Perfuração de poços de petróleo. Principais características e máquinas.
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Language: pt
Added: Mar 20, 2015
Slides: 24 pages
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Perfuração de PoçosPerfuração de Poços
Uma introdução ao Uma introdução ao
processo e às suas processo e às suas
particularidadesparticularidades
PerfuraçãoPerfuração
Realizada através de
uma sonda.
Utilização de vários
equipamentos.
◦Brocas, fluidos de
perfuração, etc.
Um poço é perfurado
em diversas fases.
◦Compreendem as
operações normais de
perfuração.
Equipamentos da sondaEquipamentos da sonda
Sustentação de cargas
◦Constituído do mastro
(torre), subestrutura e
base (fundação).
◦O peso da coluna de
perfuração é transferida
para esse componentes
nesta ordem.
Torre (Mastro)Torre (Mastro)
Estrutura de aço especial, de forma
piramidal;
Espaço vertical acima da plataforma;
Execução de “manobras”.
◦Retirada de uma broca desgastada até a
superfície para ser substituída por uma nova.
São desmontáveis
◦Utilização da mesma estrutura em novos poços.
Razoável custo x benefício
◦Custo inicial elevado. Economia de tempo de
montagem em perfurações.
Subestruturas e BasesSubestruturas e Bases
Subestruturas
◦Vigas de aço especial montadas sobre a base;
◦Cria um espaço de trabalho abaixo da
plataforma;
◦Instalação dos equipamentos de segurança do
poço.
Base
◦Estruturas rígidas em concreto, aço ou
madeira;
◦Apoiadas no solo resistente;
◦Suportam as vibrações e deslocamentos
provocados pela sonda.
Movimentação de cargaMovimentação de carga
Movimentação das
colunas de
perfuração, de
revestimento.
Componentes
◦Guincho;
◦Coroamento;
◦Catarina;
◦Gancho;
◦Cabo de perfuração;
◦Elevador.
GuinchoGuincho
Elemento que movimenta o cabo.
Responsável pela movimentação das tubulações
no poço.
Conjunto de polias fixo que fica apoiado na parte
superior da torre/mastro, por onde passam os
cabos de perfuração.
Bloco de CoroamentoBloco de Coroamento
CatarinaCatarina
Conjunto de polias
móvel num pino
central.
Pela movimentação
dos cabos passados
ela se movimenta ao
longo da torre.
GanchoGancho
Ligação da carga ao sistema de
polias (catarina);
Possuem sistema interno de
amortecimento.
◦Evita que golpes causados na
movimentação não se propaguem
para a Catarina.
Sistema de RotaçãoSistema de Rotação
Existem 3 tipos
◦Sondas convencionais;
◦Sondas “Top Drive”;
◦Motor de Fundo
Sondas ConvencionaisSondas Convencionais
Coluna de perfuração é girada pela mesa rotativa;
A rotação é transmitida a um tubo de parede
poligonal (kelly).
Sondas “Top Drive”Sondas “Top Drive”
Menor número de
conexões.
Facilita a retirada da
coluna.
Perfuração de três em
três tubos (mais
fundo).
Swivel
◦Separa os elementos
rotativos dos
estacionários (Catarina);
◦Injeção de fluido no
interior da coluna de
perfuração.
Segurança do PoçoSegurança do Poço
Cabeça de Poço
◦Constituida de diversos
equipamentos que
permitem a ancoragem e
vedação das colunas de
revestimento na
superfície.
Preventores
◦Permitem o fechamento
do espaço anular.
◦Blowout
Controle ineficaz de um
fluxo indesejado do fluido
dentro do poço.
Sérias consequências em
vários setores.
◦Blowout Preventer (BOP)
Conjunto de válvulas que
permite fechar o poço.
Segurança do PoçoSegurança do Poço
BrocasBrocas
Sem partes móveis
◦Diminui a possibilidade
de falhas.
◦Principais tipos
Integral
Lâminas de aço;
Sumiu após o
aparecimento das brocas
de cones.
Diamantes
Naturais;
Artificais.
◦Saída de fluido de
perfuração pelo
centro da broca.
Com partes móveis
◦Pode ter de um a quatro cones.
◦Dois principais elementos
Estrutura cortante
Fileiras de dentes montados sobre o cone.
Rolamentos
BrocasBrocas
Fluidos de PerfuraçãoFluidos de Perfuração
Mistura de sólidos, líquidos, produtos
químicos e até gás.
Devem ser especificados de forma a
garantir uma perfuração rápida e segura.
Propriedades
◦Físicas: Densidade, filtração, etc.
◦Químicas: pH, alcalinidade, etc.
Fluidos de PerfuraçãoFluidos de Perfuração
Classificação
◦De acordo com a sua composição.
◦Fases dispersante e dispersa.
Definem não apenas o tipo de fluido, mas também
as suas características e propriedades.
◦Principal critério: Constituição principal de
fase dispersante.
Fluidos à base de água;
Fluidos à base de óleo;
Fluidos à base de ar.
Operações normais de perfuraçãoOperações normais de perfuração
Alargamento e repassamento
◦Perfurar o poço com broca de diâmetro maior.
Revestimento
◦Constitui uma das parcelas mais caras da
perfuração de um poço de petróleo.
15 a 20% no mar, e pode chegar a 50% em terra.
◦Número de fases e o comprimento das colunas
determinados em função dos problemas que
podem surgir
Desmoronamento das paredes do poço;
Perda do fluido de perfuração para as formações.
Cimentação
◦Preenchimento do espaço entre a tubulação de
revestimento e as paredes do poço através de
bombeamento da pasta de cimento e água.
◦Fixa a tubulação e evita a migração de fluidos por
detrás do revestimento (zonas permeáveis).
Perfilagem
◦Medição de algumas propriedades das formações
para caracterização e avaliação econômica.
Movimentação da sonda para uma nova
locação após o término do poço.
Operações normais de perfuraçãoOperações normais de perfuração
Otimização da PerfuraçãoOtimização da Perfuração
Escolha de parâmetros para conseguir uma
perfuração econômica e segura.
Principais elementos que influenciam no
custo da perfuração:
◦Programa de revestimento;
◦Programa de fluido de pefuração;
◦Programa de brocas;
◦Parâmetros Mecânicos;
◦Parâmetros Hidráulicos.
Outros elementos
◦Parâmetros Mecânicos;
◦Parâmetros Hidráulicos.
Perfuração DirecionalPerfuração Direcional
Técnica de,
intencionalmente,
desviar a trajetória
de um poço vertical.
Objetivo
◦Atingir pontos que
não se encontram
diretamente abaixo da
sua locação da
superfície.
Principais finalidades
◦Controlar um poço em
Blowout através de poços
de alívio;
◦Atingir jazidas em abaixo
de locais inacessíveis
(rios, lagoas, cidades,
etc.);
◦Desviar a trajetória de
poço de acidentes
geológicos;
◦Desviar poços que
tiveram o trecho final
perdido por problemas
operacionais.
Perfuração DirecionalPerfuração Direcional