Licenciatura em Ciências Biológicas Tecnologias Integradas à Educação Aula 2: Formação docente, tecnologias educacionais e competências digitais Reflexões a partir dos novos paradigmas da aprendizagem e do DigCompEdu Prof. Filipe Ribeiro Carneiro
Objetivos da Aula Compreender a transição dos paradigmas educacionais no contexto digital Refletir sobre o papel das tecnologias educacionais na formação docente Conhecer a estrutura do DigCompEdu e suas áreas de competência Relacionar o quadro às práticas pedagógicas em Ciências e Biologia
Artigo - Novos paradigmas da aprendizagem e o papel das tecnologias Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) estão remodelando a educação, que transcende os limites tradicionais da sala de aula e se estende por toda a vida. As TICs são apresentadas como catalisadoras de "novos modelos de aprendizagem" e de uma "aprendizagem flexível", impulsionando a inovação em todos os níveis da atividade humana. O foco principal do artigo é a redefinição do papel do professor.
Artigo - Novos paradigmas da aprendizagem e o papel das tecnologias No paradigma anterior, o professor tinha a responsabilidade primária de transmitir conhecimento. C om a ascensão das TICs, essa função pode ser desempenhada de forma mais eficaz por outros meios, e o foco é transferido para a aprendizagem do aluno. O papel do professor, portanto, desloca-se para incentivar a aprendizagem, desenvolver o raciocínio, e aprimorar as habilidades de pensar, falar e escrever. O professor é concebido como um "eterno aprendiz", compartilhando conhecimentos e, crucialmente, suas dúvidas com os alunos e colegas, o que dissolve a hierarquia tradicional do saber.
Artigo - Novos paradigmas da aprendizagem e o papel das tecnologias
O quadro ao lado compara as transformações provocadas pelas TICs em diferentes dimensões da aprendizagem Artigo - Novos paradigmas da aprendizagem e o papel das tecnologias
Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma Analisa o impacto e as potencialidades da "revolução digital na educação" no contexto brasileiro, que marca a transição do ensino tradicional para o digital Destaca que essa transição é uma "mudança paradigmática" que redefine os fundamentos da educação.
Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma
Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma A incorporação eficaz de tecnologias digitais pode aumentar o engajamento dos alunos, tornando o aprendizado mais dinâmico e interativo. Recursos multimídia, realidade aumentada e plataformas interativas permitem uma abordagem mais dinâmica e personalizada do conteúdo. A gamificação e as tecnologias imersivas, como realidade virtual e aumentada, têm o potencial de transformar o aprendizado em uma experiência mais envolvente e memorável, aproximando o conteúdo acadêmico da realidade dos alunos. Elementos de game design podem transformar o processo de aprendizagem em uma jornada motivadora e recompensadora.
Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma As tecnologias digitais podem promover a colaboração entre os alunos.
Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma O uso de ferramentas digitais no processo educativo promove o desenvolvimento de competências como pensamento crítico, colaboração, criatividade e alfabetização digital.
Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma A tecnologia permite uma abordagem mais dinâmica e personalizada do conteúdo, atendendo às diversas necessidades e estilos de aprendizagem. Sistemas baseados em inteligência artificial e análise de dados permitem a criação de percursos de aprendizagem individualizados, adaptando-se ao ritmo e às necessidades específicas de cada aluno. Essa abordagem tem o potencial de aumentar significativamente a eficácia do processo educativo, proporcionando uma experiência de aprendizagem mais engajadora e relevante.
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Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma As tecnologias digitais têm o potencial de promover uma educação mais inclusiva.
Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma Permitem a criação de ambientes de aprendizagem híbridos, que combinam o melhor dos métodos tradicionais com as inovações tecnológicas, oferecendo flexibilidade e riqueza de experiências.
Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma A integração de tecnologias digitais expande significativamente o alcance e a eficácia do processo de ensino-aprendizagem. A realidade virtual (RV) e aumentada (RA) podem transformar conceitos abstratos em experiências tangíveis, tornando o aprendizado mais envolvente e memorável, especialmente em áreas como ciências, história e geografia.
Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma As avaliações digitais permitem uma análise mais detalhada e contínua do desempenho dos estudantes, facilitando intervenções pedagógicas mais precisas e oportunas. Ferramentas de avaliação online e análise de dados educacionais oferecem novas possibilidades para monitorar o progresso dos alunos e fornecer feedback em tempo real.
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Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma O uso estratégico de dados educacionais, como a análise de big data, pode oferecer insights inéditos sobre padrões de aprendizagem, permitindo intervenções pedagógicas mais precisas e eficazes e informando políticas e práticas.
Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma A transição para o quadro digital representa uma oportunidade de reinventar a educação brasileira, exigindo um esforço conjunto para garantir uma implementação eficaz e equitativa.
Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma A educação digital prepara os alunos para os desafios e oportunidades de um futuro cada vez mais digitalizado e interconectado.
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Em resumo, a transformação digital na educação exige um esforço conjunto de educadores, gestores e formuladores de políticas para superar esses desafios e garantir uma implementação eficaz e equitativa, preparando os alunos para os desafios do futuro. Artigo - Do Ensino Tradicional ao Digital: Um Novo Paradigma
O que é o DigCompEdu ? O Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores, conhecido como DigCompEdu , é um referencial abrangente desenvolvido para apoiar os educadores na União Europeia e além dela. Ele visa descrever as competências digitais específicas que os educadores precisam para aproveitar o potencial das tecnologias digitais para melhorar o ensino e a aprendizagem. O DigCompEdu foi publicado primeiramente em Inglês em 2017 com o título " European Framework for the Digital Competence of Educators : DigCompEdu " pelo Joint Research Centre da Comissão Europeia.
O que é o DigCompEdu ? O quadro responde à necessidade de equipar os educadores com competências digitais específicas para a sua profissão, permitindo-lhes explorar plenamente o potencial das tecnologias digitais. Ele ajuda os educadores a compreenderem melhor o que significa ser digitalmente competente, e a avaliar e desenvolver a sua própria competência digital. Estruturado em 6 áreas e 22 competências Define níveis de proficiência docente (A1 a C2)
O que é o DigCompEdu ? O DigCompEdu serve como um referencial comum e uma linguagem comum para a discussão e partilha de boas práticas em diferentes níveis (local, nacional, europeu e internacional). Pode ser usado para orientar políticas, servir de modelo para o desenvolvimento de instrumentos de autoavaliação concretos, e facilitar a formação de educadores e o desenvolvimento profissional contínuo.
Estrutura do DigCompEdu
Foca no uso de tecnologias digitais para melhorar a comunicação institucional e profissional Desenvolvimento profissional contínuo Área 1: Engajamento Profissional Quais exemplos podemos pensar?
Envolve a seleção, criação, modificação, gestão, proteção e partilha de recursos digitais para o ensino e a aprendizagem. Direitos autorais e protegendo dados sensíveis Área 2: Recursos Digitais Quais exemplos podemos pensar?
Dedica-se à gestão e orquestração do uso de tecnologias digitais no ensino e aprendizagem, tornando as intervenções pedagógicas mais eficazes. Inclui competências em: Ensino Orientação Aprendizagem Colaborativa. Aprendizagem Autorregulada. Área 3: Ensino e Aprendizagem Quais exemplos podemos pensar?
Aborda o uso de estratégias digitais para melhorar a avaliação formativa e sumativa. Inclui: Estratégias de Avaliação Análise de Evidências Feedback. Área 4: Avaliação Quais exemplos podemos pensar?
Concentra-se no potencial das tecnologias digitais para estratégias de ensino e aprendizagem centradas no aprendente. As competências incluem: Acessibilidade e Inclusão. Diferenciação e Personalização. Envolvimento Ativo. Área 5: Capacitação dos Aprendentes Quais exemplos podemos pensar?
Detalha as competências pedagógicas necessárias para promover a competência digital dos próprios aprendentes. As competências são: Letramento da Informação Comunicação e Colaboração Digital Criação de Conteúdo Digital. Uso Responsável. Resolução de Problemas Digitais. Área 6: Promoção da Competência Digital dos Aprendentes Quais exemplos podemos pensar?
Quadro de competências e suas ligações
Níveis de Proficiência – DigCompEdu
Níveis de Proficiência – DigCompEdu Precisa de orientação para uso básico Experimenta e reflete sobre o uso Utiliza tecnologias de forma criativa e crítica Inspira outros com uso abrangente Experimenta e reflete sobre o uso
Níveis de Proficiência – DigCompEdu
Atividade em Grupo Cada grupo escolhe uma área do DigCompEdu diferente. Escolher uma competência essencial para Biologia Criar exemplo prático de aplicação em sala Socializar em 5 minutos
Fechamento e Reflexão A educação está em transformação constante O professor é mediador e aprendiz permanente O DigCompEdu é uma bússola para orientar a formação docente Diário reflexivo : quais competências digitais priorizar em Ciências / Biologia ?