8 Estruturas Cristalinas Cerâmicas v28.5.2015.pptx

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Estruturas


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8 – Estruturas Cerâmicas Prof. Carlos Angelo Nunes Disciplina : Ciência dos Materiais LOM 3013 – 2015M1

A maioria das cerâmicas são compostos formados entre elementos metálicos e não metálicos, para os quais as ligações interatômicas ou são totalmente iônicas ou são predominantemente iônicas, mas com alguma natureza covalente. Materiais Cerâmicos: Inorgânicos e não-metálicos

Até cerca de 60 anos atrás, os materiais mais importantes nesta categoria eram denominados “cerâmicas tradicionais”, sendo aqueles para os quais a matéria-prima principal é a argila.

Si 3 N 4   bearing part Cutting disks made of  silicon carbide The Porsche Carrera GT's carbon-ceramic ( silicon carbide )  disc brake Porcelain high- voltage insulator Materiais Cerâmicos Avançados

Estruturas Cristalinas - Cerâmicas Para aqueles materiais cerâmicos nos quais a ligação atômica é predominantemente iônica, as estruturas cristalinas podem ser consideradas como sendo compostas por íons eletricamente carregados (cátions/ânions), em vez de átomos. Duas características dos íons componentes em materiais cerâmicos cristalinos influenciam a estrutura do cristal: a magnitude da carga elétrica em cada um dos íons componentes e os tamanhos relativos dos cátions e dos ânions. Em relação a primeira característica, o cristal deve ser eletricamente neutro; isto é, todas as cargas positivas dos cátions devem ser equilibradas por igual número de cargas negativas dos ânions. A fórmula química de um composto indica a razão entre cátions e ânions, ou a composição que atinge esse equilíbrio de cargas. Ex. NaCl ; CaF 2

O segundo critério envolve os tamanhos ou raios iônicos dos cátions e ânions, r C e r A , respectivamente. Por que a razão r C /e r A , é normalmente menor que a unidade? Cada cátion prefere ter tantos ânions como vizinhos mais próximos quanto possível. Os ânions também desejam um número máximo de cátions como vizinhos mais próximos. Estruturas cristalinas cerâmicas estáveis são formadas quando os ânions que envolvem um cátion estão todos em contato com o cátion.

O número de coordenação (isto é, o número de ânions vizinhos mais próximos para um cátions) está relacionado à razão entre os raios do cátion e do ânion. Para um número de coordenação específico, existe uma razão r C / r A crítica ou mínima para a qual este contato cátion-ânion é estabelecido .

Para uma razão entre os raios maior que a unidade, o número de coordenação vale 12. Os números de coordenação mais comuns para os materiais cerâmicos são 4, 6 e 8. OBS. O raio iônico tende a aumentar conforme o número de íons vizinhos mais próximos de carga oposta aumenta.

Estruturas do tipo AX (A- cátion; X- ânion) Estrutura do cloreto de sódio ( NaCl ) Ó número de coordenação tanto para os cátions quanto para os ânions é 6. Logo, a razão r C / r A está entre 0,414 e 0,732. Ex. NaCl ; MgO ; MnS ; LiF ; FeO . Estrutura do Sal-Gema

Estrutura do Sal-Gema

Estruturas do tipo AX (A- cátion; X- ânion) Estrutura do cloreto de césio ( CsCl ) Ó número de coordenação tanto para os cátions quanto para os ânions é 8. Logo, a razão r C / r A está entre 0,732 e 1. Estrutura do Cloreto de Césio

Estrutura do Cloreto de Césio

Estruturas do tipo AX (A- cátion; X- ânion) Estrutura do sulfeto de zinco ( ZnS ), esfarelita. Ó número de coordenação tanto para os cátions quanto para os ânions é 4. Logo, a razão r C / r A está entre 0,225 e 0,414. Estrutura da Blenda de Zinco Na maioria das vezes, a ligação atômica nos compostos que exibem esta estrutura cristalina é altamente covalente. Ex. ZnS ; ZnTe ; SiC .

Estrutura da Blenda de Zinco

Estruturas do tipo A m X p (A- cátion; X- ânion) Se as cargas dos cátions e dos ânions não forem as mesmas, poderá exisitir um composto com fórmula A m X p , em que m e/ou p são diferentes de 1. Estrutura do tipo AX 2 (Ex. CaF 2 ) No CaF 2 a razão r C / r A é de aproximadamente 0,8, o que estabelece um número de coordenação de 8. Ex : ZrO 2 (cúbico); UO 2 ; PuO 2 ; ThO 2 . BaF 2

Estruturas do tipo A m B n X p (A- cátion; B- cátion; X- ânion) Exemplo: BaTiO 3 Estrutura cristalina da Perovskita T > 120 o C

Estruturas do tipo A m B n X p (A- cátion; B- cátion; X- ânion) Exemplo: MgAl 2 O 4 Estrutura cristalina do Espinélio Os íons oxigênio formam uma rede CFC; Os íons magnésio preenchem sítios tetraédricos; os íons alumínio ocupam sítios octaédricos.

Estruturas cristalinas a partir de ânions com arranjo compacto Diversas estruturas cristalinas cerâmicas podem ser consideradas em termos de planos compactos de íons. Ordinariamente, os planos compactos são compostos pelos ânions, que são maiores. Conforme esses planos são empilhados uns sobre os outros, pequenos sítios intersticiais são criados entre eles, onde o cátion pode se alojar. Para cada uma das esferas de ânions, haverá uma posição octaédrica e duas posições tetraédricas.

Ex. Empilhamento de planos (111) de íons Cloreto no NaCl Empilhamento ABCABCABCABC.......dos íons cloreto. Os cátions encontram-se em posições octaédricas. Todas as posições octaédricas estão preenchidas.

Exemplo: MgAl 2 O 4 Estrutura cristalina do Espinélio Os íons oxigênio formam uma rede CFC; Os íons magnésio preenchem sítios tetraédricos; os íons alumínio ocupam sítios octaédricos.

Cálculo da massa específica das cerâmicas Onde:- número de fórmulas unitárias em cada célula unitária;  A C = Soma dos pesos atômicos de todos os cátions da fórmula unitária;  A A = soma dos pesos atômicos de todos os ânions na fórmula unitária; V C = volume da célula unitária; N A = Número de Avogrado , 6,022x10 23 fórmulas unitárias/mol Aplicar para o caso do NaCl .

Cerâmicas à base de silicatos Os silicatos são materiais compostos principalmente por silício e oxigênio, os dois elementos mais abundantes na crosta terrestre. Em vez de caracterizar as estruturas cristalinas desses materiais em termos de células unitárias, é mais conveniente usar vários arranjos de um tetraedro de SiO 4 4- . Existe uma natureza covalente significativa nas ligações Si-O , que são direcionais e relativamente fortes. Várias estruturas de silicatos surgem das diferentes maneiras nas quais as unidades de SiO 4 4- podem ser combinadas em arranjos unidimensionais, bidimensionais e tridimensionais.

Cerâmicas à base de silicatos - Sílica A sílica (SiO 2 ) é quimicamente o silicato mais simples. Estruturalmente, esse material forma uma rede tridimensional que é gerada quando os átomos de oxigênio localizados nos vértices de cada tetraedro são compartilhados por tetraedros adjacentes. Estruturas abertas; isto é, os átomos não estão densamente compactados uns aos outros. Polimorfos: quartzo; cristobalita ; tridimita .

Alfa quartzo

Cerâmicas à base de silicatos – Vidros à base de sílica A sílica também pode existir como um sólido ou vidro não cristalino com elevado grau de aleatoriedade atômica. Como ocorre com a sílica cristalina, o tetraedro de SiO 4 4- é a unidade básica. Adição de CaO , Na 2 O Adição de CaO , Na 2 O: Estes óxidos não foram redes poliédricas. Os cátions são incorporados no interior da rede de SiO 4 4- . Por que se adiciona CaO , Na 2 O ?

Cerâmicas à base de silicatos – Os silicatos Para os vários minerais à base de silicato, um, dois ou três dos átomos de oxigênio nos vértices são compartilhados com outros tetraedros para formar algumas estruturas bastante complexas. Estrutura de cadeia única Cátions como Ca +2 , Mg +2 e Al +3 compensam as cargas negativas das unidades SiO 4 4- proporcionando neutralidade e se ligam iônicamente uns aos outros os tetraedros de SiO 4 4- .

Estrutura bidimensional ou em lâminas. A carga negativa está associada aos átomos de oxigênio não ligados, que se projetam para fora do plano da página. Uma segunda estrutura laminar com excesso de cátions, ligadas à primeira, estabelece a neutralidade. Esta estrutura básica é característica das argilas. Silicatos em camadas

Monocristais de caolinita Vistos no MEV. Estrutura cristalina da caolinita : Al 2 (Si 2 O 5 )( OH) 4 Outros minerais lamelares: Talco - [Mg 3 (Si 2 O 5 ) 2 (OH) 2 ] ; mica - KAl 3 Si 3 O 10 (OH) 2

Estrutura do talco Estrutura da mica ( muscovita )

Carbono Existe em várias formas alotrópicas, assim como no estado amorfo. Diamante À temperatura ambiente e sob pressão atmosférica, o diamante é um polimorfo metaestável do carbono.. A estrutura é uma variante da blenda de zinco, no qual os átomos de carbono ocupam todas as posições (tanto do Zn quanto do S). O que você espera em termos de condutividade elétrica do Diamante?

Grafita À temperatura ambiente e sob pressão atmosférica, a grafita é um polimorfo estável do carbono.. A estrutura é formada por camada de átomos de carbono em uma arranjo hexagonal; dentro das camadas, cada átomo de carbono está ligado por fortes ligações covalentes e três átomos de carbono vizinhos coplanares. O quarto elétron de ligação participa em uma fraca ligação do tipo van der Waals entre diferente camadas. O que você espera em termos de condutividade elétrica da grafita ?

Fulerenos Forma polimórfica descoberta em 1985.. Consiste em um aglomerado esférico oco contendo 60 átomos de carbono; uma única molécula é representada por C 60 . Cada molécula é composta por grupos de átomos de carbono ligados uns aos outros para formar configurações geométricas tanto hexagonais (com seis átomos de carbono) quanto pentagonais (com cinco átomos de carbono) O material composto por moléculas C 60 é conhecido como buckminsterfullerene , em homenagem a R. Buckminster Fuller . Fulerenos designam esta classe de materiais. Buckyball

Nanotubos A estrutura consiste em uma única lâmina de grafita, enrolada na forma de um tubo e com ambas extremidades fechadas por hemisférios C 60 de fulerenos . Limite de resistência à tração entre 50 e 200 GPa ; Módulo de elasticidade da ordem de 10 3 GPa ;

Safira – Alumina

ZrO2 Zircônia cúbica

Beta SiC

TiO2 rutilo
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