As Cruzadas, Renascimento Comercial e a Transição.pptx

MatheusVieira224134 7 views 18 slides Oct 23, 2025
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About This Presentation

Análise da baixa Idade Média e Cruzadas.


Slide Content

Prof. Matheus Machado Vieira As Cruzadas, Renascimento Comercial e a Transição Feudal-Capitalista

Introdução: A Idade Média, muitas vezes vista como um período de estagnação, foi palco de profundas transformações sociais, econômicas e culturais. As Cruzadas, o Renascimento Comercial e Urbano, e a gradual transição do feudalismo para o capitalismo são marcos cruciais que moldaram a Europa moderna. Da Espada ao Comércio: As Transformações da Europa Medieval

As Cruzadas (Séculos XI-XIII) Título: As Cruzadas: Fé, Guerra e Comércio Definição: Expedições militares-religiosas organizadas pela Igreja Católica e monarquias europeias , principalmente com o objetivo de "libertar" a Terra Santa (Jerusalém) do domínio muçulmano. Causas: Religiosas: Desejo de reconquistar lugares sagrados, fervor cristão, promessa de salvação. Políticas: Fortalecimento do poder papal, união da nobreza feudal, diminuição de conflitos internos na Europa. Econômicas: Busca por novas terras e riquezas, controle de rotas comerciais no Mediterrâneo. Principais Cruzadas: Houve várias, mas as mais conhecidas são as da Terra Santa (Primeira, Segunda, Terceira etc.). As Cruzadas, Renascimento e a Transição Feudal-Capitalista

As Cruzadas (Séculos XI-XIII)

Impacto no Oriente Médio: Guerras e destruição. Intercâmbio cultural (conhecimento científico, filosofia árabe). Aumento da tensão religiosa. Impacto das Cruzadas

Abertura de Rotas Comerciais: Reativaram e intensificaram o comércio entre o Ocidente e o Oriente (especiarias, sedas, joias ). Fortalecimento de Cidades Italianas: Gênova e Veneza lucraram enormemente com o transporte de cruzados e mercadorias. Declínio da Nobreza Feudal: Muitos nobres morreram ou empobreceram nas Cruzadas, enfraquecendo o sistema feudal. Centralização do Poder Real: Reis se aproveitaram do enfraquecimento dos senhores feudais para consolidar seu poder. Difusão de Conhecimentos: Novas tecnologias, produtos e ideias chegaram à Europa. Impacto na Europa

Rotas Comerciais Medievais

O Renascimento Comercial: O Despertar das Trocas Período: A partir do século XI, com intensificação nos séculos XII e XIII. Causas: Fim das Invasões: Estabilidade e segurança na Europa. Aumento Demográfico: Crescimento populacional gerou maior demanda por produtos. Avanços Agrícolas: Novas técnicas (rotação de culturas, arado de ferro) aumentaram a produção, gerando excedentes para o comércio. As Cruzadas: Abriram e dinamizaram as rotas comerciais com o Oriente. Renascimento Comercial

Feiras Medievais: Pontos de encontro para comerciantes, como as Feiras de Champagne . Moeda: Retorno da circulação e importância da moeda (ouro e prata). Companhias de Comércio: Formação de grupos de mercadores para maior segurança e lucratividade. Novas Rotas: Abertura de rotas terrestres e marítimas, conectando diversas regiões. Características

Feira Medieval

O Renascimento Urbano: O Florescer das Cidades Contexto: Consequência direta do renascimento comercial, as cidades (burgos) ressurgem e crescem em importância. Causas: Atração Comercial: Mercadores se estabeleciam em locais estratégicos, criando polos de atração. Busca por Liberdade: Servos fugiam dos feudos em busca de novas oportunidades e autonomia nas cidades. Rotas de Peregrinação: Cidades ao longo de rotas religiosas também se desenvolviam. Renascimento Urbano

Dinamismo Econômico: Centros de produção artesanal e comércio. Novos Grupos Sociais: Ascensão da burguesia (comerciantes, artesãos). Autonomia: Muitas cidades conquistavam cartas de franquia, obtendo liberdade dos senhores feudais. Corporações de Ofício ( Guildas ): Associações de artesãos do mesmo ramo para controlar a produção, qualidade e preços. Características das Cidades (Burgos):

Cidades Medievais (Burgos)

Do Feudo ao Mercado: As Rupturas do Feudalismo Declínio do Feudalismo: O sistema feudal, baseado na terra, servidão e autossuficiência , entra em crise a partir do século XIV. Fatores de Crise: Peste Negra (1347-1351): Redução drástica da população, escassez de mão de obra e aumento da demanda por salários, fragilizando a servidão. Revoltas Camponesas: Aumento da exploração feudal e a crise geraram revoltas que desafiaram a ordem existente. Guerra dos Cem Anos (1337-1453): Conflito prolongado que devastou regiões, exauriu recursos e incentivou a centralização monárquica. Crescimento do Comércio: O dinamismo comercial enfraqueceu a economia agrária feudal. Ascensão da Burguesia: A nova classe social, com poder econômico crescente, chocava-se com a estrutura estamental feudal. Transição do Feudalismo para o Capitalismo (Parte 1)

Revoltas Camponesas

O Nascimento do Capitalismo Comercial Novas Relações de Trabalho: Trabalho Assalariado: A escassez de servos e o crescimento das cidades levaram à substituição da servidão pelo trabalho livre assalariado. Arrendamento de Terras: Senhores feudais passaram a arrendar suas terras, buscando novas fontes de renda. Transição do Feudalismo para o Capitalismo (Parte 2)

Acúmulo de Capital: A burguesia reinvestia seus lucros no comércio e na produção, buscando maior riqueza. Mercantilismo: Práticas econômicas adotadas pelos Estados Nacionais (centralizados), visando o acúmulo de metais preciosos, balança comercial favorável e protecionismo. Expansão Marítima: Busca por novas rotas e mercados, inaugurando a era das Grandes Navegações. Fortalecimento dos Estados Nacionais: Monarquias absolutistas surgiram, apoiadas pela burguesia, para garantir a segurança das rotas comerciais e unificar moedas e leis. Características do Capitalismo Comercial (ou Mercantil):

O Legado de Uma Era de Mudanças Síntese: As Cruzadas impulsionaram o comércio, o Renascimento Comercial e Urbano criou as bases para uma nova economia e sociedade, e a crise do feudalismo abriu caminho para o surgimento do capitalismo. Impacto a Longo Prazo: Essas transformações lançaram as sementes para o Renascimento Cultural, a Reforma Protestante, as Grandes Navegações e, finalmente, a Revolução Industrial, marcando o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna. Conclusão
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