção da
máquina de lavar a ergonomia aparece trazendo
grandes contribuições no que diz respeito, a um
novo programa que inibisse a máquina no
momento em que a dona de casa simplesmente
quisesse abrir o seu compartimento da tampa a fim
de colocar algum produto no processo de lavagem.
Mais uma vez a ergonomia surge no nosso cenário
como sendo um do fator de grande relevância na
diminuição considerável dos possíveis erros
funcionais, acabando assim por vez a incidência
de acidentes com a máquina de lavar roupas.
A ergonomia chega a tal magnitude que foram
transformados em normas oficiais, com o intuito
real e pragmático de suscitar a aplicabilidade
ergonômica. Estas normas ergonômicas podem
ser encontradas na ISSO (International
Standardization Organization), ou também nas
normas europeias como a EM da CEN (Comitê
Erupeén de Normalisation), ao mesmo passo que
também nas normas nacionais, como sendo a
norma ANSI (Estados Unidos) e BSI (Inglaterra),
relata Dul (2004).
Há normas particulares de aplicação ergonômica
no que tange as empresas dos setores de ramo
industriais conforme Dul (2004).
No nosso país o Brasil também contou com
uma norma ergonômica, que se trata da
Norma Regulamentadora a NR 17- Ergonomia,
Segundo a Portaria nº 3.214 de 8.6.1978 do
Ministério do Trabalho foi trocado pela
Portaria nº 3.571 de 23.11.1990 do Ministério
do Trabalho.
Um ponto de grande relevância para a
aplicabilidade da ergonomia está no que se
insere a recomendação de equipamentos de
seguranças (EPI’s), projetos e ações que
devem ser cumpridas de um modo geral. A
ergonomia lida com inúmeras particularidades,
sejam elas no modo individual ou no modo
total, os planos ergonômicos, geralmente,
convencionou-se a cumprir cerca de 95%
dessa totalidade, conforme Dul (2004).
O que acaba implicando cerca de 5% da
sociedade, segundo Dul (2004) como as
pessoas acima do peso, com alturas elevadas,
ou mesmo aqueles pequenos de mais,
mulheres em situação de parto, pessoas na
terceira idade ou os portadores de deficiências,
sendo os planos ergonômicos de uso grupal,
ressalta Dul (2004). Em virtude dessas
particularidades, é importante e fundamental
promover projetos ergonômicos personalizados
para esse público tão específico.
Diversas nações retratam Lida (2005)
e especialmente as nações
europeias, há uma grande
obstinação em propagar as
informações basilares da
aplicabilidade no que diz respeito à
ergonomia para uma expressiva
parcela da sociedade.
Os órgãos de classes ou também
chamados de sindicatos executam uma
tarefa importante e fundamental na procura
em conscientizar os profissionais,
divulgando informações a cerca dos
ambientes danosos à saúde desses
profissionais, para que eles não possam se
submeter a tarefas que exponham as suas
saúde e proteção física, ressalta Lida
(2005).
O que já é uma constante em inúmeros países
é também contar com o apoio de órgãos de
defesa dos consumidores, que tem como
propósito maior, sempre procurar chamar a
atenção dos mesmos a respeito de produtos
e/ou serviços que acabem causando qualquer
tipo de dano à sociedade como um todo por
isso deveu sempre nos informar sobre o órgão
de defesa do consumidor que esteja alocado
em sua região.
Os órgãos de classes ou também
chamados de sindicatos executam uma
tarefa importante e fundamental na procura
em conscientizar os profissionais,
divulgando informações a cerca dos
ambientes danosos à saúde desses
profissionais, para que eles não possam se
submeter a tarefas que exponham as suas
saúde e proteção física, ressalta Lida
(2005).
Sabe-se que a ergonomia conta com um aliado
muito forte, o instrumento: pesquisas que
geralmente acontecem por meio de universidades
e órgãos de pesquisa que se preocupem em
estudar sobre essa temática. Essa reunião de
dados e conhecimentos coletados, segundo Lida
(2005), primeiramente é divulgada através de
feiras e congressos científicos e também como
produto final dessas pesquisas, pode-se ocorrer
brilhantes publicações em periódicos científicos,
em forma de artigos, dissertações e teses sobre
esta temática.
No que tange a difusão do
conhecimento científico e a sociedade
de um modo geral, a Associação
Internacional de Ergonomia, comenta
Lida (2005) que preocupada com essa
propagação de conhecimento
estabelece apenas cinco níveis de
como difundir esses conhecimentos,
vejamos os níveis apud Lida (2005):
Nível 01: conhecimento é igual a um
número pequeno de pesquisadores e
professores.
Nível 02: conhecimento é fruto de
pesquisas por especialistas da área sejam
eles estudantes de pós-graduação.
Nível 03: conhecimento é também
originado por estudantes de nível superior.
Nível 03: conhecimento é também
originado por estudantes de nível superior.
Nível 04: conhecimento também se dá por
intermédio de executivos, governo e
pessoas em geral, que tomam decisões de
interesse geral.
Nível 05: conhecimento é igual ao processo
informativo que será veiculado por toda a
sociedade.
No nível final, Lida (2005) nos chama a atenção
sobre como as “prateleiras do mercado” p. 16,
ou seja, se tomarmos como alusão a um pão
bem fresquinho chegando as nossas mesas de
manhã bem cedinho, pois assim fica disponível
a qualquer pessoa tomar conhecimento sobre o
assunto ergonomia. Sabe-se que por meio de
vários autores que estudam a temática
ergonomia, as nomenclaturas que identificam
cada um dos níveis podem receber diversas
denominações.
Tendo como base a trajetória de todos
os níveis, fica evidente que para se
formar um conjugado de
conhecimentos em se tratando de
ergonomia, a linha do tempo que se
forma para expandir todo esse
conhecimento é mais complexo e por
isso acaba que demorando chegar nas
residências da população.
Temos como base algumas informações no que
tange cada um de seus níveis, e por conta desses
dados sabe-se que em alguns países do primeiro
mundo, a temática ergonomia já conseguiu
alcançar os níveis 4 e 5, conforme Lida (2005),
pelo fato dos conhecimentos já se alocarem em
uma esfera que a legislações e normas técnicas
insere e aplica todos os seus conhecimentos. No
entanto em nosso país o Brasil, pode apreciar que
apenas foi alcançado o nível 1 em contra partida
corre a passos lentos em caminho aos níveis 2 e 3,
ressalva Lida (2005).
É importante levar em consideração
que a contribuição ergonômica pode
acabar sofrendo oscilações, devido a
sua amplitude, intensidade e alcance
do próprio tema, que tem como um de
seus grandes focos analisarem o posto
de trabalho.
ANALISANDO OS SISTEMAS, SEGUNDO O
OLHAR DE LIDA (2005):
Esta apreciação, conforme Lida tem o
cuidado e por que não dizer a cautela em
gerir uma equipe no seu trabalho desde
que utilize um ou mais maquinários.
Compreendem diversas amplitudes, desde
a repartição de tarefas entre o funcionário e
o maquinário, o uso de formas mecânicas
na execução do trabalho entre outras.
Nesta análise deve ponderar
essencialmente se uma específica
tarefa deve ser destinada ao funcionário
ou ao próprio maquinário, esta análise
deve compreender de forma planejada
todos os custos envolvidos com cada
opção (funcionário ou maquinário),
competência, segurança dentre outros.
ANALISANDO OS POSTOS DE TRABALHO,
SEGUNDO O OLHAR DE LIDA (2005):
É auferindo e concomitantemente
analisando os postos de trabalho,
conforme Lida (2005) que a ergonomia
concebe sistematizar e ordenar de forma
eficaz e sem danos a integridade física
dos funcionários o espaço onde atua
determinado (s) ambiente (s) de trabalho.
A aplicabilidade ergonômica no que diz
respeito a um posto de trabalho traz consigo
particularidades importantes e fundamentais
para o estudo do posto. Tendo como reflexão
um estudo num posto sem complexidade,
onde o funcionário atua exclusivamente com
um maquinário, sendo assim a análise deste
posto deve acontecer de forma que integre a
seguinte interface: homem-máquina-
ambiente (interação desses três elementos).
Essa análise é um tanto quanto moderna em
relação a outras análises mais pragmáticas, pois
na abordagem mais pragmática o que realiza o
estudo do projeto pensa primeiro o arranjo local do
maquinário e depois que se interessa em alocar o
profissional que irá manejar respectivo maquinário,
fazendo assim mínimas alterações. Em virtude
dessa lógica pragmática, o que mais acontece é a
complexidade em transformar um maquinário em
função da adaptação do funcionário, por isso
acabam acontecendo danos irreversíveis para os
funcionários.
CARACTERIZAÇÃO DA FORMA DE
TRABALHAR SOB UMA ÓPTICA MODERNA,
SEGUNDO O OLHAR DE LIDA (2005):
Em tempos de hightec, tecnologia e
modernidade, são poucos os funcionários
que operam em tarefas que necessitem de
plena força física, no entanto especialmente
ligados aos aspectos de informação e
compreensão da melhor forma de trabalhar
com específico maquinário.
O modo de melhor conduzir o trabalho,
conforme Lida (2005), nos remete
pensar sobre o processo de
compreender sua tarefa, memorizar
passo a passo qual a melhor forma de
executar específica tarefa e utilização
das informações a cerca de uma
específica tarefa ou ação.
Infelizmente até nos dias de hoje, com toda
uma modernidade a flor da pele, o conceito de
trabalho modernizado é a simples ideia de um
funcionário que execute seu trabalho de forma
sentada, operando um sistema computacional,
se possível em forma de painel, onde se
utiliza quase nenhum esforço físico e, portanto
assim sendo essa realidade, sobrará tempo
disponível para liderar pessoas e tomar
decisões eficazes para qualquer organização.
Sabe-se que a ergonomia vem se
modificando junto a grandes
transformações de conceitos históricos,
pode-se assim ser considerada. Nas
primeiras décadas do seu surgimento os
ergonomistas, destacam Lida (2005),
foram reconhecidos inevitavelmente como
apenas pesquisadores de botões (os
chamados knogs).
Por se preocupar naquela época com
apenas de uma mínima ou específica
parte do maquinário. Num segundo
momento, dialoga Lida (2005), que os
ergonomistas passaram a serem
enxergados como profissionais corretos e
não mais uma farsa, tendo como foco o
homem interligado ao maquinário, no
processo homem máquina-ambiente.
Num terceiro momento, enfatiza Lida (2005)
que houve um “boom” da informática e
consequentemente um “boom” dos
ergonomistas, a partir de agora se inicia
uma nova era onde os estudos e pesquisas
relacionados às integrações homem-
computador e a utilização dos variados
softwares estão sob o campo de pesquisa
da ergonomia.
Sabe-se que a era do trabalhador modernizado
recebe a todo instante um bombardeamento de
informações, e por conta disso este trabalhador
deve acrescer na tomada de decisões. Na
maioria das vezes, essas enxurradas de
decisões podem acabar decorrendo uma
infinidade de riscos de percas, sejam elas
produtivas ou até mesmo de vidas dos
profissionais, explicando o quão importante
desenvolver modernas e contínuas pesquisas,
estudos no que tange o tema ergonomia.
Segundo Lida (2005), tem-se ainda
como característica do trabalhador
moderno a face de realizar cada vez
mais e melhores inter-relações, no
intuito de promover capacidades sejam
elas pessoais idiomas e culturas
diferentes, na crescente relação entre
as pessoas.
A NOVA ONDA - MACROERGONOMIA,
SEGUNDO O OLHAR DE LIDA (2005):
Lida (2005) aponta que o conceito
ergonomia desbravou-se por todo o
mundo. E por conta dessa ampliação,
houve uma extensão em sua
magnitude, o que acabou gerando
uma nova denominação: a
macroergonomia.
Indo de encontro a esse ponto de vista,
ergonomia toma parâmetros macros, onde há
uma aplicabilidade da tecnologia seguindo
uma interface homem-máquina, num nível
amplo, macro, seja ela em toda a empresa.
Tendo como base um cenário dinâmico e
global que toda e qualquer empresa está
inserida, a ergonomia por conta dessa
magnitude deve envolver-se com o todo e não
exclusivamente com as partes.
Deste modo, a ergonomia passou a ter e interagir
com novas visões, onde a concepção e gestão
de forma ergonômica de qualquer execução do
trabalho andam de mãos dadas.
Com este novo olhar ergonômico, as decisões
referentes a este campo, por incrível que pareça
ser partem dos níveis mais altos das empresas, o
que implica em fatores de maior segurança,
motivação, redução de erros e
consequentemente acidentes, e acréscimo da
produtividade na organização em sua totalidade.
A nova era da modernidade no trabalho acaba
implicando um excesso de tecnologia. O que
acaba impactando em novos postos de
emprego, qualificação de funcionários, layout
dos postos de trabalho e inserção de fundos
para todos esses investimentos. A
macroergonomia vem angariar pontos positivos
melhorando substancialmente a abordagem
micro e específica de alguns modos de
trabalhar, sejam eles individuais ou em
coletividade.
PAPEL DO ERGONOMISTA
O ergonomista é hoje um profissional que a
cada dia vem sendo mais solicitado nas
empresas, por um motivo legal, pois algumas
defesas judiciais e avaliações são mais bem
elaboradas e mais aceitas quando feitas por
um ergonomista e, por outro lado, pela
melhora da qualidade do trabalho, segundo os
próprios trabalhadores.
Os ergonomistas são profissionais de diversas
áreas que se especializam em ergonomia e
contribuem para o planejamento, projeto e a
avaliação de tarefas, além de avaliarem postos de
trabalho, produtos, ambientes e sistemas com a
finalidade de compatibilizar o trabalho com as
necessidades, habilidades e limitações das
pessoas. Segundo a IEA – International
Ergonomics Associacion, por meio da ABERGO
(Associação Brasileira de Ergonomia), o
ergonomista, através das suas competências, é o
indivíduo que:
1 – Investiga e avalia as demandas de projeto
ergonômico no sentido de assegurar a ótima
interação entre trabalho, produto ou ambiente
e as capacidades humanas e suas limitações:
1.1 - Entende as bases teóricas para
planejamento ergonômico e checagem
da situação de trabalho;
1.2 - Aplica abordagem sistêmica em
suas análises;
1.4 - Entende e pode conviver com a
diversidade de fatores que influenciam
desempenho humano e qualidade de
vida e suas inter-relações;
1.5 - Demonstra uma compreensão de
métodos de mensuração pertinentes para
avaliação e projeto em Ergonomia;
1.6 - Reconhece o escopo pessoal de
competência.
2 – Analisa e interpreta os achados das
investigações em ergonomia:
2.1 - Avalia produtos ou situações de
trabalho em relação a expectativas de
desempenho livre de erros;
2.2 - Aprecia o efeito de fatores que
influenciam a saúde e o desempenho
humano;
2.4 - Analisa diretrizes, normas e
legislação relativas às variáveis que
influenciam a atividade;
2.5 - Toma decisões justificáveis
mediante critérios pertinentes que
influenciam um novo projeto ou as
soluções de um problema específico.
3 – Documenta de forma adequada os
achados ergonômicos:
3.1 - Provê um relatório sucinto em
termos compreensíveis pela Gerência
a que se vincula e apropriados ao
projeto.
4 – Determina a compatibilidade da
capacidade humana com as solicitações
planejadas ou existentes:
4.1 - Aprecia a extensão da
variabilidade humana que influencia o
projeto;
4.2 - Determina as bases e a interação
entre as características, habilidades,
capacidades e motivações, de uma pessoa,
e a organização, os ambientes planejados
ou existentes, os produtos manuseados,
equipamentos, sistemas de trabalho,
máquinas e tarefas;
4.3 - Identifica áreas e tarefas de alto risco
potenciais ou existentes;
4.4 - Determina se um problema é tratável
por uma intervenção ergonômica.
5 – Desenvolve um plano para projeto
ergonômico ou intervenção ergonômica:
5.1 - Adota uma visão holística da
ergonomia no desenvolvimento de
soluções;
5.2 - Incorpora abordagens que buscam a
melhoria de qualidade de vida no ambiente de
trabalho;
5.3 - Desenvolve estratégias para programar
um novo projeto que estabeleça um local de
trabalho saudável e seguro;
5.4 - Considera alternativas para aperfeiçoar
as interações entre a pessoa e o produto, a
tarefa ou o ambiente que possibilitem alcançar
um bom desempenho;
5.5 - Desenvolve um plano balanceado
para controle de risco;
5.6 - Comunica-se de forma efetiva com a
Gerência a que se vincula e as pessoas
com quem interage profissionalmente.
6 – Faz recomendações apropriadas
para projeto ou intervenção ergonômica:
6.1 - Entende as hierarquias dos
sistemas de controle;
6.2 - Esboça recomendações
apropriadas para projeto ou
intervenção;
6.3 - Esboça recomendações
apropriadas para o gerenciamento e a
gestão organizacional;
6.4 - Faz recomendações relativas à
seleção de pessoal;
6.5 - Desenvolve recomendações
apropriadas para educação, treinamento
e desenvolvimento, baseadas em
princípios ergonômicos.
7 – Programa recomendações para
aperfeiçoar o desempenho humano:
7.1 - Relaciona-se com a Gerência a
que se vincula e com as que assessora
em todos os níveis de seu pessoal;
7.2 - Supervisiona a aplicação do plano
ergonômico;
7.3 - Gerencia a implementação das
mudanças.
8 – Avalia os resultados da
implementação das recomendações
ergonômicas:
8.1 - Monitora efetivamente os
resultados do projeto ou intervenção
ergonômica;
8.2 - Produz reflexão ou pesquisa
avaliativa relevante para a Ergonomia;
8.3 - Elabora julgamentos pessoais
acerca da qualidade e efetividade de
projeto ou intervenção ergonômica;
8.4 - Modifica o programa de
ergonomia conforme resultados de
suas avaliações, onde for necessário.
9 – Demonstra comportamento
profissional:
9.1 - Demonstra um compromisso com
uma prática ética e com altos padrões de
desempenho e de atos em conformidade a
exigências legais;
9.2 - Reconhece forças e limitações
pessoais e profissionais bem como
reconhece as habilidades de outros;
9.3 - Mantém conhecimento atualizado
de estratégias nacionais e
internacionais relevantes para a prática
de Ergonomia;
9.4 - Reconhece o impacto da
Ergonomia na vida das pessoas.
A qualificação de ergonomista se dá através de um
curso de especialização em ergonomia, pois não
existem, no Brasil, cursos de graduação para
habilitação em Ergonomia. Além disso, o indivíduo
deve atualizar-se periodicamente através de
congressos e cursos. Ainda dentro destas
características temos que o ergonomista contribui
para o planejamento, projeto e avaliação de
tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e
sistemas de modo a torná-los compatíveis com as
necessidades, habilidades e limitações das
pessoas.
Dentro dessas características, concluímos
que o ergonomista é um profissional
essencial às empresas, necessitando de
atualização constante. As certificações em
ergonomia começaram a ser discutidas em
1996 através da ABERGO.
Já existem quatro normas prontas para
entrar em vigor, são elas:
ERG BR 1000 – que cria o sistema de
certificação profissional;
ERG BR 1001 – estabelece as
competências focais para a ergonomia;
ERG BR 1002 – estabelece o código de
Deontologia;
ERG BR 1003 – estabelece a acreditação
de programas universitários de terceiro
grau em ergonomia.
Além das normas, a ergonomia já conta
com normas internacionais ISO, criadas a
partir de 1981, certificando atividades
envolvendo o uso de dispositivos de
informação.
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