O planejamento é a fase onde se estabelecem os
objetivos estratégicos e os princípios que orientarão
o SGCN, e devem ser coerentes com a política de
continuidade de negócios, definirem o nível mínimo
de produtos e serviços aceitável para a organização,
ser mensuráveis, considerar os requisitos aplicáveis
e monitorados e atualizados conforme as necessida-
des.
CCllááuussuullaa77::AAppooiioo//SSuuppoorrttee
Essa cláusula trata da utilização dos recursos ne-
cessários para cada uma das tarefas que fazem parte
da gestão do SGCN. Abrange pessoas, equipes e
serviços de apoio, além das atividades de comunica-
ção interna e externa. Define também as especifica-
ções para garantir que a informação documentada
forneça o apoio necessário.
CCllááuussuullaa88::OOppeerraaççããoo
Nessa fase, são descritas as atividades a serem
executadas para implementar o SGCN e colocá-lo
em operação conforme o planejado:
CCllááuussuullaa99::AAvvaalliiaaççããooddeeddeesseemmppeennhhoo
Essa cláusula define um processo de
acompanhamento contínuo do SGCN, através de
atividades que consistem em monitoramento do
sistema em todas as suas fases, medição do
desempenho dos processos, procedimentos e
funções, monitoramento do cumprimento da norma
e dos objetivos de continuidade de negócios e
execução de auditorias internas.
CCllááuussuullaa1100::MMeellhhoorriiaa//AAppeerrffeeiiççooaammeennttoo
O processo de melhoria contínua é definido
como o conjunto de ações que serão tomadas a fim
de aumentar a eficácia e eficiência do Sistema de
Gestão de Continuidade de Negócios, ampliando os
benefícios esperados pela organização e demais
partes interessadas.
A implementação de um Sistema de Gestão de
Continuidade de Negócios tendo a norma ISO
22301 como referência, certamente irá oferecer às
organizações que a utilizem a expectativa de
alcançarem êxito no desenvolvimento de suas
estratégias para garantir que seus processos críticos
de negócio estarão preservados em caso de
incidentes disruptivos, permitindo a continuidade
das operações até a restauração da normalidade.
Além deste, que é o principal benefício a ser
alcançado na adoção de um SGCN, outros que
podem ser citados são: conformidade com
normativos, redução de custos com seguros, evitar
grandes perdas de receitas, clientes, mercado, e até
mesmo evitar o encerramento da companhia.
ARTIGO
Segurança Digital
|31 Setembro 2012 •segurancadigital.info
Análise de Impacto de Negócios (AIN): Pro-
cesso de identificação dos processos críticos, suas
interdependências e do efeito que a interrupção
dos negócios pode ter sobre eles.
Avaliação de Riscos: Processo global de iden-
tificação de riscos, análise de risco e avaliação do
risco, sendo recomendado a utilização da ISO
31000 como referência para a sua implementação.
Estratégia de Continuidade de Negócios: De-
finição das estratégias necessárias para garantir
que a organização possa recuperar suas atividades
críticas tendo como base os requisitos estabeleci-
dos na AIN e na avaliação de riscos, alinhadas
com a estratégia global de negócios da organiza-
ção.
Procedimentos de continuidade de negócios:
Compreende a documentação dos procedimentos
necessários para garantir a continuidade das ativi-
dades e gestão de um incidente disruptivo. Algu-
mas características são esperadas nesses
procedimentos, como serem específicos sobre as
medidas a serem adotadas, flexíveis no modo de
resposta, focados no impacto dos eventos e efici-
entes a ponto de minimizar as consequências dos
incidentes.
Procedimentos de exercícios e testes: Processo
de validação dos planos de continuidade de negó-
cios e procedimentos definidos, a fim de garantir
que as estratégias escolhidas serão capazes de
atender os requisitos de recuperação esperados.
Diferentes tipos de exercício podem ser utilizados,
•
•
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•
e deve-se avaliar os benefícios e desvantagens de
cada um, evitando ficar restrito a apenas um dos
tipos possíveis.
Marcelo Veloso
MBA em Gestão de Segurança da Informa-
ção pela Universidade FUMEC, Bacharel
em Sistemas de Informação pela Universi-
dade PUC-Minas, com 18 anos de experiên-
cia em TIC, atuando na área de
infraestrutura e ocupando cargos de coorde-
nação e gestão. Certificações: MCSA, MCITP, MCTS,
MCDST, MCP, ITIL Foundation e ISO/IEC 27002. Atual-
mente é Assessor na SEPLAG/MG, coordenando projetos de
Segurança da Informação no âmbito da Cidade Administrativa
de Minas Gerais.
Twitter: @MVSecurityBR
E-mail:
[email protected]
Site: www.arya.com.br