Brasil Império

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About This Presentation

Slides para aulas de história do Brasil no ensino médio. Tema: período imperial ou monárquico


Slide Content

BRASIL IMPÉRIO (1822-1889)

PRIMEIRO REINADO (1822-1831) Dom Pedro I Consolidação da Independência Arranjo político das elites Resistência à independência no Norte Reconhecimento internacional Primeira Constituição do Brasil “Constituição da Mandioca” - recusada Constituição de 1824 – outorgada Poder Moderador Padroado Voto censitário Construção do novo Estado Comunidade nacional 1824 1825 Intermediário diplomático Federalismo x Centralização Quem é cidadão brasileiro? Escravidão Estado Católico Senhores de engenho, cafeicultores, criadores de gado, produtores de charque, exportadores de produtos amazônicos, grandes comerciantes, traficantes de escravos, etc Elite econômica Jornalistas, advogados, magistrados, militares, padres, intelectuais, etc.

PRIMEIRO REINADO (1822-1831) Balança comercial deficitária Aumento da dívida externa Desgaste da imagem pública de Dom Pedro Conflitos durante o governo Confederação do Equador (1824) Guerra da Cisplatina (1825-28) Assassinato de Líbero Badaró (1830) Noite das Garrafadas (1831) Abdicação ao trono (1931) Escravidão e defesa do território: pontos que unem os projetos de Brasil Centralização do poder; Constituição outorgada; Assinatura de tratado inglês que previa fim do tráfico de escravizados Crise Conflitos entre Partido Português e Partido Brasileiro Insatisfação com autoritarismo do Imperador

PERÍODO REGENCIAL (1831-1840) REGÊNCIA TRINA Provisória Permanente Eleita por deputados e senadores Regência não pode : declarar guerra; conceder títulos de nobreza; vetar leis; dissolver câmara Criada pelo padre Diogo Antônio Feijó , ministro da Justiça Objetivo: conter levantes de tropas e manifestações populares Intuito das elites políticas colocar frente ao Exército Grupo paramilitar composto por cidadãos ativos – coronéis GUARDA NACIONAL (1831) → Diretrizes sobre exercícios da Justiça → Mais poder a Juízes de Paz: prender, julgar, convocar polícia e Guarda Nacional CÓDIGO DE PROCESSO CRIMINAL (1832) Três grupos políticos Restauradores Liberais radicais Moderados Caramurus . São liberais c onservadores. Defendiam centralização e alguns até o retorno de Pedro I Jurujubas . Defendiam fim do poder moderador, do caráter vitalício no senado, do conselho do estado Mais federalismo Chimangos . Defendiam ações para garantir ordem interna e integridade do território Francisco Lima e Silva; Nicolau Campos Vergueiro; Joaquim Carneiro de Campos José da Costa Carvalho ; João Bráulio Moniz ; Francisco de Lima e Silva

PERÍODO REGENCIAL (1831-1840) Rebeliões e revoltas Golpe da Maioridade ATO ADICIONAL (1834) Conselhos provinciais → Assembleias legislativas + Federalismo + Leis regionais Regência trina → Regência una Renúncia de Feijó (1837) Federalismo: motivo de desordem? Araújo Lima assume Regresso Retirada do poder de polícia dos juízes de paz Vetou poder das assembleias em nomearem Saída: Veja os dois próximos slides Lei Interpretativa do Ato Adicional (1837) Apoio das elites Poder centralizado

REVOLTAS REGENCIAIS (1831-1840) BALAIADA Liberais (bem-te-vis) contra conservadores (cabanos) Motivo inicial: criação de lei para nomear prefeitos de comarcas Envolveu lutas contra arbitrariedade do governo e melhores condições de vida Estopim: vaqueiro Raimundo Gomes invade prisão, libertando irmão e outros Manoel Balaio aderiu à revolta para vingar violência policial contra filhas Foco último: insurreição de escravos liderada por Preto Cosme “Duque” de Caxias reprimiu revolta 3 mil mortos Maranhão e Piauí, 1838-41 FARROUPILHA Separatismo e república Farrapos: fazendeiros e pecuaristas Elite militarizada Federalismo Crítica a impostos sobre gado e charque Contra polícia do Império Líder: Bento Gonçalves República Rio-Grandense, 1836 República de Piratini, 1838 República Juliana, 1939 TRATADO DO PONCHO VERDE Pedro II negociou o fim da Farroupilha, assumindo dívidas e dando anistia aos revoltosos São Pedro do Rio Grande do Sul, 1835-45 CABANAGEM Defesa do Império luso-brasileiro Federalismo Disputas internas da elite Condições de vida dos mais pobres Líderes F. Malcher , F. Vinagre e E . Angelim Início: nomeação de presidente de província Indígenas, negros e mestiços participaram ativamente Cabanos governaram Belém por dez meses Na repressão 30% dos habi-tantes morreram Grão-Pará, 1835-40 SABINADA Profissionais liberais, ex-escravizados e descendentes Liberais exaltados contra domínio centralista Líder: médico e jornalista Francisco Sabino De início desejavam provisoriamente separar a Bahia do Brasil (República Bahiense ), depois apenas até Pedro II assumir o trono 3 mil foram presos ou exilados em outras províncias Salvador, 1837-38 Escravizados aderiram com promessa de alforria

REVOLTAS ESCRAVAS E IMPERIAIS (1831-1848) CARRANCAS MALÊS MANUEL CONGO O escravizado Ventura Mina matou filho de deputado, seu dono, e mais nove pessoas → Luta contra maus tratos → Reuniu grupo de escravizados → Foi condenado a pena de morte Criou-se decreto regencial em junho de 1835 instituindo pena de morte a escravo rebelde Muçulmanos da África → Revolta contra repressão religiosa : destruição de mesquita e perseguição a rituais islâmicos → 600 escravizados aderiram, mas foram reprimidos → Projeto: escravizar brancos e libertos Objetivo: reunir grupos de escravizados e formar quilombo → 200 cativos participaram –> Foram caçados e capturados por Duque de Caxias → Único condenado à forca: Manuel Congo → Outros cativos receberam como pena açoites e andar com gonzo no pescoço PRAIEIRA Liberais x Conservadores Inspiração na Primavera dos Povos → Agentes: homens livres não-proprietários → Jornal da Rua da Praia, Diário Novo Motivo: encarecimento do custo de vida Contrários ao Presidente da Província Objetivo: expulsão de portugueses; monopólio do comércio varejista; fim do poder moderador; voto universal; fim do serviço militar obrigatório; federalismo Razão do fracasso: exército imperial era melhor preparado; população não aderiu Minas Gerais, 1833 Salvador, 1835 Rio de Janeiro, 1838 Pernambuco, 1848

PERÍODO REGENCIAL (1831-1840) Poder Executivo Regência Trina (1831-1834) Regência Una (1834-1840) Criação da Guarda Nacional (1831) Regência Una Eleição Direta Assembleias Provinciais Cabanagem Sabinada Farroupilha Balaiada Malês Revoltas regenciais Golpe da Maioridade Partido Brasileiro Exaltados ATO ADICIONAL (1834) Avanço Liberal Progressistas LEI INTERPRETATIVA AO ATO ADICIONAL (1837) Regresso Conservador Liberais Moderados Partido Português Restauradores Regressistas Regresso Conservador Conservadores Primeiro Reinado Início do Período Regencial Início do Período Regencial Meados do Período Regencial Finais do Período Regencial Após Período Regencial

SEGUNDO REINADO (1840-1889) “O rei se diverte”. Caricatura de 1878 satirizando o poder moderador. A política: Partido Liberal x Partido Conservador Classe média Prop . Rurais (sul e sudeste) Buscam autonomia federal Comerciantes Magistrados Burocratas Buscam centralização “São farinha do mesmo saco”. “Não há nada mais parecido com o Saquarema do que um Luzia no poder”. Os Luzias Os Saquaremas Dom Pedro II mediava os conflitos entre liberais e conservadores Parlamentarismo (1847) – às avessas Legislativo subordinado ao Executivo Imperador nomeia ministros Caráter centralizador e oligárquico Brasil Rei “1º Ministro” Parlamentares Povo Não há independência dos poderes

SEGUNDO REINADO (1840-1889) Principal produto econômico: CAFÉ Mão de obra imigrante Motivos: Proibição do tráfico de escravizados Embranquecimento da população Principal local: Oeste paulista Sistema:  Parceria (endividamento) Solução:  Financiamento do governo Tarifa Alves Branco (1844) Taxação sobre importados Balança comercial favorável Surto industrial: Era Mauá Dom Pedro II A economia: Lei de Terras (1850) Estabelecia compra como única forma de direito à terra devoluta (Registro Paroquial de Terras); Consolidava o fim do regime de sesmarias; Contribuiu para concentração fundiária. Barão de Mauá (Irineu Evangelista de Sousa) Mauá investiu em ferrovias, companhias de navegação, de gás, de bondes, construção de navios e portos. 20% a 60% sobre 3 mil artigos Fases da cafeicultura 1ª: Vale do Paraíba – Barões do café 2ª: Oeste paulista 3ª: “Oeste” novo RJ/SP Limites de Campinas escoamento Porto de Santos Rio Claro, Bauru , Ribeirão Preto, ES, MG

SEGUNDO REINADO (1840-1889)

SEGUNDO REINADO (1840-1889) A cultura: Dom Pedro II era conhecido por sua erudição e incentivo às artes, mas pouco afeito à política (imagem de 1887) Objetivo político: construir uma identidade brasileira Literatura Romantismo Instrumento: Estilo: Natureza; Indígenas Objeto: Civilização europeia Ideal: Expoentes: Gonçalves Dias José de Alencar Joaquim Manuel de Macedo Castro Alves Indianistas Abolicionistas Obstáculo: Analfabetismo Instrumento: História Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (1838) Forma: Narrativa científica oficial sobre o passado nacional Unificar a população; Exaltar o Estado; Apresentar heróis da nação. Objetivos: No campo da Geografia , o governo financiou viagens de exploração do território para descobrir rique-zas, estimular migração e fundamentar defesa de fronteiras Expoente principal: Francisco Adolfo de Varnhagen, História geral do Brasil (1857) Carl von Martius e o “mito das três raças” (1843) Como escrever a história do Brasil:

SEGUNDO REINADO (1840-1889) O abolicionismo: Muito além da Princesa Isabel Lei de 1831 Proibição do tráfico Repressão marítima “Para inglês ver” Lei Bill Aberdeen (1845) Lei inglesa que declara tráfico pirataria Apreensão de navios Interesses comerciais sobre a África Lei Eusébio de Queiroz (1850) Proibição do tráfico, de novo Impacto na cafeicultura do Oeste Estímulo ao comércio interprovincial Lei do Ventre Livre (1871) Liberdade aos filhos de escravizadas Indenização aos proprietários de três formas (pagamento pelo Estado, por terceiros ou trabalho até os 21 anos Lei do Sexagenário (1885) Liberdade para escravizados acima de 60 anos Indenização Lei Áurea (1888) Assinatura P. Isabel Abolição sem indenização Escravizados libertos à própria “sorte” Radicalização da luta Década de 1880 Movimento dos jangadeiros no Ceará Os Caifazes em SP Fugas e revoltas Nabuco no parlamento José do Patrocínio nos jornais Via política gradual Década de 1850 Pressão britânica 1ª metade do séc. XIX Movimento abolicionista Década de 1860

SEGUNDO REINADO (1840-1889) A crise: Dom Pedro II em caricatura de Angelo Agostini (1887) Questão da política externa Questão Christie (1862-65) Guerra do Paraguai (1864-70) Questão religiosa Conflitos em torno da maçonaria Bula Syllabus (1864) Questão militar Politização dos oficias do Exército (declarações) Crescimento do positivismo Sentimento de desprestígio Abolicionismo Meritocracia na carreira Questão abolicionista Pressões britânicas Críticas de abolicionistas Pressões de latifundiários Questão econômica e as oligarquias Elites do oeste paulista (problema da mão de obra) Sentiam-se sub-representados Crescimento urbano - industriais

SEGUNDO REINADO (1840-1889) O processo republicano: “Proclamação da República”, quadro de Benedito Calixto (1893) O que levou ao fim da monarquia? Série de fatores: transformações econômicas, sociais e políticas Sujeitos principais: Elite do café Militares Fator 1: Urbanização Com o fim da escravidão e a imigração, ocorreu uma diversificação de atividades e aumento demográfico Novas tecnologias em abastecimento de água, iluminação e transporte Surgimento de fábricas (têxtil e bebidas) Diversidade de pessoas: novas visões sobre participação e representação política. Ex.: Revolta do Vintém Expansão das ferrovias: fazendeiro poderá residir nas cidades Modernização: nos objetos e na mente Fator 2: Partido Republicano Paulista Fundado por cafeicultores , 1873 Governo central não ajudou no fracasso inicial das imigrações Financiaram ferrovias que levavam café até o porto Criticavam privilégios a outras províncias em detrimento da que “sustentava o país” Defendiam o federalismo Fator 3: Politização do Exército Nova concepção sobre papel da instituição (1870): Combater corrupção e ineficiência dos políticos civis Projeto de nação, garantia da ordem e do progresso Na noite de 14 nov. 1889, boatos anunciavam a prisão de militares republicanos. Os líderes Marechal Deodoro e Benjamin Constant apoiaram os rebeldes. No dia seguinte a república foi proclamada.

Bibliografia consultada Boris Fausto, História do Brasil Emília Viotti da Costa, Da monarquia à república Ilmar Rohloff de Matos, O tempo saquarema Lilia Moritz Schwarcz , As barbas do imperador Miriam Dolhnikoff , História do Brasil Império Sérgio Buarque de Holanda (org.), O Brasil monárquico , vols. 3 ao 7 Slides produzidos por: Munís Pedro Alves Mestre em história (UFU) Prof. do Instituto Federal do Amapá Contato: [email protected]