Apostila Curso de Desenho

temtudobangu 1,737 views 79 slides May 06, 2017
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Curso de Desenho no Tem Tudo Bangu.


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CURSO DE DESENHO Conhecimento B ásico

A HIST ÓRIA DA ARTE Antropólogos, arqueólogos, historiadores, filósofos, linguistas e outros tantos pesquisadores tentam, desde muito tempo, desvendar as origens da humanidade, isto é, as raízes da passagem do mero hominídeo primitivo ao homem propriamente dito, o Homo sapiens. A despeito das conclusões dessas pesquisas, uma coisa permanece como fato: ao aparecimento do homem (entenda-se: da humanidade) está diretamente associado o aparecimento das formas simbólicas, isto é, da religião, da língua e da arte. A história de cada uma dessas formas simbólicas, sobretudo a história da arte, consiste em um conjunto de depoimentos sobre a própria origem e evolução do ser humano – uma coisa não se dissocia da outra. É por isso que a história da arte geralmente é organizada em períodos que acompanham o próprio desenvolvimento das civilizações .

A HIST ÓRIA DA ARTE Nesse sentido, as pinturas rupestres, encontradas em sítios arqueológicos em todos os continentes do planeta, constituem as primeiras formas de expressão artística do homem pré-histórico. Ao lado das pinturas rupestres, certos tipos de esculturas primitivas também depõem sobre o modo como esses homens compreendiam o cosmos, a natureza e as relações estabelecidas entre o grupo, certamente fundamentadas em rituais religiosos com presença de sacrifício. Entre as grandes civilizações da Antiguidade (na Europa, Médio-Oriente, África, Ásia Menor ou no Extremo Oriente), a arte teve um desenvolvimento plástico (isto é, um desenvolvimento formal, de apuração técnica) extraordinário. Cada um desses desenvolvimentos expressava a organicidade da forma artística com a cultura daqueles povos (gregos, romanos, hindus ou africanos, chineses, egípcios ou mesopotâmicos). A representação pictórica de formas humanas em perfil é singularmente egípcia, enquanto as esculturas em pedra feitas com precisão formal e anatômica são singularmente greco-romanas. Na Idade Média, com a riqueza da mistura cultural de muçulmanos, cristãos, germânicos e outros tantos povos, a arte floresceu em muitos aspectos, desde a tapeçaria persa muçulmana até as catedrais e pinturas góticas, passando pelas pinturas bizantinas e pelas mesquitas islâmicas. Na transição da Idade Média para a Idade Moderna, precisamente entre os séculos XIV e XV, houve uma explosão de renovação artística que culminou na Arte Renascentista, cujo triunfo ocorreu na Itália do século XVI. Os estilos que sucedem à Arte Renascentista, como o Rococó e o Barroco, também produziram obras-primas perenes. E a eles se seguiram outras escolas, como o Esteticismo, o Impressionismo, o Romantismo, o Realismo e o Expressionismo, que vigoraram até o fim do século XIX. As primeiras décadas do século XX foram marcadas pelas vanguardas artísticas, cuja inspiração emanava das culturas primitivas, estudadas por antropólogos da época, e de teorias referentes à psiquê humana, como a Psicanálise. O surrealismo, o dadaísmo, o cubismo, a Arte Moderna em geral, cujos reflexos são percebidos até hoje, foram os carros-chefes da arte praticada no século XX.

A HIST ÓRIA DA ARTE A representação pictórica de formas humanas em perfil é singularmente egípcia, enquanto as esculturas em pedra feitas com precisão formal e anatômica são singularmente greco-romanas. Na Idade Média, com a riqueza da mistura cultural de muçulmanos, cristãos, germânicos e outros tantos povos, a arte floresceu em muitos aspectos, desde a tapeçaria persa muçulmana até as catedrais e pinturas góticas, passando pelas pinturas bizantinas e pelas mesquitas islâmicas. Na transição da Idade Média para a Idade Moderna, precisamente entre os séculos XIV e XV, houve uma explosão de renovação artística que culminou na Arte Renascentista, cujo triunfo ocorreu na Itália do século XVI. Os estilos que sucedem à Arte Renascentista, como o Rococó e o Barroco, também produziram obras-primas perenes. E a eles se seguiram outras escolas, como o Esteticismo, o Impressionismo, o Romantismo, o Realismo e o Expressionismo, que vigoraram até o fim do século XIX. As primeiras décadas do século XX foram marcadas pelas vanguardas artísticas, cuja inspiração emanava das culturas primitivas, estudadas por antropólogos da época, e de teorias referentes à psiquê humana, como a Psicanálise. O surrealismo, o dadaísmo, o cubismo, a Arte Moderna em geral, cujos reflexos são percebidos até hoje, foram os carros-chefes da arte praticada no século XX.

A HIST ÓRIA DA ARTE As primeiras décadas do século XX foram marcadas pelas vanguardas artísticas, cuja inspiração emanava das culturas primitivas, estudadas por antropólogos da época, e de teorias referentes à psiquê humana, como a Psicanálise. O surrealismo, o dadaísmo, o cubismo, a Arte Moderna em geral, cujos reflexos são percebidos até hoje, foram os carros-chefes da arte praticada no século XX.

APRENDER A DESENHAR Aprender a desenhar pode ser uma experiência prazerosa que permite a pessoa ter um momento apenas para ela relaxar e criar desenhos que de fato representam o que ela sentido ou representar no papel algo que ela possa gostar. No entanto, o desejo não é tão simples e fácil como certas pessoas possam imaginar. É necessário dedicação, estude e até mesmo dominar técnicas de desenhos que permite criar formas interessantes. As técnicas de desenhos podem variar de acordo com o estilo que for de fato desenhado. Por exemplo, a técnicas de desenhos para criar animes e até algo mais simples para dar forma a um corpo, um rosto e assim em diante. Aprender as técnicas torna-se crucial no processo de criação dos desenhos e até facilita colocar uma ideia em prática. Pensando nisso, foi separado algumas técnicas de desenhos que podem ajudar os iniciantes. técnicas de desenho Veja as 12 técnicas de desenhos para aprender abaixo. 1 – Você precisa saber desenhar linhas retas à mão livre, portanto tente praticar isso o quanto puder. Desenhe em diferentes posições e formas (para aprender mais sobre desenhar formas clique aqui), é uma das técnicas de desenho mais usadas em diferentes modelos. 2 – O sombreamento é um das mais importantes técnicas de desenho e o iniciante pode aprender praticando com um lápis simples, deslize seu lápis para cima e baixo diminuindo a intensidade para criar as sombras. Para aprender mais sobre luz e sombras clique aqui. 3 – Para desenhar um corpo você pode usar técnicas como riscos e formas em oval para compor o corpo. Essas técnicas de desenho tende a te ajudar a ter mais experiência e noção para criar um corpo ou os rostos de um desenho. Para aprender mais sobre desenhar corpo clique aqui. 4 – O pontilhismo é um técnica que permite criar um efeito bonito e bem diferente no desenho. Ao invés de pintá-lo ou criar sombras basta fazer o pontilhismo com o auxílio de uma ponta do lápis batendo no desenho. Para mais dicas sobre como fazer pontilhismo clique aqui. 5 – Você pode criar um rosto perfeito usando linhas e tendo uma noção ao criar os olhos, o nariz e boca. Faça um forma oval e divide-a no meio, crie outras linhas que possa delimitar a altura da sobrancelha e olhos. Para obter mais dicas sobre como desenhar um rosto clique aqui. 6 – Efeitos de luz e sombra permitem deixar o desenho ainda mais bonito e você pode criar de maneiras distintas. Em locais que deseja ter brilho é necessário ofuscar com partes de sombra, basta criar um efeito sombra. Um outro artigo sobre luz e sombras você pode ver aqui. 7 – O ponto de fuga é fundamental para criar perspectivas diferentes em seu desenho. Delimite-o e passe a usá-lo como referência para criar todo o seu desenho. Ele é útil para referência de posicionamento no desenho. Para mais informações de como desenhar usando o ponto de fuga clique aqui. 8 – A perspectiva é uma das técnicas de desenho bem útil, podendo criar pontos que “enganam” o cérebro com efeitos de ilusão de profundidade. Isso é criado com técnicas de desenho e também com a pintura de áreas. É como fazer um desenho 3D no papel, clique aqui para ver um artigo sobre isso. 9 – Outra técnica é a de proporção, do qual permite deixar o desenho de fato mais realista. Quando usada em figura humana a técnica pode dar o efeito interessante ao desenho, crie isso com os traços e com sombras. 10 – A composição de um desenho é outra técnica utilizada que cria uma ideia do desenho mais rico de detalhes. Isso você crie com os traços e na forma como posiciona o elemento principal do desenho, como nas fotos. 11 – A técnica bola-e-soquete é muito usada para criar pessoas nas mais diferentes posições. Ela é usada por profissionais conhecidos pelo o fato de criar perspectivas diferentes aos desenhos, com poses distintas. Para conhecer a técnica de bola-e-soquete clique aqui. 12 – Para desenhar cabelos nos personagens de desenhos é necessário uma junção de material adequado com a pintura correta. O sombreamento é usado em alguns casos, mas é necessário leveza ao manusear o lápis.

T ÉCNICAS DE DESENHO Veja as 12 técnicas de desenhos para aprender abaixo. 1 – Você precisa saber desenhar linhas retas à mão livre, portanto tente praticar isso o quanto puder. Desenhe em diferentes posições e formas (para aprender mais sobre desenhar formas clique aqui), é uma das técnicas de desenho mais usadas em diferentes modelos. 2 – O sombreamento é um das mais importantes técnicas de desenho e o iniciante pode aprender praticando com um lápis simples, deslize seu lápis para cima e baixo diminuindo a intensidade para criar as sombras. Para aprender mais sobre luz e sombras clique aqui. 3 – Para desenhar um corpo você pode usar técnicas como riscos e formas em oval para compor o corpo. Essas técnicas de desenho tende a te ajudar a ter mais experiência e noção para criar um corpo ou os rostos de um desenho. Para aprender mais sobre desenhar corpo clique aqui. 4 – O pontilhismo é um técnica que permite criar um efeito bonito e bem diferente no desenho. Ao invés de pintá-lo ou criar sombras basta fazer o pontilhismo com o auxílio de uma ponta do lápis batendo no desenho. Para mais dicas sobre como fazer pontilhismo clique aqui. 5 – Você pode criar um rosto perfeito usando linhas e tendo uma noção ao criar os olhos, o nariz e boca. Faça um forma oval e divide-a no meio, crie outras linhas que possa delimitar a altura da sobrancelha e olhos. Para obter mais dicas sobre como desenhar um rosto clique aqui. 6 – Efeitos de luz e sombra permitem deixar o desenho ainda mais bonito e você pode criar de maneiras distintas. Em locais que deseja ter brilho é necessário ofuscar com partes de sombra, basta criar um efeito sombra. Um outro artigo sobre luz e sombras você pode ver aqui. 7 – O ponto de fuga é fundamental para criar perspectivas diferentes em seu desenho. Delimite-o e passe a usá-lo como referência para criar todo o seu desenho. Ele é útil para referência de posicionamento no desenho. Para mais informações de como desenhar usando o ponto de fuga clique aqui. 8 – A perspectiva é uma das técnicas de desenho bem útil, podendo criar pontos que “enganam” o cérebro com efeitos de ilusão de profundidade. Isso é criado com técnicas de desenho e também com a pintura de áreas. É como fazer um desenho 3D no papel, clique aqui para ver um artigo sobre isso. 9 – Outra técnica é a de proporção, do qual permite deixar o desenho de fato mais realista. Quando usada em figura humana a técnica pode dar o efeito interessante ao desenho, crie isso com os traços e com sombras. 10 – A composição de um desenho é outra técnica utilizada que cria uma ideia do desenho mais rico de detalhes. Isso você crie com os traços e na forma como posiciona o elemento principal do desenho, como nas fotos. 11 – A técnica bola-e-soquete é muito usada para criar pessoas nas mais diferentes posições. Ela é usada por profissionais conhecidos pelo o fato de criar perspectivas diferentes aos desenhos, com poses distintas. Para conhecer a técnica de bola-e-soquete clique aqui. 12 – Para desenhar cabelos nos personagens de desenhos é necessário uma junção de material adequado com a pintura correta. O sombreamento é usado em alguns casos, mas é necessário leveza ao manusear o lápis.

T ÉCNICAS DE DESENHO 3 – Para desenhar um corpo você pode usar técnicas como riscos e formas em oval para compor o corpo. Essas técnicas de desenho tende a te ajudar a ter mais experiência e noção para criar um corpo ou os rostos de um desenho. Para aprender mais sobre desenhar corpo clique aqui. 4 – O pontilhismo é um técnica que permite criar um efeito bonito e bem diferente no desenho. Ao invés de pintá-lo ou criar sombras basta fazer o pontilhismo com o auxílio de uma ponta do lápis batendo no desenho. Para mais dicas sobre como fazer pontilhismo clique aqui. 5 – Você pode criar um rosto perfeito usando linhas e tendo uma noção ao criar os olhos, o nariz e boca. Faça um forma oval e divide-a no meio, crie outras linhas que possa delimitar a altura da sobrancelha e olhos. Para obter mais dicas sobre como desenhar um rosto clique aqui.

T ÉCNICAS DE DESENHO 6 – Efeitos de luz e sombra permitem deixar o desenho ainda mais bonito e você pode criar de maneiras distintas. Em locais que deseja ter brilho é necessário ofuscar com partes de sombra, basta criar um efeito sombra. Um outro artigo sobre luz e sombras você pode ver aqui. 7 – O ponto de fuga é fundamental para criar perspectivas diferentes em seu desenho. Delimite-o e passe a usá-lo como referência para criar todo o seu desenho. Ele é útil para referência de posicionamento no desenho. Para mais informações de como desenhar usando o ponto de fuga clique aqui. 8 – A perspectiva é uma das técnicas de desenho bem útil, podendo criar pontos que “enganam” o cérebro com efeitos de ilusão de profundidade. Isso é criado com técnicas de desenho e também com a pintura de áreas. É como fazer um desenho 3D no papel, clique aqui para ver um artigo sobre isso. 9 – Outra técnica é a de proporção, do qual permite deixar o desenho de fato mais realista. Quando usada em figura humana a técnica pode dar o efeito interessante ao desenho, crie isso com os traços e com sombras. 10 – A composição de um desenho é outra técnica utilizada que cria uma ideia do desenho mais rico de detalhes. Isso você crie com os traços e na forma como posiciona o elemento principal do desenho, como nas fotos. 11 – A técnica bola-e-soquete é muito usada para criar pessoas nas mais diferentes posições. Ela é usada por profissionais conhecidos pelo o fato de criar perspectivas diferentes aos desenhos, com poses distintas. Para conhecer a técnica de bola-e-soquete clique aqui. 12 – Para desenhar cabelos nos personagens de desenhos é necessário uma junção de material adequado com a pintura correta. O sombreamento é usado em alguns casos, mas é necessário leveza ao manusear o lápis.

T ÉCNICAS DE DESENHO 9 – Outra técnica é a de proporção, do qual permite deixar o desenho de fato mais realista. Quando usada em figura humana a técnica pode dar o efeito interessante ao desenho, crie isso com os traços e com sombras. 10 – A composição de um desenho é outra técnica utilizada que cria uma ideia do desenho mais rico de detalhes. Isso você crie com os traços e na forma como posiciona o elemento principal do desenho, como nas fotos. 11 – A técnica bola-e-soquete é muito usada para criar pessoas nas mais diferentes posições. Ela é usada por profissionais conhecidos pelo o fato de criar perspectivas diferentes aos desenhos, com poses distintas. Para conhecer a técnica de bola-e-soquete clique aqui.

T ÉCNICAS DE DESENHO 12 – Para desenhar cabelos nos personagens de desenhos é necessário uma junção de material adequado com a pintura correta. O sombreamento é usado em alguns casos, mas é necessário leveza ao manusear o lápis.

TIPOS DE L ÁPIS É a partir dessa proporção que se define a graduação (dureza) do lápis. Para diferenciar os tipos de graduações, Lothar Faber criou, no século XVIII, uma escala que se tornou um padrão internacional. As graduações padrão disponíveis incluem os seguintes tipos: 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, F , HB, B , 2B, 3B, 4B, 5B e 6B. Quanto maior o número H (referência à palavra inglesa HARD/duro), mais claro e mais duro é o traço.

TIPOS DE L ÁPIS Por outro lado, quanto maior o número B (referência à palavra inglesa BLACK/preto), mais preto e macio será o traço. Também existem as graduações HB (HARD e BLACK), e F (referência à palavra inglesa FINE), que apresenta um traço fino e resistente.

COMO PINTAR UM QUADRO? Pintar um quadro é um ótimo modo exercitar a criatividade. Se quiser canalizar seu Rembrandt ou Pollock interior, você pode aprender a começar a desenvolver as habilidades e adquirir todo o material necessário para pintar qualquer quadro que quiser. Aprenda como escolher tintas e pincéis, selecione um assunto apropriado e pense em como passá-lo para a tela. Veja o primeiro passo para mais informações .

COMO PINTAR UM QUADRO? TENTAR FAZER UMA PINTURA COM AQUARELA O jeito mais barato e fácil de usar uma variedade de tintas é pintar com aquarela, que está disponível em tubos, pequenos potes plásticos com múltiplas cores ou em paletas. Dependendo da qualidade da pintura, a aquarela pode ser leve e pastosa ou vibrante e vívida. É um jeito belo de começar, especialmente para paisagens e pinturas caprichosas de natureza morta.[1] Em seu estado básico, a tinta aquarela é grossa e pesada, e é trabalhada com um pincel molhado para afiná-la com água, ou misturando a tinta com água na paleta. É uma tinta clara, fácil de trabalhar para iniciantes, apesar de ser um pouco difícil de controlar .

COMO PINTAR UM QUADRO? TENTAR FAZER UMA PINTURA COM AQUARELA Ter uma tinta de qualidade para começar ajudará a evitar frustrações quando começar. Tintas " sennelier " são aquarelas disponíveis em potes de tubos, de uma qualidade muito mais alta que a variedade de aquarelas usada na escola. Tente comprar um conjunto para não ter que comprar muitos tubos de tinta separadamente e você terá também a conveniência de ter todas as tintas no mesmo lugar. " Pentel " e “Faber- Castell " são marcas de boa qualidade que estão disponíveis em várias lojas de artesanato.

COMO PINTAR UM QUADRO? USE A TINTA ACRÍLICA PARA VERSATILIDADE Com secagem rápida e tão versátil quanto tinta a óleo, a tinta acrílica é a tinta mais comum tanto para amadores, quanto para profissionais. Tintas acrílicas com base de água são fáceis de usar e podem ser encontradas em lojas de artesanato, perfeitas para serem usadas em detalhes pequenos e obras de arte abstratas. Elas são bem mais baratas que a tinta a óleo, mas não menos profissionais.[2] Tintas acrílicas geralmente são vendidas em tubos, como a tinta a óleo, e podem ser misturadas numa paleta com água para afiná-las, misturá-las e criar novas cores. Por secarem rapidamente, são perfeitas para pintar camadas, criar tons de base para profundidade e detalhe em paisagens, retratos e outras pinturas.

COMO PINTAR UM QUADRO? USE TINTA A ÓLEO COMO OS MESTRES As tintas mais versáteis, profissionais e vibrantes disponíveis são as tintas a óleo. Elas também são as mais caras e levam mais tempo para secar, mas oferecem todos os tipos de técnicas de misturas avançadas e opções de camadas para pintores profissionais. Pode não ser o melhor para começar, mas é algo para considerar no futuro, ou experimentar se você estiver procurando um desafio.[3] Tintas a óleo também são frequentemente vendidas em potes solúveis em água, que podem ser trabalhados como a aquarela e secam mais rápido que as tintas tradicionais em tubos. Compre uma variedade de cores primárias e aprenda a misturá-las para criar novos tons e economizar um pouco. A não ser que você queira tirar a tinta a óleo direto do tubo para a tela em pedaços viscosos e grossos como as pinturas de empasto de Kooning (belas em aparência, mas muito caras), será preciso usar um solvente, como tíner . Se for pintar com tintas a óleo, será preciso aplicar um primer primeiro na superfície senão tinta destruirá a tela ou papel. Pinturas com base de alimentos podem mudar com o tempo (ou não, dependendo do ponto de vista), o que pode dar à pintura um elemento temporal, mudando depois de terminada. Documente sua pintura de ovo antes que comece a feder e cair com o tempo, ou passe tinta acrílica por cima para mantê-la bem acabada.

COMO PINTAR UM QUADRO? USE TINTA A ÓLEO COMO OS MESTRES A não ser que você queira tirar a tinta a óleo direto do tubo para a tela em pedaços viscosos e grossos como as pinturas de empasto de Kooning (belas em aparência, mas muito caras), será preciso usar um solvente, como tíner . Se for pintar com tintas a óleo, será preciso aplicar um primer primeiro na superfície senão tinta destruirá a tela ou papel. Pinturas com base de alimentos podem mudar com o tempo (ou não, dependendo do ponto de vista), o que pode dar à pintura um elemento temporal, mudando depois de terminada. Documente sua pintura de ovo antes que comece a feder e cair com o tempo, ou passe tinta acrílica por cima para mantê-la bem acabada.

COMO PINTAR UM QUADRO? ESCOLHA OS PINCÉIS CERTOS PARA O TRABALHO Dependendo do tipo de tinta que escolher para pintar, será preciso pincéis apropriados para trabalhar com ela.[4] Use pincéis de ponta redonda para pinturas em aquarela. Pincéis sintéticos de ponta chata são melhores para tinta acrílica, enquanto pincéis de ponta avelaneira são melhores para pinturas a óleo. Você pode experimentar diferentes fibras de pincéis, escolhendo algo que seja apropriado em sua gama de preços.

COMO PINTAR UM QUADRO? COMPRE MATERIAL NECESSÁRIO PARA COMEÇAR A PINTAR Para manter suas roupas limpas e suas tintas organizadas, você precisa de mais coisas do que tintas e pincéis para começar sua pintura. Escolha uma tela apropriada para o tipo de tinta que escolher. Use tela esticada para acrílica pesada ou pinturas a óleo, e papel de aquarela para pinturas em aquarela. Papéis de aquarela lidarão com a umidade das tintas sem se enrolar ou enfraquecer. Mantenha uma variedade de copos ao lado para molhar seus pincéis e limpá-los, e mantenha a água por perto se for usar aquarela. Use copos velhos. Compre uma paleta ou bandeja de pintura, de preferência brancas. Isso permite que você tenha um fundo branco para checar a exatidão da cor. Usar pratos de vidro é uma alternativa comum

COMO PINTAR UM QUADRO? PREPARE SEU ESPAÇO DE PINTURA Vista -se com roupas velhas e junte seus materiais para começar. Qualquer projeto de pintura resultará em um pouco de bagunça, então é importante se preparar para evitar manchas de tinta impossíveis de remover em seu tapete ou outras superfícies. Para começar a pintar, encontre uma área aberta com muita luz para você se ajeitar. É comum usar um cavalete para pintar, mas não é necessário. Encontre uma superfície dura, como uma velha prancheta para prender seu papel de aquarela ou coloque uma tela numa mesa, coberta com um jornal ou lençol velho. Coloque um lençol velho ou jornal no chão, e em qualquer superfície que entrará em contato com a tinta. Assim, você não precisará se preocupar com os respingos e poderá se concentrar em pintar.

COMO PINTAR UM QUADRO? FAÇA UM RASCUNHO DE SUA PINTURA COM LÁPIS Apesar de não ser um passo necessário — você pode começar a pintar diretamente — ajuda fazer um rascunho do formato básico de seu tema para ser usado como guia. Se quiser pintar um vaso de flores, você não precisa fazer os pequenos detalhes do pólen no centro, mas é uma boa ideia fazer o formato das pétalas no papel antes de começar a adicionar cores. Use linhas de contorno para desenhar o formato básico e linhas de gesto para começar a ter um senso de relação de espaço entre os objetos do tema. O objeto será feito de muitas formas pequenas, como muitas pinturas pequenas. Tente focar na relação entre as coisas. Localize a fonte da linha iluminando seu tema e comece a olhar como a sombra se forma sobre o tema, e como você precisa capturar com cores e linhas.

COMO PINTAR UM QUADRO? MISTURE UMA VARIEDADE DE CORES QUANDO PRECISAR Na sua paleta, misture suas tintas e tente conseguir o tipo de cor que quer usar para capturar seu tema. Alguns pintores se preocupam em retratar a realidade, então buscam as cores com exatidão, enquanto outros mudam as coisas um pouco. Não existe um jeito certo de fazer. Misture uma pequena quantidade de cor e pinte algumas listras de teste para ver como ela fica no fundo branco, ao invés de misturar todo o tubo de branco e azul juntos para fazer um azul claro, por exemplo. Faça apenas a quantidade que precisar. Mude a tonalidade das cores com uma pequena quantidade de branco para suavizá-las, ou adicione preto para criar sombras de cores. Adicione a cor oposta da roda de cores a uma cor para criar um tom diferente. Há uma gama infinita de possibilidades. Usar uma variedade de contrastes em sua pintura ajudará a criar um sentido mais dinâmico de cor. Use muitos tons e sombras, considerando as cores que estiver usando.

COMO PINTAR UM QUADRO? MISTURE UMA VARIEDADE DE CORES QUANDO PRECISAR Usar uma variedade de contrastes em sua pintura ajudará a criar um sentido mais dinâmico de cor. Use muitos tons e sombras, considerando as cores que estiver usando.

COMO PINTAR UM QUADRO? PRATIQUE O USO DO PINCEL Aprenda a usar, limpar e cuidar de seus pincéis antes de começar a pintar. Antes de cair de cabeça em sua obra prima, pratique um pouco, segurando um pouco de tinta e pintando suavemente. Não se preocupe com o que pintar, apenas pinte algum rascunho enquanto mistura as cores ou tonaliza as tintas. Use pequenos movimentos de pincel e outros movimentos longos, com pouca tinta para não saturar. Use pincéis diferentes para escurecer, desenhar e pontilhar.

COMO PINTAR UM QUADRO? PINTE O FUNDO PRIMEIRO Geralmente , pinta-se o fundo primeiro, trabalhando de trás para frente na pintura. Isso permite que você vá dos detalhes gerais para os específicos, adicionando camadas para criar pequenos detalhes, ao invés de fazer ao contrário. Se começar das pétalas, a pintura pode acabar ficando sem equilíbrio. Experimente um pouco para ver o que funciona melhor para você. Bob Ross, o pintor favorito da televisão, iniciava suas pinturas pelo fundo. Ele geralmente achava cores complementares e pintava o fundo com pincel seco num lindo pôr do sol, depois começava a encher de árvores e outras cenas naturais sem planejar muito. É um bom modo de pintar telas quando não se tem muita experiência.

COMO PINTAR UM QUADRO? ESCOLHENDO TEMAS: PINTE UMA PAISAGEM Paisagens são um dos temas mais clássicos e amados universalmente para mostrar suas habilidades e apreciar o mundo natural. Valores de perspectiva e profundidade de paisagens, encontrar um ângulo no mundo natural e transformar em pinturas — são tarefas que alguns artistas devotam a vida toda. Você não precisa viver no pé de uma montanha ou no meio do deserto para pintar lindas paisagens. Vá para o quintal e encontre um bom ângulo no galpão, ou num campo adjacente com uma perspectiva interessante. #*Com a ascensão do Transcendencialismo e Naturalismo nos anos 1800, a pintura de paisagens se tornou de alto nível de apreciação e status, apesar de que pintar em campos abertos seja comum desde o período da Era do Bronze na história da arte. Hoje em dia, é comum para paisagens mostrarem as influências humanas — estradas, letreiros, até carros.

COMO PINTAR UM QUADRO? ESCOLHENDO TEMAS: PINTE UMA PAISAGEM Com a ascensão do Transcendencialismo e Naturalismo nos anos 1800, a pintura de paisagens se tornou de alto nível de apreciação e status, apesar de que pintar em campos abertos seja comum desde o período da Era do Bronze na história da arte. Hoje em dia, é comum para paisagens mostrarem as influências humanas — estradas, letreiros, até carros.

COMO PINTAR UM QUADRO? PINTE UM RETRATO Encontre um tema humano ou animal, ilumine-o bem e coloque-os contra um fundo branco para estudar a forma de vida. Será necessário um pincel firme para pegar bem os detalhes, mas você pode ir para um caminho mais impressionista e tentar pegar a essência deles, se não uma representação perfeita da imagem. Em geral, o retrato deve ser sobre detalhes: alguns dos artistas de retratos de mais sucesso da Renascença foram originalmente treinados em gravura de água forte e trabalho com ouro para se acostumarem com trabalhos pequenos. Não existem jeitos errados de pintar um retrato . Estude o desenho de vida para aprender a capturar a forma humana em proporções certas e movimentos. Considere trabalhar a partir de uma foto para evitar que seu modelo permaneça parado por horas. Ou vá à moda antiga e deixe-o sentado com uma taça de vinho e música clássica para mantê-lo relaxado. Auto-retratos também são uma forma comum e vibrante de explorar. Coloque-se na frente de um espelho e pinte o que vê. Encontre seu Rembrandt interior.

COMO PINTAR UM QUADRO? PINTE UM RETRATO Estude o desenho de vida para aprender a capturar a forma humana em proporções certas e movimentos. Considere trabalhar a partir de uma foto para evitar que seu modelo permaneça parado por horas. Ou vá à moda antiga e deixe-o sentado com uma taça de vinho e música clássica para mantê-lo relaxado. Auto-retratos também são uma forma comum e vibrante de explorar. Coloque-se na frente de um espelho e pinte o que vê. Encontre seu Rembrandt interior.

COMO PINTAR UM QUADRO? PINTAR NATUREZA MORTA Monte um grupo de objetos numa mesa para estudar e pintar. Flores, frutas e vegetais, brinquedos e outros itens são todos perfeitos para uma pintura moderna de natureza morta. Monte-os de um jeito esteticamente belo numa mesa, com luz suficiente para fazer sombra e criar profundidade, e comece o trabalho. A pintura clássica de natureza morta envolve sua tradicional simbologia e temas próprios, com paisagens de mesa simples representando tableaux metafóricos chamados " vanitas " — latim para vaidade.[8] Coleções de flores e comida, coisas naturais e efêmeras, são feitas para significar mortalidade, enquanto a era clássica do Ouro de pintura de natureza morta use exemplos mais opulentos para celebrar saúde. Em algumas regiões, muitas coleções eram montadas para celebrar o trabalho completo e a agricultura.

COMO PINTAR UM QUADRO? PINTE “MUSICALMENTE” Quebre as regras. Pinte experimentos expressionistas abstratos. Coloque um jazz para tocar e pinte o que ouvir, misturando suas cores e providenciando visuais para os sons, ou capture outros temas abstratos em cores.

MODELAGEM EM ARGILA MODELAGEM EM ARGILA: UMA TECNICA MILENAR NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO OBJETO TRIDIMENSSIONAL Francisco dos Santos (URCA, Ceará, Brasil) RESUMO: O presente artigo aborda um apanhado sobre as técnicas de modelagem, apontando passo a passo os procedimentos utilizados por artistas de varias épocas. Serão apresentadas técnicas de modelagem usadas pelos índios e como ainda se mantém viva até hoje esses procedimentos. Como esse artifício se tornou muito amplo e engloba hoje varias áreas do conhecimento, não temos como

MODELAGEM EM ARGILA apresentar um estudo mais amplo, porém apresentaremos as técnicas de modelagem em argila, embora esse procedimento se aplique a vários materiais. Para que haja um melhor entendimento sobre esses processos é coerente que faça um apanhado desse material. Observaremos as propriedades da argila, sua formação geológica, estrutura molecular composição química, e a plasticidade. Apontaremos detalhes sobre as sete técnicas de modelagem: Bola, Rolos, Placas, Blocos, Extrusão, Fundição e Torneamento, e como alguns artistas aplicam nos seus trabalhos. No entanto não poderia apenas falar dos procedimentos de modelagem se citar as fazes pela qual passa a argila do estado líquido ao sólido. Entendendo que a argila ainda continua oferecendo uma grande contribuição na escultura apresentaremos seu uso por um artista hiper-realista,

MODELAGEM EM ARGILA embora tenha seus trabalhos finais em silicone e fibra de vidro. Palavras-chave: Modelagem; Argila; Escultura

PROPOSIÇ ÕES INTRODUTÓRIAS O termo modelagem é amplo, suas técnicas e suportes inumeráveis, com o advento da informática, surgiram muitos softwares especializados nesta temática que vem sendo usados por diversas áreas do conhecimento. Essa tecnologia no processo de modelagem está presente, desde o processo inicial de um parafuso até a construção de um ônibus espacial. Quase todas as indústrias criam seus protótipos em programas especialisados em modelagem 3D, em seguida continuam no processo de industrialização, porém quando falo em modelagem não estou englobando toda essa área, faço um recorte nessa temática entendendo ser muito ampla essa área de conhecimento como diz, o professor, João Wesley de Souza.

PROPOSIÇ ÕES INTRODUTÓRIAS No âmbito das artes visuais, atualmente, convivemos usualmente com termos, que por serem considerados de domínio público, dentro do nosso metier , são aplicados para situações que transcendem os limites dos, até então definidos e reconhecidos, campos de conhecimento da ciência e da cultura moderna. Poderíamos dizer que o termo modelagem, neste contexto, também estaria sujeito a expansões e. Diversificação de sentidos que tanto concorrem para a formação de “hibridização”. (SOUZA, 2010)

PROPOSIÇ ÕES INTRODUTÓRIAS No entanto apresento neste trabalho as sete técnicas de modelagem que tem sido utilizada em argila por muito tempo, algumas antes mesmo de surgir à escrita. Não se sabe exatamente quando o homem passou a usar a modelagem como processo de criação, entende-se que um dos materiais mais usado para esse processo foi e continua sendo a argila, material que acompanhou o homem desde os primórdios da civilização. Acredita-se que antes mesmo de descobrir o fogo o homem já utilizava objetos confeccionados em argila, no entanto antes de falar sobre modelagem é conveniente fazer uma síntese sobre a argila.

ARGILA Há algumas divergências quando se fala em argila, pois o termo abrange vários domínios, sendo aplicados hoje em diversas áreas do conhecimento, e isso gera opiniões divergentes de profissionais, seja no campo científico, utilitário ou artístico. No entanto, podemos denominar de argila o conjunto de minerais, compostos principalmente por silicato de alumínio hidratado e que possuem a propriedade de formar com a água uma pasta plástica podendo ser moldada, conservando a forma, outra propriedade e secar e endurecer quando exposta ao ar livre ou sob a ação do calor. Diferente de que muitos imaginam, não existe uma argila pronta na sua forma crua na natureza, argila é formada pela desintegração de rochas ígneas1 sob a ação incessante dos agentes atmosféricos. Sua origem mais comum são os feldspatos (minerais existentes nos granitos).

ARGILA São muitas vezes encontrados fragmentos das rochas que deram origem a essa argila, e outras que entraram em contato durante seu transporte pelo curso de rios e pela lixiviação provocada pelas chuvas e sua sedimentação. Com frequência as argilas são alteradas pelas temperaturas e pressão durante a sua consolidação. Resulta da ação variável desses fatores, uma grande variedade de argilas com colorações, plasticidades e composições químicas diferentes.

ARGILA As diferentes espécies de argila, consideradas puras, são na realidade misturas de diferentes hidrossilicatos 2 de alumínio, denominados “materiais argilosos” . As diversas argilas existentes são formadas por unidades estruturais simples e se distinguem umas das outras pelas diferentes relações entre sílica e alumínio, e, outro fator é concentração de água. Embora haja muitas diversidades de materiais argilosos, a penas três tem importância para a fabricação de produtos cerâmicos: a caulinita, a montmorilonita e a micácea . Todas com estruturas laminar ou foliácea 3. Diferente do que muitos pensam não se encontra argila pura com apenas um só tipo de material argiloso, se não misturado, ainda que predomine um mineral determinado. A decomposição feldspática conhecida pelo nome de caulinização 4 é produzida pela ação do anidro carbônico sobre o feldspato.

ARGILA A decomposição feldspática conhecida pelo nome de caulinização 4 é produzida pela ação do anidro carbônico sobre o feldspato . Os constituintes do solo podem ser classificados de acordo com o tamanho de suas partículas. Assim a argila segundo a ABNT é definida como sendo: “ O solo que apresenta características marcantes de plasticidade; quando suficientemente úmido molda-se facilmente em diferentes formas, quando seco apresenta coesão bastante para constituir torrões dificilmente desagregáveis por pressão dos dedos, suas propriedades dominantes são devidas à parte constituída pelos grão de diâmetro 0,005mm”. Classificação dos solos em função dos diâmetros (ABNT - NBR 7250/82)

ARGILA A análise química das argilas revela a existência de sílica (SIO2), alumina (AL2O3), oxido férrico (Fe2O3), cal ( CaO ), magnésia ( MgO ), álcalis (Na2O e K2O), anidrito carbônico ( CO2 ), e anidrito sulfúrico ( SO3 ), em sua composição. A sílica forma, em geral, de 40 a 80% do total da matéria prima. Apesar de que uma grande percentagem de areia deve ser adicionada às vezes para diminuir a retração e aumentar a refratariedade . A alumina aparece com teores de 10 a 40%. O óxido férrico não ultrapassa, usualmente os 7%, é o mais importante fator na coloração do produto cozido, a concentração de ferro tende a baixar ao ponto de fusão da argila. O cal geralmente tem um teor abaixo dos 10% e a magnésia não ultrapassa 1%. O teor de álcalis é da ordem 10%. As argilas classificam-se segundo a sua estrutura, em: Estrutura laminar ou foliáceas: caulinitas, montmorilonitas e as micácias . Estrutura fibrosa.

ARGILA O cal geralmente tem um teor abaixo dos 10% e a magnésia não ultrapassa 1%. O teor de álcalis é da ordem 10%. As argilas classificam-se segundo a sua estrutura, em: Estrutura laminar ou foliáceas: caulinitas, montmorilonitas e as micácias . Estrutura fibrosa . Somente as argilas de estrutura laminar são usadas na fabricação de produtos cerâmicos. As cauliníticas são as mais puras, usadas na indústria de refratarias, porcelana e cerâmica sanitária. As motmorilonita são pouco usadas; muito absorvente e de grande poder de inchamento, são misturadas com as cauliniticas para corrigir a plasticidade. As micácias são as mais abundantes e mais empregadas na fabricação de tijolos, telhas, arte popular e utensílios domésticos. Conforme seu emprego, as argilas são classificadas em infusíveis, refratárias e fusíveis. As infusíveis são praticamente constituídas de caulim puro, e após o cozimento tem cor branca

ARGILA As micácias são as mais abundantes e mais empregadas na fabricação de tijolos, telhas, arte popular e utensílios domésticos. Conforme seu emprego, as argilas são classificadas em infusíveis, refratárias e fusíveis. As infusíveis são praticamente constituídas de caulim puro, e após o cozimento tem cor branca translúcida . Infusíveis a temperatura elevada são utilizadas para a fabricação de porcelana. As refratárias, também muito puras, não se deformam a temperatura de 1500 oC.

BENEFICIAMENTO Sabemos que a argila é resulto da decomposição de rochas, levadas pela água e pelo vento se depositam em terreno mais baixo, essa água leva também todos os resíduos que vai encontrando pelo caminho, por tanto podemos encontrar no material argiloso, muitos materiais indesejados. Para a confecção de objetos cerâmicos a argila deve ser beneficiada para que todas as impurezas sejam retiradas. É bem comum entre os artesãos usar um processo que consiste em colocar a argila para curtir (a argila é colocada em um determinado lugar onde é molhada e coberta com um plástico) sendo necessário manter a hidratação colocando água até que os torrões comecem a dissolver.

BENEFICIAMENTO Após alguns dias, a argila é amassada, sendo dela retirados os materiais indesejáveis tais como: pedras; pedaços de madeira e outros fragmentos. Esse processo é necessário para obter-se uma massa uniforme e lisa, de aspecto geralmente marrom acinzentado escuro, e que pode ser modelada e cozida, adquirindo nova consistência e coloração, sob a forma de cerâmica. Há, outro processo no qual a argila é retirada, ainda seca é pilada e peneirada, sendo retirado todo e qual quer material indesejável. O beneficiamento da argila vai depender para qual fim vai ser utilizado, quanto maior a precisão do trabalho final maior será a exigência no seu beneficiamento. Chegando até ser lavada e passada em um tecido tendo ai uma argila tão fina quanto for à fibra do tecido.

BENEFICIAMENTO Após o beneficiamento, poderão ser obtidos diferentes tipos de argila que são denominadas segundo a coloração que adquirem depois de cozidas. A argila de cozedura branca apresenta, após a queima, uma tonalidade clara ou próxima do branco devido à pequeníssima quantidade de óxidos de ferro em sua composição, no entanto, essa argila antes da queima pode apresentar-se nas cores cinza ou preta. Após beneficiada, a s argilas de cozedura corada contem percentagens mais elevadas de óxidos de ferro, o que lhes confere uma coloração alaranjada ou rósea características depois de cozida.

BENEFICIAMENTO As argilas mais frequentes na natureza são designadas popularmente em algumas regiões por barro vermelho , sua cor característica depois de cozida. Sua utilização é largamente observada na arte popular e em quase todas as olarias, indústrias cerâmicas, na construção civil (telhas e tijolos). Quando cru, pode apresentar cores que vão desde o cinzento ao esverdeado, ao azulado, ao amarelo- ocre e até cores muito próximas das que terá após a queima. Sua cor avermelhada deve-se, sobretudo à alta concentração de óxidos de ferro e de manganês.

T ÉCNICAS MODELAGEM Faiga Ostrower , em seu livro Criatividade e processo de Criação, diz: “Criar corresponde a um formar, um dar forma a alguma coisa. Sejam quais forem os modos e os meios, ao se criar algo, sempre se o ordena e se o configura.” Com a argila não é diferente há varias técnicas para dar formar à argila na produção do objeto tridimensional. Uma técnica das mais antigas e remontas, desde à pré-história, tendo sido muito utilizada para a produção de recipientes e é conhecida como técnica de bola .

T ÉCNICAS MODELAGEM Essa técnica tem inicio com a confecção de uma esfera que pouco a pouco vai sendo moldada pela pressão do polegar ou da mão, quando a esfera esta pronta é feito um orifício no centro dessa esfera, ao passo que vai pressionando as paredes interna da esfera fazendo com que seja aos poucos aberta uma cavidade no meio dessa bola e criando assim uma borda que vai sendo prolongada e ajustada de acordo com o formato desejado. Essa técnica é muito utilizada para fazer panelas, vasos, pratos, bacias e muitos outros objetos utilitários.

T ÉCNICAS MODELAGEM Já na técnica de rolos , criam-se rolos de argila uniformes que serão sobre postos e em seguida unidos quando pressionados um contra o outro, esse procedimento deixa os rolos compacto formando uma elevação uniforme de acordo com a forma pretendida. Como os rolos são colocados sobre postos o artífice tem a liberdade de aumentar ou diminuir o diâmetro do objeto sobrepondo em sua parte interior ou posterior abrindo ou fechando de acordo com a necessidade. Segundo Salles (1998): o processo de criação é contínuo já que sempre se está passando por novas vivências e pensamentos.

T ÉCNICAS MODELAGEM Quanta a técnica de placas , a modelagem é iniciada com a confecção de placas de argila, que são feitas mediante a pressão de um rolo sobre uma superfície lisa e plana. As placas podem ser cortadas e unidas entre si com o uso do engobe (argila diluída em água, com consistência cremosa). As peças feitas com essa técnica são diversas: tigelas, bandejas, pratos, geralmente peças com formatos planos, dependendo do artista essa técnica pode ser utilizada para confecciona esculturas de grande porte. Quando se utiliza essa técnica para confecção de bustos, é comum fazer uma armação de madeira onde é fixadas folhas de jornais, em seguida aplicada placas de argila, dando o formato da peça. Quando a peça está pronta à madeira é retirada deslizando pelas folhas de jornais, as folhas que fica no interior da peça são transformadas em cinzas se a peça for queimada, caso a peça seja um modelo para dele ser tirado o molde, a peça é descartada após o trabalho final.

T ÉCNICAS MODELAGEM Quando a peça está pronta à madeira é retirada deslizando pelas folhas de jornais, as folhas que fica no interior da peça são transformadas em cinzas se a peça for queimada, caso a peça seja um modelo para dele ser tirado o molde, a peça é descartada após o trabalho final.

T ÉCNICAS MODELAGEM A técnica de blocos , provavelmente a mais utilizada pelos escultores atualmente, ela garante uma segurança que poucas técnicas de modelagem pode fazer, esse procedimento consiste em acréscimo e/ou retirada de porções de argila que compõem uma porção maior ou bloco . Por ser modelada em um único bloco e não precisar de colagem as peças feitas com essa técnica apresenta poucas rachaduras ou fissuras durante o processo de secagem, e, durante a queima se tornam mais resistente a danos causado pela quebra de outras peças.

T ÉCNICAS MODELAGEM Mas nem uma técnica é mais conhecida e mais utilizada que o torneamento, nesse casso além da habilidade do artífice exige-se um torno, (dispositivo utilizado pelo oleiro, ou seramista ). Há inumeras formas de tornos, alguns artesanais que são acionado pelos pés dos oleiros, outros são motorisados com uma regulagem em pedal. No torneamento é colocada uma porção de argila sobre o centro de uma base que, ao girar, e sob o efeito da pressão das mãos do artesão se estende para cima e/ou lateralmente produzindo formas de revolução (cilíndricas, cônicas, esféricas e/ou combinadas). Neste procedimento, podem ainda ser utilizadas ferramentas para a obtenção de texturas sobre a superfície do objeto.

T ÉCNICAS MODELAGEM Quanto à extrusão , (mesmo sendo uma técnica mais comum na indústria) esta consiste em submeter à argila sob pressão produzida por uma máquina (maromba) ou manualmente, de forma que esta evada por um orifício que tenha o perfil (ou contorno) no formato pretendido. Os popularmente conhecidos como “tijolos furados”, resultam desta técnica.

T ÉCNICAS MODELAGEM Outra técnica muito utilizada atualmente é a técnica de fundição . Consiste em derramar a pasta de argila ( engoube ) no interior de um molde de gesso. Após a secagem a peça se retrai e é retirada com a formar do molde. Geralmente as peças utilizadas para ser modelada são feitas em torno que deixa um acabamento melhor. Também são retiradas peças mais complicadas por esse processo como esculturas.

T ÉCNICAS MODELAGEM Com a descoberta de materiais sintéticos moldáveis tais como: as plastilinas (popularmente conhecidas como massa de modelar), o silicone e resinas epóxi, os artistas passam a incluir outros materiais e procedimentos, na produção da escultura, muitas vezes a argila passa a ser uma das etapas intermediárias na produção da obra. Embora a argila continue a ser largamente utilizada pelos escultores, quando este faz a escultura da própria argila e a leva ao forno obtendo assim um objeto de cerâmica, no entanto é comum a argila ser utilizada indiretamente para a produção de matrizes a partir das quais são feitos moldes para a reprodução da escultura com outros materiais. Um desses artistas é o Australiano Ron Mueck , um escultor hiper - realista que usa a argila como parte intermediaria do seu trabalho. Algumas de suas peças são enormes medindo até quatro metros de altura, e como a argila pode ser encontrada em grande quantidade, sendo de facil aquisição torna-se mais facil trabalhar com ela. Inicialmente é produzida uma escultura em tamanho reduzido.

T ÉCNICAS MODELAGEM Algumas de suas peças são enormes medindo até quatro metros de altura, e como a argila pode ser encontrada em grande quantidade, sendo de facil aquisição torna-se mais facil trabalhar com ela. Inicialmente é produzida uma escultura em tamanho reduzido.

T ÉCNICAS MODELAGEM Algumas de suas peças são enormes medindo até quatro metros de altura, e como a argila pode ser encontrada em grande quantidade, sendo de facil aquisição torna-se mais facil trabalhar com ela. Inicialmente é produzida uma escultura em tamanho reduzido.

RESULTADOS E DISCUSS ÃO Hoje, no mercado, existem muitos materiais utilizados para modelagem, no entanto é bom atentar para a maioria dessas massas, algumas são sintéticas derivadas de produtos tóxicos, que em longo prazo pode causar danos à saúde. Outro fator é a acessibilidade, algumas massas, ou plastilinas como são conhecidas, são importadas, chegando ao consumidor em um valor muito elevado. Porém as massas sintéticas têm suas qualidades, algumas podem ser modeladas e adquirem uma consistência muito forte, como a epóxi, não sendo necessária a queima como a argila.

RESULTADOS E DISCUSS ÃO Outras não endurecem permitindo continuar trabalhando na peça por maior tempo. Um exemplo de plastilina mais popular é a massinha de modelar usada nas escolas. No entanto a argila continua sendo “a massa de modelar” mais utilizada por artistas de vários lugares do mundo em todas as épocas. Não tendo contra indicação, é utilizada em creches, a asilos, sendo trabalhada de uma forma lúdica é indicada para tratamentos terapêuticos por apresentar em seu processo de modelagem propriedades relaxantes. Porém a modelagem se expandiu e ocupou espaços que antes nem existia como o espaço virtual. Essa nova tecnologia traz uma nova forma de modelar, que nos ajuda no nosso processo de criação que muitas vezes é modificado no decorrer do processo.

RESULTADOS E DISCUSS ÃO As diversas opções e decisões que surgem no trabalho e determinam a configuração em vias de ser criada, não se reduzem a operações dirigidas pelo conhecimento consciente. Intuitivos, esses processos se tornam conscientes na medida em que são expressos, isto é, na medida em que lhes damos uma forma.- OSTROWER,2010

CONCLUS ÃO Desse universo da modelagem artística, versei um pouco sobre as sete técnicas de modelagem, das mais antigas as mais contemporânias . Trago também um pouco sobre sua formação geologica e composição quimica . Embora haja muitos materiais utilizados por artistas e educadores para modelagem, a argila tem se mostrado um dos materiais mais acessivo por ser de baixo custo e não ter contra indicação. Como professor das disciplinas de tridimensionalidade, do Centro de Artes da Universidade Regional do Cariri – URCA, afirmo que na nossa grade curricular nas Artes Visuais, a modelagem ocupa uma posição de suma importância, considerando a relevância dos conhecimentos que tratam dos processos de formalização da matéria no espaço. Essa disciplina faz uma ligação entre a Expressão visual II que é uma introdução à tridimensionalidade na grade curricular a outras duas disciplinas Escultura e Cerâmica.

CONCLUS ÃO Essa disciplina faz uma ligação entre a Expressão visual II que é uma introdução à tridimensionalidade na grade curricular a outras duas disciplinas Escultura e Cerâmica . Essa relação entre essas disciplinas justificar didaticamente quando reconhecemos sua relação com os fundamentos gramaticais das linguagens espaciais que antecedem a entrada do aluno no campo da escultura e suas diversas possibilidades no espaço tridimensional.

REFER ÊNCIAS OSTROWER, Fayga . Criatividade e processos de criação . Rio de Janeiro, Vozes , 2010 . Souza, João Wesley de. Modelagem - Vitória : UFES, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, 2010. SALES, Cecília Almeida. Gesto inacabado: processo de criação artística . 2a edição. Cecília Almeida Sales. São Paulo: FAPESP: Annablume , 2004.