2.JESUS, SENHOR E MESTRE, E VIDA NO ESPIRITO - Capitulo 03,04 e 05.pptx
AlyssonAlves40
147 views
17 slides
Mar 23, 2025
Slide 1 of 17
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
About This Presentation
Jesus foi chamado abundantemente de Rabi e Senhor, evidenciando que o povo o respeitava como mestre. É possível dizer que provavelmente a maioria das pessoas visse Jesus mais como mestre do que como Messias. Uma coisa é fato: as multidões reconheciam sua grande habilidade no ensino e na comunic...
Jesus foi chamado abundantemente de Rabi e Senhor, evidenciando que o povo o respeitava como mestre. É possível dizer que provavelmente a maioria das pessoas visse Jesus mais como mestre do que como Messias. Uma coisa é fato: as multidões reconheciam sua grande habilidade no ensino e na comunicação
Size: 6.2 MB
Language: pt
Added: Mar 23, 2025
Slides: 17 pages
Slide Content
MÓDULO BÁSICO – Jesus, senhor e Mestre, e Vida no Espírito ! - (APOSTILA 2) CAPÍTULO 3 - A INTIMIDADE COM JESUS
3.1 O chamado à intimidade com jesus Jo 15,1-17 O nosso Deus não está distante; Jesus quer que estejamos próximos a Ele. Mais que isso, Ele quer que tenhamos intimidade com Ele. INTIMIDADE – “relação muito próxima; amizade íntima; familiaridade” ( Dicionário ) Jesus nos chama a viver ligados a Ele: Jesus diz que nós precisamos estar ligados a Ele como o ramo está ligado à videira ( Jo 15,1-5). Ele nos chama a ter com Ele um relacionamento de intimidade para que possamos receber d'Ele o que é vital para nós, o que nos dá vida, e vida em abundância, e também nos faz produzir fruto. (Nós temos vivido uma vida de abundância ?) Jesus usa 8 vezes a palavra 'permanecer' ( Jo 15,47), convidando-nos a permanecer n'Ele. “Permanecer” significa “continuar a ser ou estar, ou ficar; conservar-se; demorar-se; persistir; insistir” O homem contemporâneo busca a alegria e a felicidade desesperadamente, porém muitos as procuram onde elas não estão: no prazer, no possuir, no poder e na fama S EM ELE NADA PODEMOS FAZER; se permanecemos n'Ele, nossos pedidos são atendidos, produzimos muito fruto, e nossa alegria é completa; para Ele, não somos apenas Seus servos, mas Seus amigos ; e não fomos nós que O escolhemos, MAS ELE QUE NOS ESCOLHEU !
3.2 Buscando a intimidade com Jesus P ara alcançarmos a intimidade com Ele: Mandamentos(amar o próximo), oração pessoal e com a comunidade, sacramentos(Eucaristia), Sagradas Escrituras, A dorar ao Santíssimo Sacramento, Rosário. Para que a oração contínua seja uma realidade em nossa vida, precisamos reeducar nossos pensamentos para que estejam sempre voltados para o Senhor Jesus, que está sempre diante de nós! Por outro lado, lemos no Catecismo que “não se pode orar 'em todo o tempo”, se não se [sic] orar em certos momentos, voluntariamente: são os tempos fortes da oração cristã, em intensidade e duração.” ( CIgC 2.697). Vemos assim que também é importante separarmos (ao menos) um momento do dia para uma oração pessoal mais profunda, forte e edificante!
PERDÃO DIÁLOGO
3.3 0 pecado nos afasta da intimidade com Cristo 0 pecado nos afasta do Senhor - O pecado é sempre uma ofensa a Deus: “Pequei contra ti, contra ti somente; pratiquei o que é mau aos teus olhos” ( Sl 51,6). Somos todos pecadores - Se pensamos não ter pecado, nós o declaramos mentiroso, e a Sua palavra não está em nós.” (1Jo 1,10). Todos nós somos pecadores. Essa é uma realidade sobre o homem que devemos aceitar com humildade. “Só Deus é bom” (Mc 10,18) Devemos resistir ao pecado – A nós, cristãos, não nos resta outra tarefa senão a de lutar contra o pecado(Guerra). E podemos fazer isso com a certeza de que nos é possível: “Graças à sua missão régia, os leigos têm o poder de vencer o império do pecado em si mesmos e no mundo, por sua abnegação e pela santidade de sua vida (renúncia, sacrifício voluntário dos próprios desejos, da própria vontade ou das tendências humanas naturais em nome de qualquer imperativo ético.) .” ( CIgC 943). Deus nos perdoa sempre - “Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniquidade.” (1Jo 1,9). O amor de Deus por nós é infinito, e Ele não quer nos condenar, mas pede nosso arrependimento para que nos dê Seu perdão. Jesus disse que existe festa no céu por cada pecador que se arrepende ( Lc 15,7), e do Papa Francisco recebemos este lindo ensinamento: “Deus jamais se cansa de nos perdoar. Nós é que nos cansamos de pedir perdão [...]” (FRANCISCO, 2013).
MÓDULO BÁSICO – Jesus, senhor e Mestre, e Vida no Espírito ! - (APOSTILA 2) CAPÍTULO 4 - NECESSÁRIO AUXÍLIO DO ESPÍRITO SANTO
Nos capítulos anteriores, refletimos sobre Jesus Cristo e o relacionamento com Ele. Destaca que devemos reconhecê-Lo como Senhor, crer em Seu nome e confiar nossa vida a Ele, renunciando aos falsos deuses e ao pecado. Somos chamados a imitá-Lo, seguir Sua Palavra e viver em amizade íntima com Cristo. Ao atender a esses ensinamentos, experimentamos uma nova vida em Cristo, comparada a encontrar uma "pérola preciosa" pela qual vale a pena renunciar a tudo, abandonando velhos valores e prioridades para viver plenamente com Jesus. Portanto todos os ensinamentos apresentados nos capítulos anteriores que nos conduzem à vida nova em Cristo só podem ser efetivamente vivenciados se o homem recebe a AJUDA DO ESPÍRITO SANTO .
4.1 A ação do Espírito Santo O Espírito convence o homem de que: O homem só pode reconhecer plenamente que Jesus é o Senhor com a ajuda do Espírito Santo, pois a razão sozinha não é suficiente. (1Cor 12,3). O Espírito Santo derrama o amor de Deus em nossos corações, capacitando-nos a amar a Deus e ao próximo, sendo o amor um fruto da ação do Espírito, como ensina São Paulo. ( Rm 5,5/ G15,22). A Igreja ensina que o Espírito Santo nos impulsiona a amar a Deus com todo o nosso ser e a amar o próximo como Cristo nos amou, movendo-nos interiormente para viver esse mandamento. O Espírito leva o homem a glorificar Jesus e aumenta nossa fé A Igreja nos ensina que é o Espírito Santo quem revela aos homens quem é Jesus, tornando-o conhecido como a imagem visível do Deus invisível. Embora Cristo se manifeste, é o Espírito que o revela.
4.2 O Espírito nos restaura e nos edifica para a vida nova em Cristo Deus nos envia Seu Espírito Santo a fim de nos restaurar e nos edificar para que possamos viver a vida nova em Cristo. Desse modo, o Espírito nos cura das marcas dos nossos pecados que nos impedem de vivermos plenamente como homens e mulheres novos: “Curando as feridas do pecado, o Espírito Santo nos 'renova pela transformação espiritual de nossa mente”, ele nos ilumina e fortifica para vivermos como 'filhos da luz”, na “bondade, justiça e verdade” em todas as coisas.” ( CIgC 1.695). São Paulo, por sua vez, nos enumera ainda outros efeitos da ação do Espírito Santo em nós: “o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio” ( Gl 5,22-23).
MÓDULO BÁSICO – Jesus, senhor e Mestre, e Vida no Espírito ! - (APOSTILA 2) CAPÍTULO 5 - A VIDA NO ESPÍRITO
4.2 O Espírito nos restaura e nos edifica para a vida nova em Cristo Conhecer as ações do Espírito Santo nos inspira a buscar santidade e obediência a Deus, permitindo-nos viver uma nova vida em Cristo. No entanto, para que o auxílio do Espírito aconteça plenamente, é necessário que o homem seja continuamente dócil às Suas moções, não limitando esse relacionamento a momentos isolados, mas vivendo em constante discernimento e obediência.
5. A VIDA NO ESPÍRITO Várias passagens da Sagrada Escritura evidenciam isso, São Paulo Diz: “O fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança.” Gálatas 5, 22-23; “Deixai-vos conduzir pelo Espírito”. Gálatas 5, 16; “Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito” Gálatas 5, 25. O Magistério da Igreja nos ensina que nosso relacionamento com o Espírito deve se dar segundo uma vida de constante escuta e obediência aquele que ela chama de Mestre interior
O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO é uma experiência transformadora que leva o fiel a sentir o amor de Jesus e, após isso, a buscar continuamente a condução do Espírito. Essa experiência não é um fim, mas o início de uma vida de docilidade ao Espírito. Buscar a vida no Espírito é importante buscar sempre mais e mais esse conhecimento que nos é vital para a vivência da nossa espiritualidade pentecostal. Convencer-se do chamado à vida no Espírito - O homem é solicitado incessantemente pelo Espírito de Deus” ( CIgC 667) Ter momentos diários para oração pessoal proporciona uma comunicação íntima com Deus, permitindo momentos de entrega, perdão, louvor e pedidos de novas efusões do Espírito Santo, promovendo a intimidade com Jesus. Essas efusões restauram e preparam o fiel para discernir e obedecer às moções do Espírito. A oração é essencial para viver segundo o Espírito Santo. A adoração ao Santíssimo Sacramento também é uma oportunidade especial de receber a plenitude do Espírito, similar ao efeito do sol na pele. O Espírito nos guia por meio da consciência, que é o santuário interior onde ouvimos a voz de Deus. As moções do Espírito são percebidas na consciência, e não nas emoções, embora alterações emocionais possam ocorrer. Para perceber e obedecer a essas moções, devemos estar atentos à nossa consciência, evitando distrações e preocupações que dificultam essa comunicação.
E ntão, se queremos viver a vida segundo o Espírito, convém a nós entender essa oposição entre carne e Espírito. Renunciar os desejos da carne/ Receber os sacramentos da Igreja A "carne" segundo São Paulo refere-se à concupiscência , a inclinação ao pecado originada da desobediência do primeiro pecado, que não é pecado em si, mas leva à ação pecaminosa. Os desejos da carne se manifestam em várias áreas da vida, resultando em diversas consequências negativas, como fornicação, inimizades e ambição. O Catecismo deixa explícita a necessidade de recebermos os sacramentos para que sejamos plenificados do Espírito: “É pelos sacramentos da Igreja que Cristo comunica aos membros do seu corpo o seu Espírito Santo e Santificador.” (CIgC739).
A ação do homem e o auxílio do Espírito Antes, então, entendia-se que o fiel precisava praticar a sobriedade (orar, jejuar, fazer penitência...) a fim de purificar-se, e, no final desse processo de crescimento espiritual, ele alcançaria, enfim, a embriaguez do Espírito. Por outro lado, continua ele, “de acordo com o Novo Testamento há uma circularidade e uma simultaneidade entre as duas coisas: a sobriedade é necessária para atingir a embriaguez do Espírito, e a embriaguez do Espírito é necessária para chegar a praticar a sobriedade.” (CANTALAMESSA, 2016a). E existe também esta simultaneidade: a partir do momento em que o homem começa a praticar a sobriedade para alcançar a embriaguez do Espírito, este Espírito é derramado sobre ele para que consiga praticar a sobriedade. Ou seja, uma coisa não acontece depois da outra, mas simultaneamente! 15
Conclusão É possível comparar a entrega ao Espírito Santo ao modo como as cordas de uma harpa são tocadas, enfatizando a importância de ouvir o conselheiro interior para desempenhar bem nosso papel na vida. Conhecer sobre a vida no Espírito não garante sua vivência, mas a obediência a Ele é essencial para a felicidade. A vida segundo o Espírito é a pedagogia de Deus para nos conduzir à nova vida em Jesus e à salvação, sendo tão importante que Jesus ressalta a necessidade dessa vivência para os apóstolos.
E xortação de São João Paulo Il aos carismáticos: “Com insistência fervorosa, não vos canseis de invocar: “Vem, ó Espírito Santo! Vem! Vem!” (JOÃO PAULO II, 2002, 4). ? ¹