Anormalidades e complicações do pós-operatório.pptx
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Aug 28, 2025
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complicaçoes pos operatorias
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Language: pt
Added: Aug 28, 2025
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Slide Content
Anormalidades e complicações do pós-operatório Enfª :Rosangela Pereira
A ocorrência de complicações no pós-operatório implica piora do quadro de recuperação cirúrgica e, em alguns casos, até mesmo o óbito. Por isso é Vital que a prevenção, identificação e imediata intervenção sejam realizados o mais precocemente possível.
Complicações mais comuns: Alteração dos sinais vitais(TPR-PA) È importante que a temperatura corporal seja controlada com maior frequência , bem como atentar para a instalação de quadro convulsivo em crianças. As alterações térmicas levam a alterações nos sistemas cardiovascular e respiratório recomenda-se uma atenção.
A cirurgia provoca no paciente um período de instabilidade orgânica que pode se manifestar pela alteração da temperatura: Hipertermia e hipotermia. Hipertermia- temperatura elevada > 39,5ºc, a equipe de enfermagem, realiza intervenções como: Retirar cobertores, Resfriar o ambiente, Aplicar compressas frias nas regiões frontal (testa),axilar e inguinal, Administrar medicação prescrita (antitérmicos)
Alterações de temperatura Hipotermia - diminuição da temperatura corporal < 35ºc, os sintomas progridem de calafrios e letargia( nível de energia baixo) à confusão, coma e morte. A hipotermia leve requer ambiente quente cobertores isolantes(reaquecimento passivo). A hipotermia grave requer reaquecimento ativo da superfície corporal
Alterações da Pressão Arterial e Pulso A diminuição da pressão arterial PA < 90/60mmhg, e pulso, FC < 60bpm é ocasionada pela perda de sangue durante a cirurgia, efeito do anestésico ou, mudança brusca de posição. A hipotensão arterial é a complicação precoce mais frequente, em pacientes que foram submetidos à Raquianestesia, deve-se corrigir com hidratação rigorosa pela via EV, posicionar o paciente em posição de Trendrelemburg para melhorar o retorno venoso, administrar oxigênio, se necessário, medicação vasopressores .
Alterações Neurológicas
Alterações Neurológicas DOR- é uma sensação desagradável que sinaliza lesões reais ou imaginárias. O estado neurológico do paciente pode ser afetado pela ação do anestésico, do ato cirúrgico ou de um posicionamento inadequado na mesa cirúrgica, a equipe de enfermagem deve observar o nível de consciência e as funções motora e sensitiva. O paciente pode apresentar agitação, confusão mental à medida que a ação do anestésico vai sendo eliminada pelo organismo e ele sente dor, durante o ato cirúrgico. Condutas devem ser tomadas pelo anestesista e a equipe de enfermagem.
Alterações Neurológicas Dor Sonolência Soluços
DOR A dor pode variar quanto à: localização- Geralmente ocorre no região da cirurgia. Intensidade- leve, moderada, intensa Duração - aguda, persistente. Tipo (pontadas, compressiva, constante,i ntermitente ).
Assistência de enfermagem ao paciente com dor. Administrar medicação cpm ; Realizar estratégias para auxiliar no alívio da dor(afrouxar e/ou trocar os curativos); Aliviar a retenção urinária e dejeções; Realizar mudança de decúbito; Apoiar segmentos do corpo em coxins e aplicar compressas frias ou quentes; Escurecer o ambiente, proporcionar um ambiente calmo e tranquilo; * Estas ações devem considerar a necessidade e o tipo de paciente, tipo de cirugia , condições gerais do paciente.
Dor- cefaléia A cefaléia pós-raquianestesia, causada pela saída de líquor durante a punção lombar realizada para a introdução do anestésico. Pode apresentar logo pós a cirurgia ou tardiamente no 2º ao 7º DPO. Conduta: nessas circunstâncias, recomenda-se coloca-lo em posição supina, e dar-lhe hidratação adequada por VO e /ou EV e analgésicos prescritos.
Sonolência A sonolência é uma característica muito frequente no cliente cirúrgico, devido efeitos do anestésico utilizado. Contudo, a certificação do nível de consciência deve ser sempre verificado mediante alguns estímulos(estímulo verbal-despertar chamando-o, estimulo tátil) e as alterações devem ser comunicadas rapidamente, pois podem indicar complicações graves, como por ex : hemorragia interna. A equipe de enfermagem deve saber reconhecer os sinais de alterações.
Soluços Soluços -são espasmos intermitentes do diafragma, provocado pela irritação do nervo frênico. No pós-operatório, suas causas mais comuns são a distensão abdominal e a hipotermia. O nervo frênico-inerva o diafragma juntamente com o 3º,4º e 5º segmentos cervicais, sendo responsável pelo reflexo do soluço.
Assistência de enfermagem ao paciente com soluços Eliminar as causas pela aspiração ou lavagem gástrica( na distensão abdominal); Deambulação Aquecimento do cliente hipotérmico e mudança de decúbito; Orientar sobre a inspiração e expiração num saco de papel, pois o dióxido de carbono diminui a irritação nervosa; Administrar medicação cpm .
Complicações pulmonares
Complicações pulmonares São as complicações mais sérias e frequentes no pós-operatório, principalmente nos clientes obesos, fumantes, idosos e naqueles com outros agravos clínicos. Destacamos algumas: Broncopneumonia, Insuficiência Respiratória, reintubação traqueal dentro das 48 hs , ou intubação traqueal por mais de 48 hs , devido à manutenção de ventilação mecânica por IRA.
Ações de Enfermagem As ações priorizam a prevenção das complicações pulmonares pelo reconhecimento precoce dos sinais e sintomas: (cianose, dispnéia , batimento de asa de nariz, agitação) movimentação e deambulação precoces, lateralização da cabeça do cliente, não realizar punção de acesso venoso em membros inferiores e não infundir soluções endovenosas, afim de evitar formação de trombose embolia pulmonar . Estimular a tosse.
Broncopneumonia A broncopneumonia (BCP)- é a principal complicação e acontece devido à aspiração de vômitos ou alimentos, estase pulmonar, infecção e irritação por produtos químicos.
Atelectasia Atalectasia – É o colabamento dos alvéolos pulmonares pela obstrução dos brômquios pelo tampão mucoso . Embolia pulmonar- consiste na obstrução da artéria pulmonar ou de seus ramos por êmbolos. O cliente pode apresentar ainda, hipertermia, alterações na FC e FR, dispneia e dor torácica.
Assistência de enfermagem Manter o material de oxigenação pronto para o uso emergencial: Material de aspiração de secreções, Nebulizadores, Cateter de oxigênio, Mascaras de diversos tamanhos Material para intubação(laringoscópio, sondas endotraqueal de diversos calibres).
Complicações urinarias
Complicações urinárias As mais frequentes são a infecção urinária, a retenção urinária. Infecção Urinaria- Geralmente causada por falhas na técnica de sondagem vesical e refluxo de urina. Sinais e sintomas- Hipertermia, disúria, alterações na urina. Visando minimizar a ocorrência de infecção urinária deve-se manter a higiene íntima, obedecer à técnica correta na passagem da sonda e sempre utilizar extensões, conectores e coletores esterilizados com sistema fechado de drenagem.
Complicações urinárias Retenção urinária- é uma emergência urológica dolorosa caracterizada pela obstrução aguda e a impossibilidade na eliminação da urina. Pode ser causada por sondas fechadas ou retorcidas.
Assistência de Enfermagem Medicar o paciente contra a dor, com; Promover sua privacidade, mudança de decúbito; Avaliar a presença de dobradura e grumos nas extensões da sonda e drenos nas proximidades da bexiga. Realizar higiene íntima com agua morna; Aquecer e relaxar o abdome pela aplicação de calor local e realizar estimulação pelo ruído de uma torneira aberta próximo ao paciente.
Outras causas para retenção urinária Causas locais : estenose uretral, cálculo da bexiga, neoplasia de bexiga, corpo estranho. Causas neurogênicas : Esclerose múltiplas mal de Parkinson Causas traumáticas -Lesão uretral ou vesical, lesão medular, Causas infecciosas : Cistite Herpes simples(genital),herpes-zoster.
Assistência de enfermagem Na presença de náuseas, os pacientes sem SNG, devem ser posicionado em decúbito lateral, ou lateralizar a cabeça para facilitar a drenagem do vômito; Nos pacientes com SNG, abrir a sonda e mantendo-a aberta, proceder à aspiração para esvaziar a cavidade gástrica. Oferecer a cuba rim, afim de aparar o resíduo do vômito; Higienizar a cavidade oral, realizar troca dos lençóis se necessário; Administrar medicação antieméticos cpm .
Complicações gastrintestinais Constipação intestinal- ocorre quando há diminuição do peristaltismo provocada pelo efeito colateral do anestésico, imobilidade prolongada no leito, quadro inflamatório, exposição e manipulação do intestino durante as cirurgias abdominais e o medo da dor, ocasionando assim, a retenção das fezes acompanhadas ou não, de dor, desconforto abdominal e flatulência.
Assistência de enfermagem Tem como objetivo facilitar a saída dos gases e fezes retidos: Estimular a movimentação no leito e deambulação precoce; Estimular a ingestão de líquidos e alimentos ricos em celulose; Aplicar calor na região abdominal, massageando-a; Promover privacidade. Comunicar a nutrição, afim de ajustar a dieta; Administrar medicação com.
Complicações gastrintestinais SEDE- Provocada pela ação inibidora da atropina,perdas sanguíneas e de líquidos pela cavidade exposta durante o ato operatório, sudorese e hipertermia. A equipe de enfermagem deve observar a presença de sinais de desidratação( altaração noturgor da pele e da PA e diminuição da diurese)
Complicações vasculares A permanência prolongada no leito ,associada à imobilidade após a cirurgia, provoca estase venosa(estagnação do sangue em qualquer parte do corpo)predispondo o aparecimento de trombose, tromboflebite e embolia.
Assistência de enfermagem Estimular a deambulação quando possível; Mudar decúbito de 2 ou 4 horas; Realizar exercícios nos pés e pernas; Orientar o paciente para que não se levante bruscamente do leito
Complicações na ferida operatória -FO
Hemorragias
Complicações na ferida operatória Hemorragia A hemorragia pode ser externa, quando o sangramento é visível, ou interna, quando não é visível-circunstância mais difícil de imediata identificação. A hemorragia acontece mais frequentemente nas primeiras 24 hs após a cirurgia. Dependendo da intensidade, o paciente apresentará sensação de desconforto, palidez intensa, mucosa descorada, taquicardia, dispnéia , referir dor ,choque hipovolêmico.
Assistência de enfermagem Observar sinais e sintomas Trocar o curativo se necessário; Aferir SSVI; Comunicar ao médico o aumento do sangramento; Administrar medicação com; Preparar o paciente para retornar ao centro cirúrgico se necessário.
Complicações na ferida operatória Infecção da ferida cirúrgica- Caracteriza-se pela presença de secreção purulenta ,que varia de clara inodora à pus espesso com odor fétido, com presença ou não de necrose nas bordas da ferida. Os sinais flogísticos se manifestam entre 36 4 48 hs após a cirurgia, mas podem passar desapercebidos devido à antibioticoterapia.
Deiscência É a abertura total ou parcial de incisão cirúrgica provocada por: infecção, rompimento da sutura, distensão abdominal, ascite e estado nutricional precário do paciente. O tto da deiscência realiza-se mediante lavagem ou irrigação do local com SF 0,9%, podendo haver a necessidade de o cliente revisar os pontos cirúrgicos.
Assistência de enfermagem Realizar um preparo pré-operatório adequado, utilizando as técnicas assépticas; Observar os princípios das técnicas para realizar o curativo; Orientar quanto os cuidados com o curativo durante o banho(em instituições que tem como rotina trocar os curativos somente no 2º DPO, este deve ser coberto com o plástico filme, afim de evitar molhá-lo. Nas instituições onde os curativos são trocados diariamente, o curativo pode ser retirado antes do banho, para que o paciente possa lavar o local com água e sabão, e refazê-lo após.
Choque Pode ocorrer o choque hipovolêmico e choque séptico . No quadro de choque ocorre suprimento inadequado de sangue para os tecidos , provocando alterações nos órgãos essenciais. No POI,o choque hipovolêmico é o mais comum, provocado pela perda sanguínea excessiva ou reposição hídrica ou sanguínea inadequada durante ou após a cirurgia.
Choque Choque Séptico- É decorrente de cirurgias infectadas, infecções crônicas crônicas ou adquiridas durante ou após o ato cirúrgico. Os sinais e sintomas : pulso taquicárdico e filiforme, hipotensão arterial, palidez, sudorese fria, hipotermia, cianose de extremidades, agitação, oligúria ou anúria valores baixo da PVC (pressão venosa central)
Choque Assistência de enfermagem- Aferir ssvi ; Realizar curativo compressivo sn ; Puncionar acesso venoso periférico, preservar o acesso venoso central (caso tenha) Preparar material para PCR /IOT.
Boa noite!!! Obrigada!! Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC