2 ANO- MOD 13 - FILOSOFIA E ARTE NA ANTIGUIDADE- PARTE 2.pptx

TuanyDeMoraesAlves 0 views 11 slides Oct 03, 2025
Slide 1
Slide 1 of 11
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11

About This Presentation

Arte na antiguidade vista pelos pensadores filosoficos.


Slide Content

250 As discussões sobre filosofia e arte tiveram início na Grécia Antiga, considerada o nascedouro da reflexão filosófica. Para Sócrates, de acordo com Platão, a arte não era muito bem vista, pois a poesia era entendida como enganação, como tentativa de imitação do mundo. FILOSOFIA E ARTE NA ANTIGUIDADE Módulo 13 PARTE 2 BNCC EM13CHS103 Representações da deusa Athena: em Cavaleiros do Zodíaco, Athena clássica e em God of War

250 A crítica socrática à arte não remetia apenas à falsidade, à imitação, mas também à estética e à patética. A estética, para Sócrates, estava vinculada ao universo sensível, à sedução que impedia o pensamento dirigido à busca da verdade. Já a patética dizia respeito à estimulação das emoções desenfreadas que obscureciam a visão humana. A visão socrático-platônica da arte Não sei Rick, Parece falso!

250 Nas palavras do filósofo, na República de Platão, as artes dramáticas amoleceriam os sentimentos dos jovens, desvirtuando- lhes o caráter: “a comédia torna-os propensos ao despudor, enquanto a tragédia lhes incute as fraquezas do terror e da compaixão”. A visão socrático-platônica da arte Essa geração é tudo Nutella! E me dá mais um gole desse vinho que já tô bem loko !

250 A crítica socrática se dirigia à poesia, à tragédia e à comédia pela crença dessas “artes” nos mitos, nas fantasias e nos deleites. Na cidade ideal, apresentada na República, não haveria lugar para os poetas e dramaturgos. A visão socrática, aceita e difundida por Platão, assinalava que a poesia era graciosa, mas um obstáculo para um amigo do conhecimento atingir a verdade. A visão socrático-platônica da arte

250 A Alegoria da caverna, de Platão, pode ser considerada para a compreensão da crítica socrático-platônica à poesia. Os poetas seriam aqueles homens que desviavam a atenção das pessoas com o poder de sedução – estética – da palavra, impedindo que o ser humano buscasse a verdade. Sendo assim, eram inimigos da verdade e a arte, ali considerada poética, deveria ser abandonada em benefício da busca da verdade. A visão socrático-platônica da arte Mano, tu já ouviu sobre o mito da caverna?

251 Aristóteles escreveu A poética com a intenção de demonstrar a utilidade da poesia na vida dos seres humanos, da arte assumindo, mais que isso, o desafio de apresentar a utilidade moral e política da poesia, combatendo a ideia de que ela era falsa, de que era desviantemente sedutora e deformadora do caráter emocional humano. A visão aristotélica da arte

251 Para tanto, Aristotéles empenhou-se no entendimento do efeito da arte, mais do que na elaboração artística. Afinal, seu interesse era provar o valor, a virtude da arte. Para ele, a obra de arte não afetava o homem unicamente pela estética (despertar das sensações), mas também estimulava a inteligência ( nóesis ) por sua estruturação, por seu enredo, além de ser motivo de mobilização de emoções (patética). A visão aristotélica da arte

251 Em Aristóteles, a imitação como falsidade, na arte, é substituída pelo verossímil e verossimilhança, mas qual é fundamentalmente a diferença? Para o filósofo, a imitação-simulação pretende que a aparência quer substituir a essência, já o verossímil pretende assinalar, na representação artística, um sentido de verdade pela presença da essência no representado. A visão aristotélica da arte O Museu Mauritshuis, localizado nos Países Baixos e considerado um dos mais importantes da Europa, está sofrendo com críticas do público após substituir temporariamente a obra de arte Girl with a Pearl Earring (Garota com Brinco de Pérola, em tradução literal), feita pelo artista Johannes Vermeer em 1665, por uma releitura criada através da inteligência artificial.

251 Dito de outra maneira, um elefante pode ser desenhado, mas o desenho não substitui o elefante, mas informa para muitos que nunca viram realmente um elefante o que mais ou menos ele é, ou seja, a representação é uma aproximação que permite melhor contemplação e entendimento do que se deseja conhecer. A visão aristotélica da arte Desenho realista de um elefante

251 Assim, a arte é resgatada em sua dignidade. A mobilização da inteligência na representação das emoções e dos valores morais faz com que a arte tenha um lugar importante na vida da cidade. O poeta é restituído a uma condição especial na mesma altura dos filósofos, pois seu canto opera no universo da verossimilhança, seguindo uma lógica interna que apresenta a plausibilidade dos fatos, mesmo que tenham sido inventados. A visão aristotélica da arte