A prosa romântica no Brasil..ppt

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About This Presentation

romantismo


Slide Content

Linguagem Códigos e suas
Tecnologias –Português
Ensino Médio 2ª Série
A Prosa Romântica no Brasil

AProsaRomântica
Oprimeiroromancebrasileiroemfolhetimfoi"AMoreninha",
deJoaquimManueldeMacedo,publicadoem1844.Oromance
brasileirocaracteriza-seporseruma"adaptação"doromance
europeu,conservandoaestruturafolhetinescaeuropéia,cominício,
meioefimseguindoaordemcronológicadosfatos.
ORomancebrasileiropoderiaserdivididoemduasfases:
AntesdeJosédeAlencarePós-JosédeAlencar,poisantesdesse
importanteautorasnarrativaserambasicamenteurbanas,
ambientadasnoRiodeJaneiro,eapresentavamumavisãomuito
superficialdoshábitosecomportamentosdasociedadeburguesa(1).

Com José de Alencar surgiram
novos estilos de prosa
romântica como os romances
regionalistas, históricos e
indianistas e o romance passou
a ser mais crítico e realista.
Os romances românticos
brasileiros fizeram muito
sucesso em sua época já que
uniam o útil ao agradável: a
estrutura típica do romance
europeu, ambientada nos
cenários facilmente
identificáveis pelo leitor
brasileiro (cafés, teatros, ruas
de cidades como o Rio de
Janeiro) (2). Litografia de Aubrun baseada em fotografia de Victor Frond.
Paço Imperial, Rio de Janeiro, entre 1858 e 1861 / Dominio Público

Osucessotambémsedeveaofatodequeosromanceseramfeitos
paraaclasseburguesa,ressaltandooluxoeapompadavidasocial
burguesa,masocultandoahipocrisiadeseuscostumes.Porisso
pode-sedizerque,nogeral,oromanceromânticobrasileiroera
urbano,superficial,folhetinescoeburguês.Dentreosvários
romancistasromânticosbrasileiros,merecemdestaque(3):
JosédeAlencar;
JoaquimManoeldeMacedo;
FranklinTávora;
BernardoGuimarães;
ViscondedeTaunay;
ManoelAntôniodeAlmeida.

Joaquim Manoel
de Macedo
Imagem: Autor Desconhecido / Domínio Público

Célebrepordarinícioàproduçãonarrativadoromantismo
brasileiro,JoaquimManueldeMacedoouDr.Macedinho,comoera
conhecidopelopovo,escreveuumdosmaispopularesromancesda
literaturaromânticadoBrasil.
Oromance"Amoreninha"fezumenormesucessodentrea
classeburguesabrasileiraquesesentiaextremamenteagradadapor
umnovoprojetodeliteratura:aliteraturaoriginaldoBrasil.Uma
literaturaquecontinuavaaseguirospadrõesdashistóriasdeamor
europeias,tãopopularesentreaclasseburguesa,masqueao
mesmotempoinovavaaotrazertaishistóriastãoclássicaspara
ambienteslegitimamentebrasileiros,quefaziamosleitores
identificaremosambientesmencionados(4).

Trata-sedeumescritorqueestavavoltadoparaasnarrativasurbanas
etinhacomofocoacidadedoRiodeJaneiro,capitaldoImpériodo
Brasil,eaaltasociedadecariocaemseussarausefestassociais.
Seusromancesemformadefolhetimeramcomoasatuais
telenovelas,sóqueescritosemepisódiospublicadosnumjornal.As
obrasdeJoaquimManueldeMacedoapresentamumavisão
superficialdoshábitosecomportamentosdosjovensdaépoca,
buscandoilustrarapompaeoluxodaaltaclassecapitalista,ecom
isso,escondendoahipocrisiaeadissimulaçãodaburguesia(5).

Agrandeimportânciadesuaobraéemdespertarnopúblico
brasileiro,ogostopelaproduçãoliterárianacional,ambientadaem
cenáriosfacilmenteidentificáveis.Seusromancesposteriores,comoa
"Amoreninha“,seguemsuamesma"fórmula".Dentreasprincipais
obrasdeJoaquimManueldeMacedoestão(6):
OMoçoLoiro;
Asvítimas-algozes.

A Moreninha
Joaquim Manoel
de Macedo
Joaquim Manoel de Macedo. A Moreninha. Ed. Martin Claret, 1998.

AMoreninhacontahistóriadeumrapazburguêsquevaiestudar
medicinanoRiodeJaneiro.Morandoemumarepúblicaestudantil,
Augustofazváriosamigos,dentreelesFilipe,queoconvidapara
veranearnaIlhadePaquetá.Augustoaceitaoconviteeseusamigos
apostamqueelenãoseapaixonariapornenhumamoça,casoo
fizesse,teriadeescreverromancesdeamorrevelandosuapaixão.
Augusto,contraaapostacomseusamigos,inevitavelmentese
apaixonaporDonaCarolina,irmãdeFilipe,querecusaenamorar-se
comAugusto,poisemsuainfânciahaviajuradoamoreternoaum
certomeninoeAugusto,curiosamente,tambémhaviajuradoamor
eternoecasamentoaumacertamenina.Porfim,aodescobriremque
umeraapaixãoinfantildooutro,entregam-seaessesentimento.A
purezaediscriçãodospersonagens,assimcomoabelezadeum
amorpudico,conquistaramosleitoresburgueses,tornandoesse
romanceumdosmaioressucessosdoromantismobrasileiro(7).

José de Alencar
Imagem: Autor Desconhecido / United States Public Domain

ConsideradoomaisimportanteescritordoRomantismobrasileiro,é
elequemconsegueexpressaroperfeitoretratodaculturabrasileira,
explorandonovasvertentesdaproduçãoliterária,criandoeabrindo
caminhosparaacriaçãodeumaliteraturabrasileiraoriginal,amplae
deboaqualidade.Eporissofoioautorquemaisseaproximoudo
objetivodaescolaromântica,mesclandoaidealizaçãoeosonhocom
umrealismosutil,valorizandooselementosnaturaisdacultura
brasileiraeoíndiocomofigura-mãedaoriginalculturabrasileira.
Suasobrasforamcapazesdeinspirarnosburgueses,ogostopela
leituranacionaletambémdeinspirardiversosautoresaseguir
caminhosporeletraçados,concretizandoassimseuprojeto
nacionalistaderevelaroBrasilnumtodo(8).

JosédeAlencaréconsideradoopatriarcadaliteraturabrasileira.
InaugurounovosestilosromânticoseconsolidouoromantismonoBrasil,
desenhandooretratoculturalbrasileirodeformaabrangente.E,devidoa
essavisãoampladocenáriobrasileiro,suaobrainiciariaumperíodode
transiçãoentreRomantismoeRealismo.Suasnarrativasapresentam
umdesenvolvimentodosconflitosfemininosdamulherburguesado
séculoXIX,jáqueseusromancesatinhacomopúblicoalvo.Suaobra
podesersubdivididaemquatrocategorias(9):
RomancesUrbanos;
Regionalistas;
Históricos;
Indianistas.
Livro: José de Alencar. Diva. Ed. Martin Claret, 2002.
Livro: José de Alencar.Senhora. Ed. Martin Claret, 2001.

RomancesUrbanos
RomancesambientadosnoRiode
Janeiro, protagonizados por
personagensfemininos,mostravamo
luxoeapompadasatividadessociais
burguesas.Sãoexemplosderomances
urbanosdeJosédeAlencar(10):
Senhora;
Lucíola;
Diva.
Livro: José de Alencar. Lucíola. Ed. Martin Claret, 2002.

RomancesRegionalistas
Narrativasquesesucedememcentros
afastadosdacapitalimperial,ouseja,
históriasqueacontecememlugares
tipicamentebrasileiros,maispitorescos,
menosinfluenciadospelaculturaeuropéia.
Sãoexemplosderomancesregionalistas
deJosédeAlencar(11):
OGaúcho;
OSertanejo;
OTroncodoIpê.
Livro: José de Alencar.O Gaucho. Ed. Martin Claret, 2007.

RomancesIndianistaseHistóricos
RomancesquerevelamapreocupaçãodeJosédeAlencaremexibir
oíndiocomoheróinacional.Dentreasobrasmaisimportantesde
JosédeAlencar,dessavertentedoromantismo,estão(12):
OGuarani;
Ubirajara;
AsMinasdePrata;
Iracema.

Iracema
José de Alencar
Livro: José de Alencar. Iracema. Ed. Ática.

AhistóriatranscorrenoséculoXVI,nasmatasnordestinas,ondehojeéo
litoraldoCeará.Martin,umjovemguerreiroportuguês,éferidoporuma
índiaaoandarsóporentreasmatas.Essaíndiaéajovemguerreira
tabajaraIracema,queaoperceberquehaviaferidouminocente,oleva
paraatribo.ApresençadeMartinnãoagradaamuitos,principalmente
umguerreirodenomeIrapuã,apaixonadoporIracema.
Emmeioafestaseguerrastravadascomoutrastribos,avirgemeo
guerreirobrancoseenvolvemamorosamente,oquecontrariaovotode
castidadeaTupã.IracemaeMartinfogem.Essafugasedáaoladodo
amadoedeumguerreirodatribopitiguaradenomePoti,aquemo
jovemportuguêstratavacomoirmão.Aoperceberoocorrido,os
tabajaras,lideradosporIrapuãeoirmãodeIracema,Caubi,perseguem
osamantes.Encontramatriboinimigapitiguara,comquemtravamum
sangrentocombate.Iracema,vendoaferocidadecomqueIrapuãeCaubi
agridemMartin,osfere.Atribotabajara,pressentidoaderrota,foge.

Osamantesfogemmaisumavezeacabamnumapraiadeserta,onde
MartineIracemaconstroemumacabana.Passadoalgumtempo,Martin
sesentenaobrigaçãodeirguerrearjuntoaoseuirmãoPoti,deixando
Iracemanacabana,grávida.MartindemoraeIracemadáaluzaum
menino,ficandogravementedebilitadapeloparto.Oguerreirovoltaa
tempodeverIracemamorrernosseusbraços,enterrando-aaopéde
umcoqueiro.OfilhodeIracemaeMartintornou-seassimoprimeiro
cearense.Éimportantedestacarque“Iracema”éumanagramapara
“América”,oquerevelaaintençãodeAlencardefazerdeseuromance
umaalegoriasobreonascimentodopovoamericano,emais
especificamente,brasileiro.

Bernardo
Guimarães
Imagem: Autor Desconhecido / United States Public Domain

BernardoGuimarães,oescritordafamosaobra"AEscravaIsaura“,é
consideradoumdosmaisimportantesregionalistasromânticos
brasileiros.OptaporseguirumdoscaminhostraçadosporJoséde
Alencar,ambientandosuastramasnosestadosdeMinasGeraise
Goiás.Suasobrasconservamocaráterlinearromântico,
apresentandoaestruturafolhetinescatípicadesuaépoca;prezam
pelavalorizaçãodopitorescoedoregional,resgatandooshábitos
típicosdasociedadeimperial.Caracteriza-seporusar,porvezes,a
linguagemoralemsuaobraefazercríticassutisaossistemas
patriarcal,clericaleescravocratadoBrasilImpério.Entressuas
principaisobras,destacam-se(13):
AEscravaIsaura;
OSeminarista.

A Escrava Isaura
Bernardo
Guimarães
Livro: Bernardo Guimarães. A Escrava Isaura. Ed. Martin Claret.

Fezgrandesucessoenquantolivro,tãonotávelquefoiadaptado
comonoveladaRedeGloboedaRedeRecord.BernardoGuimarães
tentoucriticaraescravaturanoBrasil,patrocinando,atravésdesuaobra,
oabolicionismo.Noentanto,suacríticasemostrouemparte
malsucedida,poisapersonagemprincipal,Isaura,eraumaescrava
branca,eaantagonista,umamucamanegra,oqueincitounosleitores
umaraivadapersonagemnegraeumsentimentodepenaecompaixão
daescravabrancaIsaura.
Pode-sedizerquenãoatingiuseuobjetivorealistadevidoàsua
críticaequivocada,masconquistouenormeadmiraçãoejánospermite
identificartraçosdeumaliteraturabrasileiramaisrealista.
Apresentaocarátersentimentalista
românticodashistóriasdeamor
terminandocomseudevidofinalfeliz(14).
Imagem: Sérgio Savarese / Creative Commons
-
Atribuição
2.0 Genérica

Outros autores e obras

Franklin Távora
O Cabeleira;
O Matuto;
Lourenço.
Visconde de Taunay
Inocência;
A Retirada da Laguna.
Manuel Antônio de Almeida
Memórias de um Sargento de
Milícias.

Imagem: Cena do filme A Moreninha, de 1970, com Sônia Braga.

SlideAutoria / Licença Link da Fonte Data do
Acesso
3Litografia de Aubrun baseada em fotografia de
Victor Frond. Paço Imperial, Rio de Janeiro, entre
1858 e 1861 / Dominio Público
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frond,_A
ubrun_-
_Pa%C3%A7o_Imperial,_Rio_de_Janeiro.jpg
24/02/2012
5Autor Desconhecido / Domínio Público http://joaquimcentro.wordpress.com/nos-somos-
joaquim/924-2/joaquim-manuel-de-macedo/
24/02/2012
9Joaquim Manoel de Macedo. A Moreninha. Ed.
Martin Claret, 1998.
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/busca/b
usca.asp?palavra=a+moreninha&tipo_pesq=1&tip
o_pesq_new_value=false&tkn=0
24/02/2012
11Autor Desconhecido / United States Public
Domain
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Alencar.jpg24/02/2012
13aJosé de Alencar. Diva. Ed. Martin Claret, 2002.http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha
/resenha.asp?nitem=3091997&sid=01992016314
224439641581618
24/02/2012
13bJosé de Alencar.Senhora. Ed. Martin Claret, 2001.http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha
/resenha.asp?nitem=3063443&sid=01992016314
224439641581618
24/02/2012
14José de Alencar. Lucíola. Ed. Martin Claret, 2002.http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha
/resenha.asp?nitem=3088534&sid=01992016314
224439641581618
24/02/2012
Tabela de Imagens

SlideAutoria / Licença Link da Fonte Data do
Acesso
15José de Alencar.O Gaucho. Ed. Martin Claret,
2007.
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/busca/
busca.asp?palavra=jose+de+alencar+o+gaucho&ti
po_pesq=&tipo_pesq_new_value=false&tkn=0
24/02/2012
17José de Alencar. Iracema. Ed. Ática. http://veredasdalingua.blogspot.com/2011/08/te
xto-iracema-jose-de-alencar.html
24/02/2012
20Autor Desconhecido / United States Public
Domain
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bernard
o_guimaraes.png
24/02/2012
22Bernardo Guimarães. A Escrava Isaura. Ed. Martin
Claret.
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenh
a/resenha.asp?nitem=3005827&sid=0199201631
4224439641581618
24/02/2012
23Sérgio Savarese / Creative Commons -Atribuição
2.0 Genérica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:EscravaIsaur
a.jpg
24/02/2012
26Cena do filme A Moreninha, de 1970, com Sônia
Braga.
http://entretenimento.uol.com.br/album/sonia_b
raga_album.htm#fotoNav=1
24/02/2012
Tabela de Imagens
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