1. Teoria da Demanda Efetiva_Keynes.pptx

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Teoria da Demanda Efetiva


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Teoria da Demanda Efetiva Candidata: Juliane Borchers

Sumário Introdução à Teoria da Demanda Efetiva Funcionamento da Teoria da Demanda Efetiva Políticas para aumentar a demanda efetiva Críticas à Teoria da Demanda Efetiva Relevância atual da Teoria da Demanda Efetiva Referências

Introdução à Teoria da Demanda Efetiva A Teoria da Demanda Efetiva foi desenvolvida por John Maynard Keynes em sua obra "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" (1936). A ideia central da teoria é que a demanda efetiva é o principal determinante do nível de atividade econômica em curto prazo. Segundo Keynes, o nível de emprego e produção é determinado pela demanda efetiva, que é a demanda total que as empresas estão dispostas a atender a preços correntes . A teoria Keynesiana apareceu num momento em que o sistema capitalista e liberal passava por crises de produção e desemprego. Assim, Keynes propôs algo que os governos não haviam tentado até o momento: a regulação da economia pelo Estado. A Teoria da Demanda Efetiva foi influente na política econômica do pós-Segunda Guerra Mundial, especialmente na Europa Ocidental e nos Estados Unidos.

Os governos adotaram políticas keynesianas para aumentar a demanda efetiva e reduzir o desemprego. Como exemplo, citamos o “New Deal ” (Novo Acordo), implantado de 1933 a 1937, pelo governo do presidente estadunidense Franklin Roosevelt. Este plano fez com que o Estado fosse o grande impulsor da economia promovendo investimentos e construções de infraestruturas para gerar emprego. O objetivo do “New Deal ” era acabar com a Crise de 1929, que mergulhou o país na grande depressão. O resultado foi o estabelecimento de empresas estatais, regulamentação do mercado e direitos trabalhistas. No entanto, a teoria foi criticada por economistas neoclássicos por seu foco nos mercados imperfeitos e pela falta de consideração do papel da oferta na economia.

Funcionamento da Teoria da Demanda Efetiva "O volume de emprego depende do nível de receita que os empresários esperam receber da correspondente produção - estado de expectativa no instante de tomar sua decisão. Os empresários, pois, esforçam-se por fixar o volume de emprego ao nível em que esperam maximizar a diferença entre a receita e o custo dos fatores. Seja: Z = f(N), preço de oferta agregada em função do emprego de N homens. F unção da Oferta Agregada D = f(N), o produto que os empresários esperam receber em função do emprego de N homens. F unção da Demanda Agregada Se D > Z, haverá um incentivo que leva os empresários a aumentarem o emprego acima de N, até D=Z.

Curva da Demanda Efetiva Assim, o volume de emprego é determinado pelo ponto de interseção da função de demanda agregada e da função de oferta agregada .” Portanto, precisamos entender a relação entre a oferta e a demanda agregada. Porque isso nós dá a demanda efetiva.

A Teoria da Demanda Efetiva argumenta que o investimento privado depende da demanda efetiva na economia. A Teoria da Demanda Efetiva afirma que a economia pode experimentar desequilíbrios devido a falhas no mercado, como falta de investimento privado ou aumento da poupança. Se a demanda efetiva é baixa, as empresas terão menos incentivo para investir em novos projetos, o que pode levar a uma diminuição da atividade econômica. Quando a demanda efetiva é menor do que a oferta agregada, ocorre desemprego e recessão. Assim, para aumentar o nível de atividade econômica, é necessário aumentar a demanda efetiva, seja por meio de políticas governamentais ou de aumento dos salários.

Efeito Multiplicador da Demanda Efetiva O papel do governo é aumentar a demanda efetiva por meio de políticas fiscais, como aumentar os gastos do governo ou reduzir os impostos. Keynes argumentou que uma política fiscal expansionista (por exemplo, aumento dos gastos do governo) pode estimular a demanda efetiva e aumentar o nível de atividade econômica. O aumento de renda de um setor significará que os assalariados e empresários desse setor gastarão sua renda em outros setores que, por sua vez, gastarão com outros bens e serviços, e etc... Isso ocorre porque o aumento da demanda efetiva leva a um aumento na produção, o que por sua vez leva a um aumento na renda e no consumo, gerando um efeito multiplicador na economia.

Propensão Marginal a Consumir A propensão marginal a consumir (PMC) é a fração do aumento na renda que é gasta em consumo. Keynes argumenta que a PMC é um determinante importante do nível de atividade econômica, pois afeta a magnitude dos multiplicadores de gastos. Se a PMC for elevada, um aumento nos gastos de consumo pode gerar um efeito multiplicador positivo sobre a demanda efetiva e o nível de atividade.

Políticas para aumentar a demanda efetiva Políticas fiscais, como a redução de impostos ou aumento dos gastos públicos, podem aumentar a demanda efetiva na economia. Políticas monetárias, como a redução das taxas de juros, podem incentivar o investimento privado e aumentar a demanda efetiva. Políticas salariais, como o aumento do salário mínimo ou a negociação coletiva, podem aumentar o poder de compra dos consumidores e, assim, aumentar a demanda efetiva.

Críticas à Teoria da Demanda Efetiva Uma das críticas mais comuns à teoria da demanda efetiva é que ela não leva em conta a possibilidade de inflação. Alguns economistas argumentam que aumentar a demanda efetiva pode levar a um aumento nos preços dos bens e serviços, o que pode acabar anulando os efeitos positivos sobre a atividade econômica. Alguns argumentam que a Teoria da Demanda Efetiva é inadequada para explicar a inflação devido à rigidez dos preços e salários. Além disso, a teoria da demanda efetiva pressupõe que os consumidores sempre gastarão todo o seu rendimento, o que nem sempre é verdade. A Teoria da Demanda Efetiva tem sido criticada por economistas que argumentam que as expectativas dos agentes econômicos também desempenham um papel importante na determinação da atividade econômica.

Relevância atual da Teoria da Demanda Efetiva A Teoria da Demanda Efetiva continua a ser relevante hoje em dia, especialmente em tempos de recessão econômica. A Teoria da Demanda Efetiva ressurgiu em importância após a crise financeira global de 2008. Economistas argumentaram que as políticas keynesianas de aumento dos gastos do governo poderiam ajudar a estimular a demanda efetiva e a recuperar a economia. No entanto, as políticas de austeridade adotadas por alguns governos levaram a críticas sobre a eficácia das políticas keynesianas.

RELEMBRANDO Sobre o Princípio da Demanda Efetiva, desenvolvido por Keynes, é correto afirmar que: A) o consumo efetivo aumenta na mesma proporção da renda. B) a demanda efetiva cria sua própria oferta. C) a oferta efetiva cria sua própria demanda. D) a renda ou o produto é determinado(a) pela demanda agregada efetiva. E) a renda ou o produto é determinado(a) pela oferta agregada efetiva.

RELEMBRANDO Sobre o Princípio da Demanda Efetiva, desenvolvido por Keynes, é correto afirmar que: A) o consumo efetivo aumenta na mesma proporção da renda. B) a demanda efetiva cria sua própria oferta. C) a oferta efetiva cria sua própria demanda. D) a renda ou o produto é determinado(a) pela demanda agregada efetiva. E) a renda ou o produto é determinado(a) pela oferta agregada efetiva.

Referências ARESTIS, P.; SAWYER, M. The Return of Keynesianism: Some Keynesian Lessons for Contemporary Economics. Review of Keynesian Economics , v. 2, n.1, p.1-18, 2014. BLINDER, A. S. Keynessian Economics, Real Business Cycles, and New Keynesian Economics. Eastern Economic Journal , v.13, n.3, p.199-219, 1987. CHICK, V. Macroeconomia após Keynes: um reexame da teoria geral . Forense Universitária, 1993. DAVIDSON, P. The Keynes solution: the path to global economic prosperity . St. Martin's Press, 2009.

FRIEDMAN, M. Theory of the consumption function . Princeton university press, 1957. KALECKI, M. Political Aspects of Full Employment. Political Quarterly , v.14, n.4, p.322-331, 1943. KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, da renda e dos juros . São Paulo: Nova Cultural, 1985. MINSKY, H. P. Stabilizing an Unstable Economy . Yale University Press, 1986. LUCAS, R. E. Some international evidence on output-inflation tradeoffs. The American economic review , v. 63, n. 3, p. 326-334, 1973. SOLOW, R. M. Keynesianism. Oxford Economic Papers , 38(2), 185-196, 1986.
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