Dinsticao de orações subordinadas relativas e integrantes
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Language: pt
Added: Sep 11, 2025
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TEMA Dificuldades em distinguir as orações subordinadas relativas e integrantes nas frases de língua portuguesa, caso dos alunos da 10ª classe da Escola Secundária de Doa.
Estrutura do trabalho O Presente trabalho científico esta estruturado em seis capítulos a saber: Capítulo I: Introdução Capitulo II: Fundamentação teórica Capítulo III: Metodologias da pesquisa Capítulo IV: Apresentação e análise de dados Capítulo V: Discussão de dados Capítulo VI: Conclusões e as respectivas sugestões
Capítulo I: Introdução O presente estudo de pesquisa pretende espelhar uma proposta didáctica-pedagógica que distingue as orações subordinadas relativas e integrantes no ensino básico. Esta pesquisa, parte do princípio das dificuldades que os alunos da 10ª classe da Escola Secundária de Doa enfrentavam no processo de ensino-aprendizagem durante as aulas. A motivação para realizar esta pesquisa de índole científica surge na sequência das dificuldades que os alunos apresentavam em identificar ou distinguir estas orações dentro de uma frase.
Problematização A presente pesquisa, pretende saber: Quais os factores adjacentes que levam os alunos da 10ª classe da Escola Secundária de Doa, a terem dificuldades em distinguir as orações subordinadas relativas e integrantes nas frases de língua portuguesa?
Justificativa A motivação para a escolha deste tema emergiu, primeiro, do facto de este ser um tema academicamente muito discutido. Segundo, pelo facto de querermos aprofundar, cada vez mais, os nossos conhecimentos sobre este tema e dar a nossa contribuição para que estejamos cada vez mais próximos de, não só reduzir as inúmeras dificuldades e problemas de aprendizagem que os alunos tem enfrentando no que concerne a este tema, como também, cada vez mais o debate aceso e maior compreensão sobre o domínio desta temática (orações subordinadas relativas e integrante).
Objectivo geral Conhecer as causas que levam os alunos da 10ª classe da Escola Secundária de Doa a terem dificuldades em distinguir as orações subordinadas relativas e integrantes na frase. Objectivos Específicos Identificar as dificuldades que os alunos da 10ª classe têm enfrentando ao distinguir as orações subordinadas relativas e integrantes no ensino básico. Indicar como é que este conteúdo gramatical é apresentado e leccionado no processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa; Apresentar sugestões didáctico-pedagógicas para a superação de tais dificuldades.
Capítulo II: Marco teórico 2.1. Orações subordinadas Para Moura (2002, p. 31), define orações subordinadas como ‟as que ligam conjuntos ou locuções subordinativas. São aquelas que surgem como dependentes de outras, só fazem sentido quando são ligadas a outras ou aquelas que exprimem ideia fundamental e são independentes”.
2.2. Orações subordinadas relativas Segundo Kury (2000, p. 79), define orações subordinadas relativas como ‟aquelas introduzidas por um pronome relativo, muitas vezes precedido de preposição, ou por um advérbio pronominal relativo, que já trazem incluso no seu significado uma preposição (onde = em que, como = por que, quando = em que) ”.
2.3. Orações subordinadas integrantes Segundo Carone (1999, p. 657), afirma que oração subordinada integrante inicia-se por que ou se. Também se chamam orações complectiva porque completa o sentido da oração subordinante, sem a qual o seu sentido ficaria incompleto. Esta oração não carrega traços semânticos como as demais (conforme, pois, embora), sendo portanto considerados ‟vazias”.
CAPÍTULO III: METODOLOGIAS DE PESQUISA 3.1. Tipo de pesquisa quanto aos objectivos Quanto aos objectivos da pesquisa foi do tipo descritivo com uma abordagem qualitativa. “A pesquisa descritiva teve por objectivo descrever as características de uma população, de um fenómeno ou de uma experiência. Esse tipo de pesquisa estabeleceu relações entre as variáveis no objecto de estudo analisado.
3.2. Quanto ao tipo de abordagem O tipo da abordagem da presente pesquisa é interpretativo ou etnográfico pelo facto de usar as obras bibliográficas e teve como foco um estudo qualitativo. 3.3. Instrumentos de recolha de dados • Observação •Entrevista •Questionário •inquérito
3.4. População e amostra O presente estudo estava constituída por 3 56 alunos da 10ª classe do curso di ú rno, na razão de 5 turmas e 4 professores que leccionam a disciplina de Português A amostragem da presente pesquisa, foi constituído por 125 alunos, 4 professores que leccionam a disciplina de Língua Portuguesa. Para a selecção dos alunos recorreu-se a uma amostragem aleatória simples sem reposição, em que este tipo de amostragem preconizava que todos elementos tivessem a mesma probabilidade de ser escolhido para representar a população.
Capitulo IV: Apresentação e análise de dados 4.1. As dificuldades que os alunos da 10ª classe têm enfrentando ao distinguir as orações subordinadas relativas e integrantes no ensino básico Os nossos entrevistados apontam como maiores dificuldades por parte dos alunos como o desconhecimento donde inserir dentro das frases o conector que, visto que somente nas tarefas feitas pelos alunos, grande parte (66.0%) faziam confusão das orações relativas com as orações integrantes. Os nossos entrevistados afirmaram que uma pequena parte dos alunos (34.0%) que sabem identificar a presença do que antes do verbo, pelo facto de determinar referencialmente o antecedente que é oração relativa e a presença do que antes do nome que é a conjunção integrante, é pelo facto destes terem o domínio das regras gramaticais nas classes anteriores, como também a sua apresentavam dificuldades em diferenciar as orações subordinadas relativas integrantes nas frases é pelo facto destes se comunicar na maioria deles em cynyungue .
4.2. Como é que este conteúdo gramatical é apresentado e leccionado no processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa As respostas vindas dos nossos inquiridos eram, quando leccionam a unidade das orações subordinada relativas e integrantes usam o método expositivo ou independente, onde o professor é o centro da aula, uma vez que o professor explica e os alunos acompanham e por fim dá exercícios para resolução em grupo e algumas vezes nem dá trabalho para casa. Actualmente , o método expositivo ou independente, não é muito recomendável no processo de ensino e aprendizagem em vigor no sistema nacional de Educação, visto que, neste método o professor praticamente é o centro das atenções da aula e os alunos ficam cada um entregue a sua sorte.
Capítulo V: Discussão dos resultados As dificuldades que os da 10ª Classe da Escola Secundária de Doa apresentam ao identificar as orações subordinadas relativas e integrantes na frase podem ser justificadas por Tragalia (1996, p.101), a falta de compreensão por parte dos alunos sobre o ensino de língua portuguesa deve se ao facto “das metodologias de ensino serem baseadas unicamente como método tradicional, ou seja, a regra pela regra. Junto a isso, o professor acaba por não ceder espaço a actividades de reflexão do aluno em decorrência da enfâse dessa abordagem metodológica”. Na mesma ideia, Raposo (1992, p. 97) diz que “ os alunos têm tido dificuldades em identificar orações subordinadas relativas e integrantes na frase porque apresentam as interferências lexicais caracterizado pelo empréstimo de forma ou palavras da língua de origem que são introduzidas na língua alvo por falta de domínio, desconhecimento ou insegurança em relação a língua alvo”.
Dadas as dificuldades que os alunos enfrentavam na aprendizagem da gramática da língua portuguesa cabia, portanto, ao professor da língua portuguesa fazer os seus alunos perceberem que a aquisição das estruturas gramaticais é um processo contínuo de conhecimento e de reconhecimento da multiplicidade de manifestações possíveis da sua língua – desde os estremos dos usos populares aos estremos dos usos académicos, perpassando por eles as variedades regionais e que poderia dar a qualquer um o poder de que todos tivessem o direito de ter sobre a língua materna.
Um outro factor por nos constatado foi o tempo de contacto entre o professor e aluno, este sendo muito curto, o que faz com que os alunos não tivessem tempo para maior explanação das suas ideias. Para a percepção mais exaustiva das dificuldades que os alunos da 10ª classe da Escola Secundária de Doa tem enfrentado ao distinguir a oração subordinada relativa e integrante, o estudo fez a recolha de dados ligados as metodologias usados pelos professores no processo de ensino-aprendizagem, donde elaborou-se um inquérito com objectivo de identificar quais as metodologias e estratégias de ensino são levadas a cabo nas aulas de língua portuguesa. Foi assim, que se fez um inquérito para 4 professores que leccionam a 10ª classe na disciplina de língua portuguesa.
Capítulo VI: Conclusões e sugestões Do resultado obtido durante o inquérito, foi notório a presença de enormes dificuldades que os alunos tinham em distinguir as orações subordinadas relativas e integrantes. e também exprimiram dificuldades na compreensão da sintaxe e morfologia da língua portuguesa. Perante o tema em estudo, a causa que leva os alunos a terem dificuldades em identificar as orações subordinadas relativas e integrantes na frase é o desconhecimento da posição nas orações subordinadas relativas nas frases da conjugação “que”, ocupa a posição das orações relativas quando aparece antes do verbo e integrantes, pelo facto de comparecer antes do nome.
As orações subordinadas relativas são formas de uma expressão nominal antecedente, mas podem ser igualmente uma forma de modificação de uma oração de uma oração e a oração que funciona como objecto directo: oração subordinada substantiva objectiva directo, o que é, conjugação integrante. Com os resultados apresentados, foi visível a presença das dificuldades em identificar as orações subordinadas relativas e integrantes na frase, pelo facto dos alunos não saberem construir orações subordinadas e não saberem também as funções de cada conjunção. Das questões respondidas pelos alunos, revelam uma preocupação na aprendizagem das orações subordinadas relativas e integrantes na frase, embora alguns nem chegam a este tipo de dúvidas por se situarem num patamar muito baixo em relação as competências mínimas de um aluno da 10ª classe.
Sugestões Sugere-se o uso do método de elaboração conjunta em detrimento do método expositivo usado pelos professores, uma vez que este método coloca o aluno no centro da aprendizagem, pelo facto de haver uma interacção conjunta de aluno-professor, o professor aluno e aluno-aluno o que facilita na aprendizagem dos conteúdos . Fornecer uma explicação clara e detalhada sobre as características e funções das orações subordinadas relativas e integrantes, destacando suas diferenças e exemplos concretos. Por outro lado, seria interessante também explorar se o processo evolutivo de descoberta e explicitação da regra se verifica também em regras de outra natureza morfossintáctica.
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