Avaliação pré-operatória.pptx

raylandias 1,775 views 73 slides Mar 22, 2022
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About This Presentation

avaliação pré-operatória completa. resume os principais pontos importantes para a avaliação do paciente cirúrgico, com essa apresentação você será capaz de realiza a avaliação pré-operatória com destreza.


Slide Content

Ligante : Raylan Dias da Silva Avaliação pré-operatório

Perguntas norteadoras para a avaliação pré-operatória

Avaliação Geral A consulta pré-operatória deve ser abrangente, contemplando informações gerais sobre a saúde do indivíduo. No entanto, como se trata de contato com um objetivo específico, deve ser focada na detecção de condições que interfiram na morbidade perioperatória.

ANAMNESE

Medicações em uso

Medicações em uso

Medicações em uso

Medicações em uso RESUMINDO... anticoagulantes: Aspirina/ clopidogrel – suspender 7 dias antes do procedimento Anticoagulante orais – 2 dias antes da cirurgia e substituídos por heparina Heparina deve ser suspensa 6 horas antes da cirurgia e reiniciada de 12 a 24 horas após a cirurgia Antidiabéticos: Hipoglicemiantes orais, substituir por insulina Insulina NPH (usar metade da dose) Betabloqueadores, anti-hipertensivos, estatinas (mantidos)

História de alergia

História de sangramento anormal pesquisa através da anamnese

Tais investigações são mais sensíveis e específicas para detectar a presença de distúrbios da hemostasia e coagulação do que os exames laboratoriais comumente solicitados no período pré-operatório, e uma história negativa tem valor preditivo negativo maior do que um coagulograma normal, dispensando na maioria das vezes a solicitação do mesmo, salvo em caso de doenças que interfiram diretamente com a coagulação (ex.: hemofilia, hepatopatias).

História familiar e pessoal de eventos cirúrgicos A história de eventos graves pessoais ou familiares relacionados a intervenções cirúrgicas é um sinal de alerta para condições clínicas de importante repercussão, destacando-se na história pessoal a ocorrência de: infarto agudo do miocárdio perioperatório. parada cardiorrespiratória. anafilaxias. Algumas doenças neuromusculares de caráter genético, como distrofias musculares, têm como manifestação inicial a ocorrência de hipertermia maligna, evento que, embora raro, acarreta alta mortalidade perioperatória, justificando a pesquisa de tais eventos em familiares durante a anamnese

Presença de doenças crônicas

Presença de doenças crônicas

Presença de doenças crônicas

Presença de doenças crônicas

Presença de doenças crônicas

Avaliação nutricional

Avaliação nutricional

Avaliação capacidade funcional

Avaliação capacidade funcional

Avaliação capacidade funcional

Avaliação do estado físico A  escala  da Sociedade Americana de Anestesiologia é uma das mais bem aceitas para o cálculo do risco cirúrgico, permitindo uma avaliação simples e eficiente . Considerando a análise das condições de saúde, tratamentos, doenças crônicas e comportamentos do paciente, o sistema ASA o enquadra em uma de suas seis classificações, que aumentam na mesma proporção dos riscos. São elas: ASA I  é utilizado para pessoas saudáveis, sem doenças crônicas ou graves e que não adotam comportamentos de risco, como fumar e consumir álcool em excesso ASA II  classifica indivíduos com patologias sistêmicas leves a moderadas ASA III  revela uma doença sistêmica grave, que envolve limitações, porém não incapacita o paciente ASA IV  assinala patologia grave e incapacitante ASA V  é usado para identificar um paciente que, provavelmente, não sobreviverá por mais de 24 horas sem que a cirurgia seja realizada ASA VI  indica a operação para uma pessoa que teve morte encefálica, e terá os órgãos retirados para doação Já os procedimentos cirúrgicos de emergência devem ser marcados com a letra E. Por exemplo: ASA IIIE.

(MAYEAUX, 2012)

Procedimento e risco cirúrgico

Procedimento e risco cirúrgico

Procedimento e risco cirúrgico

AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO - Perguntas para orientar a avaliação do risco: O risco anestésico-cirúrgico está acima da média para a cirurgia proposta? - Quais são os exames complementares necessários para estimar com maior precisão esse risco ? - A cirurgia deve ser adiada, modificada (para um procedimento menos invasivo) ou contraindicada? - Quais são as ações que devem ser implementadas para minimizar? Quais os riscos: Cardiovascular Pulmonar Tromboembolismo venoso e sangramento Infecção Comprometimento renal Nutricional Outros riscos

AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO

escores DE RISCO A estratificação de risco cardíaco para procedimentos não cardíacos: Índice de Lee ou Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR): estima o risco cardiovascular com base no tipo de cirurgia e critérios clínicos. Escore de Goldman í ndice de Detsky A estratificação de risco pulmonar: escala de Torrington e Henderson (não é mais utilizado) Estratificação de risco hepático: classificação de Child-Pugh (atualmente prognóstico)

CIRURGIAS DE ALTO RISCO: - Cirurgia vascular; Cirurgia intraperitoneal ou intratorácica. DOENÇA CORONÁRIA ISQUÊMICA: - IAM prévio (clínico ou onda Q patológica no ECG ); Angina ou uso frequente de nitrato sublingual; Teste provocativo de isquemia positivo; Revascularização prévia, mas atualmente com angina. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: - Dispneia cardiogênica; História de edema agudo de pulmão; Terceira bulha ou estertores pulmonares; Radiografia de tórax com edema de pulmão . DOENÇA CEREBROVASCULAR: - Acidente Vascular Cerebral (AVC) prévio; AIT prévio. DIABETES MELLITUS: - Em uso de insulina. DOENÇA RENAL CRÔNICA: - Creatinina > 2 mg/dl. RISCO DE MORTE CARDÍACA, IAM NÃO FATAL e PARADA CARDÍACA NÃO FATAL: -Nenhuma variável (risco de 0,4%) 1 variável (risco de 0,9%) 2 variáveis (risco de 6,6%) 3 ou mais variáveis (risco de 11%)

Exames complementares

Exames complementares

Exames complementares

Avaliação das vias aéreas Escala de mallampati: é utilizada para avaliar a via aérea do paciente e prever a dificuldade de intubação traqueal. Existem situações associadas a dificuldade de intubação como trauma de vias aéreas e/ou face, instabilidade de coluna cervical, queimaduras, anormalidades congênitas e tumores. Há pacientes nos quais a dificuldade de intubação não é tão óbvia e a intubação poderá ser difícil, inesperada e complicada, fazendo com que a situação fique mais dramática e com maiores riscos de morbidade e mortalidade ao paciente. Para isso o médico examinador, tem que estar a frente do paciente com olhar ao nível dos olhos dele. Em seguida o médico tenta visualizar as estruturas da cavidade oral classificando o paciente em: Classe I:  Palato mole, Fauce, Úvula e Pilares amigdalianos ( Palatoglosso e Palatofaríngeo) estão visíveis. Classe II:  Palato mole, Fauce e Úvula palatina visíveis. Classe III:  Palato mole e Base da Úvula palatina visíveis. Classe IV:  Palato mole totalmente não visível.

Avaliação das vias aéreas

EXAME FÍSICO Preconizado: exame físico completo Dica: realizar exame físico do aparelho cardíaco e respiratório; exame direcionado ao procedimento a) Realizar medida da pressão arterial b) ausculta pulmonar e cardíaca (verificar sinais maiores de descompensação clínica). c) Atentar para dificuldade de posicionamento na maca e manutenção do decúbito, como Índice de Massa Corporal (IMC) elevado, escoliose, ortopnéia com ou sem uso de travesseiros, espondilite anquilosante. - Na prática: exame físico focado no procedimento e nas queixas do paciente

Exames complementares

Exames complementares

Exames complementares

Profilaxia antibiótica em cirurgia

Profilaxia antibiótica em cirurgia

Profilaxia antibiótica em cirurgia Critérios de indicação de antibióticos: cirurgias classe I e II, taxa de infecção menor que 5% não há indicação. Exceto: Idosos Desnutridos Imunodeprimidos Implante de próteses e telas Correção cirúrgica de hérnia incisional Cirurgia de mamoplastia Cirurgia cardíaca ou de grandes vasos N eurocirurgia O uso de profilático antimicrobiano fica reservado para as cirurgias classe III e IV, cujo risco de infecção é maior que 10%

Tricotomia A depilação com lâmina está contraindicada pelo maior risco de infecção da ferida operatória. A aparação dos pelos, apenas na área da incisão, é o método preconizado. Quando, por questões de falta de infraestrutura hospitalar, houver necessidade de tricotomia, esta deve ser realizada o mais próximo possível do momento da operação e, até mesmo, na sala cirúrgica.

Preparo da pele Deve-se orientar o paciente para uma boa higiene e banho no dia anterior à intervenção, utilizando, se possível, soluções degermantes antissépticas, lavando, em especial, a região que será incisada. Já na sala é fundamental a realização de degermação com soluções antissépticas de polivinil - pirrolidona -iodo ou clorexidina . Em seguida, procede-se à antissepsia propriamente dita com soluções alcoólicas daqueles mesmos agentes.

Preparo psicológico O paciente deve ser bem esclarecido em relação ao procedimento cirúrgico ao qual vai se submeter e suas possíveis complicações, assim como sobre sondas, drenos e cateteres que estarão presentes ao recuperar a consciência. A relação médico-paciente no pré-operatório é fundamental para que ele tenha confiança na equipe cirúrgica e coopere no pós-operatório.

obrigado Dúvidas ?

Referências III diretriz de Avaliação Peri Operatória da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol . 2017; 109(3Supl.1):1-104 https ://www.asahq.org/standards-and-guidelines/asa-physical-status-classificationsystem Practice Advisory for Preanesthesia Evaluation . Anesthesiology , V 116 n° 03. MALT , Ronald A. CHEMTOB, Gilles. Plantão em anestesia e cirurgia, Porto Alegre: Artes Médicas . Matias, Prof. Dra. Ligia A. S. T.; Piccinini Filho, Dr. Luiz - Condutas na avaliação préoperatória do serviço e disciplina de anestesiologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais - FHEMIG – Diretrizes Clínicas e Protocolos Clínicos - Avaliação Pré-Operatória De Pacientes Em Cirurgia Eletiva - Disponível em www.fhemig.mg.gov.br e intranet

01- considere os seguintes pacientes a seguir: 1- paciente hipertenso, em uso de losartana, mantendo bons controle dos níveis pressóricos e diabetes mellitus, em uso de hipoglicemiantes orais, apresentando hemoglobina glicosilada dentro dos limites normais; 2- paciente com morte cerebral declarada, cujo órgãos serão removidos para doação Na avaliação de riscos perioperatórios, de acordo com a classificação da sociedade americana de anestesiologia (ASA), os pacientes 1 e 2 são classificados, respectivamente como: a) ASA I / ASAIII b) ASA II / ASA VI c) ASA III / ASA V d) ASA I / ASA 0 e) ASA II / ASA V

02- Um homem de 60 anos está em pré-operatório de artroplastia de quadril por osteoartrite . Ele é hipertenso e diabético, em uso de metformina, glibenciamida, losartana e hidroclorotiazida. Seu exame físico não revela alterações relevantes e a pressão arterial é de 138 x 82 mmhg. Exames laboratoriais mostram hemograma e coagulograma normais; glicemia = 105 mg/dl; hemoglobina glicada = 6,3%; creatinina = 2,1mg/dl; colesterol total = 200mg/dl; triglicerídeos = 200 mg/dl; HDL-colesterol = 20mg/dl. O eletrocardiograma em repouso, é normal. A sua pontuação, no índice de risco cardíaco modificado (também chamado índice de risco cardíaco revisado ou índice de Lee), é: A) ZERO. B) UM. C) DOIS. D) TRÊS. E) QUATRO.

03 – Homem de 63 anos quer o reparo eletivo de uma hérnia inguinal assintomática porque ela o impede de jogar tênis. Ele tem antecedentes de hipertensão arterial controlada com um inibidor de enzima conversora da angiotensina e, desde então, tem se mantido assintomático. Qual dos seguintes planejamentos pós-operatórios é o mais apropriado? A ) Revisão da anamnese e do exame físico, ECG, e exames laboratoriais rotineiros antes da cirurgia B) Revisão da anamnese, do exame físic o, ECG, exames laboratoriais e um teste de esforço antes da cirurgia C) Além dos itens mencionados nas opções B e C, fazer angiografia coronariana D) Além dos itens mencionados na opção B, fazer cintilografia de perfusão E) É contraindicada a cirurgia devido seus antecedentes cardíacos

04- O item que não faz parte do índice de risco modificado, também chamado “escore de Lee”, é: A) História prévia de acidente vascular cerebral B) presença de B3 no exame físico C) Creatinina sérica acima de 1,5 mg/dl D) presença de onda Q no eletrocardiograma E) Diabete melito em uso de insulina

05 - Qual o intervalo ideal preconizado entre a implantação de stent convencional e a realização de cirurgia não cardíaca? A) 4 dias B) 7 dias C) 14 dias D) maior que 6 semanas E) maior que 4 semanas

06- Um senhor de 68 anos, com artrite acentuada em ambos os joelhos, será submetido à hepatectomia direita. Nega sintomas que sugiram cardiopatia e o eletrocardiograma é normal. A angiotomografia de coronárias também é normal. Para esta operação de grande porte, a avaliação cardiológica deste paciente deve ser complementada com: A) apenas anamnese e exame físico cuidadosos B) cateterismo cardíaco C) mapeamento cardíaco com radioisótopos D) Ecocardiograma com teste de stress com vasodilatador coronariano E) Ecocardiograma transesofágico bidimensional, com administração de dobutamina

07- Paciente feminina, de 76 anos, portadora de diabetes mellitus, insuficiência renal crônica dialítica e insufic iência cardíaca congestiva de etiologia isquêmica, necessita de cirurgia para colocação de prótese de quadril. Não há queixas de dor torácica ou dispneia. No momento, encontra-se assintomática, porém refere passar a maior parte do empo em repouso pela dor no quadril. Vem fazendo uso de aspirina, estatina, metoprolol , captopril e insulina NPH(10 UI pela manhã e 6 UI à noite). Com relação a avaliação pré-operatória, assinale a alternativa CORRETA: A) a paciente pode ser liberada para a cirurgia por estar assintomática B) o uso de nitrato deve ser iniciado para diminuir o risco de infarto perioperatório C) o u s o de estatina deve ser suspenso 48 horas antes do procedimento para diminuir o risco de rabdomiólise durante à cirurgia D) a realização de um teste de estresse não invasivo deve ser recomendada E) considerando o índice de risco cardíaco revisado, a paciente apresenta risco intermediário de complicações cardiovasculares perioperatórias

Medicações em uso

08- Paciente de 60 anos, hipertenso, faz uso de hidroclorotiazida e metoprolol. Está agendado para cirurgia de prostatectomia por adenocarcinoma. Qual é a conduta em relação àqueles medicamentos anti-hipertensivos na avaliação pré-anestésica? A) suspender tanto a hidroclorotiazida como o metoprolol B) manter ambos sem nenhuma modificação nas dosagens C)suspender apenas o metoprolol, mantendo o diurético D) manter ambos anti-hipertensivos, mas diminuir as doses E) manter ambos, mas diminuir a dose do metoprolol

Medicações em uso