A economia cafeeira segundo reinado

isaqueljoao 2,340 views 16 slides Oct 31, 2012
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O Império do Café

A economia brasileira no século XIX Estrutura econômica: agrária, exportadora, consumidor de produtos industrializados Atividade cafeeira: produção doméstica até o século XVIII

O Café e o estado nacional Origens: montanhas etíopes; Arábia do Sul; Antilhas Brasil: primeiras mudas doadas pela mulher do Gov. da Guiana Francesa ao oficial Francisco Palheta (Pará, 1720) e Rio de Janeiro (1727) Produção comercial 1ª fase: Vale do Paraíba (SP/RJ) - Trabalho escravo -Capital inicial provenientes de fontes internas - Os “barões do café” - Estrutura obsoleta: transporte feito por mulas e estradas de terras

2ª fase: Oeste Paulista Trabalho livre e assalariado As ferrovias Produção mais moderna Mentalidade empresarial e dinâmica As migrações e a esperança de nova vida O Café e o estado nacional

Complexo cafeeiro Comercialização Ensacamento do produto Terras e equipamento s As ferrovias: capital estrangeiro e estatal Transição da mão-de-obra escrava para o trabalho assalariado Modernização do Brasil

Num salão de Paris A linda moça de olhar gris Toma café. Moça feliz! Mas a moça não sabe, por quem é, Que há um mar azul, antes da sua xícara de café; E que há um navio longo, antes do mar azul... E que, antes do navio longo, há uma terra do sul; E, antes da terra, um porto em contínuo vaivém, Com guindastes roncando na boca do trem E botando letreiros nas costas do mar... E, antes do porto, há um trem madrugador; Sobe-desce da serra, a gritar, sem parar, Nas carretilhas que zunem de dor...

E, antes da serra, está o relógio da estação... Tudo ofegante, como um coração Que está sempre chegando, e palpitando assim... E, antes dessa estação, se estende o cafezal. E, antes do cafezal, está o homem, por fim, Que derrubuou sozinha a floresta brutal, O homem sujo de terra, o lavrador, Que dorme rico, a plantação branca de flor, E acorda pobre, no outro dia (não faz mal...), Com a geada negra, que queimou o cafezal. A riqueza é a noiva (que fazer?), Que promete, e que falta, sem querer... Chega a vestir-se assim, enfeitada de flor, Na noite branca, que é o seu véu nupcial; Mas vem o sol, queima-lhe o véu, E a conduz loucamente para o céu, Arrancando-a das mãos do lavrador. Quedê o sertão daqui? Lavrador derrubou. Quedê o lavrador? Está plantando café. Quedê o café? Moça bebeu. Mas a moça onde està ? Está em Paris. Moça feliz! Cassiano Ricardo

Candido Portinari
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