aula início helminto (Importancia da analise de aguas )

aula sobre helmintos e analise de alimentos com ovos de parasitas
importância da analise de parasitos em aguas e alimentos
presença de ovos de helmintos e nematodas nos alimentos
cistos de protozoarios como toxoplasma, tripanossomo, amebas; plasmodium

1. IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE
PARASITOS EM ALIMENTOS E ÁGUA
Laboratde

2. ATUAÇÃO DA MICROSCOPIA ATUAÇÃO DA MICROSCOPIA
ALIMENTARALIMENTAR
•Identificação dos elementos histológicos Identificação dos elementos histológicos
dos vegetais;dos vegetais;
•Pesquisa de fraudes; Pesquisa de fraudes;
•Pesquisa de matérias estranhas, inclusive Pesquisa de matérias estranhas, inclusive
parasitos em alimentos, águas e bebidas;parasitos em alimentos, águas e bebidas;
•Pesquisa de partes indesejáveis de Pesquisa de partes indesejáveis de
vegetais (ex: café, chá mate);vegetais (ex: café, chá mate);
•Auxilio na elucidação de surtos de DTAs Auxilio na elucidação de surtos de DTAs

3.  "foodborne" doenças veiculadas por alimentos;
+de 250 descritas parasitos??? parasitas???
≠ gênero
Cosmopolita incidência países (desenvolvimento/e
subdesenvolvidos hábitos de higiene;
saneamento básico;
sistemas de tratamento de água;
vigilância sanitária de alimentos;

hábitos alimentares (cultural).
“DTAs”

4.  Alimentos vias de veiculação de parasitos
→
 Contaminação diversas etapas do
processamento:

Produção;
 Armazenamento;
Conservação;
 Transporte;
 Comercialização
 Manipulação até o consumo final.
VIAS DE TRANSMISSÃO

5. •Hortaliças e frutos precariamente lavados ou
manipulados por mãos contaminadas de indivíduos
parasitados;
•Irrigação com água contaminada;
•Produtos de origem animal - carnes e derivados;
•Água;
•Alimentos e bebidas preparados com água
contaminada.Geram ônus aos cofres públicos: ± 26 milhões
de reais por ano com tratamento e internação.
VIAS DE TRANSMISSÃO

6. Cistos de protozoários e ovos de
helmintos ≠
Protozoários: unicelulares (microscópicos)
Giardia;
Toxoplasma;
Tripanossoma;
Leishmania;
Plasmodium;
Criptosporidium, etc...
Helmintos: vermes
Tenias;
Difilobotrium;
Ancilostomas;etc...

7. Localização dos helmintos
nos hospedeiros
vertebrados
Sistema nervoso
Sistema digestivo
Sistema circulatório (linfático)
Sistema respiratório

8. OCORRÊNCIA DE SURTOS
Surto de Difilobotríase:
São Paulo (1995) - 27 casos :Diphyllobothrium latum -.
• Ingestão de peixes crus ou mal cozidos, restaurantes
japoneses;
Surtos de toxoplasmose:
•Canadá (1995) - 100 casos
•Goiás (2006) - carne crua de gado ovino: 17 indivíduos
kibe crú: 70 casos confirmados - festa
•Santa Isabel do Ivaí PR (2001) - Água com oocistos:
450 pessoas - 9.000 habitantes (reservatório
contaminado com fezes)
•Bragança Paulista SP (seminário) 81 pessoas
envolvidas,31 IgM + (causa inconclusiva) carne?
água?
•Recente: região de Araraquara sendo descrito pelo
IMT SP

9. Surto de Criptosporidíase:
•Milwaukee (EUA) - 1993 + 400 mil pessoas
•(EUA) 1993 - suco de maçã + 200 pessoas infectadas
•Minnesota (EUA) - 1995 salada de frango
(manipulação) fralda contaminada 50 pessoas
•No Brasil, surtos isolados
Surto de Doença de Chagas: picada barbeiro-
alimentos
•Santa Catarina (2004) - Caldo-de-cana - 24
pessoas foram infectadas, com três óbitos
•Pará e Amazonas (2006 e 2007) - Açaí - 170
casos e 10 óbitos
OCORRÊNCIA DE SURTOS

10. Anisakíase
Nematódeos larvais família Anisakidae peixes crús

Japão devido aos sushis e sashimis
+ 10 casos descritos ao ano nos EUA;
SINTOMAS:
•trato gastrointestinal – cólicas abdominais e vômitos
•úlceras - pode haver perfuração da cavidade peritoneal;
• migra para orofaringe - tosse.

11. Brasil não há notificação de casos - peixes
contaminados como o dourado, anchova, pargo e peixe-
espada na costa brasileira;
litoral nordeste;
•bacalhau importado analisado pelo Instituto Adolfo
Lutz - 1997 e 1998;
•suspeita-se que muitos casos não estejam sendo
detectados.
Anisakíase

12. Anisakíase
Método diagnóstico:
Filetamento
Foto: Márcia
Bittar

13. Difilobotríase
Difilobotrium sp (pacificum / latum)
•Ocorrência - áreas - ingestão de peixes crus ou mal
cozidos;
•Maior tênia do homem : vermes 3 a 10 m;
•Ovos: água limpa coracidio;
•Prevenção: saneamento básico e educação sanitária;
•populações de esquimós, provenientes do Alasca e
Canadá;
•sushis e sashimis;

14. Difilobotríase
Pesquisa
direta:
filetament
o
SALMÃO

15. ANCILOSTOMIASE OU AMARELÃO
Ancylostoma duodenale
Necator americanus
Nematódeos – vermes cilíndricos
OMS + 1,3 bilhão de pessoas no planeta, 65 mil óbitos (anemia)
Regiões tropicais e subtropicais
Monteiro Lobato - personagem Jeca Tatu
4 a 3 mil ovos/dia (fêmea) larvas infectantes

Água ou alimentos contaminados
Verduras mal lavadas
Dentes fixadores

16. ANCILOSTOMIASE OU AMARELÃO
pele

17. Ancylostoma sp
Ovos – visualizados por microscopia
Técnicas de centrífugo-concentração

18. HIMENOLEPÍASE
Hymenolepis nana : tenia; Platelminto
•Sintomas : diarréia, dor abdominal e outros sintomas,
palidez, perda de peso;
•Ocorrência - (cosmopolita) regiões de clima
temperado;
•Ocorre com maior freqüência no sul dos Estados
Unidos e América Latina; é comum também na
Austrália, países do Mediterrâneo, Oriente Médio e
Índia.
diarréia, perda de peso, desnutrição, desidratação
e forte dor abdominal

19. ASCARIS LUMBRICÓIDES
TRICHURIS TRICHIURA
Ascaridíase + comum na América do Norte;
Trichuríase na Europa alta prevalência regiões
tropicais
•consumidores de vegetais crus e frutas rasteiras ao
solo;
•sintomas alérgicos (especialmente, a asma)
•Casos isolados, comum em áreas rurais

20. ASCARIS LUMBRICÓIDES
Método diagnóstico: Faust / Hofman
(centrífugo-concentração) lugol
Adaptado IAL
Água e verduras

21. TRICHURIS TRICHIURA
Método diagnóstico: Faust / Hofman
(centrífugo-concentração) lugol
Adaptado IAL
Água e verduras
IAL - roedor em caixa de leite
ovos nas fezes (lembra bandeja)

22. Angiostrongilíase
Lesmas e caramujos
(escargots)
2007 relatados 2 casos
meningite eosinófila
consumo lesma africana
crua, Estado do Espírito
Santo, 1 óbito
(Fonte: SVS/MS).
Angiostrongylus sp
(cantonensis / costaricensis)
SNC - doença abdominal

23. TENÍASE
Platelmintos: vermes chatos
Taenia saginata: transmitida pela carne bovina;
•infecção intestinal; distribuição mundial;
Gado : hospedeiro intermediário;
Humanos : hospedeiros definitivos;
•Modo de transmissão - carne bovina crua ou mal cozida;
•Taenia solium : transmitida pela carne suína
(cisticercose)
ingestão de alimentos (geralmente verduras) ou
água contaminada ovos de Taenia solium.

24. TENÍASE (cisticercose)
•homem cisticercose - ingestão ovos de T. Solium
alimentos contaminados - material fecal humano;
•???Proteína de superfície
Países muçulmanos : não
há ocorrência
(proibido consumo de
carne suína)
•Tocantins – porcos -
esgoto
•México, Guatemala, El
Salvador, Peru, Chile e Brasil;
•saneamento deficiente;
•ingestão carne mal passada;
•crises convulsivas

25. TENÍASE (cisticercose)
Método diagnóstico: Faust / Hofman (centrífugo-
concentração) lâminas com lugol (Adaptado IAL)
Água e verduras
Método diagnóstico:
Filetamento – carnes
( 2 lâminas)
estereoscópio(translucidez)
cisticerco

26. Cryptosporidium sp
(parvum/hominis)
•Oocisto – mede de 2-4 μm
transmissão - fecal-oral;
•Ingestão água e alimentos
contaminados com oocistos;
•Piscinas e lagos (recreação)
ingestão de água;
gelo(viajantes)
•Fulminante para
imunodeprimidos; AIDS
•Diarréia;
•Resistente a cloração
•Filtragem - eficiente
Criptosporidíase

27. Criptosporidíase
Método diagnóstico:(centrífugação+concentração+
flutuação) - coloração de Kynion - Adaptado IAL
•Cora estruturas alcool-ácido resistentes.

28. Giardíase
Giardia sp CISTOS
(intestinalis /lamblia)
protozoário
Ocorrência - distribuição
mundial;
•+crianças
prevalência em áreas
com saneamento
básico deficiente; diarréia
crônica

29. Giardíase
Transmissão: fecal-oral ingestão - alimentos e
água contaminados com cistos;
•Surtos isolados;
Trofozoítos (intestino) Cistos (ambiente)

30. TOXOPLASMOSE
O Toxoplasma gondii protozoário intracelular
do Filo Apicomplexa
Seu nome vem do grego:
Toxon
= arco
Plasma
= molde
Encontrado em diversos tecidos no organismo
Principalmente células estáveis
(músculo/neurônios)
Hospedeiro intermediário: animais de sangue
quente
Hospedeiro definitivo: felinos

31. Zoonose cosmopolita amplamente
distribuído no Mundo .

32. >1 bilhão indivíduos no mundo>1 bilhão indivíduos no mundo
~70% adultos infectados no Brasil~70% adultos infectados no Brasil
60% adultos infectados em São Paulo60% adultos infectados em São Paulo
10% sintomáticos (doença aguda)10% sintomáticos (doença aguda)
2% corioretinite2% corioretinite
~100000 ~100000 casos/SP-1milhãocasos/SP-1milhão
EncefaliteEncefalite
AIDSAIDS
20% óbitos20% óbitos
toxoplasmose toxoplasmose
congênitacongênita
230/ano230/ano
novos casos novos casos

33. Transfusão
sanguínea
Transplante
de órgãos
Acidentes
laboratoriais
Oocisto fecal
CICLO DE VIDA DO
T.gondii
Cisto Tecidual
Via transplacentária
Cisto tecidual

34. TRANSMISSÃO
VIA ALIMENTO
•Ingestão de carne mal cozida contendo cistos de
Toxoplasma;
• Ingestão de oocistos provenientes de água e
alimentos contaminados.
Sua transmissão está associada a:
carência de sistemas de tratamento de
água
Os oocistos boiam, decantação
vigilância sanitária de alimentos
hábitos alimentares
hábitos de higiene

35. MÉTODOS LABORATORIAIS
•método de centrifugo-flutuação - solução de sulfato de
zinco ou sacarose; cistos e oocistos;
•Centrífugo-concentração (pellet) lugol ovos de
helmintos
•Membrana filtrante; esfregaço - coloração
•IMS - separação imunomagnética

A IMS usa partículas de látex magnetizadas, cobertas
com anticorpos poli ou monoclonais, para remoção dos
microrganismos de culturas líquidas.

36. •Reação em cadeia polimerase – PCR (onerosas)
MÉTODOS LABORATORIAIS
Pesquisa de fragmento de DNA do parasita

37. •Floculação - aglutinação (flocos) alteração do pH
(normalmente - hidróxido de alumínio) carrega
impurezas em suspensão
MÉTODOS LABORATORIAIS

38. Kits Elisa
MÉTODOS LABORATORIAIS

39. Microscópio apropriado
•Imunofluorescência (marcados) anticorpos monoclonais;
•DIRETAS / INDIRETAS
MÉTODOS LABORATORIAIS

40. NOVA ABORDAGEM
•Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DETECÇÃO DE ANTICORPOS IgG ANTI- TOXOPLASMA
GONDII EM CARNE BOVINA
•Pesquisa de anticorpos
específicos em exsudato cárneo
•Mestrado em Doenças
Tropicais
•Orientação: Dra Luciana R.
Meireles e Dr Heitor Franco A.
Junior

41. EXSUDATO CÁRNEO
MIOGLOBINA
VASOS
DESCONGELAMENTO
(ALTERNATIVO) detecção de anticorpos IgG,
NOVA ABORDAGEM

42. PADRONIZAÇÃO
Comparação (bovino infectado)
Sangue total
Soro
Exsudato cárneo
IgG anti- T. Gondii
ELISA

43. Figura 1: Correlação entre os valores médios das
densidades ópticas e as respectivas diluições
seriadas das amostras de sangue total (r =
0,9941; valor de P < 0,0001).
PADRONIZAÇÃO

44. Figura 2: Correlação entre os resultados do ELISA em
amostras de soro, sangue e exsudato cárneo e as suas
respectivas absorbâncias a 540nm.
PADRONIZAÇÃO

45. APLICAÇÃO
Padronizar para outros agentes
•método para monitoramento e prevalência da
infecção prevenção de doenças de importância
veterinária e de saúde pública;
•programa de monitoramento;
carnes rotuladas (“Toxoplasma – free”)EUA
GESTANTE
ELUCIDAÇÃO DE SURTOS
Demanda

46. Resolução Normativa nº 12/78, da
extinta CNNPA/MS
em vigor até 2003;
no item “Características Microscópicas” exigia:
“Ausência de sujidades, parasitos e larvas”;
Ficando difícil de se encontrar um alimento que
se adequasse a esse padrão.
LEGISLAÇÃO

47. Resolução RDC nº 175, de 8/07/2003, da
ANVISA/MS Revogou a RN n° 12/78
estabelece as disposições gerais para
avaliação de matérias macroscópicas e
microscópicas prejudiciais à saúde
humana em alimentos embalados,
inclusive bebidas e águas envasadas,
relacionadas aos riscos à saúde.
LEGISLAÇÃO

48. insetos em qualquer fase de desenvolvimento, vivos insetos em qualquer fase de desenvolvimento, vivos
ou mortos, inteiros ou partes: vetores mecânicos ou mortos, inteiros ou partes: vetores mecânicos
(Ordem Blattodea e Ordem Diptera)(Ordem Blattodea e Ordem Diptera); ;
outros animais vivos ou mortos, inteiros ou em outros animais vivos ou mortos, inteiros ou em
partes: vetores mecânicos partes: vetores mecânicos (ratos, morcegos, (ratos, morcegos,
pombas)pombas); ;
parasitasparasitas; ;
excrementos de insetos e de outros animais; excrementos de insetos e de outros animais;
objetos rígidos, pontiagudos e/ou cortantes, que objetos rígidos, pontiagudos e/ou cortantes, que
podem causar lesões.podem causar lesões.
LEGISLAÇÃO

49. RDC nº 175/2003
Item 4.5: para as análises deve-se
colher amostras dos alimentos em
suas embalagens originais íntegras,
sem quaisquer sinais de violação,
perfurações ou outros indícios da
não integridade da embalagem.
LEGISLAÇÃO

50. Alimentos que contém matérias Alimentos que contém matérias
estranhas prejudiciais à saúdeestranhas prejudiciais à saúde ou nãoou não
(embalagens não íntegras)(embalagens não íntegras)
InsatisfatóriosInsatisfatórios
→ → Portaria nº 326/97 (indicando a Portaria nº 326/97 (indicando a
não adoção e/ou manutenção BPF)não adoção e/ou manutenção BPF)

LEGISLAÇÃO

51. Portaria nº 326, de 30/07/1997, da
SVS/MS
aprova o Regulamento Técnico sobre “Condições
Higiênico-Sanitárias e de BPF para
Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de
Alimentos”;
estabelece os requisitos gerais de higiene e de
boas práticas de fabricação para alimentos
produzidos ou fabricados para consumo.
LEGISLAÇÃO

52. Lei 8.078 de 11/9/1990 Lei 8.078 de 11/9/1990

Artigo 18 – Parágrafo 6ºArtigo 18 – Parágrafo 6º
São impróprios ao uso e consumo:São impróprios ao uso e consumo:
Código de Defesa do ConsumidorCódigo de Defesa do Consumidor
LEGISLAÇÃO

53. I – os produtos cujos prazos de validade estejam I – os produtos cujos prazos de validade estejam
vencidosvencidos,,
II – os produtos II – os produtos deteriorados, alterados, deteriorados, alterados,
adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos,
fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigososfraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos
ou, ainda, aqueles em ou, ainda, aqueles em desacordodesacordo com as normas com as normas
regulamentares de fabricação, distribuição ou regulamentares de fabricação, distribuição ou
apresentação,apresentação,
III – os produtos que, por qualquer motivo, se III – os produtos que, por qualquer motivo, se
revelem revelem inadequadosinadequados ao fim a que se destinam. ao fim a que se destinam.
LEGISLAÇÃO

54. Resolução RDC nº 274, 22/09/05, da Resolução RDC nº 274, 22/09/05, da
ANVISA/MS (água envasada e ANVISA/MS (água envasada e
gelo)gelo)
Portaria nº 518, 25/03/2004, do MSPortaria nº 518, 25/03/2004, do MS
(água p/ consumo humano)(água p/ consumo humano)
Água
LEGISLAÇÃO

55. Introduzir técnicas rápidas de
detecção e caracterização genética
destes parasitas na
rotina/monitorização como o PCR em
Tempo Real e outras técnicas
imunológicas.
EDUCAÇÃO SANITARIA
PERSPECTIVAS FUTURAS