Faculdade Santo Antônio Semiologia e Semiotécnica Orientadora – Jaci Paula Xavier Discentes – Anita de Paula, Daniel Silva, Josiele Rabelo, Thiago Mascarenhas, Walquer Sobrinho.
A ssistência de Enfermagem na dor
Dor
TIPOS DE DOR: Aguda; Crônica; Cutânea; Somática; Vísceral .
Quais problemas podem acarretar?
Avaliação da dor
Introdução A dor é uma experiência multidimensional pessoal, e engloba muitos componentes sensoriais e afetivos.
OBJETIVO DA AVALIAÇÃO DA DOR A avaliação da dor é a base para a prescrição terapêutica e para avaliação dos resultados obtidos; As avaliações devem ser bem documentadas, seqüenciais e sistematizadas e em intervalos regulares.
EFETUANDO UMA ADEQUADA AVALIAÇÃO DA DOR Para estabelecer uma adequada avaliação deve-se conhecer: HISTÓRIA DETALHADA EXAME FÍSICO EXAMES ADICIONAIS
AVALIAÇÃO DA DOR CRÔNICA E AGUDA Dor aguda Dor crônica Tem uma fonte detectável, foco no alívio do problema; A causa ou fonte não é bem definida, avaliação é voltada para os aspectos psicossocioculturais. É importante salientar que as avaliações de Dor crônica e aguda são diferentes;
Anamnese
HISTÓRIA DA DOR: Uma historia clinica detalhada é a parte mais importante na avaliação; Traz informações importantes sobre mecanismos Fisiológicos, emocional e psicológico do paciente.
A historia da dor completa deve conter as seguintes informações:
INICIO DA DOR Como foi o inicio da dor; O tempo do inicio é importante para diferenciar o tipo de tratamento. Quando?
PERÍODO E DURAÇÃO DOS EPISÓDIOS Qual período do dia que a dor se manifesta; Se a dor é continua ou episódica; A duração da dor e as suas características.
QUALIDADE DA DOR Oferece pistas sobre o tipo de dor; Direciona o tratamento.
INTENSIDADE DA DOR Observar a intensidade da dor segundo as ferramentas de mensuração que serão apresentadas posteriormente.
LOCAL DA DOR Observar se a dor se restringe ao seu sitio original, ou se espalha para além dessa área; Deve-se usar um diagrama corporal para o paciente apontar o local da dor.
SINAIS E SINTOMAS ASSOCIADOS Questionar: Incapacidade do uso de um membro; Disfunção intestinal; Edema; Sensação de frio ou dormência.
FATORES DE PIORA OU MELHORA DA DOR Descobrir quais estímulos produzem dor e quais minimizam; Desenvolvendo assim ações não farmacológicas em tratamentos.
TRATAMENTO PRÉVIO Relacionar se houve tratamentos prévios; Duração do tratamento; Resultados do tratamentos. OUTROS Padrões de sono; Hábitos do paciente; Antecedentes familiares;
A dor pode ser mensurada utilizando-se uma escala de um numero ou de um valor; Estas escalas podem ser divididas em unidirecionais e multidimensionais. ESCALAS DE MENSURAÇÃO DA DOR
UNIDIMENSIONAIS: As escalas unidimensionais são utilizadas para avaliar a intensidade da dor ou seu alívio. Escala de categoria numérica: 0 – 5 ou 0 – 10; sendo 0 nenhuma dor e 5 ou 10 pior dor. Escala analógico-visual:
ESCALAS MULTIDIMENSIONAIS Inventário inicial de avaliação de dor: Esse instrumento é capaz de obter informações sobre as características da dor, a maneira como o paciente expressa a dor e seus efeitos. Possui também uma escala de categoria verbal-numérica. Inventário breve de dor: Esse inventario é capaz de avaliar a intensidade e a incapacidade a ela associada.
Diagrama corporal de localização e distribuição espacial da dor: Consiste em uma representação esquemática do corpo humano, de frente e de costas, sobre qual o paciente indica onde a dor está localizada, seu tipo e sua intensidade; Questionário McGill de dor: é considerado um dos instrumentos mais fáceis de mais utilizados para a avaliação da dor, pelo fato de ser fidedigno, válido, sensitivo e preciso. Avalia a dor em três dimensões: sensorial, afetiva e avaliativa.
Realizado de forma Cefalocaudal, devendo conter o EXAME GERAL e a AVALIAÇÃO ESPECÍFICA DA DOR. Exame físico da dor
OBSERVAR: Modo do paciente despir-se; Caminhar; Mudar de decúbito; Comprometimento motor e destreza.
Atentar-se para o aspecto geral do cliente: As fáceis; A postura; Estado nutricional; Sinais vitais. INSPEÇÃO DE PELE E FÂNEROS NA REGIÃO DA DOR
EXAME NEUROLÓGICO : Sensibilidade, motricidade, função dos nervos cranianos e do psiquismo, abrangendo o estado mental, o raciocínio, alterações do equilíbrio e da marcha, e movimentos involuntários. Palpação do tônus muscular (movimentação /processo passivo).
OBSERVAR: Padrão respiratório ( F.R. ; amplitude da expansão torácica; simetria da cx torácica); Ritmo e freqüência cardíaca; Marcha com postura rígida, flexão da coluna lombar; Caretas faciais e vocalização.
BARROS, Alba Lucia Botura Leite de. Anamnese e Exame Físico - Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. Editora: ARTMED; 2. ed.- Porto Alegre, 2010. PORTO, C.C. Semiologia médica. 5ª ed. –Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2005. Referências