Nível estético: preocupou-se excessivamente com a ornamentação, no
exterior e no interior, não a conseguindo dissociar da arquitetura, sendo
exagerado na quantidade; volumétrico ou bidimensional, estilizado ou
geometrizado no desenho; sinuoso, movimentado e expressivo na linguagem
plástica; imaginativo, naturalista, orgânico, simbólico e poético nas temáticas,
com a intenção de criar ambientes elegantes e refinados onde nenhum
pormenor era descuidado.
Orientados pelo princípio da “unidade das artes”, os arquitetos da Arte Nova
foram simultaneamente artesãos-designers que criaram, para além de edifícios,
móveis, louças, papéis de parede e outros objetos de decoração. A importância e
o peso da decoração não impediram que esta se aliasse à função do edifício e
fizesse parte da sua estrutura.
Estas características gerais foram utilizadas em várias tipologias urbanas –
prédios, moradias, hotéis, bancos, lojas, edifícios públicos e administrativos,
teatros, museus, igrejas, gares, etc., tendo várias particularidades dependendo
do seu país de origem.
Arquitetura