AULA - Política e indicador em saúde da mulher

4,520 views 56 slides Dec 19, 2015
Slide 1
Slide 1 of 56
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56

About This Presentation

Aula de Indicadores de saúde da mulher na Agência de Cursos


Slide Content

“POLÍTICA E INDICADORES DE SAÚDE DA MULHER” ÂNGELA LESSA DE ANDRADE Enfermeira Obstetra, sanitarista, sexóloga e enfermeira do trabalho. Mestranda UPE em promoção à saúde.

OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas de promoção à saúde e prevenção de doenças.

Qual a representação da mulher antes do Século XX? FONTE: GOOGLE.COM

Evolução histórica

Epidemiologia EPI (sobre, acerca de) + DEMOS (população [HUMANA]) + LOGUS, LOGIA (ciência, estudo) “É O ESTUDO DAS DOENÇAS EM POPULAÇÕES” EPIDEMIOLOGIA = populações humanas

“Estudo da distribuição e determinantes de estados ou eventos ligados à saúde (incluindo doença), e a aplicação desse estudo para o controle de doenças e outros problemas de saúde” (WHO)

Epidemiologia Epidemiologia é uma ciência que utiliza métodos quantitativos para o estudo dos problemas de saúde.

Epidemiologia Descritiva Analítica Vigilância Epidemiológica : Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança dos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva , com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e/ou agravos (Lei Nº 8080 de 19/09/90).

Estado de saúde da população

População de risco no estudo de carcinoma de colo uterino

Prevalência e Incidência A medida da prevalência e da incidência envolve, basicamente, a contagem de casos em uma população em risco A simples quantificação do número de casos de uma doença, sem fazer referência à população em risco, pode ser utilizada para dar uma idéia da magnitude do problema de saúde ou da sua tendência, em curto prazo, em uma população como, por exemplo, durante uma epidemia

Saúde da mulher INDICADORES DE SAÚDE X DOENÇA

INDICADOR Origem: Wikipédia. Indicador social  é uma medida, geralmente  estatística , usada para traduzir quantitativamente um conceito social abstrato e informar algo sobre determinado aspecto da realidade social, para fins de pesquisa ou visando a formulação, monitoramento e avaliação de programas e  políticas públicas .

INDICADORES Essenciais nos processos de monitoramento e avaliação: Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e auxiliar no processo de tomada de decisão; Contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais; Analisar comparativamente o desempenho.

QV MORADIA CONDIÇÕES ECONÔMICAS ACESSO À SAÚDE E EDUCAÇÃO AMBIENTE POLITICAS

MULHER X TRABALHO PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS (PNAD)/Síntese de Indicadores Sociais (SIS ) O percentual de famílias chefiadas por mulheres no país passou de 22,2% para 37,3%, entre 2000 e 2010.  o número de mulheres solteiras com filhos e o percentual de casais sem filhos.

Os dados mostram ainda que as mulheres têm chefiado mais famílias mesmo quando possuem marido. Nesses casos, houve um aumento percentual de 19,5% para 46,4%, entre 2000 e 2010.

Indicadores universais – Expressam o acesso e a qualidade da organização em redes, além de considerar os indicadores epidemiológicos de abrangência nacional, e “O Índice de Desempenho do SUS” (IDSUS), sendo de pactuação comum e obrigatória nacionalmente; Indicadores específicos – Expressam as características epidemiológicas locais e de organização do sistema, e de desempenho do sistema (IDSUS) sendo pactuação obrigatória.

2013-2015

Indicadores x mulher PLANO ESTADUAL DE SAÚDE – ANÁLISE SITUACIONAL

Indicador de saúde da Mulher... ....Número de Parto normal x cesáreos!

Em 2013, dos 10.891 nascimentos ocorridos em hospitais privados até agosto, 87,5% foram por via cirúrgica. A taxa é quase seis vezes maior do que a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que afirma que as cesarianas não devem ultrapassar 15% do total dos nascimentos. Na rede pública, o número é menor, mas ainda longe do ideal: 43,6% dos bebês nasceram em cirurgias. A taxa total da região é de 65,2% de cesáreas, no total de 22.066 nascimentos. 

...Aumentando a morbimortalidade materno-infantil.

Mortalidade Em 1990, a mortalidade infantil era de 53,7 óbitos para cada mil nascidos vivos . Em 2010, o número diminuiu para 18,6 óbitos por mil nascidos vivos . A tendência de redução chega perto do Objetivo do Milênio da ONU de reduzir a mortalidade na infância para 17,9 óbitos por nascidos vivos até 2015.

A região Nordeste destacou-se 87,3 óbitos/mil nascidos vivos em 1990 para 22,1 óbitos/mil nascidos vivos em 2010. À mortalidade materna, o objetivo internacional é reduzi-la 75% até 2015, em comparação com 1990. No período, a taxa de mortalidade caiu de 120 mães por 100 mil nascidos vivos , em 1990, para 69 mães por 100 mil nascidos vivos em 2013 ─ últimos dados disponíveis. Nas últimas duas décadas, a proporção de mortes de mulheres por complicações durante a gravidez ou do parto teve queda de 45%, passando de 380 mães por 100 mil nascidos vivos para 210 mães por 100 mil nascidos vivos.

A mortalidade por câncer de mama entre as mulheres de 30 a 69 anos N o período de 1990 a 2010, subiu 16,7% de 17,4 para 20,3 óbitos por 100 mil habitantes . MS _ 25 à 59 anos.

Segundo o instituto, o aumento estaria relacionado a diversos fatores, como: Diagnóstico tardio devido à dificuldade de acesso a consulta ou desinformação sobre exames preventivos periódicos ; Redução da taxa de natalidade, que faz com que o organismo receba estrogênio (hormônio que propicia o desenvolvimento do câncer de mama) por mais tempo ; E envelhecimento da população devido ao aumento na expectativa de vida.

A mortalidade por câncer de colo de útero, entre mulheres de mesma faixa etária e para o mesmo período M anteve-se estável, com variação entre 8,7 e 8,5 óbitos por 100 mil habitantes .

INDICADORES DO PACTO PELA VIDA REFERENTES À SAÚDE DA MULHER • Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais, e 7 ou mais consultas de pré-natal ; • Razão de mortalidade materna ; • Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil investigados ; • Proporção de partos cesáreos;

• Razão entre exames preventivos do câncer do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos e a população feminina nessa faixa etária ; • Proporção de amostras insatisfatórias de exames citopatológicos ; • Concentração de mamografia em mulheres de 40 a 69 anos de idade ; • Proporção de punção de mama dos casos necessários.

Indicadores de Morbimortalidade na Mulher Morte Materna (assistência - PN/Parto/Puerpério) Câncer ginecológico Causas Externas

Taxa de mortalidade materna A taxa de mortalidade materna refere-se ao risco de morte materna em decorrência de causas associadas a complicações durante a gestação, parto e puerpério. Essa importante estatística é frequentemente negligenciada devido à dificuldade para calculá-la de forma precisa. 1990= 585.000 Mundo!!

Cálculo da Razão de Morte Materna Número de óbitos maternos em um determinado local e período_ Número de nascidos vivos no mesmo local e mesmo período x 100.000 Mede o risco de morte materna (Conjunto de mortes devidas às complicações de gravidez, parto e puerpério, sendo este último o período de 42 dias que se segue ao parto). O número de nascidos vivos é adotado como uma aproximação do total de mulheres grávidas. Taxa (razão) de Mortalidade = materna

INDICADOR E POLITICA... ANÁLISE E CONSTRUÇÃO...

À Politica A politica de saúde da mulher foi uma construção que se deu ao longo dos anos, impulsionada pelo movimento feminista e massas sociais. Que teve impulso com o estabelecimento do conceito de “Promoção à saúde” como base da “Qualidade de vida”.

Diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher O Sistema Único de Saúde deve estar orientado e capacitado para a atenção integral à saúde da mulher, numa perspectiva que contemple a promoção da saúde, as necessidades de saúde da população feminina, o controle de patologias mais prevalentes nesse grupo e a garantia do direito à saúde.

HISTÓRIA... Nas décadas de 30,40 e 50= “ Mãe e Dona de casa” 1960= Não hierarquização “ eqüidade de gênero” PAISM(1984) PNAISM(2004) Giffin Karen.2002; Mori ME, Coelho VLD, Estrella RCN.2006

ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER 1. Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras DST. 2. Estimular a implantação e a implementação da assistência em planejamento familiar para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde.

3. Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em condições seguras, para mulheres e adolescentes. 4. Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual.

5. Promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids na população feminina. 6. Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina.

7. Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero . 8. Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério .

PROMOVER A ATENÇÃO À SAÚDE DA: 9. da mulher na terceira idade. 10. da mulher negra. 11. das trabalhadoras do campo e da cidade. 12. da mulher indígena. 13. das mulheres em situação de prisão.

14. Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral à saúde das mulheres.

Atribuições do Enfermeiro a)Realizar atenção integral às mulheres ; b) Realizar consulta de enfermagem, coleta de exame preventivo e exame clínico das mamas, solicitar exames complementares e prescrever medicações, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, observadas as disposições legais da profissão ; c) Realizar atenção domiciliar, quando necessário ; d) Supervisionar e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de enfermagem ; e) Manter a disponibilidade de suprimentos dos insumos e materiais necessários para as ações propostas neste Caderno ; f) Realizar atividades de educação permanente junto aos demais profissionais da equipe . (MS,2006)

REFEÊNCIAS Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Articulação Interfederativa . Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores : 2013 – 2015 / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Articulação Interfederativa . – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. DATASUS TABNET IBGE PORTAL DA SAÚDE

OBRIGADA! [email protected]