Aula sobre Queimaduras Especiais .ppt

BrunnoRosique1 724 views 67 slides Mar 24, 2022
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About This Presentation

Aula sobre Queimaduras Especiais, Queimaduras Químicas, Eletricidade, Monóxido de Carbono
Professor: Brunno Rosique
UNIRV


Slide Content

DR. BRUNNOROSIQUE

QUEIMADURAS ESPECIAIS

QUEIMADURAS ESPECIAIS
Queimaduras por Inalação
Queimaduras Elétricas
Queimaduras Químicas
Radiodermites
Congelação

QUEIMADURA POR INALAÇÃO
-AltaMorbidadeeMortalidade(lugaresfechados)
-Lesões Pulmonares +Extensão daQueimadura +
Profundidade(PiorPrognóstico)
-Araquecido150°Vapor(Lesões:Face,Orofaringe,Vias
AéreasSúperiores)
-LesãoTérmicadiretadeViasAéreasInferioresérara
(Mecanismos dedefesa:ReflexosLaríngeos,Dissipaçãodo
CalornotratoRespiratório)
-LesõesPorInalação:Envenenamento porMonóxidode
Carbono(´´AssassinoSilencioso´´),LesãoAcimadaGlotee
LesãoabaixodaGlote

LESÃO POR MONÓXIDO DE
CARBONO
-O CO é produzido pela combustão incompleta de vários
materiais: o fumo do tabaco, os escapes de veículos a
motor em garagens mal ventiladas, os geradores movidos
a combustível e os sistemas de aquecimento por
combustão de querosene, gás propano, gás natural,
madeira e carvão.
-Outra fonte comum de intoxicação são os incêndios,
embora a inalação concomitante de outros gases tóxicos
como o cianeto, possa provocar colapso circulatório e
morte antes de surgirem os efeitos do CO

LESÃO POR MONÓXIDO DE
CARBONO
-Monóxido de Carbono (CO): Gás inodoro, incolor, afinidade
pela Hemoglobina (Carboxihemoglobina ) 210X maior que o
O2
-A intoxicação por CO é a causa imediata mais frequente de
morte em incêndios (HIPOXIA)
-Hipóxia: Lesão Cerebral
-Carboxihemoglobina no Sangue:
-15% Fumantes, Motoristas: Cefaléia
-15-40% : Tontura, Vômitos
-40-60% : Perda de Consciência, Coloração Vermelho Cereja
na pele(vasodilatação-CO) Síndrome ParkisonLike
-De acordo com dados do Instituto Nacional de Medicina
Legal, mais de cem pessoas morreram entre 2005 e 2011
devido a intoxicação pormonóxido de carbono (CO) , um gás
tóxico, invisível, sem cheiro ou sabor e que resulta da
queima incompleta de combustíveis comuns como a lenha, o
carvão, ou o gás (butano, propano, etc.).

LESÃO POR MONÓXIDO DE
CARBONO
-A concentração doméstica média de CO é de 0,5 -5
partículas por milhão (ppm), podendo elevar-se até 5000 ppm
em casas com lareiras de lenha acesas.
Uma casa com 100 ppmde CO produz uma
carboxihemoglobina de 16%, suficiente para gerar sintomas.
-A intoxicação não relacionada com incêndios é a causa
principal de inalação deste gás nos EUA, da qual resultam
cerca de 450 mortes, mais de 2000 hospitalizações e acima
de 20.000 emergências médicas por ano

CÂMARAS DE GÁS
Um famoso, e ao mesmo tempo triste episódio
da história onde o monóxido de carbono foi
amplamente utilizado ocorreu durante
aSegunda Guerra Mundial.
A época os nazistas queriam “purificar” o
mundo, por isso, exterminaram milhões de
judeus, e até mesmo alemães considerados
“indignos de continuar vivos”.
Seis grandes campos de extermínio foram
construídos: Sonnenstein, Bemburg, Hartheim,
Brandenburg, Hadamare Grafeneck. Nestes
locais câmaras contendo monóxido de carbono
em seu estado mais tóxico serviram para o
extermínio de milhares de pessoas.

LesõesTérmicasdeViasAéreasSúperiores
Lesãodamucosadotratorespiratórioécausadopelos
aldeídos(Fumaça:Aldeído+Nitrogênio+H2O=ácido
clorídricoeRadicaisLivres)
Lesão Por Inalação Acima da Glote

LESÃO POR INALAÇÃO ABAIXO DA
GLOTE
-PerdadeReflexosProtetoresdeviasaéreas:(Paciente
Inconsciente)LesõesdeViasAéreasInferiores
-LesãoQuímicaExtensa
-Congestão,Edema,NecroseTecidual
-Epitélio:CilindrosPseudoMembranosos
-PerdadeAtividadeCiliar
-Infecção
-Edema,SIRS
-IRpA

-AMBIENTES FECHADOS
-QUEIMADURAS DE MUCOSA NASAL, OROFARÍNGEA,
CÍLIOS E FACE
-SECREÇÕES BRÔNQUICAS
-RONCOS E ESTERTORES PULMONARES
-HIPÓXIA
-COR DA PELE VERMELHO CEREJA
LABORATORIAIS:
-GASOMETRIA ARTERIAL: HIPÓXIA E HIPERCAPNIA
-BRONCOSCOPIA
-ESPIROMETRIA
Diagnóstico

TRATAMENTO
-O2 100% ( se necessário Câmara Hiperbárica)
-Desobstrução de Vias Aéreas Superiores
-IOT (coma, rebaixamento de Glasgow)
Cricostomia (Edema de Glote, estridor progressivo e
hipóxia)
-Corticóides
Broncodilatadores
Ressucitação Volêmica e Suporte
Monitorização ( ECG, PVC, Sondagem Vesical, Sondagem
Gástrica)
UTI

QUEIMADURA ELÉTRICA
Introdução:
-Poucas descobertas têm tido um impacto tão grande na
cultura da humanidade quanto à geração e distribuição de
energia elétrica produzida pelo homem, pois o
desenvolvimento desta mudou hábitos e possibilitou o
avanço tecnológico da sociedade moderna.
-Lesões elétricas assumem importância considerável não só
devido aos graus variáveis de lesão cutânea associada a
grande destruição de tecidos profundos. (Ponta do Iceberg)

QUEIMADURA ELÉTRICA
Epidemiologia:
-5 a 15% dos casos hospitalizados por queimaduras e a
superfície corporal média atingida é de 15%.
-Maioria : 20-30 anos (Acidente de Trabalho c/ alta voltagem).
-O membro superior é local mais atingido. Isso se deve ao fato
destes acidentes ocorrer, na maioria das vezes, o ato de segurar
um objeto eletricamente carregado .
-Acidentes elétricos em crianças se devem principalmente ao
contato com fios e tomadas, e ao fato de puxa -los ou coloca-los
na boca.
-Abaixo dos 5anos, com mãos ou faces comprometidas .
-Crianças maiores: alta voltagem peridomiciliarrelacionados a
atividades lúdicas (soltar pipa, subir no telhado).
-Acredita-se também que o risco de choque elétrico aumente
durante os dias quentes de verão porque a resistência do corpo
é freqüentemente diminuída pela sudorese.

QUEIMADURA ELÉTRICA

FISOPATOLOGIA
-Eletricidade: um fluxo de elétrons de átomos através de um condutor.
-Corrente elétrica -tecido biológico: Fórmula de Joule : Q=I2XRXT
Q (Calor) é proporcional I²(Intensidade de Voltagem) x R x T (tempo)
-Voltagem: Força que faz com que os elétrons passem de um átomo para
outro (Baixas: Inferiores a 1000 volts –Doméstico; Altas: Superiores a 1000v-
Vias de transmissão)
-Amperagem: Quantidade de corrente que passa por um condutor durante um
determinado período de tempo.
-Resistência: Força que se opões ao fluxo de elétrons (Quanto Menor a R,
Menor lesão local, Maior Sistêmico) : Nervos (menor R) < Vasos< Músculos <
Pele < Ossos (Pior Condutor, Maior R, Maior Efeito Joule)
-Tipo de corrente: Contínua(Galvânica)–fluxo de elétrons se dá num único
sentido-Menor contratura –Pessoa é atirada
Alternada (Farádica) –o fluxo de elétrons se alterna(50x/s) em direções
opostas de forma regular. ( Com baixa voltagem a corrente alternada apresenta
um perigo maior que a continua da mesma voltagem)

CORRENTE ALTERNADA E CONTÍNUA
Se compararmos entre corrente alternada e contínua, a
primeira é muito mais perigosa, pois produz contraturas
musculares que mantém a vítima presa ao condutor e pode
levar a fraturas e parada cardio-respiratória.
A corrente contínua, por sua vez, causa uma contratura
muscular que afasta a vítima do condutor interrompendo
rapidamente o circuito.

ARCO VOLTÁICO (ELÉTRICO)
Ocorre por uma diferença de potencial elétrico entre os
corpos, nele o circuito se completa mesmo sem que a vítima
tenha tocado no condutor.
A vítima torna-se parte do circuito. A corrente elétrica,
nesse caso, move-se externamente ao corpo, a partir do
ponto de contato para o solo.
Essas queimaduras estão associadas à corrente de alta
tensão e a profundidade depende de quão próxima está da
pele.
As mesmas são graves já que o arco elétrico tem uma
temperatura de 2.500°C.

LESÕES POR RAIO
-Raio é uma corrente direta de 100 milhões de volts
-Brasil é o País mais atingido por raios no mundo (60 milhões
de raios por ano)
-A lesão por raio é muito rara (300 mortes/ano EUA)
-Geralmente a vítima está desacordada. Ela pode conservar
a respiração espontânea ou tornar -se inconsciente, sem
pulso e com parada respiratória. Não deve necessariamente
ser tida como morta, devendo iniciar manobras de
ressuscitação oferecendo assistência respiratória e
cardíaca.
-Pacientes submetidos a grave lesão por raio parecem
suportar períodos prolongados de apnéia, talvez por
cessação do metabolismo, de modo que o processo
degenerativo é retardado.

LESÕES POR RAIO
-Fulguração: lesão por ação de descarga elétrica natural
(Raio) que não resulte em morte.
-Fulminação: morte por descarga elétrica natural (Raio)
-Sinal de Lichtenberg: Fulguração (raio) forma um sinal em
arborização (vasos subjacentes), sendo um sinal
patognomônico.
-Imantação de objeto metálico em vítima de fulminação.
-Catarata imediata por fulguração, devido a coagulação
protéica

CLÍNICA DA QUEIMADURA ELÉTRICA
-A lesão local depende do tipo de voltagem, amperagem, umidade, tipo de
corrente, entre outros, e pode variar desde uma lesão puntiforme a uma
necrose extensa de todas as estruturas(Pele Enegrecida).
-Os Pontos de Entrada, em geral, apresentam pontos de Carbonização com
depressão central e os Pontos de Saída são, geralmente, menores e
mostram a pele Invertida como se a corrente houvesse empurrado a pele
para sair.
-As lesões extensas se comportam como a Síndrome de Esmagamento e os
músculos lesados podem levar à Rabdomiólise(dissolução ou desintegração
do músculo estriado-Urina Cor de Vinho do Porto –Mioglobinúria)
-Lesão muscular-perda da barreira funcional e maciça passagem de íons
cálcio para dentro da célula. O excesso de cálcio dentro da fibra muscular
causa uma interação patológica entre a actinae a miosina que leva à
necrose muscular, resultando em grande liberação de potássio no meio
extracelular.
-Injúrias elétricas de Alta-Voltagem ou lesões produzidas por Raios causam
Rabdomióliseem aproximadamente 10% dos sobreviventes ao acidente
primário, mesmo que as feridas ou ponto de entrada sejam pequenos.
-A coagulação intravascular disseminada(CIVD) pode se desenvolver no
paciente com rabdomiólise. Essa complicação freqüentemente é pior entre
o terceiro e o quinto dia.

SINAIS
-Eletrocussão: Execusão através de corrente elétrica, é a
morte provocada pela exposição do corpo a uma carga letal
deenergia elétrica, como em uma cadeira elétrica.
-Eletroplessão: qualquer acidente elétrico que venha ou não
a ter êxito letal (Malthus)
-Marca Elétrica: é o ponto de entrada/saída de eletricidade
no corpo.
Obs: é frequente se encontrar o sinal de saída de descarga
elétrica plantar.
-Sinal de Jellineck: Marca elétrica de entrada
-Sinal de Piacentino: Eletroplessão fatal, em geral no dorso,
forma petéquias e vesículas em órgãos.

Fisiologia da queimadura elétrica
CORRENTE ELÉTRICA
Contração Tetânica dos músculos, podendo ocasionar Fraturas e
Luxações como efeitos retardados da descarga elétrica.
As manifestaçõesCARDIOVASCULARES ocorrem logo após o
acidente(Fibrilação, PCR-Pálidos –Morte Branca)
A ANÓXIA (parada respiratória-Cianose-Morte Azul)
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR são asprincipais causas de
morte imediata.
Uma das complicações mais graves é aNECROSE TUBULAR
AGUDA, devido a rabdomiólise, levando a umaIRA.

LESÕES POR ELETRICIDADE
-Anestesia, parestesias ou disestesias (nervos Periféricos)
-Desordens do Sistema Nervoso Autônomo, em particular, distrofia
simpática reflexa e hipertensão.
-Quando a disfunção nervosa periférica é documentada, a associação da
desordem autonômica chamada decausalgia.
-Quando a corrente elétrica passa através do cérebro ou medula
espinhal podem ocorrer lesões permanentes.
-É comum também ocorrer lesões permanentes da personalidade,
confusão, problemas de aprendizagem e memória, concentração,
funções intelectuais e, o que é mais raro, afasia.
-A mais comum complicação neurofisiológica é a perda de memória.
Problemas psiquiátricos incluem fobia, ansiedade, irritabilidade,
depressão e psicose

TRATAMENTO
-Reanimação Inicial: Afastar da fonte,desligarenergia
-RessucitaçãoCardiopulmonar (ATLS)
-A SCQ ñ tem relação na queimadura elétrica(portanto seguir
a reposição conforme o débito urinário50-100ml/h adultos ou
2ml/kg/h em crianças)
-Diuréticos Osmótico (Manitol)+ Alcalinização da urina-
rabdomiolise
-Hiperidatação
-Antibioticoterapia
-Profilaxia Antitetânica
-Complicação mais grave na fase inicial (Alta Tensão) é a
insuficiência renal aguda, sendo as causas mais freqüentesde
morte a Sepse, o choque séptico e a falência de múltiplos
órgãos.
-Aguardar 72 h para delimitação dos tecidos desvitalizados
(Efeito Joule)

TRATAMENTO DAS FERIDAS
Balneoterapia com desbridamento
Manutenção de uma nutrição adequada
Profilaxia da hipotermia
Controle da dor
Manutenção da mobilidade articular
Instituir métodos de controle de infecção
Avaliação e monitorização da ferida

Sulfadiazina de Prata a 1%

Choque elétrico

Escarotomia

TECIDO DE GRANULAÇÃO

ENXERTIA DE PELE PARCIAL

FOTOFITODERMATITE
QUEIMADURAS CUTÂNEAS
CAUSADAS POR CONTATO COM
SUBSTÂNCIAS DE ORIGEM
VEGETAL, ATIVADAS PELA LUZ
SOLAR .

FOTOFITODERMATITE

Dermatomo de Blair

RETIRADA DE PELE

ENXERTO DE PELE

Área doadora

Curativo oclusivo

BIBLIOGRAFIA
-Cirurgia Plástica –Reparadora e Estética. Mélega, J.M.; Zanini, S.A.;
PsillakisJ.M.; Medsi–Editora Médica e Científica LTDA, 2a edição, 1992
-Considerações sobre queimaduras elétricas do lábio. Ver. Bras. Cir; 76 (4):
231-42, jul-ago, 1986
-Cuidados Intensivos Del Paciente Quemado. Lorente, J.A.; Esteban, A.;
Editora Springer-VerlagIbérica, 1998
-Injurybyelectricalforces: pathophysiology, manifestationsandtherapy.
CurrentProblemsin Surgery–1997 Sep34 (9): 677/764
-Queimaduras. Gomes, D.R., Serra, M.C., Pellon, M.A.; Editora Revinter, 1995
-Queimaduras elétricas dos membros superiores. Ver. Hosp. Clin. Fac. Méd.
Univ. São Paulo; 50 (supl): 13-6 1999
-Total BurnCare. Herndon, D.N.; WB SaundersCompanyLTD, 1996
-Trauma: a doença dos séculos. Freire, E; Editora Atheneu, 2001
-WildernessMedicine: management ofwildernessandenviromental
emergencies. Auerbach, P.S.; MosbyPublishing, 3rd edition, 1995