As crianças e as perguntas sobre sexualidade

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About This Presentation

Algumas dicas sobre a melhor forma de responder às perguntas das crianças sobre sexualidade


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Sexualidade Pais… O que fazer quando surgem as “Perguntas Complicadas ” www.oficinadepsicologia.com

Falar sobre sexualidade talvez não seja uma tarefa fácil para a maioria das pessoas. Falar abertamente sobre isso com os filhos, então, não será certamente mais simples.

Arrisco dizer, que a maioria dos pais quando confrontados com as primeiras questões, especialmente quando colocadas de forma directa e espontânea, sentem-se assustados e constrangidos, sem saberem o que dizer.

Nessas situações, tipicamente, ou tentam desviar o assunto ou tentam adiar a resposta, na esperança de que tal questão não volte a surgir…

…Mas, na maioria dos casos, acabam por ver as suas estratégias de defesa sabotadas, porque a dúvida persiste e a questão volta a ser colocada...

Revelar disponibilidade e abertura ao diálogo perante todos os temas da sexualidade, mesmo que não seja no momento em que a pergunta é colocada, é de extrema importância. …E aí, é fundamental dar-se uma resposta à criança.

E embora não exista uma receita específica, que possa ser aplicada a todos os casos, os pais devem encarar todas as questões com a maior naturalidade, e o mais tranquilamente possível, devem responder aos seus filhos.

Deixo-vos de seguida algumas sugestões que podem úteis na elaboração dessas respostas, bem como na abordagem geral deste tema com os mais novos…

E não deve ser passada muito mais informação do que a que foi pedida, para não correr o risco da criança não ser capaz de a assimilar na totalidade ou poder ficar ainda com mais dúvidas. *A resposta deve ir ao encontro da questão colocada

Não se trata de dar a conhecer tudo o que se sabe sobre a sexualidade, por isso procurem focar-se ao máximo na questão que vos foi feita;

E para se entender qual poderá ser a resposta mais adequada naquele momento, é fundamental perguntar à criança o que ela pensa acerca do assunto. * A informação transmitida deve ser adaptada à idade e maturidade da criança

Assim, é possível perceber não só o que ela já sabe, bem como o que idealiza sobre o assunto e qual a linguagem que emprega, facilitando aos pais a construção de uma resposta mais adaptada ao seu entendimento;

Sendo sempre directa, simples e clara; * A linguagem deve ser adequada à da criança

* A informação transmitida deve ser realista Tendo sempre o cuidado de adequá-la à idade e maturidade da criança, sem tabus, deve ser passada a informação correcta.

E nesse sentido, há alguns livros dirigidos especificamente aos mais novos, que podem ajudar os pais nesta tarefa, mas que devem ser entendidos como isso mesmo: uma AJUDA. Eles não devem substituir uma conversa com a criança, apenas complementá-la;

Quando confrontados com alguma pergunta cuja resposta desconhecem, ou mesmo quando o desconforto e o constrangimento entram em cena, os pais podem sempre adiar a resposta. * As respostas podem ser adiadas

Poderão dizer que naquele momento não sabem responder, mas que vão procurar informar-se para posteriormente falarem sobre disso. Mas tenham o cuidado de utilizar este tempo apenas para se esclarecerem ou pensarem na melhor forma de responder à questão, nunca para evitar definitivamente uma resposta;

À medida que os vários temas da sexualidade vão sendo abordados, é importante ir incluindo nas conversas, para além dos factos biológicos, os aspectos emocionais associados à sexualidade. * A transmissão de valores é de extrema importância

Como por exemplo, no envolvimento sexual, a expressão do amor, do afecto, da preocupação, da confiança e da partilha das responsabilidades. Realçando sempre a importância de uma sexualidade mais abrangente, considerando as relações físicas e emocionais, que vão estabelecendo com os outros e com eles próprios;

É extremamente importante que as crianças sintam os pais disponíveis para poderem colocar as suas questões sobre esta temática, mesmo as mais complicadas.

Aos pais, é que cabe muitas vezes a tarefa de se libertarem dos seus próprios medos e fantasmas em relação à sexualidade, para que consigam, o mais abertamente e naturalmente possível, esclarecer os seus filhos a este nível.

Uma criança esclarecida, tende a desenvolver a sua sexualidade de forma mais saudável e a vivencia-la livre de constrangimentos, podendo mais tarde, consciente e responsavelmente tomar decisões para a sua saúde e bem-estar sexuais.

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