Aula 1 - Introdução à Segurança no Trabalho (2) [Salvo Automaticamente].pptx

De acordo com a NR 16, são consideradas atividades e operações perigosas aquelas que envolvem explosivos, materiais inflamáveis, substâncias radioativas, exposição a roubos e outros tipos de violência, instalações ou equipamentos elétricos energizados e atividades que utilizam motocicletas.

1. Curso Técnico em Controle Ambiental AULA 1 - Introdução à Segurança do Trabalho Profa. Dra. Liliane Garcia Eng. Ambiental e Segurança no Trabalho 1

2. CONCEITOS TRABALHO Atividade humana realizada com o objetivo de produzir uma forma de obtenção de subsistência. Atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento - Karl Marx

3. CONCEITOS ORIGEM DA PALAVRA A Palavra trabalhar no sentido histórico provêm de latim, TRIPALIARI , outros também chegam a conceituar o trabalho como Torturar ou dar Sofrimento e TRIPALIUM Espécie de instrumento de tortura.

4. TRABALHO Uma atividade social fundamental, sem a qual não pode existir a sociedade. Pura técnica de produção, alguns analisam os aspectos fisiológicos do trabalho, certos economistas consideram o mesmo como o fator de produção, que junto com o Capital e a direção são conjugados na Empresa . CONCEITOS

5. TRABALHO A ação transformadora dos homens, sobre os outros homens e sobre si mesmos. CONCEITOS

6. Dignidade Meio de vida Realização Profissional Respeito Tudo que realizo na vida Crescimento como ser humano Lucro - Salário ASPECTOS DO TRABALHO

7. Assim tivemos o trabalho do escravo e o trabalho do servo da gleba. O trabalho assalariado é a característica predominante no sistema de produção regido pelas Leis do Capital. O processo de Trabalho tem sido objeto de estudo para várias disciplinas cientificas ASPECTOS DO TRABALHO

8. CONCEITOS SAÚDE É um bem estar físico, mental, social e não mera ausência de doença ou moléstia - Organização Mundial de Saúde

9. CONCEITOS SAÚDE É resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso à posse da terra a acesso a serviços de saúde. Resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.

10. ALIENAÇÃO Consiste na privação de um direito ou de uma qualidade do homem, tanto no sentido psicológico, como no social. Significa tirar alguém fora de si mesmo, privar o indivíduo do sentido crítico e político sobre a realidade. É como esvaziar de si mesmo, e enchê- lo de um estranho que pensa e decide Por ele. SEGURANÇA NO TRABALHO

11. ALIENAÇÃO No plano social o processo de alienação começa quando: o trabalhador é tratado como uma mercadoria um simples recurso a mais na produção, onde não é dono de nada, do que produz, não decide o que e nem para o que faz SEGURANÇA NO TRABALHO

12. ALIENAÇÃO No processo de alienação se projeta na vida cotidiana do trabalhador quando: Ele entra em um Sistema existencial condicionado Não participa e nem é sujeito de seu destino Seus comportamentos e atitudes são moldados pelos meios de comunicação de massas em processo de despersonalização SEGURANÇÃO NO TRABALHO

13. SEGURANÇA NO TRABALHO CONSCIENTIZAÇÃO É o processo pelo qual, o trabalhador assume seu destino como pessoa humana e parte integrante de um coletivo social, tornando- se sujeito histórico de uma nova sociedade

14. CONCEITO SEGURANÇA NO TRABALHO Conjunto de ciências e tecnologias que tem por objetivo proteger o trabalhador em seu ambiente de trabalho, buscando minimizar e/ou evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

15. SEGURANÇA NO TRABALHO

16. Antigüidade o trabalho já era visto como um fator gerador e modificador das condições de viver, adoecer e morrer dos homens O homem primitivo teve sua integridade física e capacidade produtiva diminuídas pelos acidentes da caça, da pesca e da guerra, mas consideradas as atividades importantes O homem das cavernas se transformou em artesão, descobrindo o minério e os metais puderam facilitar seu trabalho pela fabricação das primeiras ferramentas, surge as primeiras doenças do trabalho, provocadas pelos próprios materiais que utilizava HISTÓRICO

17. Surgem os riscos em potencial, frequentemente sua integridade concretizados em lesões que afetam física ou sua saúde Conforme afirmam ANSELL e WHARTON (ALBERTON, 1996): “o risco é uma característica inevitável da existência humana. Nem o homem, nem as organizações e sociedade aos quais pertence podem sobreviver por um longo período sem a existência de tarefas perigosas” HISTÓRICO

18. Avanços tecnológicos permitiu a organização das primeiras fábricas modernas, a extinção das fábricas artesanais e o fim da escravatura, significando uma revolução econômica, social e moral Com o surgimento das primeiras indústrias que os acidentes de trabalho se alastraram , tomando proporções alarmantes Os acidentes eram, em grande parte, provocados por substâncias e ambientes inadequados, dadas as condições sub- humanas em que as atividades fábris se desenvolviam, e grande era o número de doentes e mutilados HISTÓRICO

19. A Higiene e Segurança do Trabalho transformou- se, definitivamente, numa função importante nos processos produtivos e enquanto nos países desenvolvidos este conceito já é popularizado, os países em desenvolvimento lutam para implantá-lo Nos países da América Latina, a exemplo da Revolução Industrial, a preocupação com os acidentes do trabalho e doenças ocupacionais também ocorreu mais tardiamente No Brasil os primeiros passos surgem no início da década de 30 sem grandes resultados, tendo sido inclusive apontado na década de 70 como o campeão em acidentes do trabalho HISTÓRICO

20. PRÉ HISTÓRIA : Período que abrange desde o o aparecimento do homem primitivo (hominídeos) até surgimento da escrita PERÍODO PALEOLÍTICO: Sociedade dos Caçadores - Coletores PERÍODO NEOLÍTICO: Revolução Agropastoril NENHUMA PREOCUPAÇÃO - MERAMENTE NATURAL EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE

21. IDADE ANTIGA : do fim da pré- história (aparecimento da escrita) até o séc. V d.C(Queda do Império Romano do Ocidente, em 476) NENHUMA VALORIZAÇÃO HUMANA IDADE MÉDIA: do final da Antigüidade até o séc.XV(Queda de Constantinopla, em 1453); VALORIZAÇÃO MATERIAL - OBJETO IDADE MODERNA: do final da idade média até o final do séc. XVIII (Revolução Francesa em 1789); COMEÇO DA VALORIZAÇÃO HUMANA EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE

22. EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE Armadura de proteção ao cavaleiros na idade média

23. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Ascensão de uma economia industrial que, para a maioria dos autores, tem seu período marcante entre 1760 e 1850 Trabalho artesanal, onde o homem era detentor de todo o processo, dá lugar a um processo industrial com profundas modificações sociais EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE

24. Ressalte- se que ampliou- se somando- se o acervo esta não desapareceu, e sim seus de conhecimentos ao saber incorporado de outras disciplinas e de outras profissões IDADE CONTEMPORÂNEA: do final da idade moderna até os dias atuais. Constituição Federal de 1988 - Art. 7°: " São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais além de outros que visem à melhoria de sua condição social a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança ” EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE

25. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL FORMAÇÃO DO PROLETARIADO- OPERARIADO- ASSALARIADO Com a revolução industrial surgiu uma outra classe social: o proletariado, ou operariado. Essa classe social não é proprietária da indústria, máquinas, matérias- primas, comércio, bancos etc. Portanto nem os bens ou serviços que produz lhe pertencem. Ela possui apenas sua força de trabalho (energia física e mental e intelectual), que vende para a burguesia, classe dos proprietários, em troca de um salário, ou ordenado. Não é colaborador EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE

26. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Preocupação com a força de trabalho, com as perdas econômicas suscitou a intervenção dos governos dentro das fábricas O trabalho artesanal, onde o homem era detentor de todo o processo, dá lugar a um processo industrial com profundas modificações sociais Preocupação com a força de trabalho, com as perdas econômicas suscitou a intervenção dos governos dentro das fábricas EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE

27. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Início do século XIX Surgem os médicos em fábricas As primeiras leis de saúde pública que marcadamente abordavam a questão saúde dos trabalhadores - 1833 A Medicina do Trabalho tinha aí seu marco inicial EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE

28. INÍCIO DO SÉCULO XX Movimento expressar o sindical emergente começou a controle social que a força de trabalho necessitava Novas tecnologias, ao incorporaram novos processos de trabalho, geravam riscos que culminavam em acidentes de trabalho e doenças profissionais EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE

29. INÍCIO DO SÉCULO XX globalização, faz surgir a necessidade Expansão e consolidação da economia pela de medidas e parâmetros comuns, como: o regulamentação e organização do processo de trabalho, que uniformizassem os país e s produtores d e bens industrializados Em 1919 foi criada a Organização Internacional do Trabalho , que reconheceu a existência de doenças profissionais EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE

30. INÍCIO DO SÉCULO XX Surgiu a organização científica do trabalho, o taylorismo e o fordismo , convertendo o trabalhador de sujeito em objeto Desenvolviam- se os conceitos de Higiene Industrial, de Ergonomia e fortalecia- se a Eng. de Seg. do Trabalho Surge um novo modelo baseado na interdisciplinaridade e na multiprofissionalidade, a Saúde Ocupacional, com visão mais ampla de Saúde Pública e Medicina no Trabalho EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE

31. IDADE CONTEMPORÂNEA PREOCUPAÇÃO COM VALORES HUMANOS; MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES; QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO; MEIO AMBIENTE E PRESERVAÇÃO À NATUREZA EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO TRABALHO X ACIDENTE

32. Brasil de hoje, o Movimento de Conciliar, no Globalização da Economia e as emergentes tendências tecnológicas de modernização e de competição, com efeitos danosos dos Acidentes do Trabalho e doenças ocupacionais! CONSIDERAÇÕES FINAIS

33. CAMPOS, Armando. CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: uma nova abordagem. 11.ed. atual. São Paulo: SENAC São Paulo, 2007. COSTA, Hertz J. Manual de acidente do trabalho. 2. ed., rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2007. SALIBA, Tuffi Messias; SALIBA, Sofia C. Reis. Legislação de segurança, acidente do trabalho e saúde do trabalhador . 5. ed. São Paulo: LTr, 2007. CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pess. São Paulo: Atlas, 1999. GANA SOTO, Jose Manuel Osvaldo. Equipamentos de proteção individual . 1. ed. rev. São Paulo: FUNDACENTRO, 1983. MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO. Portal fundacentro . Disponível em <http://www.fundacentro.gov.br/start/default.asp?D=CTN> . Acesso em 03 Jul. 2007. OLIVEIRA, Cláudio A. Dias de. Passo a passo da segurança do trabalho nos contratos de empresas prestadoras de serviço . São Paulo: LTr Editora, 1999. TUFFI MESSIAS SALIBA ... [ET AL.]. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) . 2.ed. São Paulo: LTR, 1998. REFERÊNCIAS