apostila de dry wall

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About This Presentation

Apostila de DryWall


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CONCRETA – CURSOS PROFISSIONALIZANTES
Apostila do Curso para Formação de Oficial em Dry Wall



DDDRRRYYYWWWAAALLLLLL ––– GGGeeessssssooo AAAcccaaarrrtttooonnnaaadddooo


APRESENTAÇÃO I

CONCRETA – CURSOS PROFISSIONALIZANTES
Apostila do Curso para Formação de Oficial em Dry Wall





APRESENTAÇÃO - 1


Drywall é uma tecnologia que substitui as vedações internas convencio-
nais (paredes, tetos e revestimentos) de edifícios de quaisquer tipos, consistin-
do de chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvani-
zado.

Esta tecnologia já é utilizada na Europa e nos Estados Unidos há mais
de 100 anos e no Brasil este sistema veio ganhando espaço nos últimos anos
em função da instalação em nosso país de quatro grandes fabricantes euro-
peus do sistema: GYPSUM, LAFARGE, PLACO, KNAUF.

O sistema Drywall consiste numa edificação de paredes de gesso que
são mais leves e com espessuras menores que as das paredes de alvenaria.

São chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de lami-
nação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas
de cartão
.
Tais sistemas são usados somente em ambientes internos das edifica-
ções, para os fechamentos externos, o sistema deverá utilizar perfis de aço
estruturais (steel frame ) e chapas cimentícias ( resistentes à ação de ventos e
chuvas ).



Linha do tempo

Década de 1970

Estréia no Brasil: A primeira fábrica
de chapas de gesso acartonado do País
entra em operação
na cidade de Petrolina, em Pernambuco,
no ano de 1972. A Gypsum do Nordeste
fornecia ao mercado placas para forros e
divisórias internas.

Apesar de, durante a década de 1970, centenas de unidades de conjun-
tos habitacionais em São Paulo terem sido construídas com vedação interna
em drywall, o sistema não se populariza.

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Apostila do Curso para Formação de Oficial em Dry Wall



Década de 1980

Só forros: Drywall não se firma como um sistema construtivo atraente
para vedação interna. Até a década de 1990, apenas uma em cada cinco cha-
pas produzidas era utilizada em divisórias de ambientes comerciais - cerca de
80% delas eram usadas como forros.

Década de 1990

Surge um mercado: A construção racionalizada se consolida no País,
gerando demanda por novos sistemas construtivos industrializados. Vislum-
brando um novo mercado promissor, três empresas começam a fornecer o
produto no Brasil: a francesa Lafarge, a alemã Knauf e a britânica BPB-Placo.
As empresas iniciaram seus negócios no setor importando chapas de suas fá-
bricas no exterior, mas logo instalaram seus próprios parques industriais no
País. A Lafarge adquiriu, em 1995, as fábricas de Petrolina e Araripina da Gyp-
sum do Nordeste.


Década de 2000

Associação é criada: Para divulgar a cultura da construção seca, as fa-
bricantes do sistema fundam a Associação Drywall (Associação Brasileira dos
Fabricantes de Chapas para Drywall) em junho de 2000.


Novas tecnologias:

São lançadas no País as chapas Resisten-
tes à Umidade (RU) - de coloração verde, para uso
em áreas úmidas e molháveis internas - e as cha-
pas Resistentes ao Fogo (RF) - de coloração rosa,
contêm retardantes de chama em sua composição,
fazendo-as adequadas para aplicação em saídas de emergência, áreas en-
clausuradas etc.

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Apostila do Curso para Formação de Oficial em Dry Wall



Primeira normatização:

Em 2001, são publicadas as primeiras normas técnicas para chapas de
gesso acartonado: a NBR 14.715 (Requisitos), a NBR 14.716 (Verificação das
Características Geométricas) e a NBR 14.717 (Determinação das Característi-
cas Físicas).

Norma de perfis: A ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas) publica, em 2005, a NBR
15.217

- Perfis de Aço para Sistemas de Gesso Acar-
tonado

- Requisitos. O documento prescreve as características das estruturas metáli-
cas das paredes de drywall.

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DDDRRRYYYWWWAAALLLLLL ––– GGGeeessssssooo AAAcccaaarrrtttooonnnaaadddooo


APRESENTAÇÃO II

CONCRETA – CURSOS PROFISSIONALIZANTES
Apostila do Curso para Formação de Oficial em Dry Wall



APRESENTAÇÃO – 1I


Drywall
O gesso acartonado ou Drywall é um material utilizado na construção ci-
vil já há muito tempo na Europa e Estados Unidos. Com a instalação dos gran-
des fabricantes (Lafarge, Knauf) no Brasil essa técnica tem tido maior destaque
também aqui nos últimos anos devido à grande versatilidade, facilidade e rapi-
dez de instalação.

As placas de gesso forradas de papelão fixadas em perfis de aço galva-
nizado podem ser utilizadas em quase tudo e de diversas maneiras como em
paredes, forros, revestimentos e até para mobiliários, prateleiras, nichos, clo-
sets, etc. A instalação também é rápida e limpa. Gera apenas cerca de 5% de
entulho reduzindo, portanto o desperdício.

A restrição apenas é que não seja utilizado em paredes estruturais. Em
paredes comuns, residenciais ou comerciais o drywall leva muita vantagem em
relação à alvenaria porque permite modificação rápida de layouts. Por esse
motivo tem sido preferido para dividir espaços em escritórios e prédios residen-
ciais.
Por serem mais estreitas que as de alvenaria, as paredes de drywall
permitem um melhor aproveitamento do espaço com ganho de cerca de 5% de
área.
Outra vantagem é que esse material permite a instalação dos sistemas
de iluminação, telefonia e hidráulica na parte interna de sua estrutura durante a
fase de montagem evitando a quebradeira de alvenaria para esse fim. Além
disso, colocando lã mineral ou de fibra de coco na parte interna do drywall po-
de-se tornar a parede mais acústica evitando as vibrações e o vazamento dos
sons.
O único quesito que o drywall sai perdendo em relação ao uso da parede
de alvenaria é o custo. Enquanto uma parede normal custa em torno de R$20 o
m², o drywall instalado custa em média R$ 35. O custo beneficio entretanto
compensa pelas outras vantagens que já citamos.

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Apostila do Curso para Formação de Oficial em Dry Wall



Existem alguns mitos que ainda persistem acerca desse material mas
que podemos desfazer:
Uso em áreas molhadas: o drywall pode ser usado em banheiros, in-
clusive no próprio box.
Para esses casos devem ser utilizadas as chapas verdes (RU Resisten-
tes à Umidade) que possuem elementos hidrofugantes (repelem a água). O
cuidado é na escolha do revestimento.
O ideal no caso de box, é que se faça um tratamento com manta asfálti-
ca no
ncontro entre o piso e as paredes, para evitar que a água mine entre as
juntas. Depois disso as placas de Drywall podem receber acabamentos em ce-
râmica, pastilhas, mármore, granito, pintura entre outros. O rejunte pode ser o
mesmo aplicado em paredes de alvenaria.

Uso em paredes externas: nesse caso devem ser utilizadas as chapas cimen-
tícias com perfis estruturais.

Fixação de cargas: é possível sim fixar objetos dos mais variados pe-
sos em paredes de drywall. Mas é necessário tomar alguns cuidados.
Para furar a parede, indica-se a utilização de brocas específicas e de
buchas especiais basculantes de plástico ou metálica, que se abrem pelo lado
de dentro e resistem até 30kg.
Nos locais em que serão fixados objetos pesados (como armários de co-
zinha, quadros, tevês, espelhos com moldura de ferro), é providencial criar um
reforço com barrotes de madeira ou chapas metálicas internas.

Uso em curvas: um dos pontos positivos do drywall é a obtenção de formas
diferenciadas nos projetos. O material permite que arquitetos e designers fa-
çam recortes, curvas e outras intervenções ousadas.

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Observem as figuras logo a seguir:

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Apostila do Curso para Formação de Oficial em Dry Wall








Introdução

O Curso capacita ao aluno a trabalhar na área da Constru-
ção Civil como Oficial em Dry Wall, realizando instalações de placas
de gesso para elaboração de paredes e tetos, fazer reparos em pla-
cas danificadas, montar cômodos de acordo com plantas arquitetôni-
cas, instalar detalhes ornamentais tanto residencial quanto na cons-
trução civil, elaborar recortes para introdução e fixação de luminárias,
sancas, caixas de passagens elétricas, tubos em geral, instalações de
caixas de interruptores e tomadas diversas, elaborar acabamentos
especiais e/ou rústicos, reconhecer materiais pertinentes às aplica-
ções em gesso e seus comportamentos mecânicos bem como cotá-
los, desenvolver pequenas plantas residenciais, elaborar dimensio-
namentos internos de distribuição gráfica de forma inteligente, dimen-
sionar os cômodos e a quantidade de miscelâneas a serem aplicadas
de forma econômica e versátil.
O aluno de Dry Wall terá noções fundamentais de seguran-
ça no trabalho com a utilização de ferramentas perigosas tais como:
andaime; serras elétricas e serrotes manuais; furadeiras e serras copo
de alta velocidade; trabalho em altura com utilização dos devidos E-
PIs, noção de primeiros socorros contra acidente com eletricidade;
quedas de andaimes ou de plataformas, terá pleno conhecimento das
normas de utilização dos EPIs e EPÇs (Equipamentos de Proteção
Individual e Equipamentos de Proteção Coletivos).
O “Oficial em Dry Wall” – aborda os procedimentos e nor-
mas técnicas que devem ser utilizados na execução de obras novas e
OFICIAL EM DRY WALL

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em reformas de instalações estruturais residenciais e na construção
civil em geral.

Esta apostila é destinada à execução/reforma de instala-
ções novas ou de reformas interna e externa de uma única casa resi-
dencial e situações em obra civil. Quando se tratar de mais de uma
residência em um mesmo terreno – um prédio, por exemplo, não ha-
verá a necessidade de mais informações técnicas sobre o assunto,
pois tais informações serão ministradas neste Curso de oficial em Dry
Wall. Para qualquer caso de dúvida no território nacional, é recomen-
dado consultar as Normas vigentes Locais através ABNT – Associa-
ção Brasileira de Normas Técnicas, além de literaturas técnicas espe-
cializadas.

O assunto sobre as instalações em Dry Wall residenciais e
da construção civil, não foi esgotado nesta apostila. Procuraram-se
tratar de uma maneira prática, os procedimentos para a execução das
instalações residenciais e situações em canteiro de obra adequadas,
seguras e mais eficientes quanto ao uso de aplicações em Dry Wall.

Esta Apostila é a atualização generalizadas de vária obras
práticas de elaboração e aplicação na construção civil em geral tanto
Residenciais de pequeno porte quanto em grandes obras e de vários
livros técnicos pertinentes à área.

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Apostila do Curso para Formação de Oficial em Dry Wall







ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO, APRESENT A-
ÇÃO PESSOAL E COMPORTAMENTAL .


Perfil do Profissional da Área Gesso Acartonado
Qualidade e Ética Profissional
Administração e Gerenciamento da Mão-de-obra
Marketing Aplicado










Gerando Valores e Profissionais de Capacidade Indiscutível
OFICIAL EM DRY WALL

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1.0) ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO, APRESENTAÇÃO
PESSOAL E COMPORTAMENTAL.

 Perfil do Profissional da Área de Gesso Acartonado
 Objetivos do profissional da Área de Gesso Acartonado

Contribuir para a melhoria e qualidade dos serviços de instalações e re-
paros em gesso tanto da área privada quanto da área comercial, sendo
o mesmo autônomo ou com vínculos empregatícios.
Qualificar o oficial em Dry Wall integrando um perfil de competências e-
xigido pelo mercado da construção civil e dando-lhe amparos legais ba-
seados na legislação que rege as Normas Regulamentadoras (NRs) e
as Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBRs).

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Apostila do Curso para Formação de Oficial em Dry Wall



Introdução
Um grande percentual de profissionais capacitados na área do gesso
trabalha ou como autônomo ou como funcionários de pequenas, médias e
grandes empresas. Os aplicadores de placas de gesso acartonado, tanto trei-
nados por engenheiros civis ou aprendendo a profissão no dia-a-dia quanto os
cursados, vêm de funções que muitas vezes desconhecem, se perdendo entre
serviços de construções antigas ou até mesmo as atuais sem noção do que
estão fazendo e sem iniciativa de execução de tarefas simples;
Alguns oficiais ou aprendizes práticos sem noção teórica, não em sua
maioria, vem continuamente buscar conhecimentos para se tornarem mais ca-
pacitados tentando aprimoramentos e informações para proporcionar muitas
vezes a si mesmos um bem estar nas execuções em gesso acartonado de pe-
queno, médio e até grande porte na área da construção civil em geral.
Galgada nessa necessidade de mercado a Concreta através de seu
esplendido domínio de implantação de cursos profissionalizantes na área edu-
cacional, implanta um técnica de ensino inovadora. Delegando informações de
nível técnico profissionalizante, intermediando, qualificando e profissionalizan-
do, tanto os não qualificados quanto os profissionais da área que queiram a-
primorar-se das mais recentes inovações tecnológicas.
Desde então, a preocupação com a qualificação na área da construção
civil em especial na área de aplicações e acabamentos especiais vem crescen-
do de mãos dadas com o Brasil. A implantação do programa de ensino primo-
gênita e de aprimoramento aos que já o têm é de suma importância, tornou-se
ainda mais relevante, as necessidades pessoais, empresariais e governamen-
tais será doravante o foco do profissional integrado à construção civil. O Brasil,
o mercado em si necessita de profissionais com formação na área do Gesso
Acartonado para as seguintes funções:

Gesseiro com Conhecimentos Técnicos de aplicação profissional em Dry
Wall (Gesso acartonado)
Oficial em Dry Wall com Conhecimentos Técnicos em Modelagens com
Gesso Acartonado
Oficial em Dry Wall exclusivo para a Área da Construção Civil
Oficial em Dry Wall exclusivo para a Área da Construção Civil em espe-
cial Residencial

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Oficial em Dry Wall exclusivo para a Construção Civil em especial Predi-
al
Oficial em Dry Wall com Fundamentos em Pintura e trabalhos manuais
de decoração.
Com o contínuo crescimento do nosso País e a grandiosa procura de pro-
fissionais capacitados, grandes empresas vêm treinando seus funcionários,
pois não encontram no mercado mão-de-obra capacitada profissionalmente.

1.1)1. Qualidade e Ética Profissional
Sabemos da importância da qualidade de execução dos serviços de a-
cabamento quanto a ética profissional.
Falemos um pouco da qualidade da mão-de-obra do profissional do ges-
so acartonado:
 O instalador consciente sabe que a qualidade de seu serviço é
primordial, se ele o executa de forma desleixada, pela metade,
utilizando produtos de péssima qualidade sem o selo e aprovação
do INMETRO e sem a regência das NBRs, com toda certeza esse
profissional perderá a confiabilidade.
 As conseqüências de serviços mal feitos no que tange ao acaba-
mento têm em seus efeitos um visual de baixa atratividade.
 O gesso acartonado ou dry wall não é igual a um cano d’água
com vazamento ou a um muro mal rebocado, a uma pintura mal
feita, tanto o cano, o reboco ou a pintura tem reparos nos próprios
materiais ali existentes, isso não pode ser feito no caso do gesso
acartonado, pois o profissional sabe que: uma parede fora de
prumo para ser consertada só derrubando e realizando outro, for-
ro fora de nível quando no caso se for à cozinha onde se coloca
os revestimentos em azulejo, no ato da aplicação, visualmente se
notará a tortura do forro, para consertá-lo não seria possível, só
derrubando e executando outro e se forem aplicados na execução
desse forro material de má qualidade, como buchas ruins, parafu-
sos fora das especificações haverá grandes chances desse forro
ruir ou chegar mesma até cair, o que provocará se no caso de
pessoas no local, graves ferimentos e possivelmente até a morte.

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 Tanto quanto é importante a qualidade e a escolha certa do mate-
rial e da mão-de-obra para serviços em instalações e acabamen-
tos também é muito importante o caráter ético do profissional,
neste curso ensinamos para o futuro profissional a fazer os cálcu-
los certos para uma cobrança justa, obviamente que as personali-
dades são distintas e bem diferentes entre os profissionais, toda-
via o profissional tem que ter ética, principalmente quando se trata
de remoção de defeito, muitos aproveitam da condição de leigos
dos clientes e abusam nas cobranças, mas se esquecem de uma
única coisa importantíssima, só ganharão uma vez, somente uma
única vez o cliente usará dessa mão-de-obra. Percebe-se que re-
petidas vezes se utilizando de má fé, aos poucos o indivíduo mal
intencionado irá perder a clientela, principalmente se seu negócio
for em cidade pouco populosa, onde todos conhecem a todos.
 Ter caráter bom, boas maneiras, honestidade, ter apenas em
seu poder aquilo que foi conquistado com trabalho e suor é garan-
tia de sucesso na vida.
1.1)2. Administração e Gerenciamento da Mão-de-obra
 Administrar e gerenciar a mão-de-obra significa também entre ou-
tras coisas que se não o fizer na íntegra estará com toda certeza
jogando dinheiro na lata do lixo. Um exemplo simples e corriquei-
ro na área dos serviços elétricos residenciais principalmente: Es-
tou com pressa de terminar o serviço, não posso de deixá-lo de
fazer por várias razões, financeira, cliente bom, ética, palavra sé-
ria, contrato assinado entre outras mil e uma razões, por outro la-
do da questão tenho urgência do término, pois tenho outro cliente
me esperando no dia seguinte, digamos que errei e me precipitei
em meus cálculos para o término.
 Baseado em minhas necessidades de urgência para o término,
começa a executar às pressas e fazer os serviços pela metade ou
ora mal feitos.
 Tudo isso ocorre por não ter administrado minha mão-de-obra em
relação ao fator tempo.
 OK terminou o serviço daquele jeito, parto para o outro que fica
numa distância considerável, no dia seguinte o cliente do primeiro
serviço me liga dizendo o seguinte: “Fulano, a instalação do quar-

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to da minha sogra está desabando, necessito de você aqui com
urgência...
 Pronto lá vem a dor de cabeça, justamente no quarto da sogra do
cliente, e o pior: DESABANDO? Isto significa: vou ter que retornar
prejuízo de logística, combustível, prejuízo no tempo, prejuízo no
material – por ter sido minha falha e por ser eu “o profissional” es-
se material terei que repor o prejuízo em minha dignidade e confi-
ança do cliente para comigo.
 Melhor é: na hora de administrar o fator tempo sempre adicionar
um percentual de 10% a mais, agindo dessa forma, você poderá
estar evitando muitos danos prejudiciais à você e a terceiros, sem
mencionar como é que irá ficar a sua imagem ou da sua empresa.

1.1)3. Marketing Aplicado
 O que seria ou poderíamos entender como sendo marketing apli-
cado: não é e também não será uma das tarefas mais fáceis que
poderíamos ter em nosso contexto tanto pessoal quanto profis-
sional
 Para termos um bom marketing termos que possuir algumas boas
ferramentas, neste caso um “garoto propaganda” em nosso caso
“um Oficial de Dry Wall de excelente qualidade técnica e moral”
 Um bom profissional em seu propaganda, seu marketing nada
mas é do que uma boa apresentação de seu produto, sua quali-
dade de: mão-de-obra especializada, bom preço com custos i-
guais ou pouco inferiores do mercado, um traje descente, botinas
bem engraxadas (não se esqueça que o instalador de dry wall usa
EPIs (equipamento de proteção individual), o ferramental bem
cuidado, pois a ferramenta é o espelho da qualidade da mão-de-
obra do profissional, ferramentas enferrujadas, sujas, quebradas
entre outras, de certa forma direta reflete que você é.
 Na execução dos serviços de acabamento o bom profissional não
deixa em hipótese alguma cometer os seguintes deslizes:
1. Deixar espalhado na obra materiais de acabamento, sacos
de cola e cimento, buchas e parafusos;
2. Deixar espalhados suas ferramentas;

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3. Iniciar um determinado serviço e terminá-lo;
4. Quando do término de um determinado serviço, limpar o lo-
cal;
5. E situações onde há riscos de acidente envolvendo fiação
exposta, ferragens pontiagudas, alertar verbalmente os que
ali se encontram também trabalhando e visualmente com
placas sinalizadoras de alerta (sonora/escrita);
6. Evitar sob qualquer condição de indagações e assuntos
não pertinentes à tarefa a ser executada, tais como: se o(a)
cliente é casado(a), tocar ou pegar objetos que lhe dizem
respeito, objetos esses de propriedade de outrem, evitar
piadas, discussões de futebol/religião/novelas etc;
7. Ter boas maneiras e boa educação, sempre cumprimen-
tando ao chegar e ao sair com um “bom dia” ou “boa tarde”
apertos de mão apenas em fechamentos de negócios ou
em situações de longo tempo de ausencia.
8. Ao cumprimentar com aperto de mão, não aperte demasia-
damente a mão de seu propenso, isso é falta de educação
e não de personalidade forte como muitos alegam; “Ho-
mem com caráter forte e personalidade também forte aper-
ta a mão do outro até esmagar”, tolice e falta de educação.
9. Quando tiver várias pessoas a ser cumprimentada nunca
em hipótese alguma saia apertando mão a mão, além de
ser falta de educação é também anti-higiênico e de certa
forma perda de tempo, cumprimente acenando com a mão
para todos e dizendo: “bom dia a todos”.
10. Ser equilibrado no falar e no ouvir, quando uma pessoa es-
tiver falando algo, não interpele não a corte, não vire seu
rosto para os lados, mesmo que o assunto não seja do seu
interesse seja cordial, olhe nos olhos da pessoa e lhe inspi-
re atenção, isso se chama política da boa vizinhança e fi-
neis, ou seja, uma pessoa educada, fina.
11. Aceite críticas e sugestões, por mais que você saiba, en-
tenda e tenha anos de experiência ser sábio é saber e a-
ceitar, por esse fato se torna cada vez mais sábio agora já
o tolo se torna cada vez mais tolo por não aceitar críticas

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sugestões e idéias de outras pessoas ou de outros profis-
sionais.
12. Pontos desejáveis no profissional de excelente qualidade:
 Pontualidade
 Iniciativa
 Cortesia
 Simpatia
 Consideração pelos outros
 Espírito amistoso
 Calma nas emergências
 Senso de responsabilidade
 Ser empático é muito importante, se você não sabe o que é
empatia vamos te explicar, empatia é você se colocar no
lugar de seu semelhante, sentir as dificuldades que ele
sente suas dores, seus desânimos, saber se ele está de
mau humor é porque algo de errado ou de ruim se encon-
tra, isto é empatia, antes de cobrar ou de julgar pense a
respeito.







Gerando Valores e Profissionais de Capacidade Indiscutível
CONCRETA – Cursos Profissionalizantes

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ANOTAÇÕES
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FABRICAÇÃO DAS PLACAS DE GESSO


ACARTONADO
As placas de gesso acartonado são fabricadas industrialmente mediante um processo de lami-
nação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos e são chamadas de painel (sanduíche)
que é composta por miolo de gesso endurecido entre duas camadas de papel cartão (tipo
kraft”). A figura abaixo mostra como é feito o processo:





MATERIAIS

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PLACAS
ST - Standard: para aplicação em áreas secas.(branca)
RU - Resistente à Umidade: para aplicação em áreas sujeitas à umidade por tempo limitado de
forma intermitente. (verde)
RF - Resistente ao Fogo: para aplicação em áreas secas necessitando de um maior desempenho
em relação ao fogo. (rosa)

Característica geométricas
Espessura: 9,5 mm, 12,5mm, 15 mm
Largura: 600 ou 1200 mm
Comprimento: de 1800 a 3600 mm

PERFIS





Definição
São perfis fabricados industrialmente mediante um processo de conformação contínua a
frio, por seqüência de rolos a partir de chapas de aço revestidas com zinco pelo processo
contínuo de zincagem por imersão a quente e devem seguir as seguintes especificações:

(massa mínima de revestimento de 275 g/m2 - ensaio triplo
NBR15217:2005.

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ACESSORIOS PARA PERFIS





PARAFUSOS (FIXAÇÃO)

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Especificação dos parafusos

• Resistência à corrosão: os parafusos a serem utilizados para fixação dos componentes dos
sistemas drywall devem possuir resistência à corrosão vermelha mínima de 48 horas na câma-
ra salt-spray em teste de laboratório.

• O comprimento dos parafusos que fixam as chapas de gesso nos perfis metálicos (chapa de
gesso/metal) é definido pela quantidade e espessura de chapas de gesso a serem fixadas: o
parafuso deve fixar todas as camadas e ultrapassar o perfil metálico em pelo menos 10 mm.

• O comprimento dos parafusos que fixam os perfis metálicos entre si (metal/metal) deve ul-
trapassar o último elemento metálico, no mínimo em três passos de rosca.


MASSAS


Fast FLX – BR




Ready FLX – BR



Pearl FLX – BR

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FERRAMENTAS





Puncionador




Lixadeira Manual






Estilete






Chave de fenda








Espátula Grande

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Espátula p/Dry Wall (aplicação de massa) ou Espátula com
Ponta Phillips.





Serrote p/Gesso






Linha de Pedreiro








Cortadeira ou Tesoura para Corte







Espátula para Massa de Gesso e aplicação Dry Wall (Misturado-
ra).

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Trena






Furadeira







Nível Longo ou Nível de Bolha







Serra Copo








Misturador

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Desempenadeira de Aço







Cordão demarcador ou Linha de Demarcação.







Mangueira de Nível.









Recipiente para Cola ou Mistura em Inóx.

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ANOTAÇÕES
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Massas para juntas e massa para colagem

Definição
As massas Knauf foram especialmente desenvolvidas
para utilização nos sistemas de drywall e asseguram um acabamento perfeito e sem trincas.





FITAS E LÃ MINERAL



Dica
Não utilizar fita telada para o tratamento de juntas.

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INSTALAÇÃO

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Obseve uma foto real da forma de se transportar as placas de Dry Wall:


 Transporte as Chapas de
Duas em Duas.

 No Transporte Manual,
Segure a Chapa do
mesmo Lado.

 Transporte as Chapas na
Posição Vertical.

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Transporte Mecânico e Estocagem




Armazene as Chapas em Local Seco e Abrigado

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 Apoie as Chapas sobre os Calços de 5 cm. de
largura por 7 cm de altura.









 Posicione os Calços a 60
cm. no máximo entre eles.






 Alinhe os Apoios ao
Empilhar mais de um
Palete

 O limite de Paletes
por Pilha é de 6
(seis) Paletes.

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 As Chapas dos Pale-
tes devem ter as
mesmas Medidas.
 Não armazene ou-
tros materiais sobre
as Chapas.





PRÉ-REQUISITOS PARA A MONTAGEM


 Confira os Projetos.
 O Contra-Piso deve es-
tar Concluído.
 Verifique o pé direito
entre lajes.

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 Verifique o Suporte onde está Fixado o
Sistema.


 Defina o Tipo de Fixação com
Base no Suporte.




 Verifique os Pontos de Insta-
lações: Elétrica, Hidráulica,
Gás, etc...

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Recomendações gerais

• Todos os componentes dos sistemas devem ser estocados em local seco e abrigado.
Chapas de gesso.
• No recebimento do produto, verificar a sua integridade, antes de iniciar a descarga.
• No transporte das chapas de gesso, os pallets deverão ter cantoneiras de proteção nos
pontos em contato com cordas e fitas de amarração utilizadas para a descarga e mo-
vimentação do produto.
• As chapas devem ser empilhadas sobre apoios de no mínimo 50 mm de largura,
espaçados de aproximadamente 400 mm.
• O comprimento dos apoios deve ser igual à largura das chapas.
• Manter o alinhamento dos apoios ao empilhar vários pallets. Não empilhar chapas
curtas em conjunto com chapas longas ou fora de alinhamento.
• Verificar a resistência da laje e a capacidade da empilhadeira em função do peso das
chapas.
• A fita lateral deve ser preferencialmente retirada somente no momento da aplicação
das chapas.
• As chapas podem ser transportadas manualmente ou por empilhadeiras. No caso do
transporte manual, as chapas devem ser levadas na posição vertical. Para as chapas
muito pesadas, o transporte manual poderá ser realizado por duas pessoas.
• Nos locais potencialmente sujeitos à umidade, as chapas deverão ser protegidas com
uma lona plástica.

Perfis metálicos

• Os perfis devem ser mantidos preferencialmente amarrados e alinhados.
• Evitar balanços ou distorções que possam causar amassamento ou torções nos perfis.
• Perfis menores sempre apoiados sobre perfis maiores.

Massas em pó

• Estocar os sacos em local seco, afastados do piso, preferencialmente sobre estrados e
em pilhas de no máximo 20 sacos para assegurar a estabilidade da pilha.

Massas prontas

• Estocar os baldes em local seco e em pilhas de no máximo 3 baldes

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ANOTAÇÕES
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Instalação Dry Wall



Paredes

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ETAPAS PARA A MONTAGEM








 MARCAÇÃO E LOCAÇÃO DAS PAREDES
 CORTE E FIXAÇÃO DAS GUIAS
 CORTE E COLOCAÇÃO DOS MONTANTES
 REFORÇOS E INSTALAÇÕES
 CHAPEAMENTO
 ACABAMENTO

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MARCAÇÃO E LOCAÇÃO DAS PAREDES





 MARCAÇÃO.









 LOCAÇÃO DA PAREDE.










 MARCAÇÃO DA POSI-
ÇÃO DAS GUIAS.

 Marque no piso todas
as paredes conforme
a especificação

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 MARQUE O VÃO DAS PORTAS, LEVANDO EM
CONSIDERAÇÃO COMO AS PORTAS SERÃO FI-
XADAS.
 DEFINA SE A MARCAÇÃO SERÁ DO EIXO DA ES-
TRUTURA OU DA FACE DA PAREDE.










 MARQUE O EN-
CONTRO DAS
PAREDES EM “T”
OU EM “L”.










 DEIXE FOLGA
NO ENCONTRO
DAS PAREDES,
PARA A AMAR-
RAÇÃO DAS
PAREDES.

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 CONFIRA OS ESQUADROS DAS
PAREDES.



 MARQUE A LOCALIZAÇÃO DOS
REFORÇOS.







 TRANSFIRA PA-
RA A LAJE SU-
PERIOR A MAR-
CAÇÃO.


 UTILIZE UM
PRUMO PARA
TRANSFERIR AS
MEDIDAS.

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CORTE E FIXAÇÃO DAS GUIAS










 CORTE DAS GUIAS.








 COLOCAÇÃO DA FITA DE ABSORÇÃO DE VIBRA-
ÇÕES NAS GUIAS.







 FIXAÇÃO DAS GUIAS NO PISO.

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 DESCONTE AS MEDIDAS DAS CHAPAS
NO ENCONTRO DAS PAREDES.







 FAÇA AS MEDIDAS DAS
GUIAS DE TOPO.





 MARCAÇÃO PARA O CORTE DA GUIA DENTRO
O ÂNGULO DE 90° GRAUS NO ESQUADRO.






 ACESCER 20 CM NOS VÃOS DAS POR-
TAS.







 FAÇA O CORTE DOS 20
CM DA PORTA EM MEIA
ESQUADRIA.
 RETIRE AS ABAS DOS 20
CM PARA EVITAR O EFEI-
TO MOLA.

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 FIXE AS GUIAS A 05 CM DAS BORDAS, E A
60 CM ENTRE AS DEMAIS.

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CORTE E COLOCAÇÃO DOS MONTANTES



 INICIE A PAGINAÇÃO POR UM
DOS LADOS DA PAREDE









 OS VÃOS DAS PORTAS
DETERMINAM A PAGINA-
ÇÃO DOS MONTANTES.











 COLOCAÇÃO DOS MONTANTES PERIMETRAIS.

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 A PAGINAÇÃO DOS MONTANTES DETERMINA A PAGINAÇÃO DAS CHAPAS
 POSICIONE MONTANTES NO INICIO E NO FIM DA PAREDE





















 A DISTÂNCIA ENTRE
TODOS OS MONT AN-
TES PODERÁ TER UMA
VARIAÇÃO ENTRE: 60
CM, 40 CM, 30 CM,
CON- FORME A ES-
PECIFI- CAÇÃO DO
BRI- CANTE E A CONDI-
DI- ÇÃO LOCAL OU A
PRÓ- PRIA CONDIÇÃO DO
PROJETO.

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 ALINHE A FURAÇÃO DOS MONTANTES, POSICIONANDO O
FURO DE 20 CM PARA O PISO.





 CORTE OS MONTANTES 5 MM
MENOR QUE A ALTURA DA
PAREDE.




 UTILIZE MONTANTES SIMPLES
OU DUPLOS CONFORME A ES-
PECIFICAÇÃO.

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 NOS ENCONTROS EM “T” ENTRE PAREDES UTILIZE UM MONTANTE EXTRA PARA A
AMARRAÇÃO.


 FIXE OS MONTANTES DE PARTIDA AO SU-
PORTE EM QUATRO PONTOS







 FIXE OS MONTANTES
NAS GUIAS DOS PI-
SOS E DAS LAJES.

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 FIXE OS MONTANTES NO MÁXI-
MO A UMA DISTÂNCIA DE 60
CM.




 FIXE OS MONTANTES NAS
GUIAS COM ALICATE OU PA-
RAFUSO METAL/METAL.









 REFORCE OS MON-
TANTES DE PORTA:
DUPLOS.

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 FIXE OS MONTANTES DE PORTA POR MEIO DE TRÊS PARAFUSOS À VIRADA DE 20 CM
DAS GUIAS.



















 FAÇA BRAÇADEIRA DE PORTA COM UMA
GUIA, COM VIRADA DE 20 CM.

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 NAS PORTAS CONTRA UMA PAREDE UTILI-
ZE UM MONTANTE EXTRA PARA O DEVIDO
REFORÇO.







 FAÇA A(S) EMENDA(AS) DOS MONTANTES COM
UM TRANSPASSE DE 30 CENTÍMETROS.

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 ELAS DEVEM FICAR DESALINHADAS ENTRE SI.
 DESENCONTRE AS EMENDAS DOS OU DO MONTANTE.





 FIXAÇÃO DAS GUIAS NA LAJE SUPERIOR.









 COLOCAÇÃO DOS MONTANTES NAS GUIAS.

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FIXAÇÃO DOS MONTANTES NAS GUIAS JUNTO AO
PISO À LAJE SUPERIOR











PREPARAÇÃO DA ABERTURA PORTA











PREPARAÇÃO DA ABERTURA PORTA

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REFORÇO E INSTALAÇÕES





FIXAÇÃO EM U LADO DAS CHAPAS NA ESTRUTURA
PARA INICIO DAS INSTALAÇÕES.

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COLOCAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E
HIDRÁULICAS










INSTALAÇÃO DA LÃ MINERAL







 INSTA- LAÇÃO DE CAIXA DE LUZ

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CHAPEAMENTO

 APLIQUE AS CHAPAS CONFORME A ESPECIFICAÇÃO.








MARCAÇÃO DAS CHAPAS DE GESSO.

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MARCA-
ÇÃO DAS
CHAPAS
DE GES-
SO








CORTE DA CHAPA DE GESSO PRIMEIRO NA FA-
CE.

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DOBRA DA CHAPA DE GESSO




 RETIRE AS REBARBAS DE CARTÃO APÓS O CORTE







FINALIZAÇÃO DO CORTE DA CHAPA, ACABA-
MENTO COM A UTILIZAÇÃO DE UMA PLAINA.

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 AS CHAPAS DEVEM SER 1 CENTÍMETRO MENOR QUE O PÉ DIREITO DA PAREDE.

 ENCOSTE AS CHAPAS NO SUPORTE INFERIOR.

 AFASTE AS CHAPAS À 1 CENTÍMETRO DO PISO.

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AJUSTE DA CHAPA










FECHAMENTO DA PAREDE












CORTE DA CHAPA NO VÃO DA PORTA

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PAGINE AS CHAPAS EM FUNÇÃO
DOS VÃOS DE PORTA.

















APLIQUE AS CHAPAS NO SENTIDO
VERTICAL.

POSICIONE A FACE DA CHAPA PARA O
LADO EXTERNO DA PAREDE.

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AS JUNTAS ENTRE TODAS AS CHAPAS
DEVEM SER OU ESTAREM DESENCONTRA-
DAS.





DESENCONTRE AS JUNTAS NA POSIÇÃO DE CHAPAS E LATERALMENTE.

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AS JUNTAS DAS CHAPAS DEVEM DESENCONTRAR DOS MONTANTES DE PORTA.




PARAFUSE AS CHAPAS
DE 25 À 30 CENTÍMETRO
À 1 CENTÍMETRO DAS
BORDAS.

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NAS PONTAS DAS CHAPAS PARA-
FUSE A 5 CENTÍMETROS DAS BOR-
DAS.














UTILIZE SEMPRE O LIMITADOR
DA PARAFUSADEIRA, POIS, DES-
SA FORMA NÃO AVERÁ O ESCA-
PE DA FURADEIRA FAZENDO COM
QUE O MANDRIL APROFUNDE NO
GESSO, ULTRAPASSANDO A
PROFUNDIDADE IDEAL.

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A PROFUNDIDADE DO PARAFUSO DEVERÁ SER DE
APROXIMADAMENTE DE I MILÍMETRO.

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ACABAMENTO






 UTILIZE MASSA DE RE-
JUNTE PARA O ACA-
BAMENTO.

 UTILIZE FITA DE ACA-
BAMENTO GYPSUN JT.

 UTILIZE ÁGUA E RECE-
PIENTE LIMPOS.









 POLVILHE O PÓ NA QUANTIDA-
DE INDICADA.

 AGUARDE O PÓ ABSORVER A
ÁGUA.

 BATA A MASSA MECANICA-
MENTE OU MANUALMENTE.

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 CALAFETE A FOLGA DA
CHAPA JUNTO AO PISO.




















 APLIQUE MASSA/FITA/MASSA
NA PRIMEIRA DEMÃO.
 RECUBRA A FITA COM MASSA
ENQUANTO A MASSA SOBRE A
FITA SE ENCONTRA ÚMIDA.







TRATAMENTOS DE JUNTAS

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 APLIQUE A MASSA DE FORMA GENEROSA.









 APLIQUE A FITA COM O VINCO VOLTADO
PARA A MASSA.








 COLOCAÇÃO DA FITA









 RETIRE O EXCESSO DA
MASSA.

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 APLIQUE A MASSA COBRINDO A
FITA E AO MESMO TEMPO RETI-
RANDO O EXCESSO.








 FINALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE JUNTAS









 APLIQUE A SEGUNDA DEMÃO
DE MASSA. SE NECESSÁRIO
APLIQUE A TERCEIRA DEMÃO
ATÉ NIVELAR A JUNTA.

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 NAS JUNTAS DE TOPO APLIQUE A TERCEIRA DEMÃO, ABRINDO EM 60 CENTÍMETROS
A LARGURA DA FITA.

 NOS ÂNGULOS IN-
TERNOS O PROCE-
DIMENTO É EXATA-
MENTE O MESMO.

 APLIQUE A FITA JT
VINCADA PARA OS
RESPECTIVOS ÂN-
GULOS INTERNOS.

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 NOS ÂNGULOSINTERNOS
DE 90° GRAUS O PROCE-
DIMENTO É O MESMO.


 UTILIZE A CANTONEIRA DE
REFORÇO 23 x 23.










 NOS ÂNGULOS EXTERNOS DI-
FERENTES DE 90° UTILIZE FITA
CT.

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 NOS PARAFUSOS APLIQUE A MASSA
EM FORMA DE “X”, POIS, DESTA FORMA
HAVERÁ UM PREENCHIMENTO COM-
PLETO DE TODAS AS RANHURAS E ES-
PAÇOS DO PARAFUSO, SEJA ELE COM
CABEÇA PHILLIPS OU FUNDA.

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 DICAS


A montagem de paredes com os sistemas Drywall exige especial aten-
ção aos detalhes de instalação apresentados neste passo-a-passo.

Todos os procedimentos indicados são essenciais para o bom desem-
penho mecânico e acústico das paredes, bem como para a sua precisão geo-
métrica e seu acabamento.

1- Locação da parede

Utilizar trena, prumo ou laser para a correta localização das guias e dos
pontos de referência dos vãos de portas, que devem ser devidamente pré-
definidos no projeto.

2 e 3 - Marcação da posição das guias

Utilizar um cordão ou fio traçante para marcação da posição das guias.

4 - Corte das guias

Utilizar a tesoura para corte de perfis metálicos.

5 - Colocação da fita de absorção de vibrações nas guias

A fita de isolamento é imprescindível para assegurar um melhor desem-
penho acústico das paredes. Sempre utilizar fitas com largura compatível com
os perfis.

6 - Fixação das guias no piso

A fixação deverá ser feita no máximo a cada 1.000 mm sendo que nas
aberturas de vãos de portas deve ser feita uma em cada extremidade.
Executar as emendas das guias sempre de topo, nunca sobrepô-las.
Preferencialmente, o piso deve estar nivelado e acabado.

7 - Colocação dos montantes perimetrais

Observar as mesmas recomendações para fixação das guias, tais como:
espaçamento entre fixações, colocação da fita de isolamento, etc.

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8 - Fixação das guias na laje superior

Observar o correto alinhamento da guia superior(laje) com a guia inferior
(piso).

9 - Colocação dos montantes nas guias

O comprimento do montante deve ter aproximadamente a altura do pé
direito com 10 mm a menos. O espaçamento entre os eixos dos montantes de-
ve ser de 400 ou 600 mm. Caso haja necessidade de emendar os montantes,
sobrepô-los pelo menos 300 mm ou utilizar um pedaço de guia de no míni-
mo600 mm. Nunca coincidir as emendas em uma mesma linha; elas devem ser
sempre defasadas. Caso seja necessária a utilização de montantes duplos,
estes podem ser em forma de caixão (formando um tubo) ou em H (um contra
o outro).

10 e 11 - Fixação dos montantes nas guias junto ao piso e à laje
superior

As guias terminais ou de aberturas, tais como portas, devem ter um
comprimento de aproximadamente200 mm a mais do que a abertura. Este
comprimento adicional deve ser dobrado, remontando sobre o montante e fixa-
do neste com auxílio de um puncionador.

12 - Preparação da abertura de porta

Na parte superior da porta (bandeira), deve ser colocada uma guia com
aproximadamente 200 mm a mais de cada lado, que será dobrada, remontada
e fixada sobre os montantes laterais.

13 - Colocação de perfil auxiliar para abertura de portas

Nas aberturas de portas, deve ser feito um reforço, utilizando-se montan-
tes duplos ou
madeira.

14 - Fixação das chapas Knauf na estrutura

As chapas Knauf devem ser instaladas verticalmente, com altura do pé
direito menos 10 mm, que deve ser deixado como folga no piso. As chapas se-
rão fixadas na estrutura por meio de parafusos especialmente desenvolvidos
para esse fim.

Os parafusos devem estar distanciados 250 mm entre si e a 10 mm da
borda. Caso haja duas camadas de chapas de gesso Knauf, a primeira deve

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ser fixada com parafusos tipo T 25, a cada 500 mm, e a segunda, com parafu-
sos tipo T 35 a cada 250 mm. Caso o comprimento da chapa não coincida com
a altura do pé direito, as emendas necessárias devem ser desencontradas
(contra fiadas). Para facilitar a colocação dos parafusos, as chapas são identifi-
cadas com a letra K a cada 250 mm, para modulação de 600 mm, e com mar-
cações em forma de ponto a cada 250 mm, para modulação de 400 mm.

15 - Colocação das instalações elétricas e hidráulicas

Após ser efetuado o chapeamento de um dos lados da parede, podem
ser realizadas as
instalações elétricas, hidráulicas, de telefonia e som.

16 - Instalação de lã mineral

As lãs minerais (lã de vidro ou lã de rocha) devem ser colocadas no inte-
rior das paredes
sempre com o uso de luvas e máscara. Caso a espessura da lã seja
menor do que a espessura dos perfis, devem ser utilizados ganchos ou massa
para sua fixação.

17 - Marcação das chapas de gesso

Marcar com lápis de carpinteiro, na frente da chapa, a dimensão exata
que a chapa deve
ser cortada.

18 - Corte da chapa de gesso

Depois de marcada, com o auxílio de uma régua ou de um perfil, passar
o estilete pressionando firmemente para que sejam cortados o cartão e parte
da superfície do gesso.

19 - Dobra da chapa de gesso

Apoiar a chapa em uma superfície plana e com leve torção no sentido
contrário ao do corte, quebrar a chapa.

20 - Finalização do corte da chapa

Virar a chapa no sentido contrário ao do corte e, com o auxílio do estile-
te, cortar o cartão do verso da chapa.

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21 - Ajuste da chapa

Caso seja necessário, ajustar as possíveis imperfeições do corte com o
auxílio de um raspador.

22 e 23 - Fechamento da parede

Após todas as instalações efetuadas, fechar a parede com os mesmos cuida-
dos indicados no passo 14. As juntas verticais entre as chapas devem ser fei-
tas sempre sobre os montantes. Em caso de juntas horizontais, estas devem
ser desencontradas. As juntas de uma face da parede sempre devem ser de-
sencontradas em relação à outra face. No caso de paredes com chapas du-
plas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira.

24 - Corte da chapa no vão de porta

Nas aberturas de vãos de portas, as chapas devem ultrapassar a abertura e
depois cortadas, formando assim um desalinhamento da junta em relação à
abertura.

25, 26 e 27 - Instalação de caixa de luz.

Com auxílio de uma serra-copo, furar a chapa de gesso no local em que será
instalada a caixa de luz. Ajustar o furo com um serrote de ponta para o formato
exato da caixa de luz e instalá-la.

28 - Tratamento de juntas

Aplicar com uma desempenadeira uma primeira camada de massa Knauf Re-
adyfix ou Fastfix ao longo da junta.

29 - Colocação da fita

Colocar a fita de papel microperfurado sobre o eixo da junta. Com o auxílio de
uma espátula, pressionar firmemente a fita sobre a primeira camada de massa.

30 - Finalização do tratamento de juntas

Aplicar as demais camadas de massa com o auxílio de uma desempenadeira,
deixando um acabamento uniforme.

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ANOTAÇÕES
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EXECUÇÃO DE SVVI EM CHAPAS DE GESSO
Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15758 – Sistemas constru-
tivos em chapas de gesso para dry wall (válida a partir de 04/10/2009).

Item a ser
atendido
Exigência de norma Confor-
me/Não
Conforme
Área I
m
p
a
c
t
o
PROJETO O projeto deve apresentar todas as informações e requisitos técnicos para
a execução da SVVI de acordo com o item 1 da NBR 15758 -1 (Requisitos
para sistema utilizados como parede)

NÃO CON-
FORME
GETEC / DOT

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O projeto deve indispensavelmente seguir o item 2 da norma acima –
Referencias normativas e utilizar todas as normas pertinentes relativas a
instalações prediais, impermeabilizações, requisitos dos materiais , acústi-
cas e etc.


NÃO A-
TENDE
GETEC

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Atender o anexo C da norma acima citada de forma a prever refor-
ços em locais que podem ocorrer fixações de armários, bancas,
aparelhos eletrodomésticos, etc.



NÃO A-
TENDE
GETEC

Atender o anexo D da norma acima citada prevendo o tipo de ma-
terial que será aplicado na parede
NÃO A-
TENDE
GETEC

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x
Obedecer a tabela 2 da NBR 15758-1 para atender as Normas de-
sempenho acústico, resistência ao fogo e ensaios
NÃO A-
TENDE
GETEC / SU-
PRIMENTOS

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Especificar conjuntos que atendam aos ensaios e premissas especi-
ficadas na NBR 15575-4, item 7, 10, 11, 12, 13,14,15, 16, 17, 18 e
anexos A, B, C, D, E, F.
GETEC /
SUPRI-
MENTOS

MATERIAIS
Especifica-
ção e
compra
O SVVI em sistema drywall deve ser especificado para compra de
acordo com as características estabelecidas em projeto, e obede-
cendo as NBR 14715 NBR 14716, NBR 14717 para chapas em gesso
e NBR 15217 para perfis em aço para dry wall
NÃO A-
TENDE
GETEC

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Armaze-
namento

Atende Os critérios para recebimento estocagem e manuseio devem obedecer ao
item 13 da NBR 15758-1

ATENDE DOT


Item a ser
atendido
Exigência de norma
EXECUÇÃO

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Atende Obedecer as ferramentas estabelecidas no anexo E da NBR 15758-1 para
execução do sistema de Drywall


NÃO A-
TENDE
DOT
As caixas de instalação de dois ambientes adjacentes não devem
entrar em contato devendo ser posicionadas com pelo menos 10
cm de afastamento entre elas
NÃO A-
TENDE
GETEC / DOT
As caixas têm que ser fixadas com no mínimo dois parafusos, ATENDE DOT

Os pontos de utilização de instalação hidrossanitárias devem ser
fixados em travessas metálicas ou madeira tratada e frestas vedada
com mastiques elastoméricos e as extremidades das conexões
avançar 2 mm ao revestimento.
NÃO A-
TENDE
GETEC / DOT
No caso de utilização de lã mineral para acústica e ser de espessura
menor que o vão da parede utilizar dispositivo para fixação da
mesma.
Não aten-
de
DOT
Recebimento do drywall agora por norma deve ser observado as-
pecto, irregularidade, desvio de prumo e esquadro.
Não aten-
de
DOT

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ANOTAÇÕES
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Instalação Dry Wall








Tetos

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TETOS – Normas técnicas da Associação Brasileira.

EXECUÇÃO DE FORRO EM CHAPAS DE GESSO
Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15758 - 2 – Sistemas cons-
trutivos em chapas de gesso para dry wall

Item a ser
atendido
Exigência de norma Conforme/Não
Conforme
Área Impacto
PROJETO O projeto deve apresentar todas as informações e requisitos técnicos para
a execução da SVVI de acordo com o item 1 da NBR 15758 -2 (Requisitos
para sistema de forros)

NÃO ATENDE GETEC
O projeto deve indispensavelmente seguir o item 2 da norma acima –
Referencias normativas e utilizar todas as normas pertinentes relativas a
instalações prediais, impermeabilizações, requisitos dos materiais , acústi-
cas e etc.

NÃO ATENDE GETEC

Segundo NBR 15758-2 item 4.2.1 Os forros não devem receber nenhuma
carga adicional tipo “luminárias” , e as mesmas devem ser previstos em
projetos e fixados na estrutura / suporte da edificação.
NÃO ATENDE GETEC /
DOT


Obedecer a tabela 1 – Dimensões máximas para a previsão de
dilatação dos forros na NBR 15758-2 item 5.


NÃO ATENDE GETEC /
DOT

Obedecer ao anexo A da NBR 15758-2, que contém os detalhes dos
dispositivos de fixação e sustentação, espaçamentos e suas caracte-
NÃO ATENDE GETEC /
DOT

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rísticas geométricas e mecânicas







Obedecer ao anexo C da NBR 15758-2, que estabelece o método de
ensaio para a determinação da resistência a tração do conjunto:
suportes, niveladores, tirantes e perfis
NÃO ATENDE SUPRI-
MEN-
TOS

MATERIAIS
Especificação e
compra
O Forro em sistema drywall deve ser especificado para compra de
acordo com as características estabelecidas em projeto, e obede-
cendo as NBR 14715 NBR 14716, NBR 14717 para chapas em gesso
e NBR 15217 para perfis em aço e fixadores para dry wall
NÃO ATENDE GETEC
Armazena-
mento

Os critérios para recebimento estocagem e manuseio devem obedecer ao
item 13 da NBR 15758-1
NÃO ATENDE DOT

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Identificação A embalagem dos acessórios para o forro deve trazer informações sobre
marca ou nome do fabricante; identificação do lote do produto; denomina-
ção do produto; designação do revestimento do zinco; número desta nor-
ma.
NÃO CONFORME SUPRI-
MENTOS


Item a ser
atendido
Exigência de norma Conforme/Não
Conforme
Área Impacto
EXECUÇÃO
Utilizar espaçamento máximo da estrutura com chapa perpendicular a
mesma ST ou RF 600mm e RU 400mm. Para chapas paralela a estrutura
St ou RF 400mm e RU não utilizar

Obedecer as ferramentas estabelecidas no anexo E da NBR 15758-1 para
execução do sistema de Drywall

NÃO CONFORME DOT

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EXECUÇÃO DE FORRO EM PLACAS LISAS DE GESSO
Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 12775 – Placas lisas de
gesso para forro – determinação das dimensões e propriedades físicas
(válida a partir de 01/03/1993).

Item a ser
atendido
Exigência de norma Confor-
me/Não
Conforme
Área Impacto
EXECUÇÃO
Somente utilizar placas de gesso que atendam a NBR 12775 que prescreve o
método de determinação das dimensões e propriedades físicas das placas lisas
de gesso para forro compreendendo: dimensões das placas; espessura e largu-
ra do reforço lateral; dimensões dos encaixes macho e fêmea ; espessura da
região central; massa específica; resistência a flexão e resistência do elemento
de fixação, OU SEJA GESSO TIPO STAF (RJ) FORA DE NORMA
NÃO CON-
FORME
GETEC / SU-
PRIMENTOS

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Instalação Dry Wall








Shaft Dry Wal

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Montantes Simples

Recomendam-se que os Montantes sejam fixados na guia superior e/ou inferior
com parafuso ou alicate puncionador.

Fixar os montantes de partida nas paredes laterais no máximo a cada 60 cm e
ao menos em três pontos.

Encaixar os montantes nas guias, com espaçamento máximo de 60 cm.

Os montantes devem ter seu comprimento, entre 5 mm a 10 mm, menor de que
a altura do pé-direito.

É permitido fazer furos adicionais nos montantes, desde que:

a) Os furos sejam centrados na alma dos montantes;
b) O diâmetro seja, no máximo, igual aos dos furos de usinagem do perfil;

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c) A quantidade de furos adicionais seja, no máximo de dois furos entre os
furos de usinagem.

Caso haja necessidade de emenda de montante, esta deve ser executada a-
través de encaixe telescópio, cujo traspasse deve ser de no mínimo 30 cm,
com pelo menos dois parafusos do tipo metal/metal de cada lado.

Pode-se também executar a emenda com auxílio de pedaço de guia ou de guia
ou de montante, todavia nestes casos do transpasse deve ser de pelo menos
30 cm de cada lado da emenda, utilizando-se no mínimo quatro parafusos de
cada lado.

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PRIMEIROS SOCORROS

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QUEIMADURAS ESPECIAIS


CHOQUE ELÉTRICO

Como em todos os acidentes, a prevenção é sempre a melhor forma de
evitar problemas. Por isso, mantenha protegidas as tomadas no local onde
houver crianças, não deixe fios de eletrodomésticos desencapados e não tente
consertar fiações elétricas sem a presença de um profissional.

Queimaduras elétricas

São produzidas pelo contato direto entre o corpo e a fonte elétrica. A
gravidade é determinada pelo trajeto da corrente através do corpo. Pode gerar
lesões musculares, desordens elétricas do músculo cardíaco, lesões ósseas e
de órgãos vitais.

· Desligue a fonte de energia elétrica, se não for possível.
· Afaste a vítima da fonte de energia com material isolante. Tome cuidado com
fios soltos e chão molhado.

· Para vítimas de choque elétrico observe se há parada cardiorrespiratória, em
caso afirmativo proceda com RCP – Ressuscitação cardiopulmonar. (capítulo
seguinte).

· Procure locais de entrada e saída da corrente elétrica, ambos estarão lesa-
dos.

· Cubra o local com pano limpo e úmido
· Providencie socorro imediato.

Queimaduras químicas

São inúmeros os produtos capazes de produzir queimaduras químicas.
As extremidades, geralmente são os locais mais atingidos. A principal diferença
da entre a queimadura térmica e química, é que a última tem sua profundidade
agravada enquanto o agente químico permanece em contato com a pele.

· Retire roupas e acessórios contaminados com o produto.
· Lave o local de contato com água corrente e fria por 5 a 10 minutos.
· Cubra o local com pano limpo e úmido
· Providencie socorro imediato.

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EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS

Por David Szpilman

Em qualquer situação de trauma proceda ao EXAME PRIMÁRIO primeiro, e
logo após, estando a vítima viva realize o EXAME SECUNDÁRIO. Durante o
exame secundário o socorrista deverá avaliar os possíveis traumas ocorridos e
condutas. Neste capítulo veremos cada situação em particular de trauma e sua
conduta.

O que é trauma (traumatismo)? - É a lesão corporal resultado da exposição à
energia (mecânica, térmica, elétrica, química ou radiação) que interagiu com o
corpo em quantidades acima da suportada fisiologicamente. Pode ainda em
alguns casos ser resultado da insuficiência de algum elemento vital (afogamen-
to, estrangulamento, congelamento). O tempo de exposição e o surgimento da
lesão devem ser curtos (alguns minutos) (OMS - ano 2000). O trauma pode ser
intencional ou não intencional e varia de leve a grave.


HEMORRAGIAS

Um indivíduo com 70 Kg possui aproximadamente 4.900 ml de sangue. O vo-
lume de sangue varia conforme a idade e pode ser estimado utilizando-se o
valor médio de 80 ml / Kg de peso. Em crianças, o volume sangüíneo é maior,
estando entre 8 e 9% do peso corporal.










· Hemorragia é a perda de sangue circulante para fora dos vasos sangüíneos.

· Hemostasia é o controle da hemorragia.

· Os mecanismos normais que o corpo possui para limitar as hemorragias são:

1) Contração da parede dos vasos sangüíneos (vasoconstricção)

2) Coagulação do sangue (plaquetas e fatores da coagulação)

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CLASSIFICAÇÃO DAS HEMORRAGIAS

1 - Tipo de Vaso Sangüíneo - tipo de hemorragias

· Arterial: sangramento em jato. Geralmente coloração vermelho vivo - san-
gramento grave que pode levar a morte em poucos minutos.

· Venosa: sangramento contínuo, geralmente de coloração escura - raramente
fatal.

· Capilar: sangramento contínuo discreto - pequena importância.

2 - Profundidade - tipo de hemorragias

· Externa: sangramento de estruturas superficiais com exteriorização do san-
gramento. Podem geralmente ser controladas utilizando técnicas básicas de
primeiros socorros.

· Interna: sangramento de estruturas profundas pode ser oculto ou se exteriori-
zar. As medidas pré-hospitalares básicas de hemostasia geralmente não fun-
cionam.

3 – Velocidade

· Quanto mais rápida a hemorragia menos o organismo tolera a perda de san-
gue e mais rápido deve ser o socorro à vítima para o hospital.

CONSEQÜÊNCIAS DA HEMORRAGIA

· Hemorragias não tratadas podem provocar o desenvolvimento do Choque.

QUADRO CLÍNICO - varia com o volume da perda de sangue Hemorragias

Classe I: Perdas de até 15% do sangue - 750 ml em adultos · não causam
sintomas ou sinais no exame.

Hemorragias Classe II: Perdas entre 15% e 25% do sangue - 750 a 1.500 ml.
· Ansiedade e queixas de sede · Taquicardia - FC entre 100 e 120 bpm. · Pulso
radial fino - PA normal com o paciente deitado.

· Taquipnéia (respiração rápida) com FR > 20 por minuto. · Pele com suor
frio e pálido.

Hemorragias Classe III: Perdas entre 25% e 40% do sangue - 1.500 a 2.000
ml.
· Ansiedade e às vezes agitação e sede intensa. · Pele com suor frio e pálido. ·
Taquicardia superior a 120 bpm. · Pulso radial fino ou impalpável. PA baixa

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mesmo deitado ou choque. · Taquipnéia importante - FR > 30 p/min.
Hemorragias Classe IV: Perdas superiores a 40% do sangue - >2.000 ml -
CHOQUE
· Nível de consciência alterado, variando entre agitação, confusão mental e in-
consciência.
· Pela fria e pálida. · Taquipnéia com freqüência respiratória > 35 p/min.
· Taquicardia importante - FC >140 bpm. Vítimas agônicas podem apresentar
bradicardia.
· Pulso radial impalpável com pulso arterial carotídeo presente - Choque
· A perda de mais de 50% do volume sangüíneo causa a morte.

RECONHECIMENTO DAS HEMORRAGIAS

· A hemorragia pode ser estimada grosseiramente através do sangue perdido
no local.
· Pacientes com sinais de choque e lesões externas pouco importantes devem
apresentar hemorragia interna oculta. Algumas fraturas como as de bacia e
fêmur podem produzir hemorragias internas graves e choque.
· Os locais mais freqüentes de hemorragia interna são o tórax e abdome. Ob-
serve presença de lesões perfurantes, equimoses ou contusões na pele do tó-
rax e abdome.

CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR 1) Exame Primário - ABC da vida

2) Controle de hemorragias externas:
· Coloque suas luvas ou utilize um pano para manipular a vítima.
· Coloque compressa limpa sobre o ferimento e efetue a compressão direta da
lesão.
· Caso a compressa fique encharcada de sangue, coloque outra compressa
sem retirar a 1a .
· Eleve se possível o local do sangramento acima do nível do coração com a
vítima deitada.
·







Na persistência da hemorragia, inicie a compressão direta da artéria que irriga
a região. Os principais pontos arteriais são os braquiais, femorais e temporais
superficiais.


·

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Não utilize torniquete.











3) Em caso de choque - posicione o paciente com as extremidades inferiores
elevada.

4) Imobilize as fraturas exceto naqueles que apresentem sinais de choque.

5) Em caso de choque transporte o paciente imediatamente para o hospital.


CHOQUE

· É o estado que resulta da incapacidade em prover sangue suficiente para os
órgãos.
· Pressão Arterial sistólica < 60 mmHg. · A causa mais
comum de choque é a hemorragia. A perda de 1,5 litro ou
mais de sangue pode produzir choque.




Causas

§ Perda líquida (desidratação) ou sangramento (Trauma - hemorragia) impor-
tante - são as causas mais freqüentes.
§ Infarto agudo do miocárdio em adultos > 40 anos é causa mais freqüente de
choque.
§ Infecção severa (sepse)
§ Queimadura grave e outros Sinais e Sintomas
§ Confusão, ansiedade até a inconsciência.
§ Pele pálida, úmida com sudorese fria e Sede intensa.
§ Pulso arterial rápido e fraco
§ Respiração rápida

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CONDUTAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA NO CHOQUE

1. Exame primário - ABC da vida: administrar 15 litros de oxigênio sob másca-
ra em todos os casos.

2. Controle imediatamente hemorragias externas e imobilize somente grandes
fraturas.

3. Posicione a vítima de acordo com a causa do choque.

· Decúbito dorsal com os membros inferiores elevados na maioria dos casos.
· No caso de infarto do coração a melhor posição é a semi-sentada.

4. Não administre líquidos ou medicamentos pela boca.

5. Aqueça o paciente com cobertores.

6. Transporte imediatamente ao hospital - aumenta as chances de sobrevivên-
cia.


FERIDAS

· São as lesões de tecidos corporais produzidos por trauma.

· Os ferimentos podem ser:

FERIDA FECHADA - pele integra Contusões

· A presença de lesões superficial não ameaça a vida, porém alertam para le-
sões de órgãos internos.
· Equimose - Pele lisa com uma coloração preta ou azulada.

·Hematoma - Tumoração preta ou azulada visível sob a pele. Sucção - Não
puxe o membro preso pela sucção, desligue o aparelho (ex: bomba de piscina).
Com a sucção ocorre trauma local e edema (inchaço). Caso o membro não
saia do local de sucção deve-se quebrar o local ao redor do orifício de sucção.



FERIDA ABERTA - pele aberta ESCORIAÇÕES - LESÕES CORTO - ONTU-
SAS – LACERAÇÕES

· Escoriações: Lesões superficiais da pele ou mucosas, que apresentam san-
gramento leve e costumam ser extremamente dolorosas. Não representam ris-
co ao paciente quando isoladas.

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· Lesões corto - contusas: Lesões produzidas por objetos cortantes. Podem
causar sangramento de variados graus e danos a tendões, músculos, nervos e
vasos sanguíneos.

· Lacerações: Grandes lesões corto - contusas, geralmente com lesões de
músculos, tendões, nervos e sangramento que pode ser moderado a intenso.
Grandes traumas como ex: acidentes automobilísticos.

· O socorrista deve controlar o sangramento por compressão direta e aplicação
de curativo e bandagens. Imobilize extremidades com ferimentos profundos.

· Em pacientes com PA normal efetue a limpeza das lesões de forma rápida.
No trauma grave este procedimento é omitido para reduzir o tempo de chegada
ao hospital.

FERIMENTOS PERFURANTES - perfuração da pele e tecidos por um objeto.
· O orifício de entrada pode não corresponder a profundidade da lesão.
· Tratar as condições que causem risco iminente de vida - ABC e Hemorragias.
· As lesões penetrantes de tórax e abdome devem ser ocluídas o mais rápido
possível.
· Lesões perfurantes de tronco e abdome devem ir para o hospital imediata-
mente.

AVULSÕES - descolamento da pele que pode se mantiver ligado ao tecido ou
não.

· Apresentam graus variados de sangramento, geralmente de difícil controle.
· A localização mais comum é em membros superiores e inferiores.
· Coloque o retalho em posição normal e efetue a compressão direta da área
para controlar o sangramento. Caso seja possível lave o retalho com água cor-
rente antes.

· Caso a avulsão seja completa - lave o retalho com água corrente ou soro fisio-
lógico, envolve-lo em pano limpo molhado, coloque-o dentro de um saco plásti-
co lacrado dentro de vasilhame com água gelada para o transporte ao hospital.
Evite o uso de gelo direto sobre o tecido.


AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS - Separação de um membro ou de uma estru-
tura do corpo.

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a) Exame primário - ABC da vida.

b) Controle a hemorragia - O controle da hemorragia é crucial na primeira
fase do tratamento.

c) Trate o choque se presente.

d) Cuide do segmento amputado (separado do corpo):

· Limpe com solução salina ou água corrente, sem imersão em líquido.
· Envolva-o em gaze estéril úmida ou compressa limpa molhada.
· Proteja o membro amputado com dois sacos plásticos.
· Coloque o saco plástico em recipiente de isopor com gelo ou água gelada.
· Jamais coloque a extremidade em contato direto com gelo.

e) Não deve-se demorar no cuidado ao segmento amputado, já que a vítima é
considerada de alto risco para o choque hipovolêmico. O paciente deve ser
removido o mais rapidamente para o hospital.

EMPALAMENTO - perfuração na qual o objeto penetrante está parcialmente
exteriorizado.

a) Exponha a lesão retirando a roupa.

b) Nunca remova objetos empalados, sem que o paciente esteja no ambiente
hospitalar.

c) Estabilize o objeto no local encontrado com curativo apropriado. d) Não tente
partir ou mobilizar o objeto, exceto se isto for essencial para o transporte.

EVISCERAÇÃO - exteriorização de vísceras.

a) Não tente reintroduzir os órgãos eviscerados.

b) Cubra as vísceras com pano limpo umedecido em solução salina ou água
limpa.
c) Envolva o curativo com bandagem.

d) Transporte o paciente em posição com o ventre para cima, com os joelhos
fletidos.

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ESMAGAMENTO - acidentes automobilísticos, desabamentos e acidentes in-
dustriais.

· Pode resultar em ferimentos abertos ou fechados. O dano tecidual é extenso
(músculos, tendões, ossos).

Os esmagamentos de tórax e abdome causam graves distúrbios circulatórios e
respiratórios, sendo muitas vezes incompatíveis com a vida.
· No caso de extremidade presa a maquinaria industrial, desligar a energia da
máquina, e em seguida fazer a lenta reversão manual das engrenagens e reti-
rada do membro.

Caso não seja possível liberar a extremidade a máquina deverá ser desmonta-
da e transportada juntamente com a vítima ao hospital.

QUEDAS

· Avaliar; a - Altura, b - Área anatômica do impacto, c - superfície da queda (á-
gua, asfalto, etc.).
· Relacione os ferimentos na vítima em relação a área anatômica de impacto -
cuidado com outras leões que não são visíveis como ex; queda em pé - lesão
da coluna cervical.

PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO (PAF) · Considere o calibre, a velocidade, o
tipo de munição e a forma do projétil.

· Além da perfuração ocorre queima dos tecidos ao redor.
· Sempre procure o orifício de saída. O orifício de entrada é sempre menor e
mais discreto que o de saída.
· Um mesmo projétil pode lesar vários tecidos internamente e o sangramento
ser volumoso, mesmo com orifício de penetração pequeno.
LESÕES DECORRENTES DE EXPLOSÕES · Vários fragmentos e várias le-
sões.

· Avaliar profundidade de penetração e queimaduras.

MORDEDURAS E PICADAS

a) Mordida de cão ou gato · Lave a ferida com água e sabão de côco.

· Não feche a ferida com curativos.
· Encaminhe a vítima ao hospital para avaliação da necessidade de vacinação
anti-rábica e antitetânica
. · Mordidas em extremidades do corpo (pés, mãos, orelhas) são consideradas
mais perigosas para o contágio do vírus da raiva humana.
· As lambeduras por cães e/ou gatos doentes em tecidos abertos é considerado
de risco.

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· Mantenha a posse do animal durante 10 dias após o acidente, para avaliação
clínica do mesmo. Procure o veterinário para isto.
· O morcego pode também ser portador do vírus da raiva.

b) Picadas de insetos, aranha, escorpião e cobra. · Lavar com água e sabão
o local

· Tentar capturar o animal com segurança para identificar o animal. · Não tentar
retirar o veneno do local, chupando, cortando, espremendo ou garroteando o
membro.

· Conduzir o paciente o mais rápido possível ao hospital pois há risco potencial
de choque anafilático e ação direta do veneno.


RESUMO - tratamento das feridas:

· Expor a ferida (retirar roupas).
· Controlar a hemorragia.
· Limpar a superfície da ferida (se houver tempo).
· Curativo com gaze ou pano limpo. · Imobilizar o segmento ferido.
· Estabilizar objetos empalados.
· Segmentos amputados devem ter cuidados a parte.
· Utilize sempre luvas

CURATIVOS E BANDAGENS CURATIVO

Cobre uma ferida protegendo-a de contaminação e auxilia no controle de san-
gramento. O curativo deve ser feito de preferência com material estéril ou lim-
po. BANDAGEM fixa um curativo sobre a ferida. Deve ser justa para reduzir
sangramentos, mas deve permitir a circulação sangüínea.

Bandagem tipo Atadura: Técnicas de aplicação:
· Cubra a ferida com o curativo e aplique a atadura.
· Desenrole pouco a pouco, mantendo pressão uniforme e sobrepondo 50% a
cada volta.
· Evite excesso de compressão que possa causar interrupção da circulação.

Bandagens Triangulares: · São as mais versáteis, pois têm múltiplas aplica-
ções e podem ser improvisadas com qualquer pedaço de pano (guardanapos,
lenços, fraldas, toalhas, roupas).
· Podem ser utilizadas também como imobilizadores.

· Deve medir 1 metro na base e ter pelo menos 60 cm de altura.
· Antes de utilizar a bandagem cubra o ferimento com um curativo.
· Podem ser abertas, dobradas como gravata, ou combinando as duas formas.
· Inicie na região distal para a proximal do membro e não cubra os dedos.

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FRATURAS, LUXAÇÕES, ENTORSES

Fraturas: interrupção na continuidade do osso.

· Abertas - ferida na pele sobre a lesão que pode ser produzida pelo osso ou
por objeto penetrante.

· Fechadas - a pele sobre a fratura está intacta.

· As fraturas são encontradas em traumas.

As fechadas são de pouca gravidade, mas em alguns casos causam choque
hemorrágico, danos vasculares e neurológicos.

· Dor local e deformidade anatômica.

· Edema, e hematoma.

· Incapacidade funcional e mobilidade anormal.







Luxações: lesões em que a extremidade de um dos ossos que compõe uma
articulação é deslocada de seu lugar. A lesão dos tecidos pode ser muito gra-
ve, afetando vasos sangüíneos, nervos e a cápsula articular. Ocorre com maior
freqüência em dedos e ombro.
Entorses: São lesões nos ligamentos. Podem ser de grau mínimo ou complexo
com ruptura completa do ligamento. Ocorre com maior freqüência nos tornoze-
los, joelhos e punhos.
Distensões: Lesões aos músculos ou seus tendões. Geralmente são causadas
por hiperextensão ou por contrações violentas. Pode ocorrer ruptura do tendão.

COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS E DAS LUXAÇÕES

Lesão Vascular: Algumas fraturas como as de fêmur e bacia, podem produzir
hemorragias graves levando ao choque hemorrágico.

Lesão Nervosa: Podem complicar as fraturas e as luxações. Os sintomas são:
dor, sensação anormal, perda da sensibilidade (anestesia) e/ou dos movimen-
tos (paralisia) que pode ser completa.

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Infecção: O socorrista não deve tentar efetuar a limpeza da superfície de os-
sos expostos.










CONDUTA

· Exame primário - ABC da vida.

· Em pacientes com risco de vida iminente não imobilize as extremidades. ·
Transporte o paciente alinhado sobre prancha longa ou objeto similar (prancha
de surf).

· A prioridade no tratamento de fraturas é: Coluna vertebral / face, arcos costais
e esterno / crânio / pelve / pernas / braços.

· A maioria das lesões ósteo-articulares não causa riscos imediatos de vida,
sendo avaliadas durante o exame secundário. No entanto, freqüentemente são
as lesões mais evidentes no politraumatizado, desviando a atenção do socor-
rista de lesões ocultas mais graves.

· Toda lesão de extremidades deve ser imobilizada antes do paciente ser mo-
vimentado, a menos que as condições locais ofereçam risco de vida para o so-
corrista ou para a vítima.

· Muitas vezes é impossível diferenciar entre os diversos tipos de lesões no
ambiente pré-hospitalar. Na dúvida, imobilize.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE IMOBILIZAÇÃO

1. Descubra a lesão cortando a roupa e inspecione o segmento afetado obser-
vando feridas abertas, deformidades, edema e hematomas. Sempre compare
uma extremidade com a outra.

2. Remova anéis e braceletes que podem comprometer a vascularização. Em
extremidades edemaciadas (inchadas) é necessário cortá-los com instrumento
apropriado. Em caso de lesões em membros inferiores deve-se retirar sapatos
e meias.

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3. Cubra lesões abertas com bandagens estéreis ou panos limpo antes de apli-
car a tala.

4. Coloque as extremidades em posição anatômica e alinhada. Se houver re-
sistência imobilize na posição encontrada. Aplique a tala imobilizando com as
mãos o segmento lesado de modo a minimizar movimentos do membro, até
que a tala esteja colocada.

5. Verifique o pulso arterial distal a fratura e teste a sensibilidade e movimen-
tação de dedos antes e depois da imobilização. Caso os pulsos desapareçam
depois da imobilização retire o imobilizador, realinhe e reimobilize. No membro
inferior palpe o pulso pedioso, no superior o pulso radial.

6. Imobilize o membro cobrindo uma articulação acima e abaixo da lesão. A
imobilização alivia a dor, produz hemostasia (controle da hemorragia) e diminui
a lesão tecidual.

7. Acolchoar imobilizadores rígidos para evitar ferimentos em pontos de pres-
são.

8. Não reduza fraturas ou luxações no ambiente pré-hospitalar.

9. Aplique bolsa de gelo somente em lesão sem fratura - reduz a dor e o ede-
ma. Não permita que o paciente ande com lesões em membros inferiores.

10. Se possível eleve a extremidade após o procedimento.
















TRAUMATISMO CRÂNIO -
ENCEFÁLICO (TCE)

· O TCE é causa importante de morte nos traumas.

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· O Traumatismo Raqui-Medular (TRM) ocorre em 5 a 10% dos casos de TCE.
· 70% das vítimas de acidentes automobilísticos apresentam TCE.
· Os traumatismos da cabeça podem envolver o couro cabeludo, crânio e encé-
falo, isoladamente ou em qualquer combinação.

· Trauma com sonolência, confusão, agitação ou inconsciência de curta ou lon-
ga duração pensar em TCE.


LESÕES DE COURO CABELUDO

· Podem causar hemorragia devido a sua intensa quantidade de vasos.
ABORDAGEM DA VÍTIM A

1. Exame Primário - ABC da vida.

2. Observar cuidados com a coluna cervical: Estabilizar manualmente a ca-
beça e o pescoço.
3. Controlar hemorragias

4. Exame Secundário: consciência – AVDI
· Suspeitar sempre de lesão de coluna cervical em pacientes com TCE.

5. Sangramentos via nasal (rinorragia) e pelo ouvido (otorragia) geralmente é
sinônimo de TCE. 6. Nos casos onde ocorra vômitos, a vítima deve ser virada
em bloco para o decúbito lateral de forma a preservar a imobilização da coluna
cervical.

TRAUMA RAQUI-MEDULAR (TRM)

· Lesão da coluna vertebral ou medula espinhal.
· A coluna cervical é o local mais comum de TRM.
· As causas mais comuns de TRM são: Ø Quedas.

Ø Mergulho em água rasa.
Ø Acidentes de motocicleta e automóvel.
Ø Esportes.
Ø Acidentes por arma de fogo.
Mecanismos possíveis de lesão raqui-medular - hiperextensão, hiperflexão,
compressão, rotação, torção lateral, tração.

· A coluna tem a função de sustentar o corpo e proteger no seu interior a medu-
la espinhal, que liga o cérebro aos órgãos através de nervos.
· 10% das lesões medulares ocorrem por manipulação incorreta das vítimas de
trauma, por socorristas ou pessoal não habilitado.

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· Lembre-se que 17% dos pacientes com lesões de coluna foram encontrados
andando na cena do trauma ou foram ao hospital por seus próprios meios -
sempre imobilize.





SUSPEITAR
DE TRM NOS
SEGUINTES CASOS:

· Mecanismo de lesão sugestivo (causas de TRM), mesmo sem sintomas.
· Vítimas inconscientes que sofreram algum tipo de trauma.
· Dor em qualquer região da coluna vertebral.
· Traumatismo facial grave ou traumatismo de crânio fechado.
· "Formigamento" (anestesia) ou paralisia de qualquer parte do corpo abaixo do
pescoço.
· Priapismo (enrijecimento do pênis de forma involuntária).
· Mergulho em água rasa
CUIDADOS NO TRM
· Exame primário - ABC da vida
· Imobilize a cabeça/pescoço em posição neutra com colar cervical ou com as
mãos.
· Remova o capacete em caso de PCR ou insuficiência respiratória.
· Não mova o paciente a menos que seja necessário. Caso tenha que movê-lo
utilize a técnica em monobloco. · Suspeitar sempre de lesão de coluna cervical
em pacientes com TCE · A proteção da coluna cervical deve ser uma das prio-
ridades do tratamento pré-hospitalar, a não ser que outra situação esteja pro-
duzindo risco de vida iminente.

EQUIPAMENTOS DE IMOBILIZAÇÃO CERVICAL

Colar Cervical Técnica de aplicação: · alinhe a cabeça e pescoço do paciente
se não houver resistência ou dor e mantenha a estabilização manual.

· O outro guarda-vidas aplica o colar ao pescoço da vítima.
· O paciente lúcido deve ser alertado contra o risco de movimentar-se.
· Mantenha a imobilização manual mesmo com o colar aplicado. Improvisação:
cobertor ou camisa e cintos Imobilizador de cabeça - dispositivo para impedir
os movimentos laterais da coluna. São dois anteparos de espuma que são fi-
xados a prancha longa através de um velcro. Improvisação: sacos de areia,
tijolos ou anteparos que impeçam os movime ntos laterais da cabeça.
Nota: Ver também TRM em Parte Especial I – Afogamento

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TRAUMA OCULAR

· Causas: corpos estranhos; queimaduras, luminosidade excessiva, agente
químico, lacerações e contusões. Em traumatismos pode haver exteriorização
do globo ocular. · Sinais e sintomas: Dor, irritação, ardência, visão turva, feridas
abertas, objetos estranhos.

CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR

1. Exame primário - ABC da vida
2. Irrigação ocular com soro fisiológico ou água durante vários minutos em ca-
so de lesão por agentes químicos ou na presença de corpos estranhos.
3. Não utilizar medicamentos tópicos (colírios ou anestésicos) sem prescrição.
4. Não remova objetos empalados. Estabilize-os com curativo apropriado não-
compressivo.
5. Oclua os dois olhos com gaze umedecida, mesmo em lesões de um olho.
6. Em caso de exteriorização do globo ocular, não tente recolocá-lo. Efetue a
oclusão ocular bilateral.
7. Não remova lentes de contato.

TRAUMA DE NARIZ

Os traumas do nariz levam geralmente a um sangramento leve.

1. Coloque a vítima sentada com a cabeça para frente.
2. Comprima ambas as narinas no ponto de inserção das asas do nariz.
Em caso do sangramento não parar:
3. Aplique gelo no local de compressão, ou;
4. Comprima o lábio superior imediatamente abaixo do nariz.

Ao cessar o sangramento, peça a vítima para:

· Não assoar o nariz ou espirrar.
· Após algumas horas, colocar gentilmente um pouco de vaselina no nariz afe-
tado.
Você deve levar a vítima ao hospital se:

· O sangramento recomeçar. · Houver inconsciência - Coloque a vítima em po-
sição lateral de segurança e leve-a ao hospital.

Se houver um objeto estranho (inseto e outros):
· Retire somente se estiver ao seu alcance.
· Se não estiver, não introduza pinças ou dedos - Leve a vítima ao hospital.

TRAUMA DA BOCA

Os traumas na boca levam geralmente a um sangramento.

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· Coloque a vítima sentada com a cabeça ligeiramente para frente se não hou-
ver suspeita de trauma de crânio ou coluna. Isto permitirá que o sangue saia da
boca.
1. Lábio - coloque uma gase enrolada ou pano limpo entre o lábio e a gengiva.

2. Língua - Aplique pressão direta ou coloque gelo.

3. Dentes
· Coloque uma gaze enrolada ou pano limpo no local do dente, e peça a vítima
para morder gentilmente.
· Coloque o dente em leite ou água.
· O dente só deve ser colocado no local de onde saiu, se a vítima não for crian-
ça ou se não houver sangramento importante.
· A vítima então é levada para o dentista reimplantar o dente, somente nos ca-
sos onde não houver outras prioridades. O dente deve ser reimplantado em
menos de 1 hora.
· Se a vítima estiver inconsciente, coloque-a em posição lateral de segurança.
· Solicite a vítima que evite engolir o sangue, já que ele produz náuseas.

TRAUMA DE ORELHA - PAVILHÃO AUDITIVO

· Se houver sangramento, realizar compressão local e avaliar se o sangramen-
to é interno (TCE?) - ABC da vida.
· Se houver objetos estranhos (insetos e outros) retirar somente se estiver ao
seu alcance, se não estiver não introduza pinças ou dedo, leve a vítima ao
hospital.

TRAUMA DE TÓRAX

O tórax contém estruturas vitais como coração, pulmões e vários vasos san-
guíneos importantes.
· As lesões mais comuns são as contusões, fraturas de costelas e esterno e as
feridas penetrantes.
· Os fatores críticos são: hemorragias graves, distúrbios respiratório e cardíaco.
Conduta
· Exame primário - ABC da vida.
· Imobilizar o braço correspondente ao lado da lesão sobre as costelas fratura-
das.
· Feridas abertas devem ser cobertas com curativo oclusivo impermeável de
modo a deixar três bordas vedadas e uma livre permitindo a saída e impossibili-
tando a entrada de ar.
· Não retire objetos empalados e sim os estabilize na situação em que forem
encontrados.
· Trate o choque se houver.
· Administre oxigênio sob máscara a 15 litros/min.
· Tome cuidado para que curativos e imobilizações não restrinjam a expansão
do tórax.

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· Transportar o paciente, se possível, em posição lateral sobre o tórax lesado.

TRAUMA ABDOMINAL

· Podem apresentar hemorragia interna severa.
· Os traumas abdominais podem ser:
o Fechado - causam danos às vísceras sem que haja penetração da cavidade
abdominal.
o Aberto ou penetrante - expõe vísceras ou sangramentos externos.
· A complicação mais temida é a hemorragia interna, que pode produzir o cho-
que, em curto espaço de tempo.
TRATAMENTO PRÉ -HOSPITALAR

· Exame primário - ABC da vida.
· Posicionar a vítima deitada, com pernas flexionadas.
· Aplicar curativo impermeável e oclusivo umedecido em soro fisiológico nas
feridas abertas com alças evisceradas (para fora).
· Nunca tentar recolocar as alças intestinais para dentro do abdome.
· Aqueça a vítima com cobertores.
· Não retire objetos empalados. Estabilize-os na situação encontrada.
· Paciente politraumatizado evoluindo com choque, suspeitar sempre de hemor-
ragia interna por lesão de órgãos abdominais.
· Não forneça líquido ou alimentos a pacientes com trauma abdominal.
· Transporte o paciente ao hospital para avaliação médica o mais breve possí-
vel.

TRAUMA NO IDOSO · ABC da vida

· Pequenas quedas ou traumas podem causar grandes fraturas
· A fratura mais comum - colo de fêmur - verifique o membro inferior que estará
encurtado e com rotação lateral - Imobilize a perna junto com o quadril e o ou-
tro membro não fraturado, não tente reduzir ou alinhar o membro.

TRAUMA NA GRÁVIDA · ABC da vida

· Não tentar avaliar se o feto está vivo - não perca tempo neste momento.
· Se o mecanismo de trauma foi frontal - o primeiro trauma foi com feto.
· A hemorragia vaginal pode ser causa de choque se importante - tratar como
choque.
· Cuidado na extricação.
· Oferecer sempre oxig6enio a 15 litros/min. sob máscara se possível.
· O transporte de grávida maiores de 6 meses de gestação deve ser feito em
decúbito lateral esquerdo salvo em casos de suspeita de TRM ou TCE, que
deve ser em posição neutra.
· Não oferecer água ou alimentos e cuida do com os vômitos.

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TRAUMA EM CRIANÇA

· É um trauma grave e de difícil diagnóstico, pois a comunicação e a extricação
são mais difíceis.
· Acione sempre um segundo socorrista para lhe auxiliar.
· Observe que crianças sonolentas ou muito quietas na cena do acidente pode
significar gravidade.
· Sempre aqueça a criança e ofereça se possível O2 sob máscara a 10 li-
tros/min.
· A freqüências cardíaca e respiratória são normalmente ligeiramente maiores
do que o adulto.
IDADE / Freqüência cardíaca / Freqüência respiratória

Recém Nato / 140 - 180 / 45 - 601 ano / 120 - 150 / 406 a 10 anos / 80 - 110/
25> 10 anos / 60 - 90 / 20·

Na imobilização e no transporte as únicas diferenças para o adulto são: 1. A
tira do imobilizador de cabeça em vez de passar no queixo passa embaixo do
nariz. 2. O recém-nato deve ser manipulado como um todo (sempre em bloco).

EXTRICAÇÃO

· É a retirada da vítima de um local, de onde ela não pode sair por seus pró-
prios meios.

· No caso de confinamento, retire as ferragens e escombros da vítima e não a
vítima das ferragens.

Seqüência da Extricação

1. Reconheça a cena.

2. Obtenha acesso ao paciente

3. Realize exame primário e ABC da vida

4. Imobilize o paciente dando prioridade a coluna cervical

5. Afaste os obstáculos físicos

6. Remova a vítima

7. Reimobilize o paciente caso necessário

8. Transporte a vítima

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EXTRICAÇÃO DE VEÍCULOS

1 - Chave de Rauteck: retira rapidamente e sem equi-
pamento, vítima de acidente automobilístico do banco
dianteiro. Está indicada em situações de risco de incên-
dio ou explosão.














2 - Retirada de Capacete: As vitimas por acidentes de motocicleta, devem ter
o capacete retirado antes da chegada da ambulância somente se houver in-
consciência.
· Fixe a cabeça, solte a jugular do capacete, mantenha a fixação enquanto tira
o capacete.
· Após retirar o capacete mantenha a fixação da cabeça e coloque o colar cer-
vical.












SITUAÇÕES PEGUE/REMOVA RÁPIDO (load and go)

· São situação onde o exame primário (ABC) mostra que a vítima está em risco
iminente de morte e deve ser removido imediatamente para atendimento de
Suporte Avançado de vida por ambulância ou levado ao hospital.


Ø PCR sem resposta.

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Ø Obstrução de vias aéreas que não pode ser removida de forma mecânica

Ø Condições que impeçam de respirar como: Tórax aberto, tórax instável,
pneumotórax hipertensivo e sangramento pulmonar volumoso.

Ø Choque.


RESGATE E TRANSPORTE

· Se possível não transporte à vítima e aguarde o socorro médico.
· Em situações de risco iminente para o socorrista ou para a vítima transporte-o
rapidamente para lugar seguro.

· Os métodos de transporte são precários e podem agravar lesões existentes,
devendo ser reservados para situações especiais e transportes de curta distân-
cia.

· A presença de riscos no local, n° de pessoas disponíveis, diagnóstico do pa-
ciente e o local do acidente influenciam o tipo de transporte.
· A vítima deve ser estabilizada e imobilizada antes do transporte, preferivel-
mente por equipe especializada para não provocar lesões adicionais ao pacien-
te.
· Os movimentos devem ser sempre em conjunto com o outro socorrista.
Transporte rapidamente quando:
· Houver perigo de incêndio, explosão ou desabamento.
· Houver presença de ameaça ambiental ou materiais perigosos.
· Há impossibilidade de proteger a cena do acidente.
· Há impossibilidade de obter acesso ao paciente que necessita cuidados de
emergência.
· Situação pegue e remova rápido a vítima - situação "load and go".

TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA

1 - Técnicas com Um Socorrista:

Pacientes capazes de andar
a - Apoio Lateral Simples
Pacientes que não podem andar
a - Arrastamento pela Roupa

b - Arrastamento por Cobertor

c - Transporte tipo Bombeiro
2 - Técnicas com 2 ou mais Socorristas:

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Vítima que pode andar
Apoio Lateral Simples
Vítima que não pode andar

Consciente

a - Transporte pelas Extremidades
b - Transporte em cadeirinha
Vítimas Inconscientes
a - Elevação em braço
b - Elevação Manual Direta











EQUIPAMENTOS DE TRANSPO RTE

a – Padiola

b - Prancha Longa: É o equipamento indicado para remover pacientes poli-
traumatizados.

Rolamento de 90 graus: Utilizado para vítimas em decúbito dorsal.

Rolamento de 180 graus: Empregado para vítimas encontradas em decúbito
ventral.

Elevação a Cavaleiro: Indicada em vítimas encontradas em decúbito dorsal.


IMPROVISAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

a - Improvisação de prancha longa: porta, prancha de surf, ou uma tábua
longa e resistente.

b - Improvisação de maca ou padiola: cabos de vassoura, cobertores, pale-
tós, camisas, cordas, lonas, sacos de pano.

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SELEÇÃO DO MÉTODO APROPRIADO PARA TRANSPORTE

· Transporte por equipe especializada sempre que possível em ambulância.

· Nos casos especiais em que não houver ambulância disponível: utilizar veícu-
los grandes como caminhonetes, ônibus ou caminhões para que se possa dei-
tar a vítima.

· Dirija com segurança para evitar acidentes.

POSIÇÃO DO PACIENTE DURANTE O TRANSPORTE

a - Pacientes Não Traumáticos

Choque com falta de ar: Semi-sentados.

Choque: Decúbito dorsal com as extremidades inferiores elevadas.

Inconsciente: Decúbito lateral esquerdo para prevenir a aspiração.

Gestantes: Decúbito lateral esquerdo em posição de permitir assistência ao
parto.

b - Pacientes traumatizados

1 - Decúbito dorsal sobre a prancha longa.

TRANSPORTE AÉREO

O guarda-vidas/socorrista deve ter conhecimento da necessidade de transporte
aero-médico sabendo indicar ou não este tipo de transporte.

Indicações

Ø Vítimas graves em locais de difícil acesso por veículos terrestre.
Ø Vítimas graves em locais distantes onde o transporte terrestre atrasar o so-
corro da vítima.

Acesso ao pouso da aeronave

Ø Espaços amplos, planos, livres de obstáculos suspensos (fios elétricos e ga-
lhos de árvores), com o solo firme e não arenoso.

Ø A área mínima para o pouso de uma aeronave é de 20 m2 durante o dia e 30
m2 à noite.
Aproximação da aeronave

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Ø Pela frente ou laterais da aeronave e sempre após autorização do piloto.

Ø Evitar o rotor de cauda.

Ø Não se aproxime correndo.

Ø Nunca se aproxime vindo de um plano elevado.

Ø Observar cuidados com objetos altos, tais como suporte de soro, para evitar
colisões com o rotor principal.

Ø Fixar cobertores e outros objetos para evitar ser desprendido com o deslo-
camento de ar gerado pelo rotor.
Ø Aproxime-se da aeronave curvado.

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS NO SOCORRO

AIDS, e Hepatite B

· Algumas doenças infecciosas podem ser passadas de uma para outra pesso-
a.

· Os germes mais comuns são os vírus e as bactérias.

· Um simples resfriado pode passar rapidamente de uma pessoa para outra,
porém não determina nenhuma conseqüência mais séria.

· As doença que mais preocupam os guarda- vidas durante os primeiros socor-
ros são a AIDS e a Hepatite B.

· A maioria das emergências ocorrem dentro ou perto de seu domicílio, portanto
é maior a possibilidade de você prestar atendimento a um familiar ou a um a-
migo.
· Se você não possuir nenhum corte na pele ou feridas, a possibilidade de
adquirir doenças é muito pequena.
· Sempre tenha precaução para não entrar em contato com os líquidos corpó-
reos da vítima.
· Use sempre que possíveis barreiras como luvas, tecidos, máscara para venti-
lação da vítima, que ofereçam proteção contra estes fluidos.
· Lave suas mãos com água e sabão imediatamente após o socorro.

· Não coma, beba ou toque em sua boca, nariz ou olhos durante os primeiros
socorros.

· Não toque em objetos contaminados com sangue.

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HEPATITE

· O vírus A é transmitido através da água ou alimentos contaminados por
fezes de doentes.

· O vírus B é transmitido através do sangue ou via sexual.
· O vírus C é transmitido através do sangue e sexual, como o vírus B.
· O vírus D é de transmissão parenteral e só ocorre associado ao vírus B.

Prevenção

· Use preservativos de látex ("camisinha") na relação sexual.

· Evite promiscuidade sexual (múltiplos parceiros).

· Não compartilhe agulhas ou seringas.

· Use luvas protetoras quando em contato com sangue ou outras secreções
corporais.

· Vacinação: é recomendada a vacina anti-hepatite B em 3 doses (dias 1, 30
e 180).

· Em caso de exposição - procure o médico imediatamente.

SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA HUMANA: (SIDA / AIDS)

· Causada pelo "vírus da imunodeficiência humana" (HIV).
· O vírus entra no organismo provocando defeitos no sistema de defesa contra
infecções.
Como ocorre a transmissão

1. Contato direto do vírus com o sangue (transfusões, uso compartilhados de
drogas venosas).

2. Contato íntimo (sexual) com a membrana mucosa dos olhos, boca, garganta,
reto, ou vagina.

3. Através da amamentação ou do parto

4. O vírus não pode penetrar na pele íntegra.

5. A saliva não demonstrou transmitir HIV.

6. Raramente transmite à equipe de saúde, através de acidentes com material
perfuro-cortantes como agulhas ou lâminas de bisturis contaminados.

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Não existe mais grupo de risco. Todas as pessoas com vida sexualmente ativa,
podem ter a infecção e transmiti-la a seu parceiro. Há, entretanto os chamados
comportamentos de risco, como pessoas com muitos parceiros sexuais e vicia-
dos em drogas endovenosas.

Prevenção

· Use preservativo de látex ("camisinha") em todas as relações sexuais.
· Não compartilhe agulhas ou seringas, procure ajuda médica para tratamento.

· Evite a promiscuidade sexual (múltiplos parceiros).

· Não fazer aleitamento materno cruzado (o recém nato só pode ser amamen-
tado pela própria mãe, não podendo ter "ama de leite").
Vale a pena lembrar:

· O contato social: beijo no rosto, aperto de mão, e abraço, não transmite SIDA.
· Não se pega SIDA compartilhando o uso de vaso sanitário, copos, pratos
ou talheres.

· Não se pega SIDA pelo ar ou por picada de mosquitos.

· SIDA não é doença de homossexual ou prostitutas. Estão expostas à doença,
também pessoas que têm vida sexual heterossexual.
· Evite o contato com sangue, sêmen e secreção vaginal dos portadores do
vírus.

· Pessoas com SIDA não precisam e não devem ser afastadas de suas ca-
sas, escolas, trabalho ou comunidades, já que não oferecem risco de contágio
desta forma.

Lembre-se que o indivíduo com SIDA é como um de nós, que simplesmente
por não acreditar que todos estão expostos ao risco de infecção, deixou de se
proteger. Seja solidário. Amor, amizade e fraternidade não transmitem a doen-
ça. A irresponsabilidade, o preconceito e as idéias equivocadas sim. Não es-
queça! . Aquele doente na sua frente poderia ser você!

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ANOTAÇÕES
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