assiste em obedecer aos mandamentos para não quebrarmos a Aliança. Porém, se
alguém pecar, “temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1ª João 2:1-2).
Desta forma é possível, então, manter a mesma TORÁ, os mesmos mandamentos,
estatutos e juízos, sem a necessidade de voltarmos ao sacrifício de animais, porque
a Aliança permanece a mesma, tendo, apenas, sido Renovada em Cristo Jesus.
Por consequência, as Festas Proféticas de Levíticos 23 também não
foram abolidas e ainda devem ser observadas. Não basta, apenas, observar o
Sábado e imaginar que está cumprida a obrigação para com a Torá (Lei). Há um
propósito divino insondável na observância dessas santas Festas do Senhor. Isso
ficou muito evidente no cumprimento antitípico das Festas da Primavera, quando
elas se cumpriram no 1º ADVENTO. Jesus foi sacrificado no dia e hora em que o
cordeiro pascal era sacrificado, permaneceu na tumba durante o 1º dia dos pães
ázimos, ressuscitou no DIA DAS PRIMÍCIAS e concedeu a Plenitude do Espírito no
DIA DE PENTECOSTES. Ora, se o Apocalipse nos mostra que as Festas do Outono
serão cumpridas no futuro, então essas festas não foram abolidas e estão em plena
vigência para a era dos gentios (Apo. 7:9-15). O Profeta Zacarias nos mostra
claramente que é a Vontade de Deus que os povos gentílicos celebrem a Festa dos
Tabernáculos (Zac. 14:16-19). A ordenança para assim fazermos está na TORÁ
(Deu. 31:10 e 12).
Não mais é preciso ir a Jerusalém, como diz o profeta. Na ocasião em que
a profecia foi dada a Zacarias ainda existia o Templo terrestre, e era, então,
importante os gentios irem a Jerusalém. Contudo, agora que não há mais um templo
terrestre, e, sim, um Santuário Celestial, podemos celebrar as Festas do Senhor em
nossa própria congregação. Até mesmo as Festas da Primavera devem ser celebra-
das. Vejamos o porquê.
Para fins didáticos, diremos que as festas têm várias funções importantes:
a função sacrifical, a função profética, a função memorial, a função espiritual
(relacionamento com o Criador e Mantenedor da vida), a função social (congraça-
mento fraterno entre os membros da Aliança, para fortalecimento mútuo dos laços
de camaradagem), etc. Por ocasião do 1º ADVENTO, a função sacrifical foi cumpri-
da por Cristo de forma perfeita e única, não havendo mais a necessidade de ofe-
rendas infindáveis de animais em holocausto. Essa função foi cumprida definiti-
vamente de uma vez por todas, para todas as festas, para o Sábado e para o sacri-
fício contínuo. O sacrifício de Jesus foi perfeito e suficiente para todos. Leiamos o
seguinte comentário:
“O sangue derramado quando as oblações eram oferecidas apontava ao
sacrifício do Cordeiro de Deus. Todas as ofertas típicas tiveram nEle o seu cumpri-
mento.” (Parábolas de Jesus, pág. 126).
E, ainda:
“A lei ritual, com seus sacrifícios e ordenanças, devia ser cumprida pelos
hebreus até que o tipo encontrasse o antítipo, na morte de Cristo, o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo. Então cessariam todas as ofertas sacrificais.
Foi esta a lei que Cristo ‘tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.’ Colossenses
2:14.” (Patriarcas e Profetas, pág. 379).
Também foi cumprida a função profética das FESTAS DA PRIMAVERA.
Essas festas, agora, não são mais profecias, nunca mais irão cumprir-se novamente
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