Aula antibióticos. Define o tema, apresentando suas classificações e a forma adequada de utilização nas mais diversas necessidades.

Define o tema, apresentando suas classificações e a forma adequada de utilização nas mais diversas necessidades. Enumera os antibióticos disponíveis e a sua utilização conforme mecanismo de ação, farmacodinâmica e farmacocinética, propiciando aos médicos veterinários esclarecimentos para o uso correto na rotina clínica e cirúrgica.

Conteúdo Programático:
1. Definição;
2. Bactericida e bacteriostático;
3. Uso consciente do antibiótico;
4. Dependências: Tempo e concentração;
5. Antibióticos de ação: Gram +/- versus aeróbicos/anaeróbicos.

1. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 1 Antibióticos Paulo Daniel Sant’ Anna Leal, MV, MSc, DScV, P. DScV. Diretor Técnico CCZ-Santa Cruz

2. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 2 Antibióticos

3. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 3 Bactericidas: Induzem a morte celular; Bacteriostático: Interromper o crescimento bacteriano.

4. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 4 Bactericida

5. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 5 Função celular essencial é inibida pelo alvo primário do medicamento (antibiótico); Matam as bactérias através da inibição da síntese da parede celular (como acontece com 𝛽-lactâmicos); Inibição de enzimas bacterianas ou produção de proteínas.

6. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 6 Bacteriostático

7. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 7 Interferem na produção de proteínas bacterianas, replicação de DNA ou outros aspectos do metabolismo celular (como acontece com tetraciclinas e cloranfenicol);

8. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 8 Uma vez inibido o crescimento bacteriano, o antimicrobiano depende então do sistema imunológico para remover o patógeno!

9. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 9 Ação antimicrobiana geralmente está dentro de um entre quatro características: Inibição da síntese da parede celular; Inibição da síntese de proteínas; Inibição da síntese de DNA; Inibição da síntese de RNA.

10. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 10 Uso consciente do antibiótico: Conhecimento da concentração inibitória mínima - MIC de um antimicrobiano contra um patógeno é essencial para calcular a dose necessária.

11. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 11 O MIC é um fator crítico na relação farmacocinética-PK/ farmacodinâmica-PD e define quanto a exposição antimicrobiana é necessário para atingir metas pré-definidas de PK/PD, que seriam associadas com eficácia máxima.

12. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 12 Infecções em pacientes de UTI são frequentemente causadas por patógenos com maiores valores de MICs do que aqueles encontrados em outros contextos clínicos.

13. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 13 Um estudo comparando pessoas criticamente doentes a outros pacientes mostrou que o MIC necessário para matar 90% dos isolados gram-negativos foi 4-8 vezes maior naqueles que estavam gravemente doentes.

14. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 14 Esta diminuição na efetividade é provavelmente multifatorial, é influenciada pela gravidade da doença, presença de patógenos multi-droga resistente/MDR dentro da UTI, com necessidade do aumento das dosees e associações de antimicrobianos. Não esquecer do sistema imune.

15. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 15 Antibióticos / Dependências

16. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 16 Dependentes de concentração Dependentes de tempo

17. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 17 Dependentes do tempo: A exposição necessária para atingir as metas de PK/PD aumenta proporcionalmente com o aumento da MIC e quando a concentração sérica cai abaixo do MIC, a multiplicação bacteriana ocorre imediatamente. Conclusão: a concentração plasmática deve ser mantida de forma contínua acima do MIC até a morte das bactérias.

18. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 18 Antimicrobiano dependente do tempo ocorre quando a concentração da droga excede a CIM do patógeno.

19. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 19 O ideal seria que essa concentração excedesse a MIC por tanto tempo quanto possível (ou seja, um T> MIC o mais próximo possível de 100%).

20. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 20 Foi demonstrado que a morte bacteriana máxima é alcançada quando as concentrações de antimicrobianos são mantidas em 4 a 5 CIM do patógeno infectante; A manutenção de um T> CIM de 100% é mais importante em pacientes criticamente doentes que sofreram alteração ou função imunológica;

21. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 21 Pacientes mais saudáveis ​​ainda tem uma função imunológica para combater uma infecção no caso de uma concentração antimicrobiana sérica abaixo do MIC.

22. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 22 Isso é frequentemente expresso como tempo acima do mínimo inibitório concentração (T> MIC), ou a quantidade de tempo que a concentração sérica de um agente antimicrobiano é maior do que a CIM do organismo infectante.

23. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 23 Dependentes de concentração: Efeito antibacteriano máximo ocorre quando a concentração máxima do fármaco excede o MIC várias vezes (> 8–10 vezes); Esses antimicrobianos geralmente atuam através da inibição da síntese de DNA e, portanto, inibem o crescimento bacteriano.

24. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 24 Após a sua administração, existe uma supressão sustentada do crescimento bacteriano devido à necessidade de as bactérias sintetizarem novas proteínas antes que o seu crescimento possa continuar. Esta é uma teoria conhecida como efeito pós-antibiótico (PAE).

25. Paulo Daniel Sant'Anna Leal A duração dessa supressão é o que determina a frequência com que o antimicrobiano precisará ser administrado; O PAE pode estar ausente em alguns organismos ou em alguns pacientes, especialmente os imunocomprometidos; A duração da PAE varia com cada antimicrobiano, cada patógeno e cada paciente.

26. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 26

27. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 27

28. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 28

29. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 29

30. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 30 Decisões de tratamento devem sempre ser tomadas caso a caso, avaliando os riscos e benefícios; A gravidade da doença; A necessidade efetiva de um determinado medicação deve ser cuidadosamente avaliada.

31. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 31 As indicações fornecidas pelo fabricantes devem ser integrados e comparados com a literatura disponível respeitando as referidas espécies (cães e gatos).

32. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 32 jvim.16814 (wiley.com)

33. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 33 jvim.12562 (wiley.com )

34. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 34 Antibióticos Paulo Daniel Sant’ Anna Leal, MV, MSc, DScV, P. DScV. Diretor Técnico CCZ-Santa Cruz