Apostila de contrabaixo prof. Luciano Carvalho

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About This Presentation

Apostila de contrabaixo elétrico I desenvolvida por Prof. Luciano Carvalho.


Slide Content

Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música

Professor: Luciano Carvalho
Contrabaixo Elétrico

Introdução

O que é o contrabaixo?

O contrabaixo é um instrumento de cordas, harmônico e melódico,
que atua na região grave da música.

Para entendermos melhor a funcionalidade desse instrumento temos
que nos remeter ao passado, pois assim, facilitará nosso aprendizado e
consequentemente a execução das músicas no mesmo.

Um breve resumo da origem do nome e da funcionalidade do
instrumento é:

O nome contrabaixo vem da união das palavras contracanto (que
seria uma melodia que não é a melodia principal) e a palavra baixo (que
indica a parte mais grave do som), originando assim o nome
CONTRABAIXO , “contra” de contracanto e “baixo” indicando a região
que se realizará esse contracanto. A partir dessa definição, a “tradução” da
palavra contrabaixo seria: Melodia (que não a principal) feita em uma
região grave na música, ou seja, um contracanto grave.

Agora que compreendemos a origem e a funcionalidade do
instrumento que escolhemos para tocar, iremos conhecer as
particularidades dele.

Existem vários modelos de contrabaixo, ou simplesmente baixo. O
modelo mais comum é o baixo de 4 (quatro) cordas, mas também existem
baixos com 5 (cinco), 6 (seis), 7 sete (sete), 8 (oito), enfim, existem
modelos com 11 (onze) ou mais cordas dependendo da necessidade de cada
instrumentista.

Neste curso iremos nos basear na realidade do aluno, iremos
enfatizar o instrumento que você possuir. Se você ainda não possui o
instrumento e quer saber qual é o mais indicado para você, conversaremos
sobre o estilo de música que você mais gosta e eu indicarei o que for mais
adequado ao seu perfil.

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O contrabaixo elétrico


Veremos agora as partes do instrumento:

PONTE - Uma peça muito importante do baixo. Embora pareça apenas um
apoio para as cordas, é ela quem faz a transferência das vibrações da corda
para a madeira do corpo. Em alguns baixos, as cordas não são presas na
ponte, mas sim diretamente no corpo, visando um melhor aproveitamento
dos graves.

CAPTADORES - Tem a função de transformar a vibração das cordas em
som. Através da indução magnética, o som é captado e transmitido para a
saída. Entre os vários modelos de captadores, os mais comuns são: o jazz
(padrão Jazz Bass), EMG, Bartollini, entre outros.

CORPO - Responsável direto pelo timbre do instrumento. Assim como no
violão existe a caixa acústica, o corpo do baixo é quem vibra, dando sustain
(a duração e permanência do som) e grave necessário ao baixo.

MÃO – É a parte onde se prende as cordas e as tarraxas. Além de servir
para fixação das tarraxas, tem muita influência no equilíbrio do
instrumento.
TARRACHAS - Responsável pela afinação do instrumento, merece
cuidados especiais quanto à manutenção e conservação.

BRAÇO – Parte fundamental do instrumento, deve ser firme o suficiente e
de madeira estável. Requer cuidados quanto ao uso do tirante, que é interno
ao braço. Recomenda-se apenas que pessoas qualificadas façam a
regulagem deste.
TRASTES – São pequenas faixas de metal que se estendem ao longo do
braço, são responsáveis pela limitação e localização das notas. A distância
entre um traste e outro chamamos de casa.

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Notas Musicais



Após ter sido apresentado (a) ao contrabaixo, iremos agora conhecer
as notas musicais.


As notas musicais são:


DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI



Cada nota musical irá receber uma letra do alfabeto que irá
representá-la, essa representação gráfica da nota musical é o que chamamos
de cifra.


Segue abaixo as notas musicais e suas respectivas cifras:




DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI

C – D – E – F – G – A – B




Devemos ter em mente essa relação das notas e suas cifras
correspondentes para tocarmos as músicas e darmos continuidade ao nosso
estudo.

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Cordas do baixo



Estudaremos agora a afinação das cordas do baixo. Neste tópico
iremos abordar o estudo das notas das cordas dos baixos de 4, 5 e 6 cordas
respectivamente.

Cada corda do baixo irá receber um “nome” como cada um de nós,
só que este “nome” é uma nota musical, e é através dela que iremos obter
as demais notas no braço do instrumento. Por isso, é muito importante
saber as notas que cada corda tocada solta irá soar.

As cordas do baixo são contadas de baixo para cima, ou seja, da
corda mais fina para a mais grossa. Segue abaixo a relação das cordas:


Baixo de 4 cordas



1 – SOL ( G )

2 – RÉ ( D )

3 – LÁ ( A )

4 – MI ( E )


Baixo de 5 cordas



1 – SOL ( G )

2 – RÉ ( D )

3 – LÁ ( A )

4 – MI ( E )

5 – SI ( B )

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Baixo de 6 cordas



1 – DÓ ( C )

2 – SOL ( G )

3 – RÉ ( D )

4 – LÁ ( A )

5 – MI ( E )

6 – SI ( B )



• Lembrando que cada instrumento tem a sua particularidade, há
técnicas empregadas a cada tipo de contrabaixo, não se toca um
contrabaixo de 6 cordas por exemplo como se toca um de 4 cordas,
apesar de serem todos contrabaixo, a maneira de tocar empregada a
cada um muda de acordo com sua particularidade.

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Mãos



Falaremos agora sobre nossas mãos. É importante saber a
nomenclatura dos dedos para dar continuidade ao nosso estudo.


Na mão esquerda, utilizaremos somente os dedos: indicador ( 1 ),
médio ( 2 ), anelar ( 3 ) e mínimo ( 4 ), cada um receberá um número
correspondente a ele como mostrará a figura abaixo.


Na mão direita, utilizaremos, a princípio, somente os dedos:
indicador ( i ) e o dedo médio ( m ), como mostra a figura abaixo.








Dividiremos agora o estudo das mãos em duas partes, mão direita e
mão esquerda. Iniciaremos nosso estudo com a mão direita.


Mão direita


Segue abaixo os exercícios propostos:

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1 – Alternando os dedos indicador e médio, toque nas cordas como
descrito abaixo:



Corda G (1ª corda) Æ Dedos ( m / i / m / i )



Corda G (1ª corda) Æ Dedos ( i / m / i / m )







Corda D (2ª corda) Æ Dedos ( m / i / m / i )



Corda D (2ª corda) Æ Dedos ( i / m / i / m )






Corda A (3ª corda) Æ Dedos ( m / i / m / i )

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Corda A (3ª corda) Æ Dedos ( i / m / i / m )







Corda E (4ª corda) Æ Dedos ( m / i / m / i )




Corda E (4ª corda) Æ Dedos ( i / m / i / m )






• Fazer os exercícios lentamente e aumentando a velocidade
gradativamente. Não devemos nos preocupar com a velocidade do
exercício, mas com a qualidade e execução perfeita obedecendo à
variação dos dedos da mão direita.

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2 – Alternando os dedos indicador e médio, toque o salto de cordas como
descrito abaixo:




Cordas G e D (1ª e 2ª cordas) Æ Dedos ( m / i / m / i )




Cordas G e D (1ª e 2ª cordas) Æ Dedos ( i / m / i / m )







Cordas A e E (3ª e 4ª cordas) Æ Dedos ( m / i / m / i )




Cordas A e E (3ª e 4ª cordas) Æ Dedos ( i / m / i / m )

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Cordas G e A (1ª e 3ª cordas) Æ Dedos ( m / i / m / i )





Cordas G e A (1ª e 3ª cordas) Æ Dedos ( i / m / i / m )



Cordas D e E (2ª e 4ª cordas) Æ Dedos ( m / i / m / i )






Cordas D e E (2ª e 4ª cordas) Æ Dedos ( i / m / i / m )

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Cordas G e E (1ª e 4ª cordas) Æ Dedos ( m / i / m / i )





Cordas G e E (1ª e 4ª cordas) Æ Dedos ( i / m / i / m )



Cordas D e A (2ª e 3ª cordas) Æ Dedos ( m / i / m / i )



Cordas D e A (2ª e 3ª cordas) Æ Dedos ( i / m / i / m )



• Fazer os exercícios lentamente e aumentando a velocidade
gradativamente. Não devemos nos preocupar com a velocidade do
exercício, mas com a qualidade e execução perfeita obedecendo à
variação dos dedos da mão direita.
• Sempre tocaremos alternando os dedos da mão direita.

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Mão esquerda


Nos exercícios de digitação da mão esquerda utilizaremos a seguinte
forma:


• Iremos separar um bloco de 4 (quatro) casas para utilizarmos
todos os dedos da mão esquerda;
• Cada dedo será responsável por sua casa correspondente.
Exemplo: Dedo 1 para a primeira casa, dedo 2 para segunda casa
e assim por diante;
• Cada nota será tocada por um dedo diferente da mão direita;
• Não será possível tocar uma casa que não seja com seu dedo
correspondente.




1 – Toque a digitação na corda correspondente abaixo:



Corda G (1ª corda) Æ Digitação ( 1 / 2 / 3 / 4 )





Corda D (2ª corda) Æ Digitação ( 1 / 2 / 3 / 4 )

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Corda A (3ª corda) Æ Digitação ( 1 / 2 / 3 / 4 )




Corda E (4ª corda) Æ Digitação ( 1 / 2 / 3 / 4 )








Corda G (1ª corda) Æ Digitação ( 4 / 3 / 2 / 1 )



Corda D (2ª corda) Æ Digitação ( 4 / 3 / 2 / 1 )

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Corda A (3ª corda) Æ Digitação ( 4 / 3 / 2 / 1 )






Corda E (4ª corda) Æ Digitação ( 4 / 3 / 2 / 1 )










Corda G (1ª corda) Æ Digitação ( 1 / 3 / 2 / 4 )



Corda D (2ª corda) Æ Digitação ( 1 / 3 / 2 / 4 )

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Corda A (3ª corda) Æ Digitação ( 1 / 3 / 2 / 4 )






Corda E (4ª corda) Æ Digitação ( 1 / 3 / 2 / 4 )











Corda G (1ª corda) Æ Digitação ( 4 / 2 / 3 / 1 )




Corda D (2ª corda) Æ Digitação ( 4 / 2 / 3 / 1 )

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Corda A (3ª corda) Æ Digitação ( 4 / 2 / 3 / 1 )






Corda E (4ª corda) Æ Digitação ( 4 / 2 / 3 / 1 )









Corda G (1ª corda) Æ Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 )





Corda D (2ª corda) Æ Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 )

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Corda A (3ª corda) Æ Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 )






Corda E (4ª corda) Æ Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 )










Corda G (1ª corda) Æ Digitação ( 4 / 1 / 3 / 2 )






Corda D (2ª corda) Æ Digitação ( 4 / 1 / 3 / 2 )

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Corda A (3ª corda) Æ Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 )






Corda E (4ª corda) Æ Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 )



• Fazer os exercícios lentamente e aumentando a velocidade
gradativamente. Não devemos nos preocupar com a velocidade do
exercício, mas com a qualidade e execução perfeita obedecendo à
variação dos dedos da mão direita.
• Devemos prestar atenção na qualidade sonora das notas evitando o
“trastejar” das cordas.

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Notas Acidentadas

O que são notas acidentadas?

São notas que recebem acidentes musicais que são o sustenido “ # “
e o bemol “ b“.
Estes acidentes alteram a sonoridade das notas musicais, são eles que
“temperam” a sonoridade de cada nota, estes acidentes alteram o estado das
notas musicais (que chamamos de notas naturais) para o estado de notas
acidentadas.


Sustenido – #


A princípio o que devemos saber sobre o sustenido é que as notas B e
E não possuem sustenido. Sendo assim, todas as outras notas naturais
possuirão (poderão receber esse acidente e assim “temperar” a sua
sonoridade.
Utilizaremos o sustenido sempre que estivermos subindo (indo do
som mais grave para o mais agudo) nas notas musicais.
Uma dica muito importante e que nos ajudará na compreensão desse
acidente, é toda vez que estiver subindo de nota para outra, devemos
perguntar se a nota que estamos possui ou não o sustenido, se possuir,
então iremos para essa nota acrescentada com o sustenido. Por exemplo:

Estamos na nota dó, aí surge a pergunta. “A nota dó possui
sustenido?” (sabemos que as que não possuem são somente as notas B e E,
então, C irá possuir sustenido), sabendo disso, se quero tocar a próxima
nota à partir de dó essa nota passaria a ser dó sustenido ( C# ).

À partir de C a próxima nota seria C#.

C Æ C#

Este exemplo se dará para todas as notas naturais que possuírem o
acidente sustenido.
Abaixo seguirá uma imagem que ilustrará melhor o estudo das notas
acidentadas no braço do instrumento e nos auxiliará na parte prática.

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Bemol – b

A princípio o que devemos saber sobre o bemol é que as notas C e F
não possuem bemol. Sendo assim, todas as outras notas naturais possuirão
(poderão receber esse acidente e assim “temperar” a sua sonoridade).
Utilizaremos o bemol sempre que estivermos descendo (indo do som
mais agudo para o mais grave) nas notas musicais, será exatamente o
inverso do sustenido.
Uma dica muito importante e que nos ajudará na compreensão desse
acidente, é toda vez que estiver descendo de nota para outra, devemos
perguntar se a nota que estamos possui ou não o bemol, exatamente como
se faz com o sustenido, se possuir, então iremos para essa nota
acrescentada com o bemol. Por exemplo:

Estamos na nota ré, aí surge a pergunta. “A nota ré possui bemol?”
(sabemos que as que não possuem são somente as notas C e F, então, D irá
possuir bemol), sabendo disso, se quero tocar nota anterior à partir de ré
essa nota passaria a ser ré bemol ( Db ).



À partir de D a nota anterior seria Db.



Db Å D

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Segue abaixo um quadro com as notas naturais e as notas acidentadas
para melhor compreensão.






Repare que as notas acidentadas possuem a mesma localização no
braço do instrumento e sendo assim, possuem a mesma sonoridade. Aí
surge a pergunta.

Quando eu irei utilizar o sustenido e quando eu irei utilizar o bemol?

A critério de estudo iremos utilizar o sustenido quando estivermos
subindo (indo do som mais grave para o som mais agudo), e utilizaremos o
bemol quando estivermos descendo (indo do som mais agudo para o mais
grave).

A resposta técnica para essa pergunta é que a armadura de clave (que
é a quantidade de acidentes que são adicionados ao pentagrama antes das
notas musicais, é ela que irá indicar quais notas receberão os acidentes)
indica qual tonalidade está a música através dos acidentes adicionados.



• Enarmonia
Æ É nomenclatura diferente para o mesmo som.

“E quando terei nomes diferentes para o mesmo som?”

Um exemplo prático seriam as notas acidentadas, as notas C# e Db
por exemplo terão o mesmo som, mas não são a mesma nota, pois cada
uma recebe um nome diferente. Isso ocorre porque são notas
enarmônicas, e acontecerá com as demais notas acidentadas, pois cada
uma delas terá uma outra nota com a mesma sonoridade, mas, com a
nomenclatura diferente.





Sustenido C# D# F# G# A#
C D E F G A B C
Bemol Db Eb Gb Ab Bb

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Distância sonora


Em música “medimos” a altura sonora por distâncias. Essas
distâncias são chamadas de Tom e Semi-Tom (também chamado de
Meio-Tom), que organiza e nos faz compreender melhor a distância
entre uma nota e outra (dois sons).

Em instrumentos temperados a menor distância entre dois sons
chame-se Semi-Tom ou Meio-Tom.

Com essa afirmação acima, chegamos a conclusão que a distância
entre duas notas no braço do baixo seria um semi-tom, então, ao andar
de casa em casa no braço do instrumento seria andar de meio a meio-
tom.

Outra maneira de se compreender um Semi-tom (meio-tom), seria as
notas acidentadas. Se eu estou na nota C e quero andar um semi-tom à
frente, eu estarei indo para a nota C#, se eu estiver na nota E e quero ir
um semi-tom à frente, estarei indo para a nota F (pois a nota E não
possui # como estudamos anteriormente), se estou na nota A e quero
descer um semi-tom eu irei para nota Ab, e assim por diante.

O ato de se andar de dois a dois semi-tons é o que chamamos de
Tom.

No braço do instrumento seria tocar uma nota e depois pular uma
casa e tocar em outra, mas essa não é a maneira mais recomendada para
compreender essa distância.

Um exemplo para melhor compreendermos é tocar uma nota e andar
dois semi-tons à partir dela, por exemplo:

Estou na nota F e quero andar um tom para frente, então ando um
semi-tom para F# e outro semi-tom que me fará chegar a nota G, assim
à partir de F um tom à frente será a nota G.

A simbologia para o semi-tom são as letras “ST” de semi-tom, e para
o tom é a letra “T” de tom.

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Acordes

Antes de estudarmos os acordes temos que ter em mente qual é a
diferença entre acordes e notas.

A nota musical é um som singular, ou seja, uma freqüência cuja
emissão sonora será denominada nota musical ou simplesmente nota.

O acorde é um conjunto de notas tocadas simultaneamente ou
respectivamente, cada acorde terá sua nomenclatura designada através de
sua formação.

Os acordes serão classificados em Maiores ou Menores e também
receberão números de acordo com sua formação (estudaremos sobre esses
números nas aulas posteriores).

Os acordes Maiores serão indicados somente pela cifra
correspondente ao seu nome. Por exemplo:

Dó Maior Æ C
Lá Maior Æ A

Não é preciso acrescentar na cifra algum símbolo para representar
que esse acorde é maior, só o fato da cifra estar presente simboliza que este
acorde é maior.

Os acordes menores serão indicados pela cifra correspondente ao
seu nome seguida pela letra “m” minúscula, letra esta que indica que este
acorde é menor. Exemplo:

Dó menor Æ Cm
Fé menor Æ Fm

Quando surgir um número acrescido na cifra, está sendo indicado
que este acorde possui o numeral incluso. Exemplo:

Ré com sétima Æ D7
Si menor com sétima e nona Æ Bm7(9)
Sol sustenido menor com sétima e décima primeira Æ G#m7(11)
Mi bemol com sétima e décima terceira Æ Eb7(13)

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Exercícios propostos


1 – Qual é a menor e a maior distância entre duas notas musicais?
Exemplifique:




2 – Qual é a distância entre as notas abaixo:


a) C Æ F b) E Æ A

c) G# Æ B d) Db Æ Gb

e) Ab Å E f) C Å A

g) F Å Db h) Bb Å F



3 – Escreva por extenso o nome dos acordes abaixo:


a) Fm ____________________________________________________
b) B7(9) __________________________________________________
c) C6 ____________________________________________________
d) D#m7(9) _______________________________________________
e) F#7(13) ________________________________________________
f) Gm7(11) _______________________________________________
g) Ab7(11) ________________________________________________
h) Ebm ___________________________________________________
i) Bb6(9) _________________________________________________

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Professor: Luciano Carvalho [email protected]



APOSTILA DE
CONTRABAIXO
ELÉTRICO

I


Prof.: LUCIANO CARVALHO