AULÃO DO ENEM 3ª série filosofia ensino medio.pptx

JaquelineSouza87 0 views 21 slides Sep 29, 2025
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aulao do enem- filosofia


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AULÃO DO ENEM PROFª. JAQUELINE BRITO CEEFMTI MANOEL DUARTE DA CUNHA

A Filosofia no Enem possui a característica de não ser tão interdisciplinar como outras disciplinas; ela é bem conteudista. Para um excelente aproveitamento na prova é necessário clarificar algumas ideias. Tendo em mente uma cronologia que tem como marco inicial o Filósofo Tales de Mileto (c.624-546 a.C.) até os dias de hoje, percebemos algumas mudanças nas características da Filosofia ao longo dos séculos que vão compor alguns de seus principais períodos: Filosofia Antiga Filosofia Medieval/Cristã Filosofia Moderna Filosofia Contemporânea

A Filosofia possui um papel muito importante no Enem. Muitas vezes esquecida ou deixada de lado, ela é responsável por um número muito expressivo de questões na prova de Ciências Humanas (1º dia).

Principais questões A filosofia política busca responder perguntas como: Qual a melhor maneira de organizar e governar uma sociedade? Em que condições um governo é legítimo? Quais são os direitos e deveres dos cidadãos? O que é justiça e como ela se aplica à distribuição de bens e poder?

Conceitos-chave Os filósofos políticos analisam e debatem vários conceitos fundamentais: Estado:  A instituição que detém o poder político sobre um território e sua população. Poder:  A capacidade de um indivíduo ou grupo de influenciar ou controlar as ações de outros. Legitimidade:  A justificação moral do poder estatal, ou seja, o motivo pelo qual as pessoas devem obedecer às leis e ao governo. Justiça:  O princípio de distribuição justa de recursos, direitos e deveres na sociedade. Liberdade:  A extensão da autonomia e independência dos indivíduos em relação ao controle estatal. Direitos:  Reivindicações morais ou legais que os indivíduos possuem contra o Estado ou outros indivíduos. 

História e pensadores notáveis A filosofia política evoluiu ao longo da história, com contribuições de diversos pensadores:  Antiguidade: Platão:  Em sua obra  A República , busca harmonizar os interesses da sociedade para alcançar uma ordem política racional e justa. Propõe que a classe governante, composta por "reis-filósofos", controle rigidamente a sociedade para guiar as pessoas em direção à verdade. Aristóteles:  Em  A Política , defende que o ser humano é um "animal político" ( zōon politikon ) que realiza seus mais altos fins em comunidade. Analisa e classifica as diferentes formas de governo, como monarquia, aristocracia e democracia.

Idade Média: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino:  Integraram a filosofia política clássica com a teologia cristã, discutindo a relação entre a cidade de Deus e a cidade dos homens.

Filosofia Política Moderna: Nicolau Maquiavel:  Considerado por muitos o pai da filosofia política moderna, ele separa a política da moralidade em  O Príncipe . Thomas Hobbes:  Defende, em  Leviatã , que o contrato social é a única forma de evitar o "estado de natureza" e garantir a segurança. John Locke:  Em seu  Segundo Tratado sobre o Governo Civil , argumenta que o governo legítimo se baseia no consentimento dos governados e na garantia dos direitos naturais, como vida, liberdade e propriedade. Jean-Jacques Rousseau:  Propõe, em  O Contrato Social , que a legitimidade do poder reside na "vontade geral" do povo. Montesquieu:  Em  O Espírito das Leis , apresenta a teoria da separação dos poderes como forma de limitar o poder do Estado e garantir a liberdade.

Filosofia Política Contemporânea: Karl Marx:  Critica o capitalismo e a propriedade privada, defendendo a luta de classes como motor da história. John Rawls:  Em  Uma Teoria da Justiça , propõe uma teoria de justiça baseada na equidade. Hannah Arendt:  Analisa o totalitarismo no século XX, explorando as origens do nazismo e do stalinismo. 

Questão 1 (Enem/2012) TEXTO I Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras. BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado). TEXTO II Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.” GILSON, E.: BOEHNER, P. Historia da Filosofia Crista. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado). Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que a) eram baseadas nas ciências da natureza. b) refutavam as teorias de filósofos da religião. c) tinham origem nos mitos das civilizações antigas. d) postulavam um princípio originário para o mundo. e) defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas.

d) postulavam um princípio originário para o mundo. A pergunta sobre a origem de todas as coisas é uma questão que moveu a filosofia desde seu nascimento na Grécia antiga. Na tentativa de abandono do pensamento mítico fundamentado em imagens e fabulações, buscou-se uma explicação lógica e racional para o princípio originário do mundo.

Questão 2 (Enem/2017) Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. Sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação. BREHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou , 1977. O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na a) Contemplação da tradição mítica. b) Sustentação do método dialético. c) Relativização do saber verdadeiro. d) Valorização da argumentação retórica. e) Investigação dos fundamentos da natureza.

b) Sustentação do método dialético. Sócrates foi um defensor da ignorância como o princípio básico para o conhecimento. Daí a importância da sua frase "só sei que nada sei". Para ele, é preferível não saber a julgar saber. Sendo assim, Sócrates construiu um método que, através do diálogo ( método dialético ), as falsas certezas e os pré-conceitos eram abandonados, o interlocutor assumia a sua ignorância. A partir daí, buscava o conhecimento verdadeiro.

Questão 4 (Enem/2017) Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem, ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento grande influência sobre essa vida? Se assim é esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de qual das ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que determina quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais são as que cada cidadão deve aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger as duas outras, de modo que essa finalidade será o bem humano. ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco . In: Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991 (adaptado) Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a organização da pólis pressupõe que a) O bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus interesses. b) O sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os portadores da verdade. c) A política é a ciência que precede todas as demais na organização da cidade. d) A educação visa formar a consciência de cada pessoa para agir corretamente. e) A democracia protege as atividades políticas necessárias para o bem comum.

(Enem/2019) De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar que se deve supor que Deus a concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem ela não poderia viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então, que ela foi concedida ao homem para esse fim, considerando-se que se um homem a usa para pecar, recairão sobre ele as punições divinas. Ora, isso seria injusto se a vontade livre tivesse sido dada ao homem não apenas para agir corretamente, mas também para pecar. Na verdade, por que deveria ser punido aquele que usasse sua vontade para o fim para o qual ela lhe foi dada? AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a ) a) desvio da postura celibatária. b) insuficiência da autonomia moral. c) afastamento das ações de desapego. d) distanciamento das práticas de sacrifício. e) violação dos preceitos do Velho Testamento.

b) insuficiência da autonomia moral. Para Agostinho de Hipona, ou Santo Agostinho, Deus dotou os seres humanos de autonomia, a finalidade dessa dádiva é a possibilidade de agir livremente e em conformidade com Seus ensinamentos, não para pecar. O pecado é um efeito da capacidade humana de falhar no uso de sua liberdade, fundamentada na insuficiência de sua autonomia moral, devendo assim, prestar contas de seus erros e assumir a possível punição de Deus.
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