Assistência de enfermagem Cuidado ao Paciente Inconsciente.pptx
EvertonMonteiro19
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Oct 02, 2025
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About This Presentation
Assistência de enfermagem Cuidado ao Paciente Inconsciente.
Size: 1.66 MB
Language: pt
Added: Oct 02, 2025
Slides: 19 pages
Slide Content
Cuidado ao Paciente Inconsciente Enfermagem: pilares da assistência vital.
Sumário • Conceito e Avaliação da Inconsciência • Etiologias e Sinais de Alerta • Prioridades: Via Aérea e Oxigenação • Prevenção de Complicações e Higiene • Aspectos Éticos e Comunicação
Inconsciência: Conceito e Impacto na Enfermagem Inconsciência é a ausência total de percepção e resposta a estímulos externos e internos, diferenciando-se de estados como sonolência ou estupor pela profundidade e irresponsividade. Para a enfermagem, representa um desafio complexo que exige avaliação contínua, intervenções precisas e um plano de cuidados abrangente para prevenir complicações e garantir a segurança do paciente. Profissionais de saúde colaboram no cuidado ao paciente hospitalizado.
Avaliação do Nível de Consciência: Escala de Coma de Glasgow (ECG) A ECG padroniza a avaliação neurológica em Abertura Ocular, Resposta Verbal e Resposta Motora. A soma dos escores (3-15) indica o nível de consciência, sendo crucial para monitorar mudanças e guiar condutas.
Sistema nervoso humano: cérebro e medula espinhal. Etiologias da Inconsciência: Neurológicas e Sistêmicas • Neurológicas: AVE, TCE, hemorragias intracranianas. • Metabólicas: Hipoglicemia, cetoacidose diabética. • Sistêmicas: Sepse grave, intoxicações (drogas, álcool). • Identificação crucial para plano de cuidados eficaz.
Manifestações Clínicas e Sinais de Alerta Observe padrões respiratórios anormais (Cheyne-Stokes, Kussmaul), alterações pupilares (anisocoria, miose/midríase) e respostas motoras diminuídas. Estes sinais exigem intervenção imediata para proteger a vida do paciente.
Prioridade: Manutenção da Via Aérea e Ventilação Manter a via aérea pérvia é crucial. Posicione o paciente em decúbito lateral de segurança e realize aspiração orofaríngea/nasofaríngea para prevenir broncoaspiração. Avalie continuamente padrões respiratórios.
Manobras e Dispositivos para Via Aérea Elevação do Queixo (Chin Lift) Abre a via aérea sem movimentar a coluna cervical. Indicada para trauma não suspeito. Tração da Mandíbula (Jaw Thrust) Manobra segura para suspeita de trauma cervical. Desloca a mandíbula para frente. Cânulas Oro/Nasofaríngeas Mantêm a permeabilidade da via aérea. Contraindicadas em pacientes conscientes com reflexo de vômito.
Métodos de Oferta de Oxigênio Monitoramento Contínuo Utilize cateter nasal (1-6 L/min), máscara simples (5-8 L/min) ou máscara com reservatório (10-15 L/min, FiO2 60-90%). A escolha depende da necessidade do paciente e FiO2 desejada. Monitore continuamente a saturação de oxigênio (SpO2) via oxímetro de pulso. Realize gasometria arterial para avaliar PaO2, PaCO2 e pH. Garanta oxigenação cerebral e tecidual adequada.
Prevenção de Lesões por Pressão e Cuidados Cutâneos Mobilização e Inspeção Mudar decúbito a cada 2 horas. Inspecionar diariamente a pele, especialmente em proeminências ósseas, para sinais de vermelhidão ou lesão. Hidratação e Proteção Manter a pele limpa e hidratada com cremes emolientes. Evitar fricção e cisalhamento, usando técnicas adequadas de movimentação. Superfícies Especiais Utilizar colchões e almofadas de alívio de pressão. Colchões pneumáticos ou de espuma viscoelástica distribuem o peso, reduzindo a pressão localizada.
Prevenção de Complicações Oculares e Bucais Cuidados oculares incluem lubrificação com soro fisiológico/lágrimas artificiais e oclusão para prevenir ressecamento e lesões. A higiene bucal com clorexidina 0,12% é crucial contra infecções e estomatites.
Manutenção da Mobilidade e Prevenção de Trombose Realize exercícios passivos de amplitude de movimento e posicionamento funcional. Utilize meias de compressão ou compressão pneumática intermitente para prevenir TVP/TEP e contraturas.
Nutrição e Hidratação Adequadas • Avaliar estado nutricional e hídrico do paciente. • Utilizar sonda (NE/NG) ou gastrostomia para alimentação. • Administrar fluidos intravenosos conforme necessidade. • Prevenir desnutrição e desidratação ativamente.
Eliminação Urinária Eliminação Intestinal Manejo do cateter vesical: assepsia rigorosa para prevenir ITU. Monitore o débito urinário (volume, cor, odor). Avalie sinais de infecção urinária. Previna constipação: dieta rica em fibras (se possível), hidratação, laxativos. Considere toque retal para fecaloma, se indicado. Monitore o ritmo intestinal.
Lavagem das mãos: essencial para prevenir doenças. Controle de Infecções e Higiene Ambiental • Lavagem das mãos: fundamental antes e após contato. • Técnicas assépticas: cateteres, curativos (ex: PICC). • Higiene corporal: previne úlceras e infecções. • Limpeza ambiental: superfícies, equipamentos (ex: ventilador).
Ética e Dignidade no Cuidado Como podemos garantir a dignidade, confidencialidade e o acolhimento familiar do paciente inconsciente, fundamentando nossa prática em evidências e princípios éticos, mesmo diante da ausência de comunicação verbal?
Profissionais de saúde colaboram em hospital moderno. Registro e Comunicação Interdisciplinar • Registros claros e detalhados: base da segurança. • Documentar avaliações, intervenções e respostas. • Comunicação eficaz: equipe multiprofissional essencial. • Garante continuidade e qualidade do cuidado.
Conclusão • Priorizar via aérea e ventilação é crucial para a sobrevida. • Avaliação contínua e monitoramento são fundamentais. • Prevenção de complicações sistêmicas é vital. • Higiene e nutrição sustentam a recuperação. • Cuidado humanizado e comunicação interdisciplinar são imperativos.