A IMPORTÂNCIA PPP.pptx

VANUSAAPARECIDAALMEI 29 views 18 slides Oct 10, 2022
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Construir o PPP de uma instituição escolar é uma atividade complexa. Para se definir rumos políticos e pedagógicos, exige-se clareza diante dos objetivos almejados.
Como determinar metas sem conhecer o real significado dos termos: PROJETO, POLÍTICO e PEDAGÓGICO? Eis uma indagação que pode s...


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Prof. Me. Luiz Rodrigues A IMPORTÂNCIA DO COLETIVO NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR FERRARI, G.V .

Autora: Greicimara Vogt Ferrari Mestre em Educação, pelo Programa de Pós-Graduação da Unisinos . Possui especialização em Orientação Educacional e Supervisão Escolar pela Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões- URI campus de Erechim, graduou-se em Pedagogia no ano de 2006, também pela URI Erechim . Iniciou sua carreira profissional como professora de Educação Infantil na Rede Municipal de Erechim, foi coordenadora pedagógica na Educação infantil da Escola Municipal Cristo Rei e no Centro Municipal de Educação de Jovens e Adultos, CEJA- Erechim, instituição reconhecida no ano de 2010 através da Medalha Paulo Freire como uma das cinco melhores experiências de EJA no Brasil. Foi Coordenadora De Ensino Técnico na Pró-Reitoria de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) entre 2014- 2016, onde atualmente é Pedagoga . Em 2015 tornou-se mãe e isso aproximou-lhe dos debates relativos a deficiências e inclusão.

ESTRUTURA DO TEXTO INTRODUÇÃO Conceituando o Projeto Político Pedagógico As Relações de poder e a construção do Projeto Político Pedagógico Construção coletiva do Projeto Político Pedagógico: um fazer possível CONSIDERAÇÕES FINAIS REFÊRENCIAS

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ABREU, Mariza. Organização Nacional na Constituição e na LDB . Ijuí: Unijuí , 1999. BORDIEU , Pierre. O poder simbólico . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. FOUCAULT , Michel. Microfísica do poder . Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. FREIRE , Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971. ____________. Pedagogia da Autonomia : Saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GADOTTI , Moacir. Escola Vivida, escola projetada . Campinas: Papirus, 1992. GAUTHEIR , Clermont , et. Al. Por uma teoria da pedagogia. Ijuí(RS): Editora UNIJUÍ, 1998. IMBERNÓN , Franscisco ( org ). A educação no século no século XXI: os desafios do futuro imediato, trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. LIBÂNEO , José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2006.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA LIMA , Licínio. Organização escolar e democracia radical : Paulo Freire e a governação democrática da escola pública. São Paulo: Cortez, 2002. LUCK , Heloísa. A Gestão participativa na escola . Petrópolis: Vozes, 2008. OLIVEIRA , Maria Auxiliadora Monteiro. Gestão educacional : novos olhares, novas abordagens. Petrópolis: Vozes, 2005. PADILHA , Paulo Roberto. Planejamento dialógico: como construir o projeto político pedagógico da escola. São Paulo: Cortez, 2005. PARO , Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001. VASCONCELLOS , Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico : do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad Editora, 2009. VEIGA , Ilma Passos Alencastro. Projeto Político-Pedagógico da escola: Uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995. ____________________________. Quem sabe faz a hora de construir o projeto político pedagógico. Campinas: Papirus, 2007.

INTRODUÇÃO Construir o PPP de uma instituição escolar é uma atividade complexa. Para se definir rumos políticos e pedagógicos, exige-se clareza diante dos objetivos almejados . Como determinar metas sem conhecer o real significado dos termos: PROJETO, POLÍTICO e PEDAGÓGICO? Eis uma indagação que pode ser vista com atenção. O diálogo acerca dos significados pode ser uma forma de clarear objetivos coletivos para guiar a construção do documento . Em momentos de diálogo no ambiente escolar, opiniões diversas podem surgir já que, segundo Freire (1996), cada indivíduo traz singularidades específicas de sua história .

INTRODUÇÃO Pensar uma construção coletiva remete a superar obstáculos. O “eu ” precisa ser substituído pelo “nós”; este processo não deve ser encarado como rápido e simples . A crença na mudança é imprescindível para a concretização do sonho coletivo. Através da vivência da participação, o sonho de construção coletiva do PPP pode ocasionar a tão desejada transformação da realidade da instituição escolar e, consequentemente, da sociedade.

Conceituando o Projeto Político Pedagógico A partir de Veiga (1995, p. 13 ) ,principiam-se as reflexões diante da concepção sobre Projeto : “O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente [...]”. Construir um projeto implica em definir os objetivos da escola e ações necessárias para alcançá-los. Vasconcellos (2009) aponta o PPP como o plano global da instituição, a sistematização dos ideais, salientando a questão do processo de planejamento participativo, defendendo que o documento precisa estar em constante construção, já que é na caminhada que a instituição constrói a sua identidade.

Conceituando o Projeto Político Pedagógico Sendo a escola uma instituição educacional, sua razão de ser não existiria sem o termo pedagógico , pois são nas ações diárias que a escola efetiva seu papel e consolida-se como educadora: O termo pedagógico é inerente ao trabalho da escola. Veiga (1995) possibilita a reflexão diante do papel pedagógico da escola na formação dos sujeitos. O termo pedagógico traz, também, em sua significação, o entendimento do papel da escola como educadora, como instituição de ensino e aprendizagem. Partindo da ideia de que o ato pedagógico de ensinar não é tão somente o de transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a construção de novos saberes.

Conceituando o Projeto Político Pedagógico [...]. Quem ensina, ensina alguma coisa a alguém . Por isso é que, do ponto de vista gramatical, o verbo ensinar é um verbo transitivo-relativo. Verbo que pede um objeto direto - alguma coisa - e um objeto indireto - a alguém. Do ponto de vista democrático em que me situo, mas também do ponto de vista da racionalidade metafísica em que me coloco e de que decorre minha compreensão do homem e da mulher como seres históricos e inacabados e sobre o que se funda a minha inteligência do processo de conhecer, ensinar é algo mais que um verbo transitivo-relativo. Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar [...].

Conceituando o Projeto Político Pedagógico Ser político significa tomar posição nos conflitos presentes na Polis , significa, sobretudo a busca do bem comum. Não deve ser entendido no sentido estrito de uma doutrina ou partido. (VASCONCELLOS, 2009, p. 20 ). Vasconcellos (2009) referencia a omissão do termo político como uma forma de negar a participação do coletivo, restringindo a elaboração do documento a profissionais da área pedagógica. Ao considerar o termo político , o PPP perde o sentido de ser construído apenas para fins burocráticos e ganha finalidades sociais. o termo político desvincula-se da ideia de partidarismo e leva o sentido de participação cidadã no coletivo da pólis ( cidade) e da vida em sociedade .

As Relações de poder e a construção do Projeto Político Pedagógico Bourdieu (2001 ) caracteriza o poder simbólico como estruturado , dotado de força social e podendo conduzir ao conformismo. Este leva a posições acríticas, afinal o contexto é visto como aquele sem perspectivas de mudança. O poder simbólico, segundo Bourdieu , ganha sentido no mundo social, estabelecendo ordens. A escola caracteriza se como um ambiente social, permeado de relações , nas quais o poder simbólico pode estar presente. De acordo com Foucault (1979), o poder só existe na ação, não sendo possível definir um titular. Todavia, o poder sempre é exercido numa determinada direção, alguns posicionam-se de um lado, e outros, de outro, não sabendo ao certo quem detém o poder, porém é visível quem não o possui, tornando se uma relação de forças .

As Relações de poder e a construção do Projeto Político Pedagógico O ponto de vista que nos interessa reforçar é que a escola não tem mais possibilidade de ser dirigida de cima para baixo e na ótica do poder centralizador que dita as normas e exerce o controle técnico e burocrático. A luta da escola é para a descentralização em busca de sua autonomia e qualidade. ( VEIGA, 1995 , p. 18). Segundo Lima (2002), uma escola democrática só se constrói com a participação. Construir um PPP que realmente responda aos significados dos próprios termos não se concebe sem a participação do coletivo. É nas vozes de toda a comunidade que são expressas as reais necessidades da instituição, a qualidade na educação e transformação social se tornam ideais a serem conquistados .

Construção coletiva do Projeto Político Pedagógico: um fazer possível Ao acreditar na educação e na construção coletiva de um PPP escolar, ousa-se sonhar. Através do sonho, as metas lançadas em um projeto assumem o caráter de atingíveis. É na utopia que se encontra a força para concretizar o almejado. Através de Sacristán ( apud IMBERNÓN 2000 ), reafirma-se a ideia de que sem sonho não há educação. O autor destaca a educação como cultura conquistada, entretanto, enfatiza que ela encontra seu sentido mais moderno como projeto, a partir da capacidade de aflorar nos homens e mulheres a capacidade de construir sociedades melhores, vidas melhores , justificando-se em transcender o presente.

Construção coletiva do Projeto Político Pedagógico: um fazer possível Construir um PPP é uma tarefa que exige seriedade, estudo, reflexão, diálogo, participação . Sabe-se que a escola enfrenta inúmeras dificuldades, e, também, que uma construção coletiva envolve atritos/conflitos, afinal , cada ser é único e traz sua própria história , mas acredita-se que é na divergência que acontecem as maiores conquistas. “A educação para a democracia, só realizável através de ações educativas e práticas pedagógicas democráticas, conhece na autonomia (individual e coletiva, de alunos e de professores) um elemento decisivo à sua concretização [...]” (LIMA, 2002, p. 83).

CONSIDERAÇÕES FINAIS O PPP da instituição escolar representa suas formas de pensar e caracteriza sua própria identidade. Construído em gabinete para fins de cumprir exigência, corre-se o risco de perder uma belíssima oportunidade de ouvir as vozes da comunidade, e a escola desejada pelo coletivo, acaba por não ter chance de ser expressa e, consequentemente, torna-se difícil sua materialização. A escola “para todos”, transforma-se em “para alguns”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Através da participação, ocorre a troca de ideias, de ideais e fortalece-se o espírito de equipe. O engajamento transforma-se em consequência e as metas planejadas ganham vida no cenário escolar. Quando se fala em participação, em coletivo, almeja-se o real envolvimento da comunidade escolar: educadores , educandos, gestores escolares e famílias . Acredita-se que no ecoar de várias vozes , o ideal de escola pode concretizar-se, por isso ousa-se sonhar.

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