Aulão Riscos Ocupacionais - Enfermagem do Trab.pptx

Lisandra507285 0 views 131 slides Sep 26, 2025
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Aulão sobre Riscos Ocupacionais


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Riscos Ocupacionais

O que é risco ocupacional ?

Num local idealizado para o cuidar pode haver risco?

É possível evitá-los?

Análise do Cenário... • os riscos; • aspectos culturais; • estilo de vida. Processo complexo que exige técnicas multidisciplinares.

Base para Programa de Promoção, Prevenção e Proteção da Saúde do Trabalhador... •princípios de higiene ocupacional; •segurança do trabalho; •ergonomia; •nutrição; e •aspectos psicossociais.

Higiene Ocupacional “ È a ciência e o saber voltados ao reconhecimento, avaliação e ao controle desses fatores ambientais ou tensões, que surgem no local de trabalho, ou resultam dele, e que podem prejudicar saúde e bem estar ou provocar incapacidades nos trabalhadores”.(AIHA; Horstman,1992)

Segurança do Trabalho A segurança no local de trabalho é de responsabilidade de todos.

Biossegurança “Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades Riscos Inerentes Biológicos, físicos, químicos, ergonômicos e mecânicos em ambientes biotecnológicos.” (OMS)

Normas Regulamentadoras NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS Port. 3214/MTB 1.1 – As NRs relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e indireta, bem como pelos órgãos do poder legislativo e judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

NR 32 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 32.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores em estabelecimentos de assistência à saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.

Serviço de Saúde Ocupacional Zelar pela saúde do trabalhador, promovendo o seu bem estar físico, mental e social, visando paralelamente a continuidade operacional e o aumento da produtividade.

INSALUBRIDADE Salário adicional x luta pela proteção Diminuição da jornada Multiplicidade de empregos

Acidentes de Trabalho - AT O acidente é uma ocorrência súbita e inesperada com resultado indesejado (Kayserleing,1988). Aqueles que ocorrem pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho, permanente ou temporária Típico e de trajeto Doenças ocupacionais

Fatores predisponentes ao AT Estrutural/Institucional sobrecarga física sobrecarga mental; ambientes de trabalho inseguros; desvalorização social - agressões físicas e verbais

Risco Biológico - Agentes Microrganismos Alergenos de origem biológica Produtos derivados do metabolismo microbiano

Risco Biológico - Transmissibilidade Ingestão Inalação Penetração através de mucosas Penetração através de solução de continuidade Penetração ativa direta da biogênese patogênica

Risco Biológico - Transmissibilidade Deposição sobre a pele seguida de propagação localizada Introdução no organismo com auxílio de objetos e instrumentos Introdução em tecido muscular ou no sangue por picada de insetos ou mordedura de animais

Doenças e ocupações Dentistas – hepatites B e C, HIV Médico / enfermeiro – Hepatites , HIV, TBC… Veterinário / comércio de animais – bruceloses , dermatofitoses , raiva , salmonelose , antraz Limpeza urbana – leptospirose , ascaridíase , ancilostomíase Lavadeiras - dermatofitoses

Doenças e ocupações Jardineiro – larva migrans cutânea , esporotricose Lavoura – raiva , antraz , tétano , leptospirose , histoplasmose , paracoccidioidomicose , esquistossomose , ascaridíase Construção civil - histoplasmose , malária , paracoccidioidomicose Creches – hepatite A, CMV, rubéola

SERVIÇOS DE SAÚDE Centro de saúde e hospitais Necrotérios Laboratórios Trabalho de campo - controle de vetores e vigilância sanitária Pesquisa com animais

PREVENÇÃO Imunização ativa gratuita contra tétano , difteria , hepatite B Equipamentos de proteção individual Dejetos descartados e identificados como resíduos biológicos Agentes de transmissão sanguínea ( precauções universais )

PRECAUÇÕES UNIVERSAIS Evitar contato direto com fluidos ou secreções orgânicas Luvas em procedimentos invasivos Contato com a boca : bochechos com água oxigenada 3% Contato com a pele : lavar com sabão degermante sem escovação Usar máscara se possibilidade de contato com boca ou nariz

PRECAUÇÕES UNIVERSAIS Usar óculos se possibilidade de contato com olhos Aventais protetores se possibilidade de contato com sangue ou fluidos 2. Profissional com lesão de pele , cobri – la com curativo

PRECAUÇÕES UNIVERSAIS 3. Evitar picada de agulhas e lesões que provoquem soluções de continuidade Não recapar as agulhas Recolher as agulhas → hipoclorito 0,5% e só depois colocá – las no lixo Caso haja picada – pressionar para retirar o sangue , lavar com sabão degermante e curativo

PRECAUÇÕES UNIVERSAIS 4. Lavar sempre as mãos com água e sabão sempre que lidar com pacientes 5. Lixo hospitalar Coletado em saco plástico , amarrado , colocado em novo saco plástico e incinerado Coletor – luvas , avental e botas

PRECAUÇÕES UNIVERSAIS 6. Limpeza da unidade e utensílios Fluido corpóreo no chão , bancada ou mesa → hipoclorito de sódio 1% por 30 minutos Manipular as roupas o mínimo , rotulá – las “ contaminado ” Lavagem de roupas com fluidos → detergente + água a 71 o C por 25 minutos

Riscos biológicos em serviços de saúde OMS – 3 milhões de acidentes percutâneos por agulhas contaminadas por material biológico por ano , 2023. 2.000.000 expostos vírus B 900.000 expostos vírus C 170.000 expostos HIV (World Health Organization 2023, Wilburn et al 2004)

Pesquisa em hospital de grande porte em SP com 2.000 leitos – 2019. – Freqüência de exposição à material biológico 30 dias e 12 meses antes da pesquisa 1.096 entrevistados 236 (21,5%) tiveram acidente com material biológico nos 12 meses 54 (4,9%) nos últimos 30 dias Basso M, 2019.

Frequência por categoria nos últimos doze meses 14,7% entre auxiliares de enfermagem 10,2% enfermeiros 10,5% técnicos de laboratório 11,3% equipe de limpeza 24,1% médicos assistentes 44,5% médicos residentes 55,4% entre internos de medicina Basso M, 2019.

Risco Biológico na saúde USA: 1.000 acidentes/dia c/material biológico Estado do Rio de Janeiro: 14 mil acidentes notificados desde janeiro de 1997 Cidade de São Paulo: mais de 5 mil acidentes notificados desde 1999 Em 2019 passaram de 66 mil.

Enfermagem: a mais atingida Dos mais de 100 casos comprovados de contaminação pelo HIV no mundo (até 1998) - metade em profissionais de enfermagem 1984 – enfermeira inglesa ( perfuro – cortante )

Enfermagem: a mais atingida Exposição acidental à sangue contaminado → risco ocupacional certo Risco baixo para HIV (0,1% a 0,7%) se comparado ao risco da hepatite C (4% a 10%) e hepatite B (20% a 30%)

Acidentes com Enfermagem nos USA Anualmente são notificados entre 36 mil e 60 mil acidentes por picada de agulha 1983: enfermeiras norte-americanas sofreram entre 50 mil e 84 mil acidentes desse tipo

Enfermagem no Brasil Apenas 7% do pessoal de enfermagem têm formação universitária Entre os atendentes de enfermagem (60% da categoria) 22% não receberam qualquer treinamento ou preparo específico visando a prevenção, 10% sequer tem ensino fundamental (Dados do Conselho Federal de Enfermagem – COFEN)

Acidentes com enfermagem Causas dos acidentes: 34% falta de conhecimento técnico 32% erros de projeto 24% procedimentos inadequados * Dados do Curso de Biossegurança Hospitalar da Fiocruz – Rio de Janeiro- 2023

Acidente com material biológico Lavar a área atingida com água e sabão, comunicar o serviço médico da instituição Emissão de CAT - geralmente sem necessidade de afastamento Tentar obter a sorologia do paciente-fonte Sorologia do acidentado - imediatamente após o acidente, 3 semanas, 3 e 6 meses depois

Acidente com material biológico Quimioprofilaxia : terapia anti - retroviral (ideal 2 horas após acidente) e aplicação da HBIG (imunoglobulina hiperimune ) seguida da vacinação (3 doses) nos casos suspeitos de contaminação por hepatite

NR-32 – Novembro de 2005 Regulamenta as atividades relacionadas à saúde e segurança do trabalhador da área da saúde Propostas que visam a melhoria da qualidade de vida do trabalhador da área da saúde, entre elas a prevenção dos riscos biológicos

Itens importantes Graduação de Risco Biológico: Níveis 1 a 4 Normatiza treinamentos dos trabalhadores, rotinas de higienização, descarte do material perfuro - cortante Empregador deve disponibilizar vacinas gratuitas e eficazes contra os agentes biológicos aos quais os profissionais estejam expostos ou possam vir a se expor

NR - 32 Responsabilidade do empregador em fornecer e higienizar vestimentas Treinamento específico para os serviços terceirizados: limpeza, conservação, manutenção, nutrição, lavanderias

NR - 32 Os trabalhadores que lidarem com perfuro – cortantes são os responsáveis pelo seu descarte Vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas

Outros riscos em serviços de saúde Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Ergonômicos

Risco físico 1 . Ruído excessivo 2. Radiações : A) Ionizantes B) Não - ionizantes

Ruído excessivo PAIR (Perda Auditiva Induzida pelo Ruído) Efeitos extra-auditivos : carga mental, stress, hipertensão arterial, alterações de sono, alterações hormonais e humorais

Radiações Ionizantes Efeitos Agudos: Síndrome da Irradiação Aguda Efeitos Crônicos: dermatites, aplasia medular, mutagênese, carcinogênese , oncogênese (leucemias), esterilidade, envelhecimento precoce

Radiações Não - Ionizantes Ultra-violeta : lesões ópticas, lesões dermatológica (inclusive Ca de pele) etc. Laser: queimaduras de pele e dos olhos, inalação de substâncias químicas tóxicas, faíscas, queimaduras, etc.

Riscos Químicos Gases anestésicos Óxido de etileno Formaldeído Drogas anti - neoplásicas Drogas e medicamentos em geral Mercúrio

Gases Anestésicos 1. Efeitos neurocomportamentais : sonolência, letargia, náuseas, cefaléia , irritabilidade, incoordenação motora, suicídio 2. Efeitos sobre a Reprodução Humana: abortamentos, malformações congênitas 3. Efeitos neoplásicos 4. Efeitos hepáticos: esteatose , hepatite tóxica

Óxido de Etileno Neuropatia periférica Câncer Efeitos sobre a reprodução

Formaldeído Atopia Neoplasia da mucosa nasal

Drogas antineoplásicas Câncer Mutageneicidade Efeitos sobre a reprodução

Drogas e medicamentos em geral Mais comuns - antibióticos, metildopa, piperazina, isoniazida , salbutamol Dermatite de contato Rinite alérgica Asma ocupacional

Riscos Ergonômicos Posturas estáticas e/ou prolongadas Manipulação e transporte de pacientes Demandas físicas ou cognitivas excessivas com baixo grau de autonomia Trabalho em turnos Violência explícita, disfarçada ou ameaças

Posturas estáticas e/ou prolongadas 1. DORT 2. Varizes de membros inferiores 3. Lombalgias 4. Sedentarismo

Demandas físicas ou cognitivas excessivas, com baixo teor de autonomia 1. Fadiga física e mental 2. Lombalgia 4. HAS 5. Síndrome de Burnout – exaustão prolongada e desinteresse pelo trabalho, trabalhadores com sobrecarga física e emocional

Trabalho em Turnos 1. Distúrbios do sono 2. Distúrbios digestivos 3. Irritabilidade 4. Fadiga física e mental

AVALIAÇÃO DE RISCO E EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

TIPOS DE RISCO AMBIENTAL (ECOTOXICOLOGIA) Solo, água, ar OCUPACIONAL (TOXICOLOGIA OCUPACIONAL) Ambiente de trabalho

É possível ocorrer Risco: Ocupacional = Ambiental ??? (concomitância)

Risco ocupacional Risco ambiental NÍVEL DE EXPOSIÇÃO

O QUE É AVALIAÇÃO DE RISCO ?

AVALIAÇÃO DE RISCO = PROCESSO QUE CARACTERIZA DE FORMA CIENTÍFICA E SISTEMÁTICA, O POTENCIAL DE EFEITOS ADVERSOS SOBRE A SAÚDE RESULTANTES DE SITUAÇÕES OU AGENTES (QUÍMICO, FÍSICO, BIOLÓGICO) PERIGOSOS.

NO AMBIENTE DE TRABALHO RISCO = ACIDENTES? IMPERÍCIA? OU IMPERÍCIA + ACIDENTES

PRINCIPAIS ÁREAS E PROBLEMAS Agropecuária – praguicidas, metais; Atividade industrial em geral - particulados, químicos; Oficinas (mecânica/funilaria, soldagem), gráficas, pinturas - particulados, metais pesados, solventes orgânicos ;

PRINCIPAIS ÁREAS E PROBLEMAS Gasolina e óleos; Limpeza e desinfecção ( capina química, dengue, atividade hospitalar) – praguicidas, domisanitários , cloro, aldeídos, cetonas; Laboratórios: químicos em geral.

QUAIS OS OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE RISCO ?

FAZER O BALANÇO RISCO X BENEFÍCIO Drogas, pesticidas, metais pesados, etc. 2. DETERMINAR ORIGENS E FONTES DE RISCO Contaminantes alimentares, poluição das águas e do ar, etc. 3. ESTABELECER PRIORIDADES DE PROGRAMAS Através de gências regulatórias, manufaturadores, organizações ambientais, consumidores, etc. 4. ESTIMAR RISCO RESIDUAL 5. PROMOVER A REDUÇÃO DE DANO

FASES DA AVALIAÇÃO DE RISCO

1 - Identificação de Perigo 2 - Caracterização de Risco 3 – Gerenciamento de Risco

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO

O QUE É ? PROCESSO QUE ENVOLVE A AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS EFEITOS ADVERSOS À SAÚDE, PROVOCADOS POR UM AGENTE (QUÍMICO, FÍSICO, BIOLÓGICO, OUTRO) EM ANIMAIS OU HUMANOS. = AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE PARA AGENTES QUÍMICOS RELAÇÃO ESTRUTURA - ATIVIDADE BIOENSAIO COM ANIMAIS TESTES IN VITRO USO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS (Evidências de uma associação positiva entre exposição e doença)

CARACTERIZAÇÃO DE RISCO RISCO = PROBABILIDADE DE PERIGO

EXEMPLOS DE SITUAÇÕES PARA AVALIAÇÃO DE RISCO

RISCO AMBIENTAL - Mortalidade de peixes em locais específicos ; RISCO OCUPACIONAL Aplasia de medula óssea em trabalhadores que utilizam o benzeno. EPIDEMIOLÓGICO / SAÚDE PÚBLICA Ingestão de carnes com resíduos hormonais ou com resíduos de inseticidas ou metais pesados .

AVALIAÇÃO DOSE RESPOSTA OBSERVAÇÕES CLÍNICAS PREVISÃO DE RISCOS (PRESSUPOSIÇÕES MECANISTICAS) AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO SUSCEPTIBILIDADE DOS INDIVÍDUOS MODELOS DE ESTUDOS (para caracterização de risco)

TESTES PARA TOXICIDADE AGUDA (MAMÍFEROS)  TOXICIDADE ORAL  TOXICIDADE DERMAL  TOXICIDADE INALATÓRIA  IRRITAÇÃO OCULAR E DERMAL  SENSIBILIZAÇÃO DERMAL POR CONTATO  FOTOTOXICIDADE  NEUROTOXICIDADE

Classificação Toxicológica Agentes Químicos PARÂMETROS UTILIZADOS 1- Toxicidade Relativa - Dados Toxicológicos Agudos: DL 50 intraperitoneal, oral e dermal ; CL 50 inalatória. 2- Dados Toxicológicos Crônicos: Toxicidade a Curto e a Longo Prazo. 3- Dados sobre Lesões Oculares. 4- Dados sobre Lesões Dérmicas. 5- Dados sobe Sensibilização Dérmica. 6- Dados sobre Neurotoxicidade . 7- Dados sobre Propriedades Carcinogênicas; Mutagênicas e Teratogênicas. 8- Dados sobre efeitos tóxicos à Reprodução e Desenvolvimento ( pré e pós-natal).

OBSERVAÇÕES CLÍNICAS SINAIS E SINTOMAS DETECTADOS EM HUMANOS E/OU EM ANIMAIS, EXPOSTOS AGUDA E CRONICAMENTE, A PARTIR DOS EFEITOS DE UM AGENTE TOXICANTE Respiratórios, atividade motora, convulsão, reflexos, sinais oculares, gastrointestinais e cardiovasculares, salivação, piloereção , dor, analgesia, tonus muscular, pele, etc.

TIPOS DE AGENTES (Exposição Ocupacional) Líquidos Gases Vapores Material particulado

PARTICULADOS INDÚSTRIA FARMACÊUTICA (Inflamação e processos alérgicos) ASBESTO (Câncer de pleura) SILICA (Silicose)

TIPOS DE BIO-INDICADORES DE EXPOSIÇÃO (indicador de dose interna ou bio-indicador primário): chumbo no sangue; fenol urinário para compostos com anel benzênico. DE EFEITO: acetilcolinesterase para organofosforados e carbamatos . DE FUNÇÃO: comportamento para neurotoxicidade . AMBIENTAL: ar respirado

NO AMBIENTE OCUPACIONAL CARACTERIZAÇÃO DE RISCO Monitorização Biológica do indivíduo (através da utilização de bioindicadores )

SANGUE URINA AR EXPIRADO PRESENÇA DA SUBSTÂNCIA OU METABÓLITO INVESTIGAÇÃO CLÍNICA POSITIVA - SINTOMATOLOGIA PRESENÇA DA SUBSTÂNCIA NO AMBIENTE + + NO AMBIENTE OCUPACIONAL

PARA BIOINDICADORES DE EXPOSIÇÃO (DOSE INTERNA) (t 1/2 ) Jornada Momento da coleta < 1h durante 2h após início da jornada 1 – 10 hs final Final da jornada > 30 dias durante Qualquer momento SANGUE E/OU URINA

GERENCIAMENTO DE RISCO

PERIGOS + INDIGNAÇÃO AÇÕES Especialista em avaliação de risco PERIGOS Público INDIGNAÇÃO

LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS AGENTES QUÍMICOS LIMITES DE TOLERÂNCIA BIOLÓGICA E LIMITES DE TOLERÂNCIA AMBIENTAL

AGÊNCIAS REGULATÓRIAS SOBRE SAÚDE OCUPACIONAL E AMBIENTAL Internacionais WHO – World Health Organization ACGIH – American Conference of Industrial Hygienists DEF - Deutsch Forschungsgemeinschaft NIOSH – National Institute of Occupational Safety and Health

AGÊNCIAS REGULATÓRIAS SOBRE SAÚDE OCUPACIONAL E AMBIENTAL Nacionais PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR7 – Valor de Referência da Normalidade / Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP). NR9 – Programa de Prevenção de Riscos ambientais (PPRA)

APLICAÇÃO DE ÍNDICES DE SEGURANÇA (VALORES LIMITES LIMIARES) CONCENTRAÇÃO MÁXIMA PERMISSÍVEL Para contaminantes ou aditivos em alimentos ou em água. Ex.: IDA = Ingestão Diária Aceitável Para o ambiente de trabalho Ex.: % de solventes no ar inspirado VALORES LIMITES BIOLÓGICOS Ex.: Valor limite de chumbo sanguíneo

TRABALHAR A ORIGEM OU FONTE EMISSORA TRABALHAR AS VIAS OU ROTAS EMISSORAS TRABALHAR OS RECEPTORES ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO E SEGURANÇA DOS INDIVÍDUOS

Vigilância em Saúde Gestão do Risco = conformação e formalização forma de identificar, interpretar e validar, as diferentes dimensões do processo saúde-doença Vigilância Epidemiológica (vigilâncias) Gerenciamento do Risco = programação e intervenção “CUIDAR DA SAÚDE”

Subsistema de informações para as ações de controle: VIGILÂNCIA x PROGRAMAS Agiliza o processo de identificação e controle de eventos adversos à saúde. Elabora as normas utilizadas nos diversos níveis dos serviços de saúde. As intervenções devem estar perfeitamente articuladas com a de planejamento, execução e avaliação dos programas. Subsistema de inteligência operativa: INTELIGÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA É especializado e tem por objetivo formalizar o risco. Elabora as bases técnico - cientifico dos programas para intervenção e controle de eventos específicos adversos à saúde. Vigilância em Saúde - Gestão do Risco Vigilância Epidemiológica - Gerenciamento do Risco

Incorpora a Epidemiologia enquanto método buscando a operacionalização das práticas das vigilâncias através do uso de técnicas de planejamento destinadas ao enfrentamento dos eventos e fenômenos. Identifica e prioriza os problemas de acordo com as necessidades locais. Visa a articulação integrada de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação. Vigilância em Saúde Gestão do Risco

Fortalece o processo de autonomia político-gerencial dos sistemas e da capacidade técnico-operacional para o desenvolvimento das ações de enfrentamento aos problemas de saúde de acordo com o perfil epidemiológico local. Deve ser entendida como pré-requisito para a elaboração de planos, programas e projetos de saúde e instrumentos para avaliação dos impactos. Permite o monitoramento e a avaliação com a finalidade de medir impactos e resultados das ações de saúde e/ou identificar fatores de risco. Possibilita a escolha de alternativas para a tomada de decisão. Vigilância em Saúde Gestão do Risco

OBJETIVOS: Identificar tendências e fatores de risco envolvendo a ocorrência de doenças e agravos. Recomendar com bases objetivas e cientificas as medidas necessárias para prevenir ou controlar a ocorrência de agravos à saúde. Avaliar o impacto de medidas de intervenção por meio de informações epidemiológicas. Vigilância Epidemiológica Gerenciamento do Risco

FUNÇÕES: Notificação e Investigação Coleta de dados; Processamento de dados coletados; Análise e interpretação dos dados processados; Recomendação das medidas de controle apropriadas; Promoção das ações de controle indicadas; Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; Divulgação de informações pertinentes. Vigilância Epidemiológica Gerenciamento do Risco

Para a estruturação da rede de laboratórios: Todos os gestores municipais deverão realizar o cadastramento dos laboratórios públicos municipais e incentivar aos demais laboratórios (privados e conveniados) a se cadastrarem na RCLAB,  através do site do LACEN: www.lacen.saude.sc.gov.br. Plano de Contenção de Poliovírus em Laboratórios Brasileiros – (Laboratórios públicos e privados, que tenham ou não armazenados poliovírus selvagem ou materiais potencialmente infectantes para poliovírus ) deverão preencher o inquérito eletrônico disponibilizado no site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br/ inquerito . Vigilância Laboratorial A confirmação diagnóstica em laboratório

O Bloco de Financiamento para a Vigilância em Saúde será constituído por dois componentes: 1 - Componente da Vigilância Epidemiológica e Ambiental, 2 - Componente da Vigilância Sanitária. O Componente da Vigilância Sanitária será constituído do Piso da Atenção Básica em Vigilância Sanitária (PAB) e dos componentes incorporados de acordo com a habilitação dos municípios e os Planos Operativos (Valores per capita). O Componente da vigilância epidemiológica e ambiental se refere aos recursos destinados às ações de: vigilância, prevenção e controle de doenças, composto pelo atual teto financeiro de vigilância em saúde. O Bloco de Financiamento da Vigilância em Saúde

No componente Vigilância Epidemiológica e Ambiental também estão incluídos recursos federais com repasses específicos , destinados às seguintes finalidades: I - Política de Incentivo – PAM/DST/AIDS; II - fortalecimento da Gestão da Vigilância em Saúde em Estados e Municípios - VIGISUS II; III - campanhas de vacinação; e IV - Os recursos federais destinados à contratação de pessoal para execução de atividades de campo no combate a dengue. INCENTIVOS: Subsistema de VE Hospitalar; Atividades de Promoção à Saúde; Laboratórios de Saúde Pública; SVO; monitoramento de resistência a inseticidas para Aedes aegypti; e outros que vierem a ser implantados através de ato normativo específico. O Bloco de Financiamento da Vigilância em Saúde

MAPA DE RISCOS

Histórico O mapa de riscos no Brasil, surgiu através: Portaria nº. 05 de 20/08/92 E modificada: Portaria nº. 25 de 23/12/94 e 08 de 23/02/99 Tornando obrigatória a elaboração do Mapa de Riscos pela CIPA

Histórico A NR 05 – item 5.16 Das Atribuições a) Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a maior participação do maior numero de trabalhadores...

Definições Mapa de riscos: Representação gráfica dos riscos existentes nos diversos ambientes da empresa.

Definições Mapeamento de riscos: É o levantamento realizado nos locais de trabalho apontando os riscos, aos quais os colaboradores estão expostos.

Objetivos do Mapa de Riscos: Reunir informações necessárias para elaboração do Mapa de Riscos; Possibilitar a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores dos ambientes de trabalho.

Etapas de Elaboração a) Conhecer o processo de trabalho: Os trabalhadores: nº, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança, jornada de trabalho; Os instrumentos e materiais de trabalho; As atividades exercidas; O ambiente.

Etapas de Elaboração b) Identificar os riscos existentes no local analisado; c) Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficiência: Medidas de proteção coletiva; Medidas de organização do trabalho; Mediada de proteção individual; Medidas de higiene e conforto: banheiros, lavatórios, vestiários, armários, bebedouros, refeitórios, área de lazer.

Etapas de Elaboração d) Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local; e) Elaborar o mapa de riscos sobre o lay-out da empresa: O grupo a que pertence o risco; O número de trabalhadores expostos ao risco; A especificação do agente de risco; A intensidade do risco;

Simbologia A intensidade do risco será dimensionada, através de círculos ; Risco Grande Risco Médio Risco Pequeno

Simbologia Risco Físico Risco Químico Risco Biológico Risco Ergonômico Risco Acidente Para cada risco atribui-se uma cor:

DESCRIÇÃO DOS RISCOS Físico - Ruído Químico - Poeira Acidente - Máquina sem proteção - Eletricidade - Trabalho com Máquina

DESCRIÇÃO DOS RISCOS Acidente - Probabilidade de incêndio

DESCRIÇÃO DOS RISCOS Acidente - Arranjo físico inadequado

DESCRIÇÃO DOS RISCOS Físico - Radiação não ionizante Químico - Fumos Acidente - Trabalho com Máquina - Eletricidade

DESCRIÇÃO DOS RISCOS Acidente - Probabilidade de incêndio

DESCRIÇÃO DOS RISCOS Acidente - Probabilidade de incêndio Líquido Inflamável

Bibliografia Patologia do trabalho – René Mendes Editora Atheneu www.mte.gov.br (NR 32) www.riscobiologico.org

Bom final de semana!!!!!