a conquista das terras astecas e incas, as razões da conquista, a economia colonial, a administração colonial, a sociedade colonial, a ocupação da América inglesa, as treze Colônias.
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Language: pt
Added: Jan 21, 2018
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Colonizações: espanhóis e ingleses na América AULA 1 CAPÍTULO 2 - PÁG. 32
A conquista das terras astecas 1519 – Herman C ortez desembarcou no litoral do México. Aliaram-se aos povos oprimidos e explorados pelos astecas Tlaxcaltecas viram na aliança com os espanhóis a possibilidade de destruir o Império Asteca. Espanhóis e aliados – conquistaram Tenochtitlán (1521). Os aliados indígenas nada receberam em troca. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32 Duração: 19:45
A conquista das terras incas Descoberta de ouro e prata nas terras astecas. !532 – Francisco Pizarro chegou à cidade inca de Tumbez . Aprisionaram o imperador inca Atahualpa – resgate em ouro para libertá-lo. Não cumpre o acordo = morte do imperador na fogueira. Pizarro aproveita-se de disputas pelo trono inca/ união a povos nativos insatisfeitos com o domínio inca. Conquista de Cuzco, capital inca, em 1533. Fundação da cidade de Ciudade de los Reyes (atual Lima). Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32io
Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32 Duração: 19:45
As razões da conquista: um novo olhar “mito da completude“ : para o historiador Matthew Restall, a ideia de que a conquista foi imediata e total é um mito ao qual ele dá o nome de mito da completude. A conquista da América indígena foi lenta e parcial, prolongando-se por dezenas de anos e até mesmo séculos. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
A economia colonial Colonização da América espanhola: Mercantilismo; Nobres sem fortuna, comerciantes, aventureiros, reis da Espanha; Crença no metalismo ( sistema monetário em que o valor da moeda nacional é definido legalmente como uma quantidade fixa de determinado metal, esp. o ouro e a prata, com valor de troca fixo entre o metal e o dinheiro). Mineração (prata/ouro) – principal atividade econômica. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
O trabalho forçado dos ameríndios Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
A mineração Iniciada pela ilha de Hispaniola (Haiti e República Dominicana): Ouro de aluvião – esgotou-se rapidamente; 1545: descoberta de prata em Potosí (Bolívia) / 1546: Zacatecas (México). Exploração/transporte da prata: espanhóis utilizavam os mitayos ( índios obrigados ao cumprimento da mita) . Para a fundição utilizavam-se africanos escravizados. As obras de perfuração e beneficiamento do minério e o elevado custo do mercúrio exigiam elevados capitais, o que acabou restringindo o número de mineradores e facilitando o controle sobre essa atividade. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
A agropecuária Unidade produtora básica: fazenda ( hacienda) – grande propriedade rural voltada para a policultura. Milho, batata, cacau e o tabaco (nativas da América); Cana-de-açúcar (introduzida na América pelos europeus); Gado de corte e de transporte ( mulas e cavalos). Produção destinava-se ao mercado local, intercolonial ou à exportação para a Espanha. Com o declínio da mineração, no séc. XVIII, a agropecuária se desenvolveu ainda mais e as regiões dedicadas a essas atividades tornaram-se mais dependentes das vendas para a Europa. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
A agropecuária Desenvolvimento da plantation ( grande propriedade rural monocultora voltada para o mercado externo. Santo Domingo/Cuba: açúcar, tabaco); Venezuela: cacau. Mão de obra utilizada: basicamente africanos escravizados. Produção quase toda destinada a comércio atlântico. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
Manufatura, artesanato e mercado interno Elevado preço dos fretes marítimos/lentidão dos transportes terrestres: nascimento do artesanato e da manufatura ( Obraje). Obraje: oficina que utiliza o trabalho manual para produzir tecidos, artigos de couro, cigarros, charutos, entre outros. Os principais obrajes produziam tecidos de lã (cobertores, ponchos, xales). Desenvolvimento de um mercado interno próspero. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
O controle sobre o comércio colonial Casa de Contratação: Órgão que controlava o comércio e a navegação entre a Espanha e suas colônias americanas. Sede em Sevilha, na Espanha (desde 1503). Administração do comércio com a américa pelo sistema de portos únicos. Sistema de portos únicos: os navios que faziam a rota Espanha-América só podiam entrar ou sair do território espanhol por um único porto, o de Sevilha. Portos autorizados a fazer comércio com a Espanha: Havana (Cuba), Vera Cruz (México), Cartagena (Colômbia) e Porto Belo (Panamá). Sistema de frotas e galeões: Navios que iam da América-Espanha-América: viajavam juntos (frotas), protegidos por navios fortemente armados (galeões). Assim a Espanha mercantilista conseguia controlar tanto o que entrava nas suas colônias quanto o que saía delas. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
A administração colonial Conselho Real e Supremo das Índias: Principal órgão da administração espanhola na América. Encarregado de todas as questões coloniais de ordem legislativa, eclesiástica, militar ou jurídica. Inicialmente, com o objetivo de economizar recursos, a Coroa espanhola transferiu a particulares o direito de administração dos territórios conquistados: Adelantado (adiantado): indivíduo que recebia o benefício. Tinham que enviar para a Espanha 1/5 de toda a riqueza das terras conquistadas por eles. Com o avanço da colonização, as riquezas americanas foram sendo reveladas: Anulação das concessões feitas aos adelantados. Ampliação do controle sobre o território americano: Espanha criou quatro vice-reinos e as Capitanias Gerais. Nas principais cidades havia as Câmaras Municipais ( cabildos ou ayuntamientos (responsável pela segurança interna e pela administração local Vereadores: quase sempre filhos de espanhóis nascidos na América ( criollos). Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
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A sociedade colonial Possuía hierarquia rígida e pouca mobilidade social. Chapetones : colonos nascidos na Espanha. Criollos : filhos de espanhóis nascidos na América. Mestiços: filhos de chapetones ou de criollos com indígenas ou africanas. Indígenas: maioria da população. Negros escravizados. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
A ocupação da América inglesa Primeira experiência de colonização: Reinado de Elizabeth I – sir Walter Raleigh (permissão para iniciar a colonização da América). 1584 : aportou na costa leste da América (Virgínia) A coroa inglesa delegou a particulares os encargos da colonização, reservando para si uma parte de eventuais descobertas de ouro e prata. Fracasso da primeira experiência de colonização. Século XVII: Inglaterra e sua crescente burguesia decidiram ativar os negócios coloniais: Rei Jaime I criou em 1601 duas companhias de Comércio; Primeiro povoado permanente da América do Norte foi Jamestown (1607) na Virgínia. Posteriormente foram criadas outras colônias, formando as Treze Colônias, que deram origem aos Estados Unidos da América. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
Os primeiros colonos Aventureiros, degredados, mulheres para serem leiloadas como esposas, órfãos e crianças raptadas; Camponeses sem terra; Sem ter como pagar a passagem aceitavam embarcar como servos temporários (trabalhar 4 ou 5 anos na propriedade americana de quem havia pago a passagem). Grupos religiosos protestantes: Puritanos, batistas, quakers, fugidos da perseguição que a monarquia inglesa movia a todos os que contrariavam sua religião (anglicanismo). 1620; navio Mayflower trazendo um grupo de puritanos ingleses fundou um núcleo próspero de colonização : New Plymouth. Outras populações: Alemães, escoceses, irlandeses e franceses; Africanos escravizados. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
As Treze Colônias Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32 Apesar de estarem submetidas às leis inglesas a pagarem impostos à metrópole, as Treze Colônias da América do Norte viveram durante o século XVII, uma relativa autonomia: Possibilitou desenvolverem a prática de se reunir em assembleias para tomarem decisões que envolviam seus interesses. Apesar das semelhanças, apresentavam acentuadas diferenças socioeconômicas: Divisão em três grupos: Colônias do Norte (Nova Inglaterra); Colônias do Centro; Colônias do Sul.
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As colônias do Centro-Norte Área de clima temperado, semelhante ao europeu. Desenvolveram-se com base na policultura (trigo, maçã, batata, milho); Pequena propriedade; Mão de obra familiar ou servil. Produção de manufaturas feitas de lã, couro, ferro e madeira. Comércio triangular: Mantinham certa autonomia em relação a metrópole. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
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As colônias do Sul Região de clima quente e planícies extensas. Produção de gêneros agrícolas de larga aceitação na E uropa: fumo, algodão e o anil. Mão de obra; africanos escravizados. Sistema plantations ( grandes propriedades escravistas que cultivavam um único produto) Sociedade aristocrática e caracterizada por grande desigualdade social. Dependência econômica com a metrópole; inibia o surgimento de ideias de independência política. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32
A organização política das Treze Colônias No plano socioeconômico ; possuíam diferenças acentuadas entre si. Aspecto político-administrativo tinham mais semelhanças do que diferenças. Cada colônia tinha uma assembleia (órgão eleito pelos homens livres, os únicos com direito de votar e de ser votados). encarregada de fixar os impostos locais, votar o orçamento do governo colonial e elaborar leis, que eram submetidas ao governador. Governador; em algumas colônias eram nomeados pela monarquia inglesa e tinham o poder de anular (vetar) as leis contrárias aos interesses metropolitanos; em outras eram eleitos pelos próprios colonos e não tinham direito de veto. Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32 Participando intensamente da vida política, os colonos foram desenvolvendo sentimentos de autonomia em relação à metrópole e hábitos de autogoverno, decisivos nas lutas pela Independência.
Alguma dúvida ???? Aula 1: Colonizações: espanhóis e ingleses na América – Cap. 2 - Pág. 32 Até a próxima aula!
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