AULA - Projeções Ortogonais - Rafael Stange 3.pptx

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1. PROJEÇÕES ORTOGONAIS Prof. Me. Rafael Stange

2. INTRODUÇÃO A representação de objeto em desenho técnico efetua-se através de um sistema apropriado de projeções . Pretende-se que a representação gráfica de um determinando objeto seja clara , simples e convencional , de tal forma que a linguagem utilizada seja facilmente compreendida pelos técnicos que terão que utilizá-la. O objetivo primordial do desenho técnico é definir a forma e a dimensão de um determinado objeto . A leitura de um desenho deve por isso, se isentar de ambiguidades e proporcionar ao leitor todos os dados necessário a sua fabricação. O desenho funciona como um elo de ligação entre a concepção e a fabricação.

3. O CONCEITO DE PROJEÇÃO A noção de que a representação de um objeto pressupõe a representação de pontos (vértices do objeto) a partir dos quais se definem as arestas (segmento de reta) que delimitam as faces (planos).

4. ELEMENTOS DA PROJEÇÃO PLANA

5. Quantas projeções do ponto sobre o plano são possíveis obter? Para cada ponto é possível estabelecer infinitas representações a partir de outras tantas projeções no plano. O problema torna-se indeterminado a menos que se tenha a introdução de uma característica adicional ao conceito de projeção, permitindo restringir as soluções do problema a uma só solução .

6. O conceito de ortogonalidade associado ao conceito de projeção estabelece uma possibilidade única: a cada ponto corresponde uma só projeção ortogonal num determinado plano.

7. Cada ponto corresponde a uma e uma só projeção ortogonal num dado plano tomado com referência. A inversa, no entanto não é verdadeira: para uma dada projeção pode existir infinitos pontos . Trata-se, com efeito, do lugar geométrico dos pontos do espaço que, em relação a um plano, se projetam ortogonalmente num único ponto e que se constitui uma direção: a direção perpendicular ao plano que passa pela sua projeção ortogonal nesse plano.

8. INTRODUZIR UM REFERENCIAL Um modo de resolver a indeterminação do problema de identificar o ponto para o qual se conhece uma projeção ortogonal num dado plano é a partir da consideração de um segundo plano perpendicular ao primeiro. Já aqui a recíproca é verdadeira, isto é, a duas projeções ortogonais, cada um de dois planos ortogonais, corresponde a um e um só ponto.

9. QUATRO DIEDROS É denominado referencial ortogonal. Divide o espaço em quatro diedros. O plano vertical é denominado plano vertical de projeção - - O plano horizontal e denominado plano horizontal de projeção - -

10. Com efeito, a qualquer ponto do espaço e, por conseguinte, situado em qualquer diedro correspondem duas projeções. São outros dois pontos, mas nenhum é o ponto objeto.

11. Contudo, parece que o problema da representação de 3D em 2D não está resolvido: a consideração de um 2º plano conduziu à definição de um espaço tridimensional . QUATRO DIEDROS

12. QUATRO DIEDROS No entanto o problema a partir daqui é simples: suponha-se uma rotação do plano vertical de projeção, até coincidir, isto é, ficar na continuidade do plano horizontal de projeção.

13. PROJEÇÃO DE FIGURAS PLANAS Distância entre o observador O e polígono plano [ABCD] é finita . Neste caso em que as projetantes são concorrentes no centro de projeção (observador), estamos perante uma projeção cônica ou central .

14. PROJEÇÃO DE FIGURAS PLANAS

15. PROJEÇÃO DE FIGURAS PLANAS Paralela ou cilíndrica (d = ∞) Central ou cônica (d ≠ ∞)

16. PROJEÇÃO DE FIGURAS PLANAS Ao afastamos infinitamente o observador do objeto, as projetantes são paralelas a este tipo de projeção chamando-se paralela (ou cilíndrica) , podendo ser ortogonal ou oblíqua , conforme as linhas de projeção sejam, respetivamente perpendiculares ou oblíquas ao plano de projeção.

17. Elementos de uma projeção ortográfica: A “imagem” que se pode obter por projeção em 2D de uma forma (ou conjunto de formas) existente em 3D resulta de uma relação entre três entidades: Modelo : deverá estar representado na posição que ocupa em um conjunto. Observador : é aquele que observa a peça. Plano de Projeção : é a superfície onde representamos o modelo.

18. Projeções Geométricas Planas (PGP) Paralela ou cilíndrica (d = ∞) Central ou cônica (d ≠ ∞) Ortogonal Oblíqua Vista Múltiplas Axonométrica ÉPURA

19. Projeções Geométricas Planas (PGP) Paralela ou cilíndrica (d = ∞) Central ou cônica (d ≠ ∞) Ortogonal Oblíqua Vista Múltiplas Axonométrica Isométrica Dimétrica Trimétrica Cavaleira Gabinete Militar 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto ÉPURA

20. INTRODUÇÃO: Projeções Ortogonais Existem dois métodos para a representação de peças em projeções ortogonais: o método europeu , também chamado de 1º diedro , e o método americano , também chamado de método do 3º diedro . No Brasil é utilizado o método europeu (1º diedro) . MÉTODO NORTE - AMERICANO 3º DIEDRO MÉTODO EUROPEU 1º DIEDRO

21. MÉTODO EUROPEU 1º DIEDRO

22. MÉTODO NORTE - AMERICANO 3º DIEDRO

23. MÉTODO NORTE - AMERICANO 3º DIEDRO MÉTODO EUROPEU 1º DIEDRO

24. MÉTODO NORTE - AMERICANO 3º DIEDRO MÉTODO EUROPEU 1º DIEDRO

25. Devem ser executadas tantas vistas quantas forem necessárias à caracterização da forma da peça , sendo preferíveis vistas, cortes ou seções ao emprego de grande quantidade de linhas tracejadas. 1 - VISTA FRONTAL ou elevação 2 - VISTA SUPERIOR ou planta 3 - VISTA LATERAL ESQ. ou perfil 4 - VISTA LATERAL DIR. ou perfil 5 - VISTA INFERIOR vista de baixa 6 - VISTA POSTERIOR vista de trás

26. ESCOLHA DAS VISTAS A vista mais representativa ( que apresenta mais informações ) deve ser escolhida como vista frontal . Geralmente é a posição na qual a peça é representada em utilização. Na prática utiliza-se as chamadas 3 vistas essenciais na representação dos desenhos. Quando é necessário mais que 3 vistas, inclusive cortes e seções, usa-se os critérios: Usar o menor número de vistas Evitar repetição de detalhes; Evitar linhas tracejadas desnecessárias; Frontal ou Elevação Lateral Esquerda ou Perfil Superior ou Plana

27. Organização das “Vistas Essenciais” Espaçamento mínimo bastante utilizado para afastar as vistas, fica na ordem de 20mm ou 2cm entre duas vistas; Esse espaçamento é importante até mesmo para poder cotar a peça ; É importante respeitar esse espaçamento;

28. https://descritiva.blogspot.com/p/complementos-desenho-tecnico.html Exercícios Acesse o site a seguir e desenvolva os exercícios de projeção ortogonal.

29. ABNT NBR 16861:2020 - Desenho técnico - Requisitos para representação de linhas e escrita Tipos básicos de linha

30. Tipos de linhas e suas aplicações

31. LINHAS DE CONTORNO NUMA PEÇA

32. TOMBAMENTO DO OBJETO

33. ORDEM DE PRIORIDADE DE LINHAS COINCIDENTES Se ocorrer coincidência de duas ou mais linhas de diferentes tipos, devem ser observados os seguintes aspectos, em ordem de prioridade

34. ORDEM DE PRIORIDADE DE LINHAS COINCIDENTES

35. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 17006 : Desenho técnico - Requisitos para representação dos métodos de projeção. 1 ed. Rio de Janeiro, 2021. 51 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 17067 : Desenho Técnico - Requisitos para as especificidades das representações ortográficas. 1 ed. Rio de Janeiro, 2022. 50 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16861 : Desenho técnico - Requisitos para representação de linhas e escrita. 1 ed. Rio de Janeiro, 2020. 27 p. PROVENZA, Francesco. Desenhista de máquinas. São Paulo: Pro-tec, [19--]. várias paginações SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 10. ed. Lisboa: Lidel, c2004. xviii, 704 p. ISBN 9789727573370 (broch.). THOMAS, French; VIERCK, Charles. Desenho técnico e tecnologia gráfica . 6. ed. São Paulo: Globo, 2005. Site de exercícios: https://descritiva.blogspot.com/p/complementos-desenho-tecnico.html