Mistério da Fé:
Depois das palavras da consagração ou do relato da instituição da eucaristia, o
padre nos convida para uma das mais importantes acl amações de toda Eucaristia: Eis o mistério da
fé! Quando o presidente da celebração diz isto, ele não está referindo-se única e exclusivamente
àquele momento específico do relato da institu ição da eucaristia, como podemos achar, mas quer
referir-se à toda a vida de Cristo na terra e a vida de Cristo em nós e, conseqüentemente, nossa vida
em Cristo. Tudo isso é o mistério da fé.
Oblação:
Na seqüência, vem o que nós chamamos de obl ação, isto é, a assembléia reunida, realizando
esta memória, oferece ao Pai a hóstia imaculada. Não só ela, mas todos os fiéis oferece-se a si
mesmos e se aperfeiçoam, cada vez mais, pela mediação de Cristo, na união com Deus e com o
próximo, para que Deus seja tudo em todos.
Segunda epíclese:
Houve uma primeira epíclese que foi a in vocação do Espírito Santo sobre as
oferendas de pão e vinho para que se tornassem Corpo e Sangue de Cristo (como vimos no artigo
passado). Acontece agora uma segunda epíclese na Oração Eucarística. Trata de uma nova
invocação do Espírito Santo, agor a para que todos os participante s daquele ato litúrgico, pela ação
do Espírito Santo, sejam transformados numa única assembléia, sem divisões, com os mesmos
sentimentos de Cristo, todos unido s num só coração e numa só alma.
Intercessões:
Chegado o momento que chamamos de intercessões. As intercessões exprimem que a
Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto a celeste como a terrestre, e que a
oblação é feita também por ela e por todos os membros vivos ou defuntos.
Doxologia—
A oração eucarística termina co m a doxologia. Esta palavr a vem da língua grega, de
doxa, que significa final. A oração termina com o grande ofertório do Corp o e do Sangue de Cristo
ao Pai. Exprime a glorificação de Deus e é confir mada e concluída pela aclamação do povo de Deus.
O amém que respondemos no final deveria ser o amém mais empolgante de toda a liturgia. Por isso
mesmo ele deveria ser sempre cantando, mesmo qu e o presidente da celebração não tenha cantando
o Por Cristo, com Cristo e em Cris to… Como eu disse deve ser aleg re e festivo, como é o caráter
próprio da Oração Eucarística.