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Anti-inflamatórios não
esteroidais(AINEs)
Anti-inflamatórios não-esteroidais
(AINEs)
Existem mais de 50 AINEsdiferentes no mercado
Estão entre os agentes terapêuticos mais utilizados no mundo inteiro
Ações farmacológicas
anti-inflamatórios
analgésicos
antipiréticos
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calor rubor edema dor Perda da função
SÍNTESE DE EICOSANÓIDES
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Síntese de eicosanóidese efeitos dos
AINES
Enzimas Específicas em Determinados
Órgãos ou Tecidos
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Enzimas Específicas em Determinados
Órgãos ou Tecidos
Efeitos das prostaglandinas
proteçãoda
mucosagastrointestinal;
controledofluxosanguíneo
renal;
homeostasia;
respostasautoimunes;
funçõespulmonarese
dosistemanervosocentral;
cardiovasculares e
reprodutivas
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Ciclo-oxigenases
COX-1 Constitutiva
TGI, rins e plaquetas (função homeostática)
Outras funções
Agregação plaquetária
Diferenciação de macrófagos
COX-2 Induzida
em célsinflamatórias quando ativadas por IL-1 e TNF-α
Presente no cérebro, rins e endotélio (shearstress)
Importância renal
Desenvolvimento de neoplasias (↑ expressão em câncer de mama e de colo)
COX-3 (?)
Splicingalternativo de COX1
variante presente no SNC
Ação dos Prostanoides:
PGE2
Receptores EP1: contração do músculo liso brônquico e gastrintestinal
Receptores EP2: broncodilatação, vasodilatação, estimulação da
secreção de líquido intestinal e relaxamento do músculo liso gastrintestinal
Receptores EP3: inibi inibição da secreção gástrica e ↑ de muco e
NaHCO3, contração do músculo liso intestinal, inibição da lipólise, inibição
da liberação de neurotransmissores autonômicos e estimulação da
contração do útero grávido humano.
PGI2:
Inibição da agregação plaquetária
Vasodilatação
Liberação de renina
Natriureseatravés de efeitos sobre a reabsorção tubular de Na+
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Ação dos Prostanoides:
TXA2:
Vasoconstrição
Agregação plaquetária
Broncoconstrição
PGF2α:
Contração do miométrio nos seres humanos
Luteólise(bovinos)
Broncoconstrição(gatos e cães)
PGD2:
Vasodilatação
Inibição da agregação plaquetária
Relaxamento uterino
Relaxamento do músculo gastrointestinal
Modificação da liberação nos hormônios hipotalâmicos/hipofisários
Dor
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DOR
é sintoma comum de muitos quadros clínicos e razão
frequente da procura de auxílio médico
1/3 da população experimenta dor que requer atenção médica e determina
incapacitação total ou parcial.
Sucesso da terapêutica → importante valorizar a dor referida pelo paciente
Conceito da dor
Dor: “Experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada com
lesão tecidual real ou potencial, ou descrita em termo dessetipode
dano.” (International Association for the Study of Pain Pain)
→ Nocicepçãorefere-se a atividade do sistema nervoso aferente induzida por
estímulos nocivos, tanto exógenos (mecânico, físico, químico, biológicos)
quanto endógenos (inflamação, isquemia, ↑ peristaltismo).
→A percepção da dor é variável e influenciada por vários fatores
Critérios de Classificação da DOR
Temporal Aguda: Inflamação (c/s infecção), espástica, isquêmica
Crônica: etiologia (-) conhecida (> dor/depressão)
Fisiopatológico Orgânica: causa conhecida, bem descrita
Psicogênica: sem causa conhecida, pouco definida, não responde à
analgésicos convencionais
Topográfico Localizada e generalizada
Tegumentar (pele, ossos, músculos) e visceral
Intensidade Leve: preferencialmente AINEs
Moderada (ou leve não responsiva): AINEs+ OpióidesIntensa (ou moderada
não responsiva): Opiódes
→ Dor neuropática: dor intensa por lesões do SNC ou periférico, assoc. rico,
disestesias
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Mecanismo da Dor
DOR
NociceptoresPolimodais(NPM) →estímulos mecânico, térmico,
químico
-Lesão tecidual → ↑ Prostaglandinas →sensibilização dos NPM
(hiperalgesia)
Bradicinina, Histamina + NPM → Σ fibras aferentes →SNC
Fibras Nociceptivas→ Camadas superficiais do corno dorsal →
Tálamo
Mecanismo da Dor
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Teoria do
Sistema de Comporta
da Dor
Inibidores da COX
Mecanismos da
dor e as vias de
sinalização
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Na dor
PGI2
Sensibilização rápida
de curta duração
As PGLsproduzem
hiperalgesia
PGE2 PGD2
Sensibilização de inicio
lento e de duração
prolongada
A intensidade da dor
depende da
quantidade e
variedade de
mediadores liberados
PGL + Histamina = Dor
leve
PGL +Bradicinina = Dor
moderada
PGL +Bradicinina +
Histamina = Dor intensa
Efeito Analgésico
Em artrite, bursite, dor de dente, dismenorréia
Em combinação com opioides→↓dor pós-operatória
Alívio de cefaléia→↓efeito vasodilatador das PGssobrevasos cerebrais
Lesão
tecidual,
Inflamação
PGE2 e PGI2
Sensibilização
dos
nociceptores
AINES
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REAÇÃO INFLAMATÓRIA
Resposta Inata não adaptativa
-Resposta Imunológica Específica (adaptativa): Celular e Humoral
Multifatorial
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Inflamação
1. Representa uma reação do tecido vivo vascularizado a
uma agressão local de origem:
Externa
• infecciosos, térmicos, mecânicos, químicos, radiações
Interna
• doenças autoimunes (artrite reumatóide), doenças do
colágeno (lúpus eritematoso sistêmico)
2. objetivo: limitar ou eliminar a disseminação do dano e
reconstruir os tecidos afetados (cicatrização completa)
-
Inflamação
-Desencadeadoporváriosestímulos
(agentesinfecciosos,isquemia,interaçõesAg-Ac,lesãotérmica,agentes
físicos)
Nível macroscópico: 4 sinais
Eritema, Edema, Hiperalgia, Dor
(Rubor, Tumor, Calor e Dor)
•FaseTransitóriaAguda:caracterizadaporvasodilataçãolocalizadaeda
permeabilidadevascular
•FaseSubagudaouTardia:marcadaporinfiltraçãodeleucócitosecélulas
fagocitárias
•FaseProliferativaCrônica:degeneraçãotecidualefibrose
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Efeito Anti-inflamatório
Redução dos produtos da ação da ciclo-oxigenaseque atuam sobre
componentes da resposta inflamatória e imune:
Vasodilatação
Edema
Dor
Mecanismo de ação AINES
AINEs
Inibição da
COX-1
Efeitos colaterais
TGI, Rins
Inibição da
COX-2
Efeitos anti-inflamatórios
Fármacos seletivos para a
COX-2
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Mecanismo de ação
Ácido Araquidônico
COX-1
Prostaglandinas
Citoproteção GI
Agregação plaquetária
Função renal
COX-2
Prostaglandinas
Inflamação
Dor
Febre
COX-2
Inibição específica
fisiológico
estímulos inflamatórios
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-Ainflamaçãoproduzsensibilizaçãodoreceptoresdador
-Afebresedeveàestimulaçãodocentrotermorregulador
nohipotálamo,responsávelpelaregulaçãodonívelem
queatemperaturacorpóreaémantida
Mecanismo de Ação dos AINE
Inibição das ciclooxigenases, sem atingir a
lipoxigenase nem outros mediadores da
inflamação.
Indicações terapêuticas
Anti-inflamatórios,analgésicoseantipiréticos.
Sãoasdrogasdeprimeiraescolhanotratamentode
doençasreumáticasenão-reumáticascomo,artrite
reumatoide,osteoartriteeartritepsoriática,assimcomonas
sequelasdetraumasecontusõeseaindanospós-
operatórios.
Dorleveemoderada propriedadesanalgésicas
prolongadas
Diminuematemperaturacorporalelevadasemprovocar
dependênciaquímica.
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Temperatura corpórea
Regulação da temperatura corporal
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Febre e efeito dos antipiréticos
Efeito Antipirético dos AINEs
Hipotálamo: Controle da temperatura corporal → equilíbrio entre perda e
produção de calor
Reação inflamatória Macrófagos IL-1
(-) PGE2
Hipotálamo
X
↑ set-point da toC
Aspirina, Paracetamol(Acetominofeno)e Dipirona(Metamizol)
AINES
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Farmacologia dos AINES
Farmacologia dos AINES
ANTINFLAMATÓRIA
-Reduz a síntese dos mediadores da inflamação
-Reduz mediadores químicos do sistema da
calicreína
-Inibe a aderência dos granulócitos
-Estabiliza lisossomas
-Inibe a migração de leucócitos
polimorfonucleares e macrófagos para os sítios
onde há inflamação.
ANTIPIRÉTICA
EFEITO ANTIPIRÉTICO:
Reduz a temperatura corporal elevada
Bloqueia a produção de prostaglandinas
induzida pelos pirogênios
Bloqueia a resposta no SNC à interleucina-1
Inibição da ação
sensibilizante das PG
Inibição da síntese do tromboxano.
Inibem a agregação plaquetária e
prolongam o tempo de
sangramento
ANALGÉSICO
ANTIPLAQUETÁRIO
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Usos Terapêuticos
Todos são antipiréticos, analgésicos e
antiinflamatórios, mas com graus diferentes
sobre essas atividades.
1.1.Analgésicos
•Dorleveamoderada
•NãoproduzefeitosindesejáveisdosopióidesnoSNC
•Aliviamadorrelacionadaàinflamação
•PG:sensibilizantedasterminaçõesnervosasàsaçõesda
bradicinina,histamina,outrosmediadoresquímicos
1.2.Antiinflamatórios
•distúrbiosmúsculo-esqueléticosinflamatórios(artrite-
reumatóide,osteoartrite,etc)
1.3.Antipiréticos
•Febre:ocorrequandoopontodeajustedocentro
termorreguladorestáalterado
•Causa:deprostaglandinas
•Antipiréticos:reduzematemperaturacorpóreaapenasnos
estadosfebris
•Algunssãocontra-indicadosparausoprolongadopelosefeitos
tóxicos(p.ex.:fenilbutazona)
1.4.DismenorréiaPrimária
•AliberaçãodePGpeloendométrioduranteamenstruaçãopode
causarcólicasfortes.
Usos Terapêuticos
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Ação antiinflamatória
-Inibeaenzimaciclooxigenase
-Asainesapresentamvariáveisseletividadepara
(COX-1eCOX-2)
-AsAINESpodemaumentaraproduçãodeleucotrienos
queagravaoprocessoinflamatório
-OsglicocorticóidesinibemafosfolipaseA2(são+
abrangentesinibemaformaçãodoác.Araquidônicoe
portantocomprometeasíntesdePGLeleucotrienos)
osglicocorticóidestambémbloqueiamaCOX2
Efeitos renais
1. As PGL promovem vasodilatação renal, inibem a
reabsorção de cloretos e causam aumento da diurese.
2. Com o uso de daines -que inibem a síntese de PGLs –
vamos observar aumento da volemia.
-os AINES exercem poucos efeitos sobre a função renal
nos indivíduos normais ja que as PGLs exercem um
efeito mínimo em indivíduos com o sódio normal
-mas são potencialmente perigosos em pacientes com
ICC –cirrose –ascite –doença renal -hipovolêmicos
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Efeitos sobre o TGI
Os AINES aumentam cerca de 3x a incidência de efeitos
GI graves principalmente:
1. DIARRÉIA -NÁUSEAS -VÔMITOS
2. GASTRITES / ÚLCERAS ( MAIS IMPORTANTE)
3. SANGRAMENTOS ( pode causar anemia)
OS INIBIDORES SELETIVOS DA COX 2 CAUSAM MENOS
LESÕES ( PENSAR NO USO DE UM CITOPROTETOR)
1.AUMENTO DA VOLEMIA -por conta de uma ação à nível
renal
2. ARRITMIAS, QUE LEVOU A RETIRADA DO MERCADO DO
ROFECOXIB.
Efeitos cardiovasculares
1. DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO -inibem a agregação
plaquetária o que prolonga o tempo de sangramento)
2. Anemia por sangramento
Efeitos sobre o sangue
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Farmacocinética
A maioria dos AINES são ácidos fracos facilmente
absorvidos no trato gastrointestinal,
Picos de concentração entre 1-4h.
Ligam-se extensivamente às proteínas plasmáticas (95-
99%)
Metabolismo hepático
Excreção renal.
Efeitos Colaterais
Distúrbios gastrointestinais
PGE2 estimula produção de muco e bicarbonato e modula secreção de HCl.
Perda da ação protetora sobre a mucosa e deixa de inibir a secreção ácida
Dispepsia, diarreia (ou constipação), náuseas, vômito, sangramento
gástrico e ulceração
Reações cutâneas
Erupções leves, urticária, fotossensibilidade(ác. Mefenâmico, sulindaco)
Efeitos renais adversos
PGE2, PGI2 envolvidos na manutenção da hemodinâmica renal
Nefropatiapor analgésicos: nefrite crônica e necrose papilar renal
(⇑doses por longo período Fenacetina) –retirada do mercado
Distúrbios hepáticos e depressão da medula óssea
Broncoespasmos em indivíduos asmáticos
Efeitos cardiovasculares -mais com inibidores de COX2
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INIBIDORES NÃO-SELETIVOS DA COX
Inibidores não-seletivos da COX
AAS
Inibição irreversível e não seletiva das ciclooxigenases
Efeitos farmacológicos
-antiinflamatórios
-analgésicos
-antipiréticos
-antiplaquetários
Intoxicação
-Salicilismo
-Síndrome de Reye em crianças
Contra-Indicação
-Pacientes hemofílicos
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AAS
Inibidor irreversível da COX-1 e COX-2
Utilizado também em distúrbios cardiovasculares por sua ação anti-
plaquetária(baixas doses)
Uso regular reduz o risco de câncer de colo e retal (inibidores seletivos da
COX-2 podem ser mais eficazes)
Evidências preliminares de que a aspirina reduz o risco da doença de
Alzheimer e tbretarda seu início
Diarreia induzida por radiação
Aspirina (Ácido Acetilsalicílico)
Efeitos colaterais
Doses terapêuticas
Sangramento gástrico mínimo
Doses altas
Salicismo(tontura, zumbido e diminuição da audição)
↑ cons. O2, alcalose respiratória compensada ( ↑ exc. renal HCO3-)
Doses tóxicas acidose metabólica (hiperpnéia, hiperpirexia, convulsão, coma)
Relação com o desenvolvimento da Síndrome de Reye
Crianças –distúrbio hepático e encefalopatia que pode surgir após infecção viral aguda, com taxa de
mortalidade de 20-40%
Interação medicamentosa Em combinação com o warfarin →↑do risco de sangramento
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SÍNDROMEDEREYE(combinaçãodedistúrbiohepáticocom
encefalopatia–taxademortalidadede25%)
QUEPODESURGIRAPÓSUMADOENÇAVIRALAGUDA
(influenza)
Efeitos adversos Aspirina
Normal Aspirina
Mucosa gástrica
Toxicidade do AAS
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Paracetamol
Um dos agentes analgésicos e antipiréticos não-narcóticos mais
utilizado
Não tem ação anti-inflamatória
Efeitos colaterais
Dose terapêutica
Raros efeitos colaterais (reações cutâneas alérgicas)
Dose alta
Ingestão regular por um longo período: ↑ risco de lesão renal
Dose tóxica
2 a 3 vezes a dose terapêutica máxima
Hepatotoxicidadegrave e potencialmente fatal, podendo
ocorrer também toxicidade renal
DICLOFENACO
Inibição reversível das ciclooxigenases e redução das
concentrações intracelulares do ácido araquidônico livre nos
leucócitos
Efeitos farmacológicos
-antiinflamatórios
-analgésicos
-antipiréticos
Apresentações
-comprimidos
-gel tópico
-solução oftálmica
-supositório
-injetável
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Outros AINES COX não-seletivos
Diflunisal
Etodolac
Fenoprofeno
Flubiprofeno
Ibuprofeno
Indometacina
Cetoprofeno
Cetorolaco
Meclofenamato e Ácido
Mefenâmico
Nabumetona
Naproxeno
Oxaprozina
Fenilbutazona
Piroxicam
Tenoxicam
Tiaprofeno
INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2
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COXIBEs
Desenvolvidos na tentativa de agir apenas nos locais de inflamação
Exercem efeitos analgésicos, antipiréticos e antiinflamatórios
Menos efeitos colaterais gastrointestinais
Sem impacto sobre agregação plaquetária(que é mediada por COX1)
COX 2 é constitutiva nos rins: por isso não são recomendados para pacientes
com insuficiência renal
Fármacos:
-Celocoxib(Celebrex®)
-Meloxicam(Movatec®, Meloxil®)
-Rofecoxib(Vioxx®)
COXIBEs
SãotãooumaiseficazesqueosAINEsnãoseletivosparaotratamentoda
inflamaçãoesintomasassociados.
ComoasplaquetasexpressamprimariamenteaCOX-1,essesfármacosnãotêm
propriedadesantitrombóticas.
Combaseemexperimentosanimais,observaçãoderegistroseensaiosclínicos,
propôs-sequeasmaisimportantesconsequênciasdainibiçãoseletivadaCOX-2em
relaçãoaocoraçãosão:
propensãoàtrombose,pelodesviodobalançopró-trombótico/antitrombótico
nasuperfícieendotelial,
perdadoefeitoprotetordaregulaçãosuperiordaCOX-2naisquemia
miocárdicaenoinfartodomiocárdio.
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Comparação da seletividade dos agentes anti-
inflamatórios não-esteroidaispara isoenzimas
da ciclo-oxigenase
Analgésicos e Anti-inflamatórios Não-esteroidais
Fármaco t 1/2
Aspirina 3-5 h Um dos fármacos mais comumente consumido no mundo inteiro,
sendo também utilizado em condições não-inflamatórias
Ibuprofeno 2 h Fármaco de 1a. escolha, menor incidência de efeitos adversos
Naproxenoé semelhante, mais potente, mais efeitos no TGI
Paracetamol 2-4 h Não é anti-inflamatório; ingestão regular de altas doses pode
causar lesão renal e hepatotoxicidade
Diclofenaco 1-2 h Potência moderada; risco moderado dos efeitos adversos do TGI
Indometacina 2 h Potente inibidor da COX in vitro; efeitos colaterais não-TGI
(cefaleia, tontura); 1a. escolha espondiliteanquilosante
Nimesulida 2-4 h Ef. sobre leucócitos, PMN e metaloproteinasesde condrócitos;
Ind. hipersensibilidade ao ASS ou outros AINES (+ COX2)
Meloxicam 20 h Menos efeitos no TGI; mais seletivo COX 2 Piroxam
e semelhante, de ação curta, menos seletivo
Celecoxib 11 h Toxicidade TGI acentuadamente menor, Inibidores da COX-2
efeitos cardiovasculares
Etoricoxib
Lumiracoxib
24h
12-24h
Toxicidade TGI acentuadamente menor, Inibidores da COX-2 mais
seletivos e mais efeitos cardiovasculares