ADM DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Conceito: planejamento , coordenação, direção e controle de todas as atividades ligadas à aquisição de materiais para a formação de estoques, desde o momento da concepção até o seu consumo final . Objetivo: assegurar o contínuo abastecimento dos itens necessários para o fornecimento, capazes de atender aos serviços prestados pela empresa pública ou na produção de produtos em empresa privada.
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Vídeo 01
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ARMP Época remota: Troca de caça e utensílios; Revolução industrial: Modificações nos métodos de fabricação e estocagem; Época moderna: Tecnologia: código de barras, sistemas informatizados, internet etc.
ABORDAGEM SISTÊMICA DA ARMP
CADEIA DE VALOR
VISÃO GLOBAL DA ORGANIZAÇÃO E ORGANOGRAMA FUNCIONAL
ORGANOGRAMA DO DEPARTAMENTO DE MATERIAL
ORGANOGRAMA DO DEPARTAMENTO DE MATERIAL Gestão de Estoques: Cadastramento de materiais; Previsão de consumo. Compras: Cadastro de fornecedores; Compras locais; Compras por importação; Diligenciamento.
ORGANOGRAMA DO DEPARTAMENTO DE MATERIAL Almoxarifado: Recebimento; Armazenagem; Venda de inservíveis; Distribuição. Inventário Físico (auditoria de estoques): Averigua a exatidão dos registros contábeis e físicos dos estoques.
FUNÇÕES BÁSICAS E AUXÍLIARES DA ARMP FUNÇOES BÁSICAS Compras; Recebimento; Armazenamento; Distribuição; Transporte interno. FUNÇOES AUXÍLIARES Planejamento e controle de estoques; Contabilidade de materiais; Inspeção; Embalagem.
LOGÍSTICA E ADM DE MATERIAIS
LOGÍSTICA E ADM DE MATERIAIS
ATRIBUIÇÕES DA ARMP Suprir a empresa com materiais; Avaliar outros fornecedores de materiais; Supervisionar os almoxarifados da empresa; Controlar os estoques; Aplicar um sistema de reaprovisionamento adequado ( LEC, índices etc); Manter contato com as gerências de produção, controle da qualidade, engenharia de produto etc; Estabelecer sistema de estocagem adequado; Realizar inventários periódicos.
OBJETIVOS DA ARMP Abastecer os departamentos da empresa: Na quantidade certa; Na qualidade exigida; No tempo certo; Com o menor custo possível.
RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
RECURSOS MATERIAIS Recursos Materiais são os itens ou componentes que uma empresa utiliza nas suas operações do dia a dia, na elaboração do seu produto final ou na execução do seu objeto social. Classificação dos Recursos Materiais: Matéria Prima: embalagens, leite, açúcar etc; Materiais Auxiliares: material de escritório etc; Produtos em Processo: carro esperando a colocação de faróis e rodas etc; Produtos Acabados: carro pronto e guardado no pátio da empresa etc.
RECURSOS PATRIMONIAIS Os Recursos Patrimoniais (ou bens patrimoniais) representam o conjunto de bens imóveis e móveis de uma organização. Exemplos de Recursos Patrimoniais: Máquinas e equipamentos: ferramentas, maquinário, veículos, computadores, móveis etc. Edificações: prédios, depósitos, escritórios, garagens etc. Terrenos: locais onde estão as instalações e demais áreas, mesmo vazias. Jazidas: locais em que se possui direito/autorização de extração. Intangíveis: recursos que não se pode tocar, pois não tem corpo ou forma física: marcas, direitos autorais, patentes, projetos etc.
DIFRERENÇAS ENTRE RECURSOS MATERIAIS E RECURSOS PATRIMONIAIS Recursos Patrimoniais: Possuem natureza relativamente permanente; São adquiridos esporadicamente; Necessitam de manutenção. Não são destinados a venda/comercialização.
SEMELHANÇAS ENTRE RECURSOS MATERIAIS E RECURSOS PATRIMONIAIS Ambos precisam de registro e codificação, segundo os padrões da empresa; Ambos participam do inventário; Ambos sofrem obsolescência
MISSÃO DO GESTOR DE MATERIAIS Assegurar um satisfatório padrão de qualidade no atendimento das necessidades de seus clientes (externos e internos); Assegurar e elevar a produtividade da empresa, administrando os materiais, recursos e as informações relacionadas. Reduzir custos e melhorar o atendimento aos clientes.
PLANEJAMENTO DE MATERIAIS Previsão dos materiais a serem comprados. Tipos de planejamento: Estratégico; Tático; Operacional.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MATERIAIS
SIM DE ARMP E LOGÍSTICA
SISTEMAS DE ARMP Sistema de Planejamento; Sistema de Produção; Sistema de Qualidade; Sistema de Manutenção; Sistema Financeiro; Sistema Contábil.
SUBSISTEMAS TÍPICOS Classificação de Materiais; Aquisição de Materiais (Compras); Inspeção de Materiais; Movimentação (Distribuição); Armazenagem (Almoxarifado); Controle de Estoque.
CICLO DA ADM DE MATERIAIS Análise da necessidades dos clientes; Seleção e desenvolvimento de fornecedores; Emissão de pedidos de compra; Recebimento de materiais; Codificação, endereçamento, normatização, padronização, identificação e classificação de materiais; Armazenagem; Distribuição física; Controle.
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Sistema decimal universal (método Melville Dewey); Identificação, CODIF, cadastramento e catalogação; Estrutura do código; Conceitos e objetivos; Implantação do plano de contas.
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Conceito: É o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes. Critérios para Classificar materiais: Abrangência: deve tratar de uma gama de características em vez de reunir apenas materiais para serem classificados; Flexibilidade: deve permitir diversos tipos de classificação; Praticidade: deve ser direta e simples.
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Objetivo da Classificação de Materiais: O objetivo da classificação de materiais é definir uma catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa. Importância da Classificação de Materiais O sistema de classificação é primordial para qualquer Departamento de Materiais, pois sem ele não poderia existir um controle eficiente dos estoques, armazenagem adequada e funcionamento correto do almoxarifado.
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS: TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO Classificação por tipo de Demanda; Classificação quanto à Perecibilidade; Classificação quanto à Periculosidade; Classificação quanto à Possibilidade de Fazer ou Comprar; Classificação quanto à Estocagem; Classificação quanto à Dificuldade de Aquisição; Classificação quanto ao Mercado Fornecedor.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE DEMANDA
MATERIAIS DE ESTOQUE: CLASSIFICAÇÃO QUANTO À APLICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONSUMO ANUAL ABC
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONSUMO ANUAL ABC Classificação: Materiais A: materiais de grande consumo; Materiais B: materiais de médio consumo; Materiais C: materiais de baixo consumo. Objetivo: materiais de maior consumo. Vantagens: demonstra os materiais de grande investimento em estoque. Desvantagens: não fornece análise da importância operacional do material. Aplicação: fundamental. Usar em conjunto com a classificação qto à importância operacional.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À IMPORTÂNCIA OPERACIONAL
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À IMPORTÂNCIA OPERACIONAL Classificação: Material X: materiais de aplicação não importante, com possibilidade de uso similar existente na empresa; Material Y: materiais de importância média, com ou sem similar na empresa; Material Z: materiais de importância vital sem similar na empresa, cuja falta acarreta a paralisação de uma ou mais fases operativas.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À IMPORTÂNCIA OPERACIONAL Objetivo: importância dos materiais para o funcionamento da empresa. Vantagens: demonstra os materiais vitais para a empresa. Desvantagens: não fornece análise econômica dos estoques. Aplicações: fundamental. Deve ser utilizada em conjunto com “valor de consumo”.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CRITICIDADE DO MATERIAL Materiais Críticos: São materiais de reposição específica de um equipamento ou de um grupo de equipamentos iguais, cuja demanda não é previsível e cuja decisão de estocar é tomada com base na análise de risco que a empresa corre, caso esses materiais não estejam disponíveis quando necessário.
IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS CRÍTICOS Existência de um único fornecedor; Escassez no mercado; Material estratégico; De difícil fabricação ou obtenção; Material de elevado valor; Material com elevado custo de transporte; Material de alta periculosidade; Material de elevado peso e dimensões; Material de reposição de alto custo.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERECIBILIDADE Materiais de fácil perecimento. Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação, assim, a empresa adquire determinado material para ser utilizado em data oportuna, e, se porventura não houver consumo, sua utilização poderá não ser mais necessária, o que inviabiliza a estocagem por longos períodos. Existem recomendações quanto a preservação dos materiais e sua adequada embalagem para proteção à umidade, oxidação, poeira, choques mecânicos, pressão etc.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERECIBILIDADE Objetivo: se o material é perecível ou não. Vantagens: identifica os materiais sujeitos à perda por perecimento, facilitando armazenamento e movimentação. Desvantagens: não tem. Aplicação: básica. Deve ser utilizada com a classificação de “periculosidade”.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERICULOSIDADE A adoção dessa classificação visa a identificação de materiais, como, por exemplo, produtos químicos e gases, que, por suas características físico-químicas, possuam incompatibilidade com outros, oferecendo riscos à segurança. A adoção dessa classificação é de muita utilidade quando do manuseio, transporte e armazenagem de materiais.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERICULOSIDADE Objetivo: grau de periculosidade do material. Vantagens: determina incompatibilidade com outros materiais, facilitando armazenagem e movimentação. Desvantagens: não tem. Aplicação: básica. Deve ser usada com a classificação de “perecibilidade”.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR Essa classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou comprados. Decisões: Fazer internamente; Comprar; Decidir por fazer ou comprar; Recondicionar. O custo de fazer ou recondicionar deve ser inferior ao de comprar.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR Objetivo: se o material deve ser comprado, fabricado internamente ou recondicionado. Vantagens: facilita a organização da programação e planejamento de compras. Desvantagens: não tem. Aplicação: complementar para os procedimentos de compra.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE ESTOCAGEM Estocagem Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoques com parâmetros de ressuprimento estabelecidos para renovação automática do estoque, devendo existir saldo no almoxarifados. Estocagem Temporária: materiais que não sejam de estoque, que necessitam ficar estocados no almoxarifados durante determinado tempo até sua utilização.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO Materiais de fácil ou difícil aquisição. Exemplos de materiais difíceis de encontrar: Fabricação especial; Escassez no mercado; Sazonalidade.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO Objetivo: materiais de fácil e difícil aquisição. Vantagens: agiliza e reposição de estoques. Desvantagens: não tem. Aplicação: complementar para os procedimentos de compra.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MERCADO CONSUMIDOR Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país. Mercado internacional: materiais para os quais se estão desenvolvendo fornecedores nacionais. Objetivo: origem dos materiais(nacional ou importado). Vantagens: auxilia a elaboração dos programas de importação. Desvantagens: não tem. Aplicação: complementar aos procedimentos de compra.
PRINCÍPIOS DA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Catalogação; Simplificação de materiais; Especificação; Normalização; Codificação; Padronização; Identificação.
CATALOGAÇÃO DE MATERIAIS A Catalogação é a primeira fase do processo de classificação de materiais e consiste em ordenar, de forma lógica, todo um conjunto de dados relativos aos itens identificados, codificados e cadastrados, de modo a facilitar a sua consulta pelas diversas áreas da empresa.
SIMPLIFICAÇÃO DE MATERIAIS É, por exemplo, reduzir a grande diversidade de um item empregado para o mesmo fim. Assim, no caso de haver duas peças para uma finalidade qualquer, aconselha-se a simplificação, ou seja, a opção pelo uso de uma delas.
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS Especificação de materiais é uma descrição minuciosa para possibilitar melhor entendimento entre consumidor e o fornecedor quanto ao tipo de material a ser requisitado.
NORMALIZAÇÃO DE MATERIAIS Normalização é a maneira pela qual os itens devem ser utilizados em suas diversas finalidades.
CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS Codificação de materiais é a apresentação de cada item através de um código, com as informações necessárias e suficientes, por meio de números e/ou letras. Os sistemas de codificação mais utilizados são o alfabético, o alfanumérico e o numérico.
OBJETIVOS DA CODIFICAÇÃO Desenvolver métodos de codificação que por um modo simples, racional, metódico e claro, identifique-se os materiais; Facilitar o controle de estoques; Evitar duplicidade de itens em estoque; Facilitar as comunicações internas da organização no que se refere a materiais e compras; Permitir atividades de gestão de estoques e compras; Definir instruções, técnicas de controle de estoques e compras, indispensáveis ao bom desempenho das unidades da empresa.
MÉTODOS DE CODIFICAÇÃO Alfabético - representa os materiais por meio de letras. Foi muito utilizado na codificação de livros ( Método Dewey), com a implementação da imprensa no mundo. Após, agregou números a sua codificação (alfanumérico), conseguindo com isto codificar a grande variedade de edições em suas categorias e classificações de assuntos, autores e áreas especificas.
MÉTODOS DE CODIFICAÇÃO Alfanumérico - agrupa números e letras. As quantidades de letras e de números são definidos pelo órgão ou empresa a qual adotou o sistema, não havendo uma regra específica. É o sistema utilizado na codificação de placas de automóveis.
MÉTODOS DE CODIFICAÇÃO Sequencial - é, normalmente, um código composto por caracteres numéricos com a regra de sequencia “soma 1”. A cada novo item a ser identificado um novo código é dado, somando-se 1 ao último código dado. Para se definir um código sequencial basta determinar-se o primeiro código e a regra de sequencia.
MÉTODOS DE CODIFICAÇÃO Em grupos - quando o código é dividido em grupos e a cada grupo se associa um significado. Exemplo: os códigos 30-12-347 e 30-13-523, em que 30 = materiais elétricos; 30-12 = fios e cabos nus e 30-13 = fios e cabos isolados.
MÉTODOS DE CODIFICAÇÃO Em faixas - quando, numa codificação sequencial, certas faixas de códigos possuem um significado tal como o dos grupos do código em grupos. Exemplo: 101 a 299 = matérias primas; 301 a 599 = semi acabados; 601 a 999 = acabados.
MÉTODOS DE CODIFICAÇÃO Mnemônicos - quando possui caracteres que permitem associação fácil de idéia com o elemento a ser codificado. Exemplo: as siglas de estados do Brasil.
MÉTODOS DE CODIFICAÇÃO De barras - É a tecnologia de identificação automática aplicável aos objetos. Seu objetivo é a identificação e localização de produtos em nível industrial e comercial.
MÉTODOS DE CODIFICAÇÃO: CÓDIGO DE BARRAS
MÉTODOS DE CODIFICAÇÃO Código QR - é como um código de barras em duas dimensões. Entretanto, a diferença entre este e os demais códigos de barras é que ele se comporta como um arquivo de dados portátil, sendo capaz de codificar nome, foto e o resumo de registros.
MÉTODOS DE CODIFICAÇÃO: CÓDIGO QR
PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS É o processo pelo qual se elimina variedades desnecessárias, que, sendo geralmente adquiridas em pequenas quantidades, encarecem sobremaneira os materiais de uso normal. Dentro desta conceituação de padronização estabelecem-se padrões de medição, qualidade, peso, dimensão do material, etc. No estudo de padrões, deve-se atentar para os organismos de padronização em geral (ABNT, ISO, ASTM, NEMA, ANSI, etc.), procurando-se normas impostas por legislação e de maior uso no mercado fornecedor.
IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS Identificação de materiais é a análise e o registro padronizado dos dados descritivos de cada material, incluindo as suas características técnicas.
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Obrigado pela atenção Sucesso a todos