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Atlas Ósseo


Slide Content

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ATLAS
SISTEMA
MUSCULOESQUELÉTICO
FASCÍCULO 1/AFECÇÕES ÓSSEAS

n 4 - Atlas
ÍNDICE
O esqueleto humano ............................................................ 6
Estrutura de um osso compacto ........................................... 8
Osteoblastos, osteócitos e osteoclastos .............................10
Fratura óssea ......................................................................12
Inflamação e dor ..................................................................13
Etapas da consolidação de uma fratura ..............................14
Complicações das fraturas ..................................................16
Osteoporose ........................................................................18
Fraturas mais comuns na osteoporose ...............................20

Sistema musculoesquelético - 5
n
Doutor:
Temos o prazer de lhe apresentar o primeiro dos três
fascículos dedicados ao sistema musculoesquelético, uma obra
que faz parte do programa anual de serviços para profissionais da
saúde.
Nesta edição abordaremos a anatomia e as afecções mais
comuns relacionadas ao osso. Também revisaremos de forma
clara e didática temas de grande interesse como as fraturas e suas
prováveis complicações, a osteoporose, entre outros.
Esperamos que esta obra, por meio de seus textos e imagens
didáticas, lhe seja tão útil como imaginamos.
PREFÁCIO

n 6 - Atlas
O esqueleto do adulto é formado por 206 ossos independentes.
Estão divididos em duas partes principais, o esqueleto axial
e o esqueleto apendicular. O esqueleto axial é formado por
80 ossos, enquanto o apendicular possui 126 ossos que se
organizam como apêndices do esqueleto axial.
Os ossos da cintura escapular e pélvica e os das porções livres
dos membros superiores e inferiores fazem parte do esqueleto
apendicular. O esqueleto axial, por sua vez, compreende
todos os ossos do
crânio, da face, da
coluna vertebral, o
esterno e as costelas.
Os esqueletos do
homem e da mulher
possuem reconhecidas
diferenças. O
tamanho e o peso são
maiores no esqueleto masculino. A pelve
é a estrutura que
apresenta as maiores
diferenças quanto à
forma, dadas pela
adaptação da pelve
feminina para a função
reprodutora (1)(2).
O ESQUELETO HUMANO

Sistema musculoesquelético - 7
n

n 8 - Atlas
No osso compacto, o tecido ósseo laminar é organizado
em três sistemas: de Havers, lamelares intersticiais e
circunferenciais. Cada sistema de Havers consiste em
um cilindro oco com suas paredes formadas por lâminas
ósseas concêntricas. Entre as lâminas estão dispostas as
lacunas, que contêm os osteócitos, com os canalículos
localizados em forma radiada entre a cavidade central e
os canais de Volkmann (que incluem vasos sangüíneos e
nervos). Os sistemas de lamelas intersticiais são grupos de lâminas paralelas de forma irregular, que ocupam
os espaços entre os sistemas de Havers e sistemas
circunferenciais. Os sistemas de lamelas circunferenciais
consistem em lâminas ósseas paralelas entre si que
formam bandas abaixo do perióstio (3)(4).
ESTRUTURA DE UM
OSSO COMPACTO

Sistema musculoesquelético - 9
n
ESTRUTURA DE UM
OSSO COMPACTO

n 10 - Atlas
Os osteoblastos são células de forma cúbica e citoplasma
basófilo. Encontram-se em contato direto com as
superfícies ósseas, formando grupos compactos de uma
única camada de espessura.
Os que ficam na espessura da matriz adquirem aspecto
estrelado e se diferenciam em osteócitos.
Estas células estão em contato entre si e com as células
da superfície (células de revestimento, osteoblastos)
através de finas prolongações tubulares de seu citoplasma
que percorrem a matriz óssea em diversas direções. A
cavidade da matriz óssea que contém o corpo celular
do osteócito é denominada laguna osteocitária e os
diminutos canalículos que albergam suas prolongações
citoplasmáticas recebem o nome de condutos calcóforos.
Os osteoclastos são células multinucleadas, de citoplasma
acidófilo e ricas em anidrase carbônica e fosfatase ácida.
Derivam da célula-mãe hematopoiética através de células
formadoras de colônias de granulócitos e macrófagos.
São os responsáveis pela reabsorção óssea, tarefa
que realizam em dois passos: primeiro solubilizam o
mineral e depois digerem a matriz orgânica com enzimas
proteolíticas (3)(4).
OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS
E
OSTEOCLASTOS

Sistema musculoesquelético - 11
n
OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS
E
OSTEOCLASTOS

n 12 - Atlas
Fratura é toda solução de continuidade no osso, de
origem traumática. As fraturas são produzidas com mais
freqüência por mecanismos indiretos, como os que
ultrapassam o momento de flexão de um osso longo e a
ação muscular. A torção é outro mecanismo indireto que
pode gerar fraturas. Por sua vez, as causas diretas não
são comuns nos membros, mas são para o crânio, a face e o esterno. Os sinais clássicos de fratura são a dor, a
tumefação, a impotência funcional, a mobilidade anormal
e, certas vezes, o deslocamento e a alteração do eixo do
membro (5).
FRATURA ÓSSEA INFLAMAÇÃO E DOR

Sistema musculoesquelético - 13
n
FRATURA ÓSSEA
A inflamação é uma complexa reação da microcirculação
que se desenvolve em resposta a estímulos que produzem
lesão celular. É caracterizada principalmente pela passagem
do plasma e leucócitos do compartimento vascular até o
intersticial. É um processo que expressa a intenção do
organismo em localizar e eliminar partículas estranhas,
microrganismos ou antígenos e diferentes agentes que
atuam como agressores. Em condições normais, a resposta
inflamatória elimina a agressão patógena. A extensão da
lesão pode levar à perda da função do órgão ou tecido.
Classicamente, a inflamação é definida pela presença de
sinais cardinais: rubor, tumor, calor e dor. No entanto, um
quinto elemento está associado ao processo inflamatório: a
perda da função. A inflamação não é uma doença, mas sim
uma resposta do tipo não-específica que tenta produzir um
efeito favorável no organismo diante da ação de um possível
agente lesivo (15).
INFLAMAÇÃO E DOR

n 14 - Atlas
O processo de consolidação das fraturas é formado por
cinco etapas: 1) inicial ou de latência; 2) organização;
3) formação do calo ósseo secundário ou definitivo;
4) remodelamento e 5) solidificação. Inicialmente, no
lugar da lesão se forma um coágulo de fibrina, e, por
desvascularização, ocorre osteólise – de forma mais
exacerbada no osso cortical. O processo continua com a
descalcificação dos extremos da fratura, que dá inicio à
segunda etapa. Durante duas semanas dá-se início uma
invasão celular e vascular que vai permitir até a 4ª semana
a formação do calo fibroso primário; sobre esse “molde”
se forma o calo ósseo definitivo. Por último, se remodela
a cortical, desaparecendo os calos internos e externos;
a cavidade medular volta a se abrir e a artéria medular
pode chegar a se reconstruir. Durante meses, às vezes
anos, as características físicas do osso continuam se
restabelecendo (3).
ETAPAS DA CONSOLIDAÇÃO
DE
UMA FRATURA

Sistema musculoesquelético - 15
n
ETAPAS DA CONSOLIDAÇÃO
DE
UMA FRATURA

n 16 - Atlas
A osteomielite é um processo inflamatório agudo ou
crônico do osso, secundário à infecção por microrganismos
piógenos. Pode ocorrer por inoculação microbiana após
um traumatismo. As manifestações clínicas da osteomielite
pós-traumática são mais localizadas do que as de forma
hematógena. Pode comprometer somente o perióstio ou
se estender à medula óssea e ao osso esponjoso. A tíbia
é o osso que com maior freqüência apresenta osteomielite pós-traumática, já que é um osso vulnerável por apresentar escasso aporte sangüíneo. A lesão vascular é uma das
possíveis complicações imediatas de uma fratura. Os
fragmentos ósseos podem causar a secção parcial ou
total dos elementos arteriovenosos locais. Nas fraturas
fechadas o sangramento será interno; no caso das fraturas
expostas, a lesão vascular terá como resultado uma
hemorragia externa (5)(6).
COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS

Sistema musculoesquelético - 17
n
COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS

n 18 - Atlas
A osteoporose é uma doença sistêmica caracterizada
pela diminuição da massa óssea com deterioração da
sua microestrutura, o que leva a uma redução de sua
resistência mecânica, aumentando o risco de fraturas
espontâneas ou mesmo perante traumatismos mínimos
(a fratura de quadril representa a complicação mais séria
por sua elevada morbimortalidade). Na osteoporose existe
tanto um déficit na mineralização como na síntese de
matriz colágena.
A Organização Mundial da Saúde define a osteoporose
em termos de densidade mineral óssea, e levando-se em
conta sua variação em função da idade e sexo, a OMS
considera existência de osteoporose quando o indivíduo
apresenta densidade mineral óssea menor que 2,5
desvios-padrões com relação à população de referência e
de osteopenia entre 1 e 2,5 desvios-padrões (7).
OSTEOPOROSE

Sistema musculoesquelético - 19
n
OSTEOPOROSE

n 20 - Atlas
Os locais de fratura mais freqüentes associados à
osteoporose são o rádio distal, as vértebras, o quadril,
as costelas, o úmero proximal e a tíbia proximal.
As fraturas de maior importância médica são as
três primeiras, seja por sua freqüência ou por sua
morbimortalidade associada. As fraturas diminutas na
espinha dorsal são as associadas com a osteoporose,
e com maior freqüência podem causar dor crônica nas
costas, perda de estatura e alteração na curvatura da
coluna. As fraturas de quadril, apesar de não serem
tão freqüentes como as espinhais, são as mais graves.
Aproximadamente entre 10% e 15% das vítimas de
fraturas de quadril morrem após um ano em decorrência
da fratura (normalmente por pneumonia associada à
imobilidade); somente a metade dos sobreviventes pode
voltar a ter uma vida independente (7)(8).
FRATURAS MAIS COMUNS
NA
OSTEOPOROSE

Sistema musculoesquelético - 21
n

n 22 - Atlas
(1) Gray H. Anatomy of the Human Body. http://www.bartleby.com/107 /. Books online
(2)Thibodeau G. Anatomía y fisiología. 2da. ed. Madrid: Mosby/Doyma Libros, 1995.
(3) Serrano S. II Congreso Virtual Hispanoamericano de Anatomía Patológica. Estructura
y función del Hueso Normal. Hospital del Mar. Barcelona.
http://www.conganat.org/iicongreso/conf/018/index.htm
(4) Genesser E. (1993). Histología. Argentina: Editorial Panamericana, 1993.
(5) Krupp DC, Graber MA. Orthopedics: Fractures. University of Iowa Practice Handbook, chapter 16. www.vh.org
(6) Randall King. Osteomyelitis. www.emedicine.com/EMERG/topic349.htm
(7) Zanchetta J. Osteoporosis. Instituto de Investigaciones Metabólicas. Buenos Aires:
Nine y Asociados, 2000.
(8) Campusano Montaño C. Enfrentamiento clínico del paciente con osteoporosis. Boletín
de la escuela de medicina. Universidad Católica de Chile. 1999.
http://escuela.med.puc.cl/publ/Boletin/Osteoporosis/EnfrentamientoClinico.html
(9) Rubenstein E and Federman DD. Scientific American Medicine. First bound edition.
New York: Scientific American, Inc., 1995.
(10) Finberg L. Rickets. http://www.emedicine.com/ped/topic2014.htm
(11) Sel J. Manual de Ortopedia y traumatología. 6a. ed. Buenos Aires: López Libreros,
1993.(12) Tratamiento antibiótico de la osteomielitis aguda del adulto.
http://www.infecto.edu.uy/terapeutica/guiaatb/osteo.html
(13) Testut L, Latarjet A. Tratado de Anatomía Humana. Tomo I. Barcelona: Salvat
Editores, 1969.
(14) Medical Encyclopedia. U.S. National Library of Medicine – National Institutes of Health. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/encyclopedia.html
(15) Acute and Chronic Inflamation. Cotran, Kumar and coll. Robbins – Pathologic Basis
of Disease, chapter 3. 6
th
ed. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1999.
REFERÊNCIAS
Autor
Dr. Luis Raúl Lépori
[email protected]
Diretora médica
Dra. Andrea Cohen
Edição, produção e realização gráfica
Soriak Comércio e Promoções S.A.
©2005 – Soriak Comércio e Promoções S.A.
Diretor Editorial
Ricardo Yuji Ohira
Todos os direitos reservados.
Esse livro, ou quaisquer de suas partes,
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