Aula 8 Trematódios

Schistosoma, esquistosssomose, ciclo de vida, tratamento, prevenção

1. Platelmintos
Trematódeos

2. Platelmintos - Trematoda
Caracteres gerais dos Trematoda
Composta por cerca de 11.000 espécies
de endo- e ectoparasitas.
Podem infestar uma grande diversidade
de peixes, anfíbios, répteis e mamíferos,
sendo a escolha do hospedeiro
dependente da espécie.
Alguns destes organismos causam
doenças graves no hospedeiro.

3. Platelmintos - Trematoda

4. Platelmintos - Trematoda
Caracteres gerais dos Trematoda
Os tremátodes têm órgãos adesivos orais
e ventrais que os fixam ao hospedeiro, do
qual sugam tecidos, muco, fluidos e/ou
sangue.
A epiderme não é ciliada e permite as
trocas gasosas da respiração e a
eliminação de compostos nitrogenados,
ao mesmo tempo que protege das
enzimas segregadas pelo hospedeiro.

5. Platelmintos - Trematoda

6. Platelmintos - Trematoda
Esquistossoma
Tem sexos separados.
A fêmea mede cerca de 1,5 cm de
comprimento e o macho cerca de 1 cm. O
macho possui um canal onde a fêmea se
abriga na época da reprodução, o chamado
canal ginecóforo.

7. Platelmintos - Trematoda
A esquistossomose - doença parasitaria
crônica que atinge cerca de 200 milhões
de pessoas no mundo (WHO, 1998);
No Brasil - Schistosoma mansoni ;
Discute-se que o agente foi introduzido
no Brasil pelo tráfico de escravos
africanos e aqui encontrou seus
hospedeiros – vertebrados (H. sapiens
sapiens) e invertebrados (moluscos do
gênero Biomphalaria) – e o ambiente
propício para o seu desenvolvimento;

8. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose
Existem seis espécies de Schistosoma que podem
causar a esquistossomose ao homem:
S. hematobium,
S. intercalatum,
S. japonicum,
S. malayensis,
S. mansoni e
S. mekongi.
Destas, apenas S. mansoni é encontrada no continente
americano.

9. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose

10. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose - ovos

11. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose - miracídio

12. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose – hospedeiro intermediário

13. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose – hospedeiro intermediário

14. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose – esporocisto (dentro
do caramujo)

15. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose - cercária

16. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose - adultos

17. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose - adultos

18. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose – vermes adultos

19. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose

20. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose -

21. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose -

22. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose -

23. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose - ascite

24. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose – fase aguda
Sintomatologia: Febre, mal-estar, diarreia,
vômitos, anorexia, cefaleia, dor abdominal, perda
de peso, tosse seca e hepatoesplenomegalia,
acompanhados por eosinofilia acentuada e
leucocitose.
Variações individuais → quantidade de cercárias
infectantes e reatividade do hospedeiro.
Pode durar de 4 a 8 semanas.

25. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose – fase crônica
Inicia-se 6 meses após a infecção;
Caracterizada por alterações intestinais e
hepatoesplênicas;
Caracteriza-se pela forma:
1- Intestinal
2- Hepatointestinal
3-Hepatoesplênica

26. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose – formas ectópicas
São consideradas como aquelas nas quais a
presença do elemento parasitário – ovos ou
vermes adultos – é localizada fora do sistema
porta-cava.

27. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose – formas
ectópicas
A neuroesquistossomose – mielorradiculopatia
esquistossomótica (MRE) é a forma ectópica da
esquistossomose mais frequente e a mais grave,
sendo a manifestação mais comum da
neuroesquistossomose.
Acredita-se na existência de três mecanismos
pelos quais, os ovos do S. mansoni possam
localizar-se no sistema nervoso central:
Embolização dos mesmos através da rede arterial,
como consequência da presença de anastomoses
arteriovenosas prévias;
Migração de ovos através de anastomoses entre
os sistemas venosos portal e de Batson;
Oviposição in situ, após migração anômala dos
helmintos

28. Platelmintos - Trematoda

29. Platelmintos - Trematoda

30. Platelmintos - Trematoda

31. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose -

32. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose – cirrose hepática e
esplenomegalia

33. Platelmintos - Trematoda
Esquistossomose -

34. Platelmintos - Trematoda
Esquistossoma - Prevenção

35. Platelmintos - Trematoda

36. Platelmintos - Trematoda
Esquistossoma – Prevenção????
É preciso prevenir, levando em conta o
meio ambiente

37. Platelmintos - Trematoda

38. Platelmintos - Trematoda

39. Platelmintos - Trematoda
Mecanismos de “escape”:
* Anexação de antígenos do
hospedeiro vertebrado à própria
membrana plasmática.
* Desprendimento contínuo das
porções mais exteriores do tegumento.
* Resposta Th2 (IL4): Inativação
de macrófagos → Redução da
resposta Th1 e maior participação de
eosinófilos.
Determinantes no desenvolvimento das
alterações mórbidas:
* Liberação de antígenos, por
parte dos helmintos.
* Produção de imunocomplexos.
* Desencadeamento de reação
inflamatória ao helminto, com formação
de granulomas.
* Ocorrência de fibrose.

40. Platelmintos - Trematoda
Geralmente, tetraspaninas são atuam como âncoras
de proteínas, para múltiplas proteínas em uma área
da membrana celular.
As tetraspaninas são altamente conservadas entre as
espécies

41. Platelmintos - Trematoda

42. Platelmintos - Trematoda

43. Platelmintos - Trematoda

44. Platelmintos - Trematoda
Representação esquemática de S. mansoni enfatizando o trato digestório
e os antígenos testados para vacinas. Esôfago em vermelho, glândulas
esofagianas em verde, o lúmem intestinal em preto e a gastrodemrme em
cinza. Os órgãos reprodutores, envolvidos pelo intestino bifurcado, são
representados em azul. O tegumento em marrom, bem como as ventosas
oral e ventral.
Os antígenos estão relacionados sobre a localização onde são produzidos
(em itálico)

45. Platelmintos - Trematoda

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