A independência do haiti

NeliaSallesNantes1 814 views 109 slides Oct 17, 2016
Slide 1
Slide 1 of 109
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75
Slide 76
76
Slide 77
77
Slide 78
78
Slide 79
79
Slide 80
80
Slide 81
81
Slide 82
82
Slide 83
83
Slide 84
84
Slide 85
85
Slide 86
86
Slide 87
87
Slide 88
88
Slide 89
89
Slide 90
90
Slide 91
91
Slide 92
92
Slide 93
93
Slide 94
94
Slide 95
95
Slide 96
96
Slide 97
97
Slide 98
98
Slide 99
99
Slide 100
100
Slide 101
101
Slide 102
102
Slide 103
103
Slide 104
104
Slide 105
105
Slide 106
106
Slide 107
107
Slide 108
108
Slide 109
109

About This Presentation

Slides sobre a Independência do Haiti


Slide Content

A Independência do Haiti:

•O Haiti faz parte de uma das ilhas do Caribe,
que junto com Cuba foi o primeiro ponto da
invasão européia na América, importante
entreposto na viagem entre a costa da
América Espanhola e a Europa. Depois, sob
administração francesa, seria responsável por
mais de 70% da produção de açúcar
consumido na Europa e de mais de 60% do
café. Em seu solo produziam também cacau e
algodão para a metrópole.

•Conhecido no período colonial pela riqueza
que proporcionava à França, o Haiti seria
apelidado de "Pérola da Antilhas".

•Os escravos sofriam demais e foram
influenciados pelos ideais de liberdade e
igualdade divulgados na Revolução Francesa,
ocorre uma revolta de escravos liderada por
Toussaint L’Overture, que levaria à primeira
independência na América Latina, em 1804.

•O Haiti foi o primeiro país da América Latina a
se tornar independente. Chamada de colônia
Saint Domingue, o país era o maior produtor
de açúcar do mundo e o principal exportador
de café para a Europa.

•Sua população era de aproximadamente 500
mil habitantes: 35 mil brancos, 30 mil mulatos
livres e mais de 430 mil escravos negros
vindos da África Ocidental.

•Percebendo que estavam em maioria, os
escravos negros formaram uma rebelião
liderada por Toussaint L’Overture e pelo líder
religioso Dutty Boukman para se livrar do
domínio da França.

Toussaint L’Overture :

•Em 1791, L’Overture instigou os escravos a
massacrarem a população branca, que cada
vez mais restringia a liberdade de seus
escravos com políticas racistas. As tropas
francesas continuaram resistindo por um bom
tempo, chegando a receber apoio de exércitos
ingleses e espanhóis, mas logo foram
derrotadas pelos escravos.

Toussand L’Overture:

•L’Overture chegou a assumir o governo de
Saint Domingue em 1801, mas acabou sendo
aprisionado pelas tropas de Napoleão
Bonaparte. Morreu em péssimas condições
dois anos depois, em Paris.

•Porém, os escravos continuaram
demonstrando força e resistência perante os
franceses. Em 1804, o ex-escravo Jean-
Jacques Dessalines formou uma nova frente
de negros escravos e assumiu o Império da
ilha, que passou a se chamar Haiti – nome
dado pelas primeiras populações indígenas de
São Domingos, que significa “a terra das
montanhas”.

Jean-Jacques Dessalines:

•Apesar da longa batalha, as consequências
da independência do Haiti foram muito
negativas. Livres da França, os países que
mantinham relações comerciais com a ilha
ficaram com medo de que esse ato de
rebelião se espalhasse para as colônias
americanas e não cumpriram os acordos
comerciais que tinham combinado antes.

•Além de ter de pagar uma quantia absurda de
indenização para a França, o Haiti sofreu uma
grave crise econômica, principalmente após a
morte de Dessalines, em 1806.

•O país chegou a ser dividido em dois regimes,
um monárquico e outro republicano. Somente
em 1820 os territórios foram reunificados por
Jean Boyer, que adotou o sistema
republicano.

•Depois da independência e ao longo de todo o
século XIX, o Haiti aumentou a exploração de
suas riquezas, mas esse processo lhe custou
um grande endividamento externo,
especialmente com capitais norte-americanos.

•Essa dependência cresceu até o momento em
que os EUA, alegando que o Haiti não estava
cumprindo dos contratos, invadiram o Haiti
em 1915 e o transformaram em uma colônia
até o ano de 1934. Era o Big Stick funcionando
a todo vapor na América Latina.

Haiti – 1949:

Julho de 1949:

•Depois de 1934, a influência norte-americana
continuava forte, apesar de suas tropas terem
saído do país. Em 1957, o Haiti teve as suas
primeiras eleições livres e o médico sanitarista
François Duvalier foi eleito.

François Duvalier, o Papa-Doc:

•Querido pelo povo haitiano por sua luta
contra a malária, um mal que assolava o país,
Duvalier foi apelidado de Papa Doc, ou
seja, Papai Médico.

•Mas o encanto durou pouco: o “papai
médico” logo mostrou sua face de monstro e
passou a implantar uma ditadura ferrenha que
perseguia, torturava e matava opositores e
proibia partidos políticos de oposição.

•Em 1961 Papa-Doc se reelegeu usando
corrupção e fraudes e em 1964 proclamou-se
presidente vitalício. Para conseguir tudo isso,
montou um verdadeiro batalhão do terror:
os tontons-macoutes (uma tropa leal a ele);
para o povo haitiano os tontons-macoutes
eram um tipo de bicho-papão.

•O governo do Papa Doc durou até 1971 (ano
de sua morte), e pelo menos 30 mil pessoas
morreram, 15 mil desaparecidos e uma
enorme dívida externa. Mas quem pensava
que o pesadelo chamado Papa Doc tinha
terminado enganou-se.

•Em seu lugar, acabou assumindo seu filho,
Jean Claude Duvalier, o Baby Doc, que
continuou com a mesma política devastadora
em todos os sentidos tanto econômica quanto
socialmente.

Jean Claude Duvalier , o Baby Doc:

•Na fase Baby Doc (1971-1986), meio milhão
de haitianos fugiram para países vizinhos
como Cuba, República Dominicana e também
para os EUA.

•Quando seu pai morreu em 1971, Baby Doc
tinha 19 anos de idade foi declarado
presidente vitalício do Haiti, o presidente mais
jovem do mundo. Inexperiente e
irresponsável, no começo quem governou
foram: sua mãe, Simone Ovide Duvalier, sua
irmã mais velha Marie-Denise Duvalier,

•e um comitê conduzido por Luckner Cambron,
o Ministro do Interior de Papa Doc. Baby Doc
só aparecia nos cerimoniais e vivia como um
playboy. A população se revoltou e a
repressão política ficou muito mais forte.

•O rigor da repressão, o aumento da corrupção
e, o descontentamento crescente da
comunidade de negócios e de outros setores
do país com o governo, desestabilizaram
irreversivelmente seu governo.

•Pressões internacionais obrigaram Baby Doc a
adotar medidas que pareciam democráticas,
como a liberação de presos políticos.

•Durante sua visita (1983), o Papa João Paulo 
II viu tanta miséria que declarou: - Algo deve 
se modificar aqui!

•Uma revolta organizada começou nas
províncias em 1985 e a cidade de Gonaïves foi
primeira a perder o controle do governo
central. Até o final daquele ano mais outras
seis cidades, estavam sob o controle dos
rebeldes e no início de 1986 os rebeldes
tomaram Les Cayes.

•A repressão militar ficou mais violenta, mas
não conseguiu retomar o controle da situação
e os governos internacionais, inclusive dos
Estados Unidos comandados por Ronald 
Reagan, começaram a pressionar os Duvalier,
pedindo sua renúncia e deixar o Haiti.

•Jean-Claude Duvalier fugiu com família e
seguidores mais próximos, no dia 07 de
fevereiro em um avião de Força Aérea de
Estados Unidos, direto para Paris, França, país
colonizador do Haiti, e que lhe deu asilo, onde
passou a viver com sua esposa e os dois filhos.

Baby Doc em Paris:

•Entre 1985 e 1990, o Haiti procurou estabilizar
sua situação política, mas uma sucessão de
golpes militares impediu qualquer
organização. Em 1990, Jean Bertrand Aristide
foi eleito para governar o país, assumindo o
cargo em fevereiro de 1991.

Jean Bertrand Aristide:

•Aristide estabeleceu como metas de seu
governo o combate à corrupção e ao
narcotráfico e a luta contra a pobreza. Mas,
em poucos meses, seu governo sofreu um
golpe, liderado pelo general Raoul Cedras.

Raoul Cedras:

•Aristide só conseguiu retornar ao poder em
1993, depois de muita negociação com o
ditador Raul Cedras intermediadas pela OEA e
pela ONU. Os EUA lideraram um embargo
comercial ao Haiti que acabou por
desestruturar a economia do país,
favorecendo o clima para golpes militares e a
permanência de regimes de terror como

•aquele conhecido no período da família
Duvalier (Papa-Doc e Baby-Doc). Jean
Bertrand Aristide foi novamente eleito pela
população haitiana em 2001 para um
mandato de cinco anos, até 2006; mas sem o
apoio da comunidade internacional, sofreu
enorme pressão para renunciar.

•O Haiti dos golpes militares se vê novamente
sob a iminência de um governo de rebeldes
armados, sem projeto para o país e respeito
às leis vigentes e que ainda acredita que a
força das armas é o melhor caminho.
Definitivamente, os valores democráticos
ainda estão longe da sociedade haitiana.

2009:

Outubro – 2009:

Palácio presidencial:

Haiti - 2011

Antes do terremoto:

•Quando aconteceu o terremoto, em 2010, o
país já vivia "uma situação dramática, de
desalento, de abandono, sem projeto
econômico, com desarticulação do estado",
aponta Emir, quando a capital Porto Príncipe
foi devastada, agravando ainda mais a
situação

•Apesar da grande quantidade de recursos
angariados junto à comunidade internacional,
eles não foram bem aplicados e os esforços de
reconstrução trouxeram são insuficientes.
Antes do terremoto faltavam de 1,5 milhão
de moradias.

Haiti – 2014:

•E desde então foram construídas apenas 9 mil
casas. Além disso muitas pessoas querem sair
do país por quaisquer meios, e que tem o
Brasil como um dos principais destinos, por
causa da falta de emprego ou oportunidades
de educação para a população mais jovem.

•"É um país sem destino. Esses cinco anos
marcam uma situação de reconstrução muito
precária e de abandono geral."
Tags