Caderno Práticas Experimentais - Alagoas.pdf

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About This Presentation

Caderno contendo diversas práticas experimentais para o ensino médio


Slide Content

PRATICAS

E
X
PERIMENTAIS
GUIA DE EXPERIMENTO
S P
R
Á
T
IC
O
S
N
A
S
Á
R
E
A
S D
E CIÊNCIAS DA NATUREZA E M
ATEM
ÁTICA
INICIAR

2 | 60 JOS? RENAN
VASCONCELOS CALHEIROS FILHO
Governador do Estado de Alagoas Daniel Melo Macedo Danielly Ver?osa Silva Jo?o Maria Fernandes Pereira ESTADO DE ALAGOAS
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ROSEANE FERREIRA VASCONCELOS
Superintendente da Rede
Estadual de Educa??o JACIELMA PEREIRA LEITE
Gerente de Desenvolvimento
Educacional DANIEL MELO MACEDO
Supervisor do Ensino M?dio F?BIO GUEDES GOMES
Secret?rio de Estado
da Educa??o de Alagoas WILANY FELIX BARBOSA
Superintendente do Sistema
Estadual de Educa??o DANIELLY VERÇOSA SILVA
Gerente das Modalidades e
Diversidades da Educa??o B?sica NILMA THESINHA DOS SANTOS
Supervisora de Pol?ticas de Educa??o
3UR4VVLRQDOH7HFQRO?JLFD RICARDO LISBOA MARTINS
Superintendente de
Pol?ticas Educacionais ANDREIA LUIZA ALVES DE OLIVEIRA
*HUHQWHGD(GXFD??R3UR4VVLRQDO
H(QVLQR6XSHULRU FABIANA ALVES DE MELO DIAS
Gerente da Educa??o B?sica Assessoria de Comunica??o ? ASCOM/SEDUC COLABORAÇÃO DE DIAGRAMAÇÃO Instituto Sonho Grande APOIO COLABORAÇÃO DE REDAÇÃO

3 | 60 Adriana Alves Salles
Ana Cristina Marques dos Santos
Ana L?cia Ferreira da Silva
Ana Maria do Nascimento Silva
Ana Maria Souza de Oliveira
Andr?a Alves Couto Vanderlei
Andr?a Alves do Nascimento Santos
Angela Maria Vasco
Bernadete Fernandes de Ara?jo
C?cera Meireles dos Santos
Clarissa Rodrigues Pereira
Cl?udia Luisa Brand?o Sotto
Cristiane Gomes de Souza
Cristiane Maria das Chagas Souza
Cristina de F?tima da Silva EQUIPE T?CNICA
Denilma Diniz Botelho
Edeilda Severino da Silva
Edineide Soares Carvalho
Edma Alves Afonso Sotero
Edneide Anselmo Farias
Edvaldo Albuquerque dos Santos
Égide Jane de Amorim
Eline da Silva
Eraldo Santos de Melo
Eva Maria Silva Ferreira
Gildimar Guilherme da Silva
Helena Lemos Souza Melo
Iranildo da Costa Santos
Izaura Cristina G. da Silva Medeiros
Jailma Pereira Bispo Rodrigues
Jailson Barbosa Costa
Jair do Nascimento Porto
Jeane Cristina Rodrigues do Nascimento
Jefferson Vitoriano Cunha
Jennifer Patrícia de Araujo
João Maria Fernandes Pereira
Josafá Ferreira Campos
José Claudino da Silva Filho
José Clebson dos Santos
Josineide Melo Machado Nascimento
Juliane dos Santos Medeiros
Jussimare Cipriana da Silva
Kátia Almeida Cadengue
Laudenice Maria Lins
Leônia Oliveira da Silva
Lúcia Pedro dos Santos

4 | 60 M?rcia Cristina Batista da Silva
Maria Andra da Silva
Maria Aparecida da Costa
Maria Aparecida Silva dos Santos
Maria Arlene do Nascimento
Maria Bet?nia Apratto Cavalcante dos Santos
Maria da Gl?ria Alves da Silva
Maria da Penha Torquato
Maria de F?tima B. de Andrade
Maria do Socorro Ferreira Coelho
Maria Jos? da Rocha Siqueira
Maria Jos? Silva da Hora
Maria Luciana Pereira da Silva EQUIPE T?CNICA
Maria Madalena Curaçá de Araújo
Maria Vanúzia da Silva
Maria Verônica Barbosa Pinto
Marilda Basílio S. Silva
Marília Santos de Gusmão Martins
Marta Maria Teixeira
Nádia Gomes de Araújo
Noélia Paula de Souza Reis Fonseca
Patrícia Francisca Batista da Silva
Pollyanna Vieira Nemézio
Quitéria Rosa Pereira Oliveira
Radijalma Ferreira de Lima
Ricardo Alves da Silva Santos
Rosa Patrícia da Silva Santos
Rosilma Ventura da Silva
Rossane Romy Pinheiro de Almeida Batista
Rozilene Belo dos Santos
Rute de Cássia Bezerra da Silva
Sebastião Ferreira Palmeira Júnior
Soraia Maria da Silva Nunes
Suzy Clea Lisboa Melo
Tamara Tatyana Araujo
Tássia Dalianne Nery Silva
Vanessa dos Anjos Tenório
Virgínia Moura Miller
Viviane Marcos V. de Oliveira Ferreira

5 | 60
INTERATIVIDADE
Utilize esses botões, localizados no canto inferior
para acessar o índice e navegar entre as páginas.
NAVEGAÇÃO LINKS
Ao longo de todo o caderno você encontrará elementos interativos que facilitam
a sua navegação e aprendizagem. Veja como aproveitar todo o conteúdo:
Textos em destaque como o da imagem abaixo são
links externos. Clique para acessar mais conteúdo.

6 | 60
SUMARIO
01
CARTA AO LEITOR
02
INTRODUÇÃO
03
PRÁTICAS DE 1 A 4
04
PRÁTICAS DE 5 A 8
05
PRÁTICAS DE 9 A 12
06
PRÁTICAS DE 13 A 16
07
PRÁTICAS DE 17 A 20
08
PRÁTICAS DE 21 A 24

7 | 60
38
17 25
31
PRATICA 1
COMO DIZIA LAVOISIER
• Transformações químicas.
• Leis ponderais – estequiometria.
• Princípios da conservação de energia.
• Função polinomial do 1º grau.
PRATICA 3
O QUE MAIS BRILHA
NO ESCURO
• Radioatividade
PRATICA 2
UM DIA COMO GALILEU!
• Leis da Termodinâmica.
• Termoquímica.
• Transmissão de calor.
PRATICA 4
CADA UM NO SEU
QUADRADO
• Grandezas e medidas.

8 | 60
65
45 52
59
PRATICA 5
THE BIG BANG THEORY
• Átomos e elementos químicos.
• Modelos atômicos.
• Tabela periódica.
• Fusão nuclear.
PRATICA 7
NA PONTA DO LÁPIS 2
• Função logarítmica.
• Gráficos e tabelas.
• Taxas e Índices.
• Mediana, média e desvio padrão.
PRATICA 6
NA PONTA DO LÁPIS
• Função logarítmica.
• Gráficos e tabelas.
• Taxas e Índices.
PRATICA 8
DO QUE SÃO FEITOS
OS MATERIAIS?
• Propriedades dos materiais
• Densidade.
• Maleabilidade.

9 | 60
89
71 77
83
PRATICA 9
GERANDO ENERGIA
• Eletroquímica.
• Eletrólise.
• Reação de oxirredução.
• Pilhas, baterias e motores.
• Circuitos elétricos.
PRATICA 11
É ANALISANDO
QUE SE APRENDE
• Bioética.
• Análise de textos.
PRATICA 10
GELO E ENERGIA!
• Eletroquímica.
• Eletrólise.
• Reação de oxirredução.
• Pilhas, baterias e motores.
• Circuitos elétricos.
PRATICA 12
É DEBATENDO
QUE SE APRENDE
• Bioética.
• Análise de textos.

10 | 60
120
95 106
114
PRATICA 13
BIODIVERSIDADE AO AR LIVRE
• Biodiversidade e conservação da natureza.
• Tratamento da informação.
• Níveis de organização e taxonomia.
• Metodologia científica.
PRATICA 15
CHANCES GENÉTICAS
• Genética.
• Probabilidade.
• Espaço amostral.
PRATICA 14
COMPOSTEIRA
DE GARRAFA PET
• Ecologia, conservação da
natureza e sustentabilidade.
• Ciclos biogeoquímicos.
• Níveis de organização.
• Transformação da matéria e energia.
PRATICA 16
CRIANDO CÓDIGOS
DE BARRA
• Algoritmo e fluxogramas.
• Linguagem de programação.
• Operações algébricas.
• Funções.
• Tratamento da informação.

11 | 60
150
127 135
142
PRATICA 17
COMPARANDO GADGETS
• Matemática e tecnologias.
• Unidades de medidas.
• Conversão de unidades de medidas.
• Notação Científica e ordem de grandeza.
PRATICA 20
PLANTA BAIXA
DA ESCOLA
• Geometria plana: áreas e
perímetros espaciais.
• Geometria espacial: cálculo
de volumes e áreas.
PRATICA 19
INTOXICANDO PLANTAS
• Poluição e contaminação ambiental.
• Ecologia e meio ambiente.
• Programa de saúde.
PRATICA 18
PESQUISE NA
COMUNIDADE
• Estatística.
• Tratamento da informação.
• Programa de saúde.

12 | 60
179
157 163
171
PRATICA 21
EXPOSIÇÃO
“FOSSILIZANDO!”
• Origem e evolução da vida.
• Evolução humana.
PRATICA 22
DESVENDANDO
QUADRADOS MÁGICOS
SOMATIVOS
• Progressão Aritmética (P.A.).
• Raciocínio lógico quantitativo.
PRATICA 23
FEIRÃO DA CASA
PRÓPRIA!
• Construção de planilhas.
• Juros simples e juros compostos.
PRATICA 24
CRESCIMENTO EM
PROGRESSÃO DE BACTÉRIAS
• Progressão geométrica.
• Sequências numéricas.
• Funções exponenciais.
• Domínio e imagem da
função exponencial.

13 | 60
CARTA AO LEITOR
Um convite aos experimentos
O contexto educacional atual possibilitou que os docen-
tes de Alagoas desenvolvessem habilidades diversas
para a utilização de recursos e estratégias pedagógicas
inovadoras, dinâmicas e criativas, com e sem mediação
tecnológica. Não há dúvidas de que essas conquistas se-
rão perpetuadas no pós pandemia, de que terão papel
preponderante para a superação das dificuldades vividas
pelos estudantes e contribuirão para a consolidação das
aprendizagens não efetivadas.
Os tradicionais espaços físicos escolares, represen-
tados sobretudo pelas salas de aula, ultrapassaram os
limites de muros e prédios e permitiram que novas ex-
periências de ensino e aprendizagem fossem realizadas.
Os ambientes virtuais, mesmo diante dos limites socio-
econômicos impostos, trouxeram para os domicílios de
professores e estudantes a materialização pedagógica,
lançando a possibilidade de novas estratégias na com-
plexa tarefa de educar. Além de competências e habili-
dades, todos os participantes no processo de ensino e
aprendizagem desenvolveram também maior autonomia
e criatividade frente às dificuldades enfrentadas, a partir
de alternativas de materiais e recursos didáticos que sub-
sidiaram um “novo jeito de ministrar aulas”.
Nos últimos tempos, sentiu-se falta de precedentes
ou de uma teoria que explicasse como agir diante da nova
realidade. Aprender fazendo, de forma colaborativa e a
partir da reflexão sobre as ações desenvolvidas, tornou o
processo mais formativo e o protagonismo mais consoli-
dado. E foi nesse contexto que surgiu a proposta de um
caderno de práticas experimentais a serem desenvolvidas
com estudantes alagoanos. Estas práticas reforçam o pro-
tagonismo juvenil, já desenvolvido na formação integral,
porque consideram o estudante como centro do proces-
so de aprendizagem. Além disso, é proporcionada a inte-
gração entre docentes na abordagem do conhecimento a
partir do trabalho com dados reais. Assim, ao considerar
as demandas de um problema social e o projeto de vida
dos estudantes, os docentes podem desenvolver diversas

14 | 60
CARTA AO LEITOR
práticas experimentais, passando por diferentes fases,
desde a problematização até a comparação de resulta-
dos, de forma a fomentar o pensamento crítico, criativo e
científico.
Este caderno se configura como resultado de dis-
cussões entre a equipe pedagógica da Secretaria de Esta-
do da Educação e especialistas do Instituto Sonho Grande
e traz diversas propostas que são balizadas na utilização
de temáticas de relevância social e científica para o terri-
tório alagoano. As atividades sugeridas atendem à pers-
pectiva lúdica e incentivam os estudantes às práticas in-
terativas e partilhadas. As propostas recorrem à material
de fácil acesso, rompendo com paradigmas que afirmam
que para a realização de experimentos são necessários
equipamentos de alta tecnologia e, consequentemente,
caros e difíceis de serem adquiridos pelas escolas.
O caderno também é inspirador, pois provoca a ca-
pacidade criativa dos docentes para a construção de no-
vas experiências que deverão sempre valorizar a interdis-
ciplinaridade, o protagonismo juvenil, a educação integral
e um delicado olhar aos projetos de vida das nossas ju-
ventudes, incentivando a necessidade de fazer ciência ao
longo de toda a educação básica.
Por fim, é importante destacar que os experimentos
propõem o desenvolvimento de competências e habilida-
des de forma a ampliar as oportunidades de uma forma-
ção integral, com sustentabilidade, experimentação, inclu-
são e contemporaneidade, ao estudante que se prepara
para uma vida cidadã com protagonismo e participação.
A pergunta que pode surgir nesse momento é: como
tudo isso ocorre na prática? Para responder a essa inda-
gação, você está convidado a conhecer as diversas pos-
sibilidades de experimentos apresentadas neste material
e, ousadamente, utilizá-las em sua prática pedagógica di-
ária, seja nos modelos presenciais, remotos ou ainda hí-
bridos. Não há dúvidas sobre a sensibilidade e habilidade
dos docentes de Alagoas para fomentar adaptações deste
material e aplicá-las às diversas realidades pedagógicas.
Prof. Dr. Fábio Guedes Gomes
Secretário de Estado da Educação

15 | 60
A Base Nacional Comum Curricular, BNCC, já é uma rea-
lidade na educação brasileira e traz consigo a marca da
valorização das competências e habilidades com o ob-
jetivo de proporcionar a formação integral dos estudan-
tes. Temas como o projeto de vida, a comunicação, o au-
toconhecimento e o pensamento crítico e científico são
destaques na Base e estão presentes nas competências
gerais e em suas respectivas habilidades. As práticas ex-
perimentais no novo ensino médio tornam-se relevantes,
pois dialogam com várias das competências gerais e po-
dem ter papel importante no desenvolvimento contextu-
alizado de habilidades de diversas áreas.
Esse caderno traz 24 sugestões de PRÁTICAS EX-
PERIMENTAIS para as áreas de Ciências da Natureza e
Matemática e suas tecnologias que utilizam materiais do
cotidiano, sem exigência de equipamentos adicionais ou
de laboratório nas escolas. Esse PDF interativo foi pensa-
do para orientar o docente quanto ao encaminhamento
dessas práticas, desde o planejamento até as formas de
registros e atividades complementares.
Cada prática se inicia com uma pequena curiosidade
sobre o tema, que a contextualiza , e , a seguir, são indi-
cados os OBJETIVOS, aquilo que se espera alcançar, de-
senvolver com a atividade e um QUADRO-RESUMO , que
recomenda ao docente quais competências, habilidades e
materiais envolvidos, bem como o tipo de organização e o
tempo de duração da prática. Em seguida, apresentamos
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDA -
DE, ou seja, apesar do material ter foco nas habilidades
de Ciências da Natureza e Matemática, ele permite esta-
belecer relações com outras áreas do conhecimento ou
componentes curriculares, aqui sugeridos. Logo depois,
nas ORIENTAÇÕES INICIAIS, são apontadas as condições
básicas necessárias antes do início da atividade.
A seção PROCEDIMENTOS PARA O DOCENTE traz a
sugestão de como o docente pode atuar antes e durante
as práticas. Na seção AVALIANDO A APRENDIZAGEM , há
recomendações de como os estudantes podem ser avalia-
dos, tanto em relação ao desenvolvimento de competên-
cias e habilidades quanto em relação ao desenvolvimento
INTRODUCAO

16 | 60
ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL 9INTRODUÇÃO
PRÁTICAS
EXPERIMENTAIS
Esse roteiro do
estudante pode ser
baixado para que o
professor possa fazer
as adaptações que
achar necessário.
Aliás, todas as práticas presentes nesse caderno foram
pensadas para dar um embasamento ao professor, mas
permitem a reflexão e adequação das atividades de acor-
do com sua realidade ou necessidade. Além disso, muitas
das práticas experimentais dialogam com mais de uma
área e um objeto do conhecimento e são um convite a
um trabalho cada vez mais integrado entre docentes,
equipe escolar e a própria comunidade.
A intenção é trazer propostas de práticas experimen-
tais com o uso de materiais simples, mas bastante
consistentes em termos de habilidades e conhecimentos
a serem desenvolvidos e que seja de fácil utilização e
adaptação. As práticas também podem ser integradas às
outras áreas do conhecimento para que permitam sua
formação ampla e integral, gerando momentos reflexivos
e que estimulem o desenvolvimento de cidadãos conec-
tados, críticos e protagonistas de sua história.
de habilidades socioemocionais e como fazer o registro
de tais observações. Em EXPERIMENTANDO MAIS , há su-
gestões de atividades complementares, interação com ou-
tras áreas do conhecimento, propostas de práticas e ex-
perimentos complementares e outras opções de reflexão
para docentes e estudantes. No MATERIAL COMPLEMEN -
TAR de cada prática, são indicadas referências e leituras
de fácil acesso para aprofundamento teórico que embasa
o experimento, além de sugestões de materiais para a uti-
lização, experiências semelhantes e vídeos instrutivos.
O ROTEIRO DO ESTUDANTE é o material direciona -
do ao estudante para que ele possa, de forma autôno-
ma, compreender a proposta da prática, seus objetivos,
o passo a passo do experimento e fazer registros de suas
observações e considerações. Também inclui, para o es-
tudante, uma avaliação da prática e sua autoavaliação
para que ele possa perceber as habilidades que conse-
guiu desenvolver durante a atividade. Esse questionário
pode auxiliar o docente a acompanhar o desempenho de
cada um , da turma, e avaliar a eficiência do experimento
e das interações geradas. Todas as perguntas e todos os
questionamentos foram pensados com base nas compe-
tências gerais da BNCC.
Esse roteiro do estudante pode ser baixado para que
o docente possa fazer as adaptações que achar neces-
sárias. Aliás, todas as práticas presentes nesse caderno
foram pensadas para dar um embasamento ao docente,
mas permitem a reflexão e adequação das atividades de
acordo com sua realidade ou necessidade. Além disso,
muitas das práticas experimentais dialogam com mais de
uma área e um objeto do conhecimento e são um convite
a um trabalho cada vez mais integrado entre docentes,
equipe escolar e a própria comunidade.
A intenção é trazer propostas de práticas experi -
mentais com o uso de materiais simples, mas bastante
consistentes em termos de habilidades e conhecimentos a
serem desenvolvidos e que seja de fácil utilização e adap-
tação. Também podem ser integradas às outras áreas do
conhecimento para que permitam sua formação ampla e
integral, gerando momentos reflexivos e que estimulem o
desenvolvimento de cidadãos conectados, críticos e pro-
tagonistas de sua história.
INTRODUCAO

17 | 60
PRATICA 1COMO DIZIA LAVOISIER

18 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Bal?o M?gico
EM13CNT101
EM13MAT302
EM13MAT401
? Transforma??es qu?micas.
? Leis ponderais estequiometria.
? Princ?pios da conserva?ão da energia.
? Fun?ão polinomial do 1? grau.
50 min
Grupo de 3
estudantes
Por grupos:
? 1 bola de assopro/bexiga;
? 1 garrafa pet de 300 ml;
? 1 colher de ch?;
? 1 copo medidor;
? 100 g de bicarbonato de s?dio;
? 150 ml vinagre
Lavoisier
Cientista francês que descreveu o
papel do oxigênio na combustão e
formulou a sua famosa lei.
Com certeza você já ouviu a frase
“Na natureza nada se cria, nada se
perde, tudo se transforma”. O cientista
Lavoisier, autor da famosa citação, foi
responsável por enunciar o princípio
da conservação da matéria.
PRATICA 1
OBJETIVOS
Perceber que, em uma transformação química realizada em um
sistema fechado, os reagentes não desaparecem, mas transfor-
mam-se em produtos, conservando, assim, as massas iniciais.
Notar a formação do gás e utilizar cálculos estequiométricos
para constatar essa observação.
Construir gráficos de uma função polinomial do 1°grau com
base em dados estequiométricos de equações químicas.

ORIENTACOES INICIAIS
19 | 60
PRATICA 1
• Sala de aula/laboratório.
• Mesas separadas equidistantes.
• Roteiro do estudante.
• Materiais dispostos sobre as mesas dos grupos.

20 | 60
PRATICA 1
(5 min) Solicite que cada grupo encha a bola de asso-
pro com 3 colheres de chá de bicarbonato de sódio e
anote as medidas na Tabela 1.
(5 min) Logo depois, os estudantes, com o auxílio do
copo medidor, devem adicionar 100 ml de vinagre na
garrafa pet e também registrar esse dado na Tabela 1.
(5 min) Oriente-os a acoplar a bola na garrafa, incli-
nando-a para que o bicarbonato possa reagir com o
vinagre.
(5 min) Durante a reação, solicite que todos os gru-
pos observem o que está acontecendo e questione
o porquê de a bola ter inflado, verificando o que tem
dentro dela.
(5 min) Após observar a reação, os estudantes deve -
rão propor a equação nominal, utilizando apenas os
nomes do reagente e produto para a Tabela 2 (ex.:
bicarbonato de sódio + vinagre = gás). Neste momen-
to, o docente deve questionar o que aconteceu com
os reagentes.
(5 min) Então, o docente deverá anotar as fórmulas
moleculares de cada substância no quadro, e os es-
tudantes deverão propor equação química com base
na equação nominal.
(25 min) Logo depois, o docente deve propor que os
estudantes descubram, por meio de cálculos este-
quiométricos, a massa molecular de cada substância.
Com base nisso, deve elaborar no quadro equações
do 1° grau (como a do exemplo a seguir), variando o
valor de x para que o estudante possa solucionar a
equação e encontrar a massa molecular (y) a partir
da variação do número de mols (x).
Ex.: 1 mol de NaHCO3 --------- 84 g/mol de NaHCO3
x ------------ -------------------- y
y = 84x
Para x=2
y=84.2
y=168 g/mol
Deve-se calcular a concentração e a massa molecular
para todas as substâncias, (ácido acético, bicarbona-
to de sódio e gás carbônico). Para isso, utilize o mo-
delo de equação de 1° grau anteriormente descrita.
Determine, para cada substância, três valores de x
(número de mols) para que os estudantes encontrem
o valor de y (massa molecular). Cada grupo deve ser
responsável por resolver uma equação e determinar
a equação da reta, construindo o gráfico, e comparti-
lhar os resultados na turma.
(5 min) Avaliação da atividade pelos estudantes (ver
roteiro do estudante).
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Geografia e Biologia
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
4
5
6
7
8

21 | 60 SUBST?NCIA MEDIDA UNIDADE DE MEDIDA
Vinagre
Bicarbonato de s?dio Hip?tese inicial
F?rmula nominal
F?rmula molecular
C?lculos
Conclus?es do experimento
TABELA 1 MEDIDAS DOS REAGENTES
TABELA 2 FÓRMULAS & CÁLCULOS
PRATICA 1

22 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Observe o engajamento dos estudantes em grupo ao longo do experi-
mento, se participaram da construção do balão, se auxiliaram na medição
dos reagentes e contribuíram com as discussões em seus respectivos gru-
pos. Registre essas observações na tabela de avaliação e marque um X na
seção de participação.
Com base na socialização das perguntas norteadoras, verifique se os
estudantes compreenderam que os reagentes não são perdidos, e sim,
transformados em produtos, questionando de onde veio o gás.
Circule pelos grupos para verificar quem está conseguindo realizar os
cálculos estequiométricos. Faça perguntas para os estudantes que não
estão participando, para averiguar a sua compreensão. Marque um x na
seção de cálculos da tabela de avaliação.
Outra sugestão de avaliação da aprendizagem é propor, ao final, pe-
quenas perguntas para cada grupo, relativas ao experimento, e pedir que
eles as respondam e as entreguem. Estas perguntas podem servir como
observação do que os grupos compreenderam.
PRATICA 1

23 | 60 Pr?tica 1: J? dizia Lavoisier? Data: Turma:
Observa??es gerais
por grupos
Grupo 1: Grupo 2:
Grupo 3: Grupo 4: Observa??es
individuais
Realizou os c?lculos? Participou?
Observa??es
gerais
Sim N?o Sim Pouco N?o
Estudante 1
Estudante 2
Estudante 3
TABELA 3 TABELA DE AVALIAÇÃO
PRATICA 1

24 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 1
PRATICA 1
EXPERIMENTANDO MAIS
Sugerir que os estudantes observem e identifiquem reações quími-
cas semelhantes que ocorrem no cotidiano e tentem deduzir como elas
acontecem.
Os estudantes devem conversar com o docente de biologia para en-
tender melhor como a reação ácido-base age em sistemas biológicos,
para compreender o funcionamento do comprimido efervescente.
Pesquisar sobre os efeitos do gás carbônico no aumento do efeito
estufa para um debate nas aulas de Química ou Geografia.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para entender melhor a produção do gás:
Produção de gás carbônico
de forma experimental.
Para ter outras ideias:
Manual do mundo:
Granada de bicarbonato
de sódio com vinagre
(experiência + brinquedo)

25 | 60
PRATICA 2UM DIA COMO GALILEU!

26 | 60
Galileu
Galileu foi um físico, astrônomo, matemático e
filósofo italiano. Também foi inventor do termômetro,
objeto hoje amplamente utilizado para medir a
temperatura de seres humanos e ambientes).
Provavelmente, você já disse ou já ouviu alguém dizer
que está com calor ou com frio. Na verdade, quente e
frio são sensações térmicas, e o calor propriamente dito
nada mais é do que a energia térmica em movimento.
Essa energia parte do corpo com maior temperatura
para o corpo com menor temperatura.Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Term?metro
de ?gua
EM13CNT102
EM13CNT301
? Leis da Termodin?mica
?Termoqu?mica,
Transmissão de calor.
50 min
Grupos de
4 estudantes
Por grupo:
? Uma garrafa de pl?stico de ?gua
mineral transparente ou de vidro;
? Um canudo transparente ou opaco;
? Copo medidor;
? Massa de modelar;
? Corante aliment?cio;
? Água;
? Álcool
? Um recipiente com ?gua quente;
? Um recipiente com ?gua fria.
PRATICA 2
OBJETIVOS
Observar e compreender o funcionamento de um
termômetro a partir da propagação de calor por
meio da condução e convecção.

ORIENTACOES INICIAIS
27 | 60
PRATICA 2
• Sala de aula/laboratório.
• Mesas separadas equidistantes.
• Roteiro do estudante.
• Materiais dispostos sobre as mesas dos grupos.

28 | 60
PRATICA 2
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
História, Geografia e Biologia
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
4
5
6
(3 min) Solicite que cada grupo encha ¼ da garrafa,
⅛ com água e ⅛ com álcool e adicione algumas gotas
de corante.
(5 min) Logo depois, cada grupo deve colocar o canu-
do na garrafa, deixando cerca de 5 cm para fora, ve-
dando bem a boca da garrafa com massa de modelar.
Neste momento, oriente que os estudantes observem
se não ficou nenhuma bolha de ar dentro da garrafa e
que uma das pontas do canudo fique totalmente den-
tro da água, mas não toque no fundo.
(20 min) Após a montagem do termômetro , dirija-se
até o centro da sala onde estão as mesas contendo
uma bacia com água quente e outra com água gela-
da. Com todos os estudantes prestando atenção em
você, solicite que um representante de cada grupo,
por vez, vá até o centro da sala e coloque o termô-
metro primeiro na água quente. Nesse momento,
oriente que todos observem e anotem o que está
acontecendo. Solicite que o estudante retire da água
quente e rapidamente coloque na bacia com água
gelada. Peça, mais uma vez, que anotem as informa-
ções. Repita o procedimento com todos os grupos.
(3 min) ) Quando todos retornarem aos seus luga-
res, solicite que um estudante de cada grupo esfre-
gue as mãos vigorosamente uma na outra e pegue
na garrafa. Todos devem anotar o que ocorreu.
(15 min) Por fim, o docente deve instigar que os estu-
dantes criem e anotem as hipóteses sobre o porquê
de o líquido ter subido no tubo, que discutam em gru-
po e confeccionem o relatório sobre o experimento.
Antes de entregarem os relatórios, oriente-os a socia-
lizar as conclusões com a turma.
(5 min) Avaliação do experimento pelos estudantes
(ver roteiro do estudante).

29 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Observe o engajamento dos estudantes ao longo da construção do termômetro, se
auxiliaram a equipe na preparação da solução, se anotaram as informações solicitadas e
se contribuíram com as discussões em seus respectivos grupos para a confecção do rela-
tório individual. Registre essas observações em seu caderno.
Com base na socialização das conclusões, verifique se eles entenderam que o líquido
subiu no tubo em virtude da transmissão de calor das mãos e da água quente para o
recipiente, o que fez as moléculas do líquido se agitarem. Note, também, se o conceito
de transferência de calor foi abordado, se os estudantes compreenderam que o calor é
transferido do objeto mais quente para o mais frio.
Sugestões de questões norteadoras para esse momento:
Por que o líquido subiu pelo tubo?
Você consegue explicar isso em âmbito molecular?
O calor se propaga do vidro para a água ou da água para o vidro?
Circule pelos grupos e observe quem está conseguindo estruturar as ideias para o
relatório. Utilize-as para investigar quais estudantes não conseguiram estruturar os apon-
tamentos , abordar os conceitos teóricos e discutir os resultados.
PRATICA 2

30 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 2
PRATICA 2
EXPERIMENTANDO MAIS
Caso haja uma usina termoelétrica na cidade, agendar uma visita
com os estudantes para entender o funcionamento de energia elétrica
a partir de calor.
Não sendo possível visitar uma usina, apresentar aos estudantes ví-
deos, imagens e sites que demonstrem o seu funcionamento. (Suges-
tão de vídeos, sites e imagens no material complementar.)
Debate nas aulas de Química, Biologia ou Física sobre a possível sus-
tentabilidade da geração de energia a partir de uma usina termoelétri-
ca em relação a outras fontes de energia.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para estruturar a prática:
Termômetro caseiro, como
fazer (termoscópio de Galileu)
Experimento:
“termômetro” de água
Water Thermometer
– Sick Science.
Para complementar a prática:
Energia termoelétrica
- canal Physis.Studio
Companhia Energética
de Petrolina

31 | 60
PRATICA 3O QUE MAIS
BRILHA NO ESCURO

32 | 60
Radioativivdade
Algumas substâncias químicas, a exemplo dos sais de
urânio, ao serem expostas à luz ultravioleta, emitem
fluorescência. Os compostos derivados dos sais de urânio
são radioativos, porém nem todo composto que emite
fluorescência tem algum nível de radiação.
A radioatividade está presente em nossas vidas e nos
demais diversos tipos de objetos – alguns, inclusive,
em que a gente menos espera.Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Investigando
radioatividade
EM13CNT103
EM13CNT306
Radioatividade 50 min
Individual
Grupo
Para a turma:
? Fita adesiva branca;
? Marcadores permanentes pretos;
? Tesouras.
Por estudante:
? Lanterna ou celular com lanterna.
Para o docente:
? Marca-texto verde ou amarelo;
? Fita adesiva branca;
? Objetos diversos a sua escolha.
PRATICA 3
OBJETIVOS
Discutir os efeitos e riscos à nossa saúde da radiação
encontrada em materiais e objetos do cotidiano .

ORIENTACOES INICIAIS
33 | 60
PRATICA 3
• Sala de aula ou ambiente escuro.
• Roteiro do estudante.
• Materiais pintados anteriormente.
• Sala previamente organizada.

34 | 60
PRATICA 3
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Biologia, Geografia, História e Sociologia
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
4
5
6
Previamente, o docente deve escolher alguns objetos
e materiais de uso do dia a dia, que emitam algum
pequeno nível de radiação, como celular, papéis de
revista, objetos eletrônicos e algumas frutas, como
banana, por exemplo. Colar uma fita adesiva branca
nesses materiais e pintar com marca-texto verde ou
amarelo. Também pode-se realizar a seguinte com-
paração: um copo contendo solução de sabão e água
e outro contendo somente água. A fita adesiva deve
ser colada no copo e o marca-texto verde ou ama-
relo deve ser utilizado. Organize um circuito na sala,
explorando todos esses materiais, criando assim um
ambiente “radioativo” e lúdico.
(10 min) Com as luzes ainda acesas, solicite que es-
tudantes produzam sua própria luz negra. Coloque
previamente fita adesiva, tesoura e marcador perma-
nente em uma mesa e oriente que colem um pedaço
de fita adesiva na lanterna dos seus celulares e pin-
tem a fita com o marcador permanente preto. O pro-
cedimento deve ser repetido dez vezes por cada es-
tudante, sempre colando uma fita adesiva por cima
da outra e pintando. O ideal é que os materiais este-
jam em quantidade suficiente para que mais de um
estudante faça este procedimento ao mesmo tempo.
Caso não seja possível, você pode orientá-los a cons-
truir a luz negra em algum momento antes da aula.
(10 min) Após a produção da luz negra, organize os
estudantes na entrada da sala, cada um com o rotei-
ro e a Tabela 1. Apague as luzes e peça para que to-
dos entrem na sala com a luz negra ligada. Sugira que
cada um aponte a luz para os materiais e observe
o que está acontecendo. O ideal é que os materiais
estejam dispostos por toda a sala, e que os estudan-
tes consigam explorar o ambiente por conta própria,
observando o que emite fluorescência.
(10 min) Acenda a luz e solicite que os jovens se di-
vidam em grupos de até 4 pessoas para anotar na
Tabela 1 e discutir as observações registradas. Nes-
se momento, conduza as discussões com questões
como: Por que alguns objetos emitem fluorescência
com a luz negra e outros não? O que esses objetos
têm em comum? Que característica possui alguma
relação com a emissão de radioatividade? Como fun-
ciona o processo de fluorescência?
(15 min) Em seguida, solicite que socializem as res-
postas com a turma e medie um debate a partir dis-
so. Questione os efeitos da radiação emitida por es-
ses e outros materiais para a nossa saúde e oriente
que registrem as suas ideias na Tabela 1. Instigue os
estudantes a levantarem ideias e a compararem os
riscos de radiação emitidos na banana e em uma má-
quina de raio X, por exemplo. Nesse momento, é im-
portante salientar que alguns compostos radioativos,
como os de urânio, emitem fluorescência ao serem
expostos à luz negra, mas que nem todo composto
que emite uma fluorescência é radioativo. Explique
que esta prática é apenas para ilustração e o porquê
de esses elementos serem vistos apenas quando es-
tão expostos à luz negra.
(5 min) Avaliação da prática pelos estudantes (ver ro-
teiro do estudante).

35 | 60 Pr?tica: O que mais
brilha no escuro
Estudante: Turma: Data:
Objeto
Objeto 1: Objeto 2:
Objeto 3: Objeto 4:
Caracter?sticas
Objeto 1: Objeto 2:
Objeto 3: Objeto 4:
Riscos de exposi??o ?
radia??o para a sa?de
Por que alguns compostos
radioativos emitem luz?
TABELA 1 REGISTRO DAS OBSERVAÇÕES
PRATICA 3

36 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Durante as discussões em grupo, circule pela sala e observe
como os estudantes estruturam suas opiniões, se estabelecem
relação da fluorescência com radioatividade, se utilizam concei-
tos como fissão e fusão nuclear, partículas alfas e beta, tempo de
meia-vida ou se relacionam a radioatividade com algum acidente
famoso, como o desastre em Chernobyl. Observe, também, quem
está contribuindo para a discussão. Registre suas observações.
Durante o debate com os estudantes, observe como cada um
organiza e transmite suas ideias e se utiliza conceitos teóricos e
científicos para embasá-las.
Use os registros para observar se entenderam o risco de expo-
sição à radiação para a saúde e seus diferentes níveis.
PRATICA 3
Radioativivdade
Um reator nuclear de uma usina em Chernobyl explodiu em 25 de abril de 1986,
causando o maior desastre nuclear do mundo. Já no Brasil, foi em 23 de setembro
de 1987, pouco mais de um ano depois do desastre em Chernobyl, que ocorreu o
maior acidente nuclear em área urbana com a exposição de moradores ao Césio 137.
“imediatamente após o acidente, uma área aproximada de dez quilômetros
quadrados ficou conhecida como a ‘Floresta Vermelha’ porque muitas árvores
ficaram marrom-avermelhadas e morreram após absorver os altos níveis de
radiação.” Trechos retirados da matéria “O desastre de Chernobyl:
O que aconteceu e os impactos a longo prazo”. National Geographic.

37 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 3
PRATICA 3
EXPERIMENTANDO MAIS
O docente pode propor que na aula de química os estudantes assis-
tam e debatam o assunto dos filmes Chernobyl e Césio 137 – o pesa-
delo de Goiânia.
O professor também pode propor que os estudantes pesquisem os
desastres radioativos ocorridos no Brasil e no mundo, seus impactos e
os danos que causaram à saúde das vítimas.
Os estudantes também podem pesquisar como a radioatividade é
utilizada em favor da saúde.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para assistir:
Césio 137 – o pesadelo
de Goiânia
Filme: Chernobyl.
2012. Paris Filmes
Documentário: O desastre
de Chernobyl (dublado)
Discovery Channel
Para estruturar a prática:
Como fazer luz negra caseira usando
o celular – Manual do Mundo
Acidente em Chernobyl: o que
aconteceu e o desastre a longo
prazo. National Geographic

38 | 60
PRATICA 4CADA UM NO SEU
QUADRADO

39 | 60
Cidades Mais Populosas do Mundo
1º Tóquio (Japão) População: 38,5 milhões.
2º Jacarta (Indonésia) População: 34,3 milhões.
3º Deli (Índia) População: 28,1 milhões.
4º Manila (Filipinas) População: 25 milhões.
5º Seul (Coreia do Sul) População: 24,3 milhões.Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Jogo
demográfico
EM13MAT314 Grandezas e medidas 50 min
Grupos de
4 estudantes
? Fita adesiva branca ou colorida.
PRATICA 4
OBJETIVOS
Calcular e interpretar dados de densidade
demográfica e velocidade.

ORIENTACOES INICIAIS
40 | 60
PRATICA 4
• Sala de aula/pátio ou quadra da escola.
• Roteiro do estudante.
• Quadrados previamente desenhados no chão.

41 | 60
PRATICA 4
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Geografia, História, Sociologia e Filosofia
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3 4
5
Desenhe previamente no chão da sala, com a fita
adesiva, quantos quadrados a largura da sala permi-
tir (ou outro espaço aberto, sem móveis) – cada um
deles deverá representar um país escolhido pelo do-
cente. Trace cada um de acordo com as medidas que
você decidir, o ideal é que seja um espaço que cai-
ba até, no máximo, 10 estudantes e que as áreas de
cada quadrado variem entre si, um maior e outros
menores. Caso seja possível, utilize fitas adesivas de
cores variadas para cada figura. Todos os quadrados
devem estar um ao lado do outro, no início ou nos
fundos da sala.
(10 min) Divida os estudantes em grupos de até 4 pes-
soas. Desenhe um símbolo ou uma marca no chão,
o mais distante possível dos quadrados. Nesse mo-
mento, oriente que um participante de cada grupo
meça, com o auxílio de uma trena, a distância entre o
ponto desenhado no chão e cada um dos quadrados,
além de medir a área de cada quadrado. As medidas
devem ser anotadas na Tabela 1.
(20 min) Escolha alguns estudantes, de grupos varia -
dos, que deverão andar do ponto desenhado na sala
até um país, representado por um quadrado. O ideal
é que a quantidade de alunos seja escolhida de acor-
do com o tamanho da figura que o docente quer que
eles ocupem. Sendo assim, a menor figura deve ter o
maior número de pessoas , já o contrário deve ocor-
rer com a maior figura. Ao sinal do orientador , todos
os estudantes escolhidos devem andar em direção
à figura escolhida, enquanto os demais grupos mar-
cam o tempo, com o auxílio de um cronômetro. To-
dos devem se posicionar na área sem que ninguém
fique com nenhuma parte do corpo para fora. Soli-
cite que um membro de cada equipe conte quantas
pessoas estão em cada figura, quanto tempo todos
levaram para se posicionar e anote as informações
na Tabela 1. O mesmo procedimento deve ser repeti-
do com todas as figuras.
(15 min) Por fim, solicite que, em grupos e com os
dados em mãos, os estudantes calculem a densida-
de demográfica de cada país, respondam qual possui
a maior e a menor densidade demográfica e qual a
velocidade na qual cada grupo conseguiu até se po-
sicionar dentro de cada país. Registre os cálculos e
informações na Tabela 1. A turma deve socializar e
discutir os resultados encontrados. Proponha uma
breve discussão sobre a utilização do cálculo demo-
gráfico em grande escala, solicite que os estudantes
apresentem países, estados ou cidades populosas e
com alta densidade demográfica. Proponha que eles
discutam como isso afeta serviços, como distribuição
de energia, saneamento básico, atendimento de saú-
de, entre outros.
(5 min) Avaliação da prática pelos estudantes (ver ro-
teiro do estudante).

42 | 60 QUADRADO 1 QUADRADO 2 QUADRADO 3
Dist?ncia at? o ponto
?rea
Quantidade de pessoas
Tempo
'HQVLGDGHGHPRJU?4FD
Velocidade m?dia por grupo
TABELA 1
PRATICA 4

43 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Durante os cálculos realizados pelos estudantes, circule pelos grupos
e observe quem não está conseguindo estruturá-los e realizá-los, note ,
também, o engajamento da equipe enquanto discutem os resultados.
Durante a socialização e discussão dos resultados, questione os estu-
dantes sobre quais unidades de medida devem ser utilizadas na densida-
de demográfica e no cálculo de velocidade. Verifique se todos calcularam
de forma correta, questionando qual o país mais e menos denso e qual o
grupo mais e menos rápido.
Utilize os registros dos estudantes para observar de maneira individual
quais conseguiram realizar corretamente os cálculos e quais estão com
dificuldades.
PRATICA 4



44 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 4
PRATICA 4
EXPERIMENTANDO MAIS
Sugira que os estudantes conversem com o docente de Geografia para en-
tender melhor as dinâmicas envolvidas entre a densidade demográfica de um
lugar e a qualidade de vida e de produtos e serviços afetados.
Proponha que, na aula de matemática, os estudantes possam calcular a den-
sidade demográfica de alguns lugares e observar se os cálculos coincidem com
as densidades demográficas oficialmente propostas para tais localidades.
Na aula de matemática, apresente os conteúdos a seguir:
As metrópoles mais populosas do mundo em 2019
World City Populations 2020 – World Population Review.
Conheça as 20 maiores cidades do mundo!
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para consultar:
Conheça cidades e estados
brasileiros – IBGE

45 | 60
PRATICA 5THE BIG BANG THEORY

46 | 60
Big Bang
“No início, o universo era denso e quente,
após bilhões de anos houve a explosão e,
de repente…” Assim começa a música de
abertura dos episódios da série The Big
Bang Theory. Mas, diferente das aventuras
de Sheldon e sua turma, para a Ciência, a
explosão que deu origem ao universo e tudo
o que nele existe, de fato, ocorreu. Segundos
após a explosão do Big Bang, os primeiros
elementos químicos haviam sido criados.Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
A origem
dos elementos
qu?micos
EM13CNT209
? ?tomos e elementos qu?micos.
? Modelos at?micos.
? Tabela peri?dica.
? Fus?o nuclear.
50 min
Grupos de
4 estudantes
Por grupo:
? Folhas de papel brancas;
? Bola de assopro/bexiga;
? L?pis de cor;
? L?pis comum.
PRATICA 5
OBJETIVOS
Compreender a formação dos elementos
químicos a partir da formação do universo,
pelo Big Bang, entendendo as condições ne-
cessárias e o processo para a constituição
desses elementos.

ORIENTACOES INICIAIS
47 | 60
PRATICA 5
• Sala de aula/laboratório.
• Roteiro do estudante.
• Materiais previamente dispostos nas mesas.

48 | 60
PRATICA 5
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Biologia, Arte & História
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
4
4
5
(10 min) Divida a sala em grupos de até quatro es-
tudantes. Oriente-os a construir (desenharem, colori-
rem e cortarem) prótons, nêutrons e elétrons em for-
mato circular com as folhas de papel em branco, lápis
de cor e lápis na mesa. Escolha um padrão de cor
para cada um. Por exemplo, os prótons podem ser
azuis, os nêutrons, verdes, e os elétrons, vermelhos.
É importante, também, que os prótons e nêutrons
tenham o mesmo tamanho, enquanto os elétrons
sejam menores. Esses padrões devem ser definidos
pelo docente no início da aula e anotados no quadro.
O ideal é que cada grupo confeccione 15 prótons, 7
nêutrons e 15 elétrons.
(5 min) Entregue a cada grupo uma bola de assopro/
bexiga e solicite que preencham o interior da bola
com as partículas confeccionadas anteriormente, a
encham com ar e a amarrem. Aguarde os grupos re-
alizarem o comando. Quando todos estiverem pron-
tos, oriente que furem a bola ou a apertem até que
ela estoure e todas as partículas caiam sobre a mesa.
(5 min) Nesse momento, explique que a explosão da
bola representa o Big Bang e que os primeiros ele-
mentos formados imediatamente após a explosão
foram os mais leves. Solicite que os estudantes utili-
zem as partículas elaboradas para construir esses ele-
mentos químicos. Oriente-os a registrar as equações
químicas de formação desses elementos na Tabela
1 (como exemplo a seguir). Caso eles não consigam
pensar no Hidrogênio e na formação do Hélio a partir
da fusão do Deutério e Trítio, isótopos do hidrogênio,
você pode sugerir esses elementos, mas sem falar a
quantidade de cada partícula em cada um.
(15 min) Logo após, oriente-os a confeccionar o ele-
mento Carbono-12 e, a partir dele, originar o elemen-
to Nitrogênio. Neste momento, questione como a
origem de um elemento a partir de outro é possível,
como esse processo ocorre e em quais condições,
o que diferencia um elemento químico de outro e
como é definida a massa de um átomo. Peça que eles
registrem as ideias na Tabela 1.
(10 min) Por fim, organize uma breve discussão para
que os grupos discutam as respostas com a turma e
apresentem suas ideias sobre o surgimento dos ele-
mentos químicos.
(5 min) Avaliação da prática pelos estudantes (ver ro-
teiro do estudante).

49 | 60 MODELO DE FORMAÇÃO
DOS ?TOMOS MAIS LEVES 1
H
2
+
1
H
3
?
2
He
4
+ n
Deut?rio + Tr?tio = H?lio
FORMAÇÃO DO NITROG?NIO
A PARTIR DO CARBONO-12 6
C
12
+
1
H
1
?
7
N
13
Carbono + Hidrog?nio = Nitrog?nio
IDEIAS GERAIS SOBRE O SURGIMENTO
DOS ELEMENTOS QU?MICOS
TABELA 1
PRATICA 5

50 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Durante a confecção dos primeiros elementos químicos , circule nos
grupos e observe as discussões. Quais estudantes conseguiram pensar
nos elementos hidrogênio e hélio como os mais leves sem que você pro-
pusesse? Registre o que observou.
Durante a produção do carbono e do hidrogênio, observe quais estu-
dantes conseguem propor a produção dos dois a partir da fusão nuclear e
quais as condições em que isso se dá. Registre o observado.
Utilize os registros dos estudantes para verificar de maneira individual
quais conseguiram propor as ideias essenciais para a formação dos ele-
mentos químicos.
PRATICA 5

51 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 5
PRATICA 5
EXPERIMENTANDO MAIS
O docente pode propor que os estudantes assistam, debatam e façam uma
filmografia do ponto de vista científico do filme Homem-aranha 2. Na história,
o vilão procura o Trítio, isótopo de hidrogênio, para utilizá-los como energia em
seu reator.
Os jovens podem produzir uma tabela periódica interativa, mostrando as
aplicações dos elementos químicos no dia a dia
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para ler:
Como surgiram os primeiros
elementos químicos? Ciência hoje.
Departamento de física nuclear –
Instituto de Física da USP – Fusão.
Formação dos elementos químicos:
da grande explosão às estrelas –
Observatório UFMG.
Para assistir:
Filme: Homem-aranha 2.
Sony Pictures.

52 | 60
PRATICA 6NA PONTA DO L?PIS

53 | 60
IDHM
O índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador
que mede, com base em dados de educação, longevidade e
renda, o índice de desenvolvimento de determinado local.
O IDHM corresponde ao IDH do município e varia entre 0 e
1. Quanto mais próximo de 1, mais o município atingiu o seu
desenvolvimento humano total.
Os dados de educação são calculados com base na taxa de
alfabetização e frequência; já os dados de longevidade têm
como base a expectativa de vida ao nascer, e os cálculos de
renda levam em consideração o PIB per capita.Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Calculando
o IDHM
EM13MAT104
EM13MAT305
? Fun??o logar?tmica.
? Gr?ficos e tabelas.
? Taxas e ?ndices.
50 min Grupos
Por grupo:
? 3 Folhas A4;
? L?pis;
? R?gua.
Sobral-CE: IDHM 2010: 0,714 – Alto.
PRATICA 6
OBJETIVOS
Manipular, calcular e analisar dados referentes ao
IDH de municípios fictícios, discutindo, relacionando
e comparando as informações obtidas.

ORIENTACOES INICIAIS
54 | 60
PRATICA 6
• Sala de aula/laboratório.
• Roteiro do estudante.
• Materiais previamente dispostos nas mesas.

55 | 60
PRATICA 6
Clique aqui e acesse as tabelas com
informações das cidades fictícias
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
História, Geografia, Filosofia & Sociologia
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
4
5
6
Previamente, peça que os estudantes pesquisem em
casa, o que é IDH e algumas localidades que tenham
esse índice. Mande os quadros que explicam como
se calcular o IDHM-E, IDHM-L, IDHM-R para o resulta-
do final do IDHM (ver roteiro do estudante). Também
envie o link que explica como se construir um gráfico
simples de barras: Disponível aqui
Relembre com os estudantes o que é IDH, como se
calcula o IDHM, esclareça dúvidas e explique como
será a atividade. Mostre as informações das cidades
fictícias, de maneira geral, e indique que cada estu-
dante vai fazer seu cálculo individualmente primeiro, e
depois vai comparar com o de seus colegas de grupo.
Depois, esclareça dúvidas sobre como construir um
gráfico de barras simples (ver um exemplo no rotei -
ro do estudante) e explique que irão comparar a:
• população acima de 15 anos
alfabetizada e a não alfabetizada;
• frequência escolar com
a população entre 7 e 22 anos;
• proporção da contribuição do IDHM-E, IDHM-L
e IDHM-R para o resultado final do IDHM.
As fórmulas e os modelos de cálculo estão no roteiro
do estudante. Peça que eles registrem todas as dú-
vidas e considerações que tiveram durante a realiza-
ção da atividade, para que sejam esclarecidas poste-
riormente.
OBS. (Resultados de IDHM esperados: cidade A:
0,582; cidade B: 0,675; cidade C: 0,746; cidade D:
0,818 e cidade E: 0,865)
Organize os estudantes em duplas, trios ou grupos
e entregue a eles o quadro de uma cidade fictícia.
Após todos os grupos terminarem, em uma discus-
são coletiva, solicite que cada um apresente os da-
dos encontrados para a sua cidade fictícia e oriente a
discussão e comparação desses dados com os resul-
tados de outras cidades:
• Questione-os sobre como cada índice contribui
para o resultado final do IDHM, como chegaram a
tais resultados e como os dados foram estrutura-
dos no gráfico.
• Indague se o dado muito alto ou muito baixo de al-
gum índice contribuiu de maneira significativa para
o resultado final do IDHM.
• Peça que indiquem quais cidades apresentaram
IDHM baixo ou alto e o porquê.
Avaliação da prática pelos estudantes (ver roteiro do
estudante).

56 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Circule pelos grupos e verifique quem conseguiu efetuar os cálculos e
quem teve dificuldades com a compreensão da prática. Registre as infor-
mações na Tabela de observação e avaliação.
Observe quem conseguiu interpretar os dados e sintetizar as ideias
para construir os gráficos e expor os resultados.
Na discussão coletiva, observe como cada estudante analisa as infor-
mações, como as compara com as demais e como justifica essa análise.
Para quem não fala espontaneamente, faça perguntas que o levem a re-
flexões .
PRATICA 6

57 | 60
TABELA
PRATICA 6 Tabela de avalia??o: Data: Turma: Observa??es
individuais
Conseguiu realizar os c?lculos? Participou?
Observa??es gerais
Sim N?o Sim, muito Sim, pouco N?o
Estudante 1
Estudante 2
Estudante 3

58 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 6
PRATICA 6
EXPERIMENTANDO MAIS
Sugira ao estudantes que conversem com o docente de geografia para enten-
der melhor como funcionam as leituras e interpretação dos dados do IDHM.
Proponha que os estudantes calculem o IDH da escola, adaptando os índices
de educação, longevidade e renda para a realidade da comunidade escolar.
Proponha, em conjunto com o docente de geografia, um debate sobre as di-
ferenças entre os países com melhores e piores IDH.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para ler e estruturar a prática:
FGV ONLINE –
Como calcular o IDH?
Atlas do Desenvolvimento
Humano no Brasil.
As 50 melhores cidades do Brasil
para se viver, segundo a ONU –
Exame.

59 | 60
PRATICA 7NA PONTA DO L?PIS 2!

60 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Analisando o
IDHM com base
nos c?lculos
de tend?ncia
central
EM13MAT104
EM13MAT316
? Fun??o logar?tmica.
? Gr?ficos e tabelas ?ndices e taxas.
? Mediana, m?dia e desvio padr?o.
50 min Grupos
Por grupo:
? Roteiro do estudante
PRATICA 7
OBJETIVOS
Calcular média, mediana, desvio padrão e
variância para os IDHM dos municípios.
Comparar e analisar o IDHM entre municí-
pios fictícios e municípios brasileiros.

ORIENTACOES INICIAIS
61 | 60
PRATICA 7
• Sala de aula/laboratório
• Roteiro do estudante
• Materiais previamente dispostos nas mesas

62 | 60
PRATICA 7
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Geografia, História, Sociologia & Língua Portuguesa
TABELA 1 REGISTRO DAS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
4
5
(5min) Com a sala dividida nos mesmos grupos da prática anterior, de-
volva a tabela com o cálculo de IDHM dos municípios fictícios para suas
respectivas equipes, juntamente com outra tabela em que há dados do
IDHM-E, IDHM-L e IDHM-R de municípios brasileiros semelhantes aos fic-
tícios (no roteiro do estudante).
(10 min) Solicite que os estudantes analisem e comparem as semelhanças
e diferenças entre os dados da cidade fictícia e os da cidade brasileira, e
calculem o IDHM do município brasileiro que receberam.
(20 min) Escreva no quadro os IDHM dos municípios fictícios calculados
pelos estudantes na aula anterior e os IDHM das cidades brasileiras calcu-
lados nesta aula. Peça para que cada grupo calcule a média, a mediana, o
desvio padrão e a variância dos IDHM dos municípios fictícios e compare
com as mesmas medidas também calculadas para os municípios brasilei-
ros. Registrem as informações na Tabela 1.
(10 min) Discuta e socialize os resultados com a sala. Questione se a média
geral dos IDHM foi alta ou baixa, e qual IDHM contribuiu mais para esse
resultado?
(5 min) Avaliação da prática pelos estudantes (ver roteiro do estudante).Município fictício Munic?pio brasileiro
M?dia
Mediana
Desvio Padr?o
Vari?ncia

63 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Durante a atividade realizada pelos estudantes, circule pelos grupos
e observe quem está conseguindo realizar os cálculos, quem está tendo
dificuldades e em quais fórmulas específicas. Registre as informações.
Observe como estão as discussões nos grupos, se os estudantes con-
seguem estruturar as ideias e discutir e comparar os IDHM entre os mu-
nicípios.
Durante a socialização, observe como estruturam suas ideias e como
apresentam as análises construídas nos grupos.
PRATICA 7

64 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 7
PRATICA 7
EXPERIMENTANDO MAIS
Converse com o docente de Geografia para a realização de um debate
sobre as cidades com melhores e piores IDHM do Brasil.
Oriente os estudantes a pesquisarem o IDH de países ao redor dos seis
continentes do planeta.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para ler:
Entenda o cálculo do IDH
e seus indicadores – Terra.
FGV ONLINE – Como
calcular o IDH?
Atlas do Desenvolvimento
Humano no Brasil

65 | 60
PRATICA 8DO QUE SÃO FEITOS
OS MATERIAIS?

66 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
As propriedades
os materiais
EM13CNT307
• Propriedades dos materiais.
• Densidade.
• Maleabilidade.
50 min
Grupos de
4 estudantes
Por grupo:
• Aquário ou recipiente transparente;
• Materiais feitos de borracha, vidro,
madeira, papel, plástico e metal;
• Caixa de sapato;
Os objetos que usamos no nosso dia a dia
possuem diversas características. Mas o fato
é que todos esses aspectos são levados em
consideração pela indústria para a escolha de
cada material que compõe esses objetos.
As propriedades de cada materiais são levadas
em consideração para as suas aplicações na
elaboração de objetos do nosso cotidiano.
PRATICA 8
OBJETIVOS
Observar e conhecer as propriedades dos
principais tipos de materiais, fazendo previ-
sões acerca dos seus principais usos e aplica-
ções para a construção de produtos na indús-
tria a partir dessas propriedades.

ORIENTACOES INICIAIS
67 | 60
PRATICA 8
• Sala de aula/laboratório.
• Roteiro do estudante.
• Materiais previamente separados.
• Caixa previamente confeccionada.
• Aquário ou recipiente com água.

68 | 60
PRATICA 8
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Geografia, Biologia & História
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
4
5
6
Providencie previamente uma caixa de sapato e se-
pare seis materiais, um feito de borracha, outro de
vidro, outro de madeira, um de papel, outro feito de
plástico e um feito de metal. Escolha alguns maleá-
veis, duros e mais densos, e outros com característi-
cas opostas. No centro da sala, posicione um aquário
ou um recipiente transparente com água.
(10 min) Divida os estudantes em grupos de até qua-
tro pessoas. Em um lugar separado da sala, coloque
um dos objetos dentro da caixa sem que os jovens
possam ver. Convide um estudante para o centro da
sala e vende seus olhos. Coloque sua mão dentro
da caixa e peça para que ele, com o tato, descreva o
objeto. Questione se é duro ou mole, leve ou pesa-
do, áspero ou liso. Oriente os demais a escreverem
as características dos materiais na Tabela 1. Repita o
procedimento com outros seis objetos, escolhendo
outros estudantes.
(10 min) Logo após, insira, um por um, os mesmos
objetos no aquário e questione previamente os es-
tudantes se irão afundar ou boiar e qual é mais ou
menos denso. Oriente-os a registrar o que ocorreu
na Tabela 1 (ver roteiro do estudante).
(10 min) Agora que eles já conhecem os materiais
que estavam na caixa, solicite que associem as ca-
racterísticas que anotaram de cada um aos materiais
que já conhecem. Logo depois, peça para preenche-
rem a Tabela 2, explicando qual material usar para
cada uma das aplicações que se pede e o porquê.
(15 min) Oriente os estudantes a socializarem as dis-
cussões e ideias sobre as características desses mate-
riais e suas aplicações. Questione o motivo de se es-
colher determinado material para construir um navio,
por exemplo, e não outro? Qual material seria mais
sustentável do que outro para alguma aplicação?
(5 min) Avaliação da prática pelos estudantes (ver ro-
teiro do estudante).

69 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Durante os questionamentos do experimento de densidade, observe
as previsões que os estudantes fazem. Preste atenção se eles associam a
massa e o volume dos materiais para prever a sua densidade e se eles vão
afundar ou boiar.
Durante a socialização em sala, observe como eles estruturam e apre-
sentam as suas ideias acerca das características dos materiais. Verifique
as justificativas de suas escolhas e se eles utilizam as características dos
materiais para fazer tais opções.
Utilize-se das tabelas preenchidas por cada estudante para observar
se eles levaram em consideração as propriedades dos materiais para fa-
zerem suas escolhas nas aplicações , atente-se para a descrição das carac-
terísticas dos materiais na Tabela 1 e para a justificativa das escolhas dos
materiais na Tabela 2.
PRATICA 8

70 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 8
PRATICA 8
EXPERIMENTANDO MAIS
Oriente os estudantes a realizarem uma pesquisa para investigar o pro-
cesso de desintegração dos materiais na natureza. Questione quais mate-
riais demoram mais ou menos tempo para desaparecer e como isso pode
ou não afetar nosso planeta.
Peça que os estudantes a proponham um debate nas aulas de Biologia
sobre o processo de descarte dos materiais na natureza, o descarte correto
do lixo, o processo de reciclagem e como isso pode afetar nossa vida.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para ler:
Introdução aos estudos
dos materiais – Unicamp.
Ideias para outros experimentos:
Concurso! Torre de líquidos
– Manual do mundo.
Beba um arco-íris – Experimento
de física – Manual do mundo

71 | 60
PRATICA 9GERANDO ENERGIA

72 | 60
Pilha, bateria e motor. Basicamente, quase
tudo que utilizamos no dia a dia precisa de
alguma fonte geradora de energia.
A primeira pilha elétrica foi inventada pelo
cientista italiano Alessandro Volta. Ele foi o
primeiro a conseguir gerar um fluxo estável
de eletricidade.Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Pilha de lim?o
EM13CNT106
EM13CNT107
EM13CNT308
• Eletroqu?mica.
• Eletr?lise.
• Rea??o de oxirredu??o.
• Pilhas, baterias e motores.
• Circuitos el?tricos.
50 min
Grupos de
4 estudantes
Por grupo:
• Três limões;
• Três pregos zincados;
• Três moedas de cinco centavos;
• Quatro pedaços de fio de cobre;
• Uma lâmpada LED ou uma calculadora.
PRATICA 9
OBJETIVOS
Construir uma pilha caseira, obser-
vando, analisando e compreendendo
o seu funcionamento.

ORIENTACOES INICIAIS
73 | 60
PRATICA 9
• Sala de aula/laboratório.
• Roteiro do estudante.
• Materiais previamente separados
e distribuídos por grupos.

74 | 60
PRATICA 9
Fonte: Canal Mundo elétrico – Pilha de limão com moeda - YouTube
Fonte: Canal Marcel Pileggi – Trabalho de química – Pilha de limão - YouTube
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Geografia & Arte
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
(5 min) Faça previamente dois cortes nos limões que
serão utilizados por todos os grupos. Logo depois,
oriente os estudantes a introduzirem o parafuso e a
moeda de cobre nos cortes feitos por você no limão.
Cada grupo deve ter três limões, cada um com uma
moeda de cobre e um parafuso zincado introduzido.
(10 min) Solicite que envolvam uma ponta do fio de
cobre no prego de um limão e a outra ponta do fio
na moeda do outro limão. O mesmo procedimento
(5 min) Oriente que liguem as pilhas em série à lâm-
pada de LED ou calculadora. Solicite que se atentem
para o fato de conectar o fio de cobre ligado ao pa-
rafuso na maior ponta do LED e o outro fio de cobre
ligado à moeda na menor. Neste momento, os estu-
dantes devem observar o que acontece.
(15 min) Após verificarem o funcionamento da pilha,
os alunos devem discutir em grupo o seu funciona-
mento e registrar as informações na Tabela 1.
(5 min) Avaliação da prática pelos estudantes (ver ro-
teiro do estudante).
deve ser feito até que os três limões estejam todos
conectados. Porém, nessa ligação em série, em uma
extremidade a moeda de um limão deve estar livre,
e, na outra extremidade, o parafuso do outro limão
também deve estar sem o fio de cobre, realizando
uma ligação em série.
(10 min) Peça que os estudantes conectem um fio de
cobre à moeda ainda não conectada de um limão com
(?) e o parafuso do outro limão com outro fio de cobre.
4
5
6

75 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Durante a confecção do sistema , circule pelos grupos e observe quem
está contribuindo para sua produção e se estão conseguindo realizar os
procedimentos corretos de maneira autônoma.
Durante as discussões em grupo e a socialização na turma, note se os
estudantes abordam o conceito de oxidação e redução, cátodo e ânodo e
se conseguem fazer relação do funcionamento da pilha com a reação de
oxirredução. Verifique, também, se eles conseguem apresentar as fontes
de energia presentes na cidade, o seu funcionamento e se são energias
limpas ou não.
Utilize-se da Tabela 1 para observar quais estudantes, de maneira in-
dividual, conseguem diferenciar cátodo e ânodo, se sabem explicar o fun-
cionamento da pilha e o porquê das escolhas da moeda de cobre e do
parafuso de zinco.
PRATICA 9

76 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 9
PRATICA 9
EXPERIMENTANDO MAIS
Proponha que construam, nas próximas aulas, outros tipos de pilhas e moto-
res, como a pilha de volta.
Sugira que os estudantes conversem com o(a) docente(a)de Geografia para
propor um seminário sobre o uso de energias limpas.
Oriente-os a pensar em quais partes da escola poderiam utilizar pilhas e mo-
tores caseiros ou outras fontes de energias para auxiliar em seu consumo.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para assistir e ajudar a executar a prática:
Pilha de limão com moeda
– Mundo da elétrica.
Para ler e se inspirar:
EVARISTO, M.R; CINTRA, E.P. Experi-
mentação e simulações: contribui-
ções para o ensino e aprendizagem
da reação redox. In: IX Congreso In-
ternacional sobre investigación en
didácticas de las ciencias, 2013, Giro-
na. Anais eletrônicos.

77 | 60
PRATICA 10GELO E ENERGIA!

78 | 60
Pilha, bateria e motor. Basicamente, quase
tudo que utilizamos no dia a dia precisa de
alguma fonte geradora de energia.
A primeira pilha elétrica foi inventada pelo
cientista italiano Alessandro Volta. Ele foi o
primeiro a conseguir gerar um fluxo estável de
eletricidade.Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
A bateria na
forma de gelo
EM13CNT106
EM13CNT107
EM13CNT308
EM13CNT309
• Eletroqu?mica.
• Eletr?lise.
• Rea??o de oxirredu??o.
• Pilhas, baterias e motores.
• Circuitos el?tricos.
50 min
Grupos de
4 estudantes
Por grupo:
• Forma de gelo;
• 13 parafusos de zinco;
• 13 pedaços de fio de cobre;
• 1 colher de sal;
• ?gua;
• Sal;
• 1 LED.
PRATICA 10
OBJETIVOS
Construir uma bateria caseira, observan-
do, analisando e compreendendo o seu
funcionamento, comparando com outros
tipos de bateria e discutindo as diferentes
formas de geração de energia.

ORIENTACOES INICIAIS
79 | 60
PRATICA 10
• Sala de aula/laboratório;
• Roteiro do estudante;
• Fios de cobres descascados com o comprimento
referente ao dobro do parafuso;
• Materiais previamente separados
e distribuídos por grupos.

80 | 60
PRATICA 10
Fonte: Canal Manual do Mundo – A bateria mais simples do mundo –
Bateria de forminha de gelo - Youtube
Foto: Canal Manual do Mundo – A bateria mais simples do mundo: bateria
de forminha de gelo.
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Arte, História, Geografia & Língua Portuguesa
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
(5 min) Oriente os estudantes a apertarem o fio de
cobre nos parafusos, formando um V.
(5 min) Logo depois, solicite que os grupos adicionem
uma colher generosa de chá de sal nas divisões da
fôrma. Então, os estudantes devem preencher com
água cada um desses nichos. Nesse momento, peça
que se atentem para não deixar a água passar para
o outro nicho.
(5 min) Cada grupo deve colocar os parafusos dentro
dos buraquinhos da fôrma. Em um buraco, deve ir a
cabeça do parafuso. Já o fio de cobre deve ir no pró-
ximo. Dessa maneira, cada nicho da fôrma de gelo
deve ter a cabeça de um parafuso e o fio de cobre
acoplado ao parafuso da frente. É muito importante
que os estudantes não deixem encostar o parafuso
de um com o fio de cobre do outro conjunto. O mo-
delo deve ficar com a foto a seguir:

4
5
6
7
(5 min) Finalizando, solicite que coloquem a luz de
LED em uma das extremidades da fôrma de gelo e
observem o que aconteceu.
(10 min) Após notarem o funcionamento da bateria,
os grupos devem discutir e comparar o experimento
com as pilhas de limão construídas na prática ante-
rior. As observações devem ser anotadas na Tabela 1.
(15 min) Logo depois, caso seja possível, o docente
deve exibir o vídeo “De onde vem a energia elétrica?”,
disponível no material de apoio. Com base no vídeo,
os estudantes devem discutir sobre as diversas fontes
de geração de energia e seus impactos sociais, econô-
micos e ambientais. Caso não seja possível a exibição
, o professor deve buscar suscitar o debate de outras
maneiras, como questionando qual energia tem mais
impacto ambiental: a hidrelétrica ou a solar?
(5 min) Avaliação da prática pelos estudantes (ver ro-
teiro do estudante).

81 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Durante a produção da bateria , circule pelos grupos e observe quem
está contribuindo e se estão conseguindo realizar os procedimentos cor-
retos de maneira autônoma.
Durante a comparação entre a pilha construída na prática anterior e o
motor, circule pelos grupos e observe se os estudantes estão discutindo
em equipe as informações. Note se estão debatendo os conceitos e regis-
trando as informações.
Utilize a Tabela 1 para observar quais estudantes, de maneira individu-
al, conseguem comparar os dois tipos de bateria e entender o seu funcio-
namento. Atente-se para os conceitos abordados na utilização do parafu-
so de zinco.
PRATICA 10

82 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 10
PRATICA 10
EXPERIMENTANDO MAIS
Sugira que construam o projeto de um protótipo de uma pilha ou bateria
para gerar energia suficiente para ligar algo ou resolver algum problema
na escola.
Proponha que construam um seminário sobre energias renováveis e não
renováveis para apresentar nas aulas de química ou física.
Utilize a metodologia aquário (apresentada na Prática 12) para que os
estudantes debatam sobre as diversas fontes de energia.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para assistir e ajudar a executar a prática:
A bateria mais simples do mundo:
bateria de forminha de gelo
– Manual do mundo.
Para ler e se inspirar:
Bateria de latinha de alumínio
(Experiência de química)
– Manual do Mundo.

83 | 60
PRATICA 11? ANALISANDO
QUE SE APRENDE

84 | 60
O tratamento envolvendo células-tronco,
principalmente embrionárias, é um tema
polêmico e que divide opiniões.
As pesquisas com células-tronco no Brasil
são regulamentadas pelo Art ° da LEI Nº
11.105, DE 24 DE MARÇO DE 2005.Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Organiza??o Materiais
Analisar textos
sobre ci?ncias
EM13CNT303
EM13CNT304
EM13MAT106
• Bio?tica.
• An?lise de textos.
Duplas, trios ou grupos
(poucos estudantes por grupo e
com distanciamento razoável)
Por grupo:
• Textos.
PRATICA 11
OBJETIVOS
Ler, discutir e analisar textos científicos de
fontes distintas.
Desenvolver senso crítico na análise de
textos científicos, observando a veracidade
e a confiabilidade das fontes.

85 | 60
PRATICA 11
Modelo de tabela a ser desenhada na lousa (física ou digital)
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Biologia, Química, História, Filosofia, Língua Portuguesa & Artes
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
Importante disponibilizar previamente para os estu-
dantes os cincos textos a seguir (leitura prévia em
casa, antes da aula). É salutar garantir que todos
leiam pelo menos dois dos textos apresentados.
Disponibilize para cada estudante uma cópia da Tabe-
la 1 - Análise de textos, disponível no roteiro do estu-
dante. Solicite que façam, em duplas, trios ou grupos,
a análise do material com base nessa tabela. Distribua
os vários textos, um por dupla, trio ou grupo.
De maneira coletiva, solicite que cada equipe indique
os dados que seu texto trouxe a respeito das célu-
las-tronco e qual discussão pode ser gerada a par-
tir dessas informações (pontos e contrapontos que
podem surgir, todos com argumentos por parte dos
estudantes). Alguém pode ir registrando essas infor-
mações na lousa (docente ou estudantes).
Auxilie-os a perceber que dados são informações resultan-
tes de pesquisas e a discussão é gerada por meio de uma
opinião, baseada em argumentos, concepções e valores.
4
5
É importante, nesse momento, ir orientando os es-
tudantes a elaborarem argumentos e a justificarem
suas interpretações e opiniões. Também é relevante
ajudá-los a identificar que existem pontos de vista
diferentes em cada tipo de texto, mesmo sendo o so-
bre o mesmo tema.
Avaliação da atividade pelo estudante (roteiro do es-
tudante).
Texto 1:
Instituto de Pesquisas com Células Tronco (IPCT)
Tratamento com células-tronco funcionam? E por que demoram?
Texto 3:
Canção Nova
O que a igreja diz sobre o uso de células-tronco.
Texto 4:
Revista - Veja
Cientistas usam células-tronco embrionárias para tratar perda de visão.
Texto 5:
Plataforma - Scielo
A polêmica da utilização de células-tronco embrionárias com fins terapêuticos
Texto 2:
Presidência da República, Casa Civil,
subchefia para assuntos jurídicos
LEI Nº 11.105, DE 24 DE MARÇO DE 2005. Artigo 5º.Texto 1Texto 2Texto 3Texto 4Texto 5
Dados
Discuss?o

86 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Circulando pelos grupos ou após o recebimento dos registros dos estu-
dantes, observe quem discutiu o texto e quem conseguiu coletar os prin-
cipais dados apresentados. Registre as informações na Tabela de obser-
vação e avaliação.
Note quais estudantes apresentaram argumentos e os relacionaram
ao texto ou a outras fontes. Registre as informações na mesma Tabela de
observações e avaliação.
Utilize a tabela de análise de texto para observar se entenderam a ideia
principal dos textos, e quais os dados relevantes que eles destacaram.
PRATICA 11

87 | 60
PRATICA 11
TABELA OBSERVAÇÃO E AVALIAÇÃO Pr?tica 3: ? analisando que se aprende Data: Turma: Identificou os principais dados?Participou da discussão e expressou sua opinião?
Observações gerais
Sim Não Sim Pouco Não
Estudante 1
Estudante 2

88 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 11
PRATICA 11
EXPERIMENTANDO MAIS
Oriente os estudantes a pesquisarem se na cidade existe alguma clínica
ou hospital, do SUS ou particular, que oferte algum tipo de tratamento
com célula-tronco e como ele ocorre.
Solicite que realizem um fichamento ou resumo dos textos estudados.
Até uma exposição com imagens, esquemas e informações sobre cada
um deles pode ser feita, com a intenção de mostrar diferentes pontos de
vista. O docente de Artes pode auxiliá-los
Instigue os estudantes a pesquisarem mais textos de artigos, jornais e
sites sobre o assunto, sempre orientando para se atentarem às fontes do
material. Esses debates também podem ser estimulados nas aulas de Fi-
losofia, História e Língua Portuguesa, com a produção de textos argumen-
tativos, vídeos, exposições ou outro meio de expressão.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Mais sobre o conteúdo:
ISSCR – Manual do Paciente sobre
Terapias com Células-tronco.
Para assistir:
Células-tronco: a cura de doenças con-
sideradas sem soluções. Paraná no Ar.
Células-tronco – Primeiros transplan-
tes de células-tronco adultas do tecido
adiposo. TV UFMG

89 | 60
PRATICA 12? DEBATENDO
QUE SE APRENDE

90 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Aqu?rio
de ideias
EM13CNT302
EM13MAT106
? Bio?tica.
? An?lise de textos.
50 min Toda a turma ? An?lises dos textos anteriores.
PRATICA 12
OBJETIVOS
Comunicar e compartilhar informações, uti-
lizando como embasamento dados de textos
científicos, divulgados em diversas fontes.
Perceber a importância de utilizar-se de fon-
tes científicas válidas para fundamentar o de-
bate em assuntos científicos.
Esta prática pode ser executada com outros
temas. O tema célula-tronco foi proposto
apenas para ilustrar a estrutura da prática.
O início da Bioética se deu no começo da
década de 1970, com a publicação de duas
obras muito importantes de um pesquisador
e docente norte-americano da área de
oncologia, Van Rensselaer Potter.
Disponível Aqui

ORIENTACOES INICIAIS
91 | 60
PRATICA 12
• Sala de aula/laboratório.
• Sala com círculos.
• Três cadeiras no centro da sala.

92 | 60
PRATICA 12
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Língua Portuguesa, Biologia, Geografia, História, Filosofia
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
Organize a sala em diversos círculos concêntricos, com três cadeiras no centro
da sala, também em círculo.
(5 min) Explique para os estudantes que, durante toda a dinâmica, das três
cadeiras que estão no centro, uma sempre deverá estar vazia, enquanto as ou-
tras são ocupadas por dois colegas que deverão debater sobre o tema da aula,
com base na leitura e análise dos textos anteriores.
(30 min) A dinâmica funciona da seguinte forma: os estudantes deverão comu-
nicar e compartilhar informações com base nas análises realizadas nos textos
anteriores sobre a eficácia e as controvérsias do tratamento com células-tron-
cos. Para isso, quem quiser falar deverá se dirigir até o centro da sala e ocupar
uma das cadeiras. Só poderão acrescentar informações sobre a discussão le-
vantada quem estiver ocupando uma das duas cadeiras do centro, deixando
sempre uma vazia.

(10 min) Ao final da discussão, solicite que cada estudante sintetize sua opinião
com um pequeno resumo, abordando dados retirados dos textos.
(5 min) Avaliação da prática pelo estudante.
4
5
Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) é que esta é a ciência “que
tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem
sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente proponíveis,
denunciar os riscos das possíveis aplicações” (LEONE; PRIVITERA; CUNHA, 2001).

93 | 60
TABELA AVALIAÇÃOPr?tica 10: ? analisando que se aprende Data: -
Participou?
Observa??es gerais
Sim Pouco N?o
Estudante 1
Estudante 2
Estudante 3
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Durante as discussões , observe quais estudantes estão
participando, quais estão levantando questões, e como
cada um organiza e fundamenta suas falas com dados dos
textos. Registre os que participaram e as observações na
tabela de avaliação.
Utilize-se do resumo feito por cada estudante para ob-
servar se eles estão fundamentando seus argumentos
com dados retirados dos textos.
PRATICA 12

94 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 12
PRATICA 12
EXPERIMENTANDO MAIS
Sugira que os estudantes pesquisem outros tratamentos alternativos ao
com células-tronco, estudando seus prós e contras, sempre se atentando
para fontes científicas validadas.
Exiba nas aulas de biologia o filme Uma prova de amor (indicado no ma-
terial complementar) e proponha uma filmografia ou utilize a metodologia
aquário para debater o conteúdo da obra.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Mais sobre o conteúdo:
ISSCR – Manual do Paciente sobre
Terapias com Células-tronco.
Instituto Nacional de Câncer (Inca)
– O que são células-tronco?
Para assistir:
Uma prova de amor.
Playarte Pictures. 2009.

95 | 60
PRATICA 13BIODIVERSIDADE
AO AR LIVRE

96 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Biodiversidade
ao ar livre
EM13MAT101
EM13MAT406
EM13MAT407
EM13CNT206
EM13CNT301
? Biodiversidade e
conserva??o da natureza.
? Tratamento de informa??o.
? N?veis de organiza??o
e taxonomia.
At? 6 etapas
(De 50 min. Cada)
Grupos de at?
5 pessoas
Por grupo:
? Envelopes;
? Pap?is coloridos;
? Calculadora;
? Fita adesiva larga;
• Câmera fotográfica;
? Papel, canetas, l?pis
e pranchetas.
PRATICA 13
OBJETIVOS
Diferenciar os componentes qualitativos e quantitativos
que compõem a biodiversidade, avaliando-os em forma de
simulação e em uma área ao ar livre.
Classificar a diversidade biológica de uma área ao ar livre
nos níveis taxonômicos superiores.
Organizar dados obtidos de maneira experimental, em
forma de gráficos e tabelas, criando hipóteses e interpre-
tando-os de maneira crítica.
Avaliar a biodiversidade é trabalho
de ecólogos e biólogos que utilizam
expressões matemáticas e definições
contextuais para realizarem a análise,
tanto da quantidade de diferentes espécies
presentes em uma área quanto da
quantidade de cada indivíduo na região.

ORIENTACOES INICIAIS
97 | 60
PRATICA 13
• Sala de aula/laboratório.
• Espaço externo da escola e atividade fora da escola.
• Roteiro do estudante.
• Preparação prévia de material para a simulação.
• Materiais dispostos sobre as mesas dos grupos.

98 | 60
PRATICA 13
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Biologia, Geografia, História, Filosofia
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
ETAPA 1 (50 min)
Previamente à aula:
· Imprima ou prepare a projeção de duas figuras sobre
Mata Atlântica e Caatinga. Exemplos dessas figuras
são apresentadas nessa seção.
· Prepare envelopes com, ao menos, cartões de duas
diferentes cores – é importante que ao menos 2 enve-
lopes tenham o mesmo número de cores de papéis e
o mesmo número de cartões. Um exemplo: o primeiro
envelope pode ter 10 cartões, sendo 6 papéis verme-
lhos e 4 azuis; no segundo envelope, dos 10 cartões
disponíveis, vermelhos e azuis, 9 são vermelhos e 1 é
azul. Além disso, um terceiro envelope deve ser colo-
cado com uma quantidade menor de cartões, 6, para
nosso exemplo.
(5 min) Organize os estudantes em grupos de cinco
pessoas. Coloque os roteiros sobre as mesas e apre-
sente fotos de dois ambientes distintos – uma sugestão
são as fotos da Mata Atlântica e da Caatinga. Questio-
ne qual o ambiente que possui a maior biodiversidade
dentre os dois apresentados e peça para levantarem
hipóteses sobre suas observações. As hipóteses de-
vem ser registradas no Quadro 1.
(15 min) Discuta as hipóteses dos estudantes e as
premissas nas quais elas se basearam, depois ques-
tione-os sobre a biodiversidade não visível, como a de
microrganismos. Nesse momento, também indague
como poderíamos medir a diversidade e quais os seus
componentes (riqueza e quantidade de indivíduos
por espécie). Apresente os conceitos de diversidade,
riqueza e abundância de espécies e peça para os estu-
dantes registrarem no seu roteiro no Quadro 2.
(30 min) Peça para que uma pessoa de cada grupo
abra os envelopes. Os cartões devem ser contados
da seguinte forma: o número total , a quantidade
de cores de cartões diferentes e quantos cartões
havia de cada cor em cada envelope. Esses dados
devem ser registrados no Tabela 1 do Roteiro 1, e os
grupos devem colaborar entre si, trocando as infor-
mações de cada envelope. Sugerimos projetar a ta-
bela, desenhá-la no quadro ou os grupos trocarem
essas informações de maneira ordenada. Distribua
os envelopes previamente preparados e oriente os
estudantes a lerem e seguirem as instruções:
a) Retire os cartões das sacolas e registre na Tabela
1: o número total de cores diferentes presentes no
envelope do seu grupo (representando as espécies),
o número total de cartões (representando o núme-
ro de indivíduos de cada espécie) para cada sacola.
b) No Quadro 3, presente no Roteiro 1 do Estudante,
registre (de preferência a lápis), após discussão e co-
leta das informações dos outros grupos da turma, o
resultado dos seguintes questionamentos:
· Qual o envelope, de qual grupo, possui o maior nú-
mero de indivíduos diferentes, ou seja, qual envelope
possui a maior riqueza de espécies? Resposta: envelo-
pes 1, 2 e 4, com 2 tipos de indivíduos em cada, rique-
za de 2 espécies diferentes.

99 | 60
Vegetação Caatinga
Vegetação Atlântica
· Qual o número total de indivíduos em cada envelo-
pe e qual possui o maior número total de indivíduos?
Ou seja, qual a abundância total, independentemen-
te das espécies? 10 indivíduos no total nos envelopes
1 e 2, e 6 indivíduos nos envelopes 3 e 4.

· Qual envelope possui a maior diversidade? Pode-se
dizer, então, que apenas com o número de espécies
(riqueza) podemos dizer se um ambiente é mais di-
verso do que o outro? Resposta: não é possível só
pela riqueza. Destaque que, no envelope, 2 há duas
espécies como no 1, entretanto, 9 são da espécie 1, e
1 da espécie 2.

· O que podemos concluir? Resposta possível: a di-
versidade não é só o número de espécies, e sim a
relação entre o número de espécies e a quantidade
de cada um no ambiente.

· Pensando nas imagens e nas hipóteses elaboradas
no início da aula e no conhecimento construído, elas
foram confirmadas ou refutadas? Essa pergunta de-
penderá dos dados formulados.
c) Com o Quadro 3 completo, discuta com o docente
os resultados e, à caneta, registre as repostas e con-
clusões definitivas encontradas pela turma.
d) Faça a avaliação da prática ao fim do Roteiro 1.
Representamos como a tabela pode ser preenchida,
seguindo a sugestão de ordenamento dos envelopes.
Junto aos estudantes, após a execução da prática e
do roteiro, analise e construa as respostas apenas
quando o grupo não chegar ao resultado esperado
ou não conseguir se desenvolver.
4
5
PRATICA 13

100 | 60
PRATICA 13
QUADRO 1 HIPÓTESES LEVANTADAS E EVIDÊNCIA PARA SUA FORMULAÇÃO.
QUADRO 2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES EM DIVERSIDADE BIOLÓGICA.
TABELAHip?teses: Evid?ncia para sua formula??o: Biodiversidade ou diversidade biol?gica
Riqueza
Abund?ncia N? indiv?duos:
Envelope 1
(?rea/ecossistema)
Envelope 2 Envelope 3 Envelope 4
Esp?cie 1 (vermelho) 6 9 6 3
Esp?cie 2 (azul) 4 1 0 3
Total de indiv?duos 10 10 6 6

101 | 60
PRATICA 13
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2 3
ETAPA 2 (50 min)
(5 min) Peça que se organizem em grupos de até 5
pessoas. Para cada estudante, deverá ser impressa
uma cópia do Roteiro 2. Solicite que eles preencham
os cabeçalhos e nome da equipe.
(15 min)
· Explique para os estudantes o objetivo da atividade
e como ela será realizada. No Roteiro 2, deve ser re-
gistrado o objetivo da prática, os materiais e o méto-
do que vai ser desenvolvido para obtenção dos dados
nos itens equivalentes.
· Deixe evidente que a prática será desenvolvida em
uma área externa, que poderá ser jardim, horta, praça
ou área de vegetação que possua micro-habitats dis-
tintos, como aquários, formigueiros, poças de água,
entre outros.
· Nessa área, deverão ser fotografadas as diferentes
espécies animais e vegetais, e contabilizado o núme-
4
5
ro total de indivíduos e os números de indivíduos de
cada espécie.
· Também é possível registrar desenhos dos distintos
animais e espécies em folhas A4. Todos esses dados
devem ser registrados na Tabela 1 do Roteiro 2. Um
exemplo segue na tabela a seguir:
(10 min) Explique aos estudantes que devem, com os
dados obtidos de ao menos 3 micro-habitats distintos,
completar a Tabela 2 do Roteiro 2 com os elementos
que deverão ser calculados. Dê exemplos de como
completar a tabela a seguir e de como calcular os da-
dos obtidos:
(10 min) Oriente os estudantes a, com os nomes po-
pulares de cada espécie distinta observada, comple-
tar o Quadro 1 e classificá-las com o nível taxonômico
mínimo de filo, podendo chegar à classe e até mesmo
à ordem. Na Tabela 1, também podem ser anotadas
as observações quanto às relações ecológicas dos ani-
mais ou plantas observadas. Dê o exemplo, como na
tabela a seguir, peça para que completem em uma fo-
lha de caderno ou A4). Pode, também, ser realizada
uma pequena revisão sobre filos e classes, bem como
sobre relações ecológicas:
(10 min) Oriente-os para que construam um gráfi-
co para representar ao menos dois elementos estu-
dados. Pode ser a quantidade de cada animal (fre-
quência) ou outros exemplos . O gráfico deverá ser
construído no quadro 2 do segundo roteiro (roteiro
2). Algumas sugestões são histogramas e até gráfi-
cos boxplot, com base nos dados obtidos.

102 | 60
PRATICA 13Habitat/ ?rea observada: Indiv?duos distintos observados:
Quantidade de cada
indiv?duo observado:
Total de indiv?duos na ?rea
Aqu?rio 3 (peixe dourado, baiacu, salm?o)
2 peixes dourados,
5 baiacus, 1 salm?o
2+5+1= 8 indiv?duos ?reas observadas: Aqu?rio Formigueiro Po?a
Total de indiv?duos: 8 50 2
M?dia de indiv?duos para as tr?s ?reas:
Mediana: 2
Moda (observa??o em maior quantidade): Baiacus Formiga Aranha
TABELA 1 REGISTRO DE INDIVÍDUOS, CLASSIFICAÇÃO E GRUPOS TAXONÔMICOS.Indiv?duos: Evid?ncia para sua formula??o: Evid?ncia para sua formula??o:
1. Aranha Arthropoda/Aracn?dea
Havia uma rela??o de preda??o entre
a aranha e uma presa na teia.

103 | 60
PRATICA 13
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
1
1
1
2
2
3
ETAPA 3 (50 min) - Opcional
Acompanhados ou não do docente, os estudantes de-
vem realizar a pesquisa de campo explicada na etapa
2. Portanto, essa fase pode ou não ser realizada em
uma aula de campo, bem como pode ser feita como
atividade “para casa” dos grupos .
ETAPA 4 (50 min)
(5 min) Construir, no quadro Tabelas 1 e 2, do Roteiro
2, um resumo que sintetize os resultados obtidos pe-
las áreas dos diferentes grupos.
(15 min) Oriente os estudantes para que ao menos
um membro de cada grupo vá ao quadro e complete
os dados obtidos na pesquisa de campo. Solicite que
construam em seus cadernos um QUADRO-RESUMO
semelhante ao exemplo.
(25 min) Com base nos dados observados, discuta com
eles as seguintes perguntas e solicite que registrem os
resultados da discussão em folha A4 ou caderno:
4
a. No total, quantas espécies diferentes de plantas e ani-
mais foram observadas pela turma nos locais explorados ?
b. Qual habitat estudado possui a maior riqueza de indiví-
duos, ou seja, qual local estudado possui o maior número
de indivíduos diferentes?
c. Como poderíamos classificar, em termos de diversidade
biológica, os locais estudados? Pode-se tomar como ver-
dade que o lugar com maior riqueza e maior número de
indivíduos por espécie pode ser considerado o com maior
biodiversidade?
d. Quantos animais foram classificados no nível taxonômi-
co de filo ou classe entre os observados? Quantos filos ou
classes foram observados ao longo da prática?
e. Qual local/habitat estudado possui o maior número de
filos/classes classificados?
f. Quais fatores poderiam justificar maior ou menor rique-
za e/ou diversidade nos locais estudados? Justifique e le-
vante hipóteses.
(5 min) Oriente os estudantes a completar a avaliação
da atividade presente no Roteiro 2.
ETAPA 5 (50 min)
(35 min) Com os estudantes organizados em grupos,
verifique o Roteiro 2 e a construção dos gráficos esco-
lhidos para a representação das áreas feita por cada
estudante ou grupo. Enquanto uma equipe estiver
com o docente avaliando os gráficos construídos, os
demais devem planejar como expor os dados obtidos
na pesquisa para a comunidade escolar. Entre outras,
podem ser sugeridas as seguintes atividades: com as
fotos obtidas na etapa 2, pode-se organizar uma ex-
posição fotográfica no mural da escola com dados,
gráficos, fotografias e nomes de animais de cada re-
gião. Outra sugestão é a criação de uma conta no Ins-
tagram com as fotos e a classificação taxonômica dos
animais registrados.
(15 min) Discutir e decidir com toda turma como será
feita a exposição das fotografias e dos dados obtidos
na prática, além de mostrar e alertar para a constru-
ção dos gráficos.
ETAPA 6 (50 min)
(50 min) Após a construção com a turma de como
será realizada a exposição das práticas e das fotogra-
fias registradas, o docente deverá questionar os estu-
dantes sobre os dados levantados. Alguns exemplos
de questionamentos podem ser: Qual o animal mais
observado? Entre os filos verificados , qual havia em
maior quantidade? Realizar a exposição da prática.

104 | 60
Quando se fala em Brasil, pelo mundo, lembra-se sempre da sua extensão
territorial e de toda a beleza natural que nosso país possui. Em grande
parte, essa beleza se deve aos diferentes seres vivos que compõem a nossa
biodiversidade, ou seja, uma grande riqueza em número de espécies, bem
como a quantidade elevada de cada uma delas.
A riqueza, ou o número total de diferentes espécies e a sua abundância, que é a
quantidade de indivíduos de cada espécie, são utilizadas para calcular índices
de diversidade matemáticos e ecológicos, como os índices de Shannon, Margalef.
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Observe o engajamento dos estudantes ao longo do experimento, se participaram da
discussão e fizeram os registros de maneira correta nos Roteiros 1 e 2, se auxiliaram seus
colegas de equipe na elaboração dos gráficos, na obtenção dos dados, na análise dos re-
sultados e na construção da exposição.
Verificar a construção dos gráficos, observando o correto registro dos dados, a propor-
ção e a escala, explorar interpretações com bases nessas representações e as conclusões
que os estudantes registraram e discutiram em grupo, se o trabalho foi dividido, se os
resultados foram discutidos em equipe e se os participantes puderam se expressar.
Verificar o entendimento com perguntas que reforcem as definições dos termos biodi-
versidade, riqueza e abundância de espécies. Averiguar a construção de hipóteses e quais
argumentos foram construídos para embasá-las.
Durante a exposição, notar se os estudantes compreenderam as definições de classi-
ficações taxonômicas como filo, classe, ordem, entre outras, bem como se conseguiram
utilizar corretamente a nomenclatura científica para os animais e plantas estudados.
PRATICA 13

105 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro 1 do estudante
da Prática 13
Clique aqui e acesse o
Roteiro 2 do estudante
da Prática 13
PRATICA 13
EXPERIMENTANDO MAIS
Pesquisar os principais índices de diversidade utilizados em ecologia e
calcular os índices para os habitats estudados.
Pesquisar o termo diversidade e correlacioná-lo a áreas afins, como a
diversidade humana, de características, de etnias, entre outras.
Realizar pesquisa associando a diversidade biológica com o valor que
ela possui para os seres humanos, correlacionando o tema à preservação
ambiental e o chamado pagamento por serviços ambientais (PSA).
Listar as ameaças à diversidade e o que pode ser feito para reduzir o
impacto delas.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Livros:
BEGON, M.; C. R. Townsend; J. L.
Harper 2007. Ecologia de Indivíduos
a Ecossistemas. 4. ed, Artmed:
Porto Alegre.
Sites:
SIMON, Sabrina. Diversidade no
jardim – roteiro de aula prática.
Ciência Pura e simples, 2017.
Brasil Escola. Aula prática
sobre biodiversidade.
Nova Escola. Plano de aula:
Biodiversidade.
Sobre Diversidade e índices de diversidade
UFRGS. Conceitos e definições:
Diversidade Biológica.

106 | 60
PRATICA 14COMPOSTEIRA
DE GARRAFA PET

107 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Constru??o de
composteira de
garrafa PET
EM13MAT101
EM13CNT105
EM13CNT202
EM13CNT203
EM13CNT206
? Ecologia, conserva??o da
natureza e sustentabilidade.
? Ciclos biogeoqu?micos.
? N?veis de organiza??o.
? Transforma??o da
mat?ria e energia.
50 min Individual
Por estudante:
? 2 garrafas PET 2L;
? Res?duos org?nicos;
? Adubo/h?mus ou terra ?mida;
• Areia fina, cascalho e pedregulho;
• Tesoura e fita adesiva;
• Meia fina ou gaze cirúrgica;
• Papel, canetas, lápis e pranchetas
PRATICA 14
OBJETIVOS
Aplicar o conhecimento dos ciclos biogeoquímicos na re-
solução de um problema ambiental da comunidade.
Aplicar os 3 Rs da sustentabilidade na criação de uma
composteira de garrafa PET.
Reconhecer o papel dos decompositores na transforma-
ção da matéria.
Organizar dados obtidos de maneira experimental em
forma de gráficos e tabelas.
A política dos 3R's é um conjunto de ações
sugeridas durante a Conferência da Terra,
realizada no Rio de Janeiro em 1992, que
significam: reciclar, reduzir e reutilizar.
Mais tarde, surgiram os 5 Rs (repensar,
reduzir, recusar, reutilizar e reciclar), depois
os 7Rs (repensar, reduzir, reparar, reutilizar,
reciclar, reintegrar) e outras indicações,
além dessas, foram sendo feitas.

ORIENTACOES INICIAIS
108 | 60
PRATICA 14
• Sala de aula/laboratório.
• Roteiro do estudante.
• Preparação prévia de material para a demonstração.
• Materiais dispostos sobre as mesas dos grupos.

109 | 60
PRATICA 14
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Biologia, Geografia, Sociologia & Arte
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
(5 min) Previamente à aula, informe aos estudantes
sobre o material necessário para o experimento e so-
licite a eles que o tragam para a atividade . Alerte-os
para o fato de que os resíduos que trazidos de casa
devem conter preferencialmente restos de alimentos
secos ou parcialmente secos, como verduras, cascas
de frutas (exceto cítricas), restos de alguns alimentos
como pães. No início da prática, organize os estudan-
tes em pequenos grupos. Mesmo que as composteiras
sejam construídas individualmente, os jovens podem
se ajudar ao longo do passo a passo. Uma sugestão
é que todos estejam posicionados lateralmente ao
quadro/docente e de frente uns para os outros, onde
possam observar o docente e o modelo, bem como os
colegas executando a prática. Deixe claro quais são os
objetivos da aula e peça que anotem em seus cader-
nos os materiais utilizados, os métodos empregados
e os resultados esperados. Se possível, construa com
eles essas informações no quadro.
4
5
7
6
(5 min) Retome com os estudantes o que seria a com-
postagem, onde ela é realizada e seu objetivo. Tam-
bém pode ser retomada a relação da compostagem
com o ciclo do carbono, a função dos decomposito-
res no meio ambiente e o problema do lixo orgânico e
suas soluções.
(5 min) Solicite que recortem as duas garrafas PET con-
forme indicado na Figura 1. Se possível, desenhe os
cortes ou prepare um modelo passo a passo com as
duas garrafas cortadas na posição indicada. A tampa
da garrafa que ficará invertida e será usada na com-
posteira deve ser cortada com pequenos furos para
que o chorume que se acumula possa ser eliminado.
Após os cortes, a composteira deve ser unificada con-
forme a Figura 1, com o auxílio de uma fita adesiva.
(5 min) Adicione, na estrutura formada com a garra -
fa invertida, uma camada de pedras e pedregulhos
que ocupe no máximo 1-3 centímetros e, em seguida,
acrescente areia fina , que deve ocupar, junto com os
pedregulhos, 1-4 centímetros, no máximo. Adicione
adubo, húmus e minhocas ( opcionais) em uma cama-
da que não deve ser superior a 3 cm.
(5 min) Adicione os resíduos orgânicos trazidos pelos
estudantes em cada composteira. Em seguida, inclua
uma camada de adubo, húmus ou terra úmida e outra
camada de areia.
(5 min) Feche a estrutura com uma meia fina, um
pano que permita a entrada de ar ou gaze hospitalar,
de maneira que a composteira esteja protegida da en-
trada de insetos e água, mas que permita a entrada e
a circulação de ar essencial para o processo de com-
postagem, já que ele é realizado por microrganismos
aeróbios.
(5 min) Coloque a composteira na posição vertical, em
uma região sombreada, mas que possa sofrer aque-
cimento e seja protegida da chuva e de animais. Um
exemplo é o pátio do colégio, ou um jardim sombreado.

110 | 60
(5 min) Questione os estudantes sobre as perguntas
a seguir, deixe que eles discutam as respostas; em se-
guida, guie a discussão:
a) O que irá acontecer com o material orgânico (lixo
orgânico) presente na composteira? Peça que eles
anotem as hipóteses no Quadro 1 do Roteiro e o que
as fundamentou.
b) A qual ciclo biogeoquímico o processo de compos-
tagem está relacionado? Em que etapa desse ciclo
ocorre essa transformação?
c) Quem são os organismos responsáveis pelo proces-
so que será observado? Qual o seu nível de organiza-
ção biológica?
e) Qual será o produto final da composteira? Qual a
importância dele para o meio ambiente e o que ele
promove?
e) Qual o papel de cada um dos componentes da com-
posteira: adubo, pedra, areia fina e gaze ou meia?
(5 min) Após a discussão, solicite que os estudantes,
em uma folha de A4 ou caderno, registrem os resulta-
dos das perguntas do item anterior.
(5 min) Aconselhe-os a observar a composteira uma
vez ao dia até que a formação de adubo esteja com-
pleta, concluindo o Roteiro 1 da prática. Após esse
período de observação, devem entregar ao docente
o Roteiro 1 para registro e avaliação. A tabela para
registro, a seguir em miniatura, terá a anotação da
data da observação dos estudantes sobre suas com-
posteiras e sobre seus aspectos gerais, como cor e
cheiro. Você também pode solicitar que façam o re-
gistro visual da transformação do resíduo orgânico
em adubo, com fotografias.
Após a aula, ou caso sobre tempo, solicite que com-
pletem o Quadro 3 com um mapa mental ou esquema
com desenhos, representando a prática da constru-
ção da composteira e pontos de corte, entre outros.
8 9
10
11
PRATICA 14

111 | 60
PRATICA 14Data de observa??o
Material org?nico presente na
composteira: cor, cheiro
Outras observa??es

112 | 60
A compostagem é a técnica ou o conjunto de técnicas que estimula a
decomposição de resíduos orgânicos por organismos aeróbicos e heterotróficos
do solo. Sua ação é um método para acelerar a ciclagem de carbono na natureza,
evitar o acúmulo de lixo orgânico em lixões e aterros e diminuir a emissão de
chorume e gases do efeito estufa como o metano no meio ambiente.
Ao final do processo, o carbono ciclado estará disponível na forma de adubo para
ser utilizado em hortas e jardins e ser até uma fonte de renda.
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Observe o engajamento dos estudantes ao longo do experimento, se trouxeram o ma-
terial a ser utilizado na composteira e se auxiliaram seus colegas de classe na construção
das respectivas composteiras.
Observe, na parte introdutória da prática, o quão responsivos os estudantes estão
quanto aos temas do ciclo do carbono, decompositores, compostagens e transformações
da matéria, e se fazem anotações. Questione-os sobre o papel dos decompositores e qual
dos 3 Rs estão sendo utilizados na construção da composteira.
Examine as hipóteses elaboradas por eles e as respostas construídas ao final da prá-
tica. Se possível, recolha e investigue o material para verificar possíveis defasagens no
conteúdo proposto com a turma.
Avalie os estudantes, a partir da entrega do Roteiro 1, com a ficha de observação da
composteira. Essa entrega conceitua a competência de autogestão e as observações, o
pensamento crítico e científico, além das etapas da experimentação científica.
PRATICA 14

113 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 14
PRATICA 14
EXPERIMENTANDO MAIS
Divulgar a técnica de compostagem por mídia eletrônica, como uma pá-
gina no Instagram, ou por meio de cartazes e panfletos para toda a co-
munidade. Caso tenham sido registradas fotos, adicioná-las às instruções
para montar a composteira e às observações diárias.
Pesquisar a compostagem e suas vantagens para o meio ambiente,
quanto de resíduos poderiam ser eliminados. Pode-se, também, realizar
uma pesquisa com a comunidade escolar e as famílias para verificar o que
é feito com o lixo orgânico nas casas dos estudantes.
Pesquisar e listar outras soluções para o lixo orgânico ambientalmente
sustentáveis.
Utilizar o adubo das composteiras para a horta da escola, ou iniciar uma
horta de plantas ornamentais com o adubo da composteira.
Foto: Para a montagem da composteira
MATERIAL COMPLEMENTAR
Vídeo explicativo:
Como fazer uma Mini
Composteira com Garrafas Pet
Mini Minhocário com Garrafas
pets , Produza Húmus em casa!
Consa Ambiental.
Composteira com garrafa PET.
Guia cajá. Faça sua
própria composteira.
Universidade de São Paulo
– USP. From garbage to Garden.

114 | 60
PRATICA 15CHANCES GEN?TICAS

115 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Organiza??o Materiais
Probabilidades
com o corpo
humano
EM13MAT311
EM13MAT312
EM13CNT205
? Gen?tica.
? Probabilidade.
? Espa?o amostral.
Individual ? Quadro e marcadores.
PRATICA 15
OBJETIVOS
Calcular probabilidades e demonstrar o
espaço amostral.
Reconhecer em si caracteres aleatórios e
definir o cálculo de probabilidades.
Calcular probabilidades em eventos
aleatórios sucessivos.
Qual a chance de você ter um filho
de olhos azuis e sardas? Essa é uma
pergunta que mostra bem a interação
entre a matemática e as ciências
biológicas. Do resultado dessa interação,
temos a genética, ciência que estuda
a hereditariedade dos caracteres
biológicos, tendo por base a matemática,
especialmente a noção de probabilidade.

116 | 60
PRATICA 15
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Matemática, Biologia, Química, Língua Portuguesa
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
Previamente, escolha um vídeo sobre monoibridismo e lei
de Mendel para que os estudantes vejam em casa. Tam
-
bém peça que verifiquem se conseguem ou possuem:
a. Polegar: dobrar ou não dobrar.
b. Queixo: furado ou sem furo.
c. Sardas: presença ou ausência.
d. Língua: dobra em “u” ou não dobra.
e. Orelhas: presas ou com lobo (lóbulo) solto.
f. Braços (ao cruzar os braços sem pensar): direito por
cima do esquerdo ou esquerdo por cima do direito.
g. Mãos (ao fechar as mãos juntas sem pensar, posi-
ção do polegar): polegar direito sobre o esquerdo ou
esquerdo por cima do direito
Orientações sobre o preenchimento da Tabela 1, dis-
ponível no roteiro do estudante.
· Distribua o roteiro do estudante, que contém a Ta-
bela 1. Comece mostrando aos estudantes uma das
possibilidades e dê exemplo de como calcular a Tabe-
la 1, que mostra 7 características genéticas facilmen-
te identificáveis em seres humanos e decorrentes de
monoibridismo, ou seja, há apenas duas possibilida-
des em cada uma dessas características.
· Um exemplo, quando você cruza os braços sem pen-
sar, ou seu braço direito fica por cima do esquerdo ou
o seu esquerdo fica naturalmente por cima do braço
direito. A tabela já terá cada uma das características
escritas, sendo necessário apenas completar qual o
espaço amostral, que será sempre o mesmo, e o even-
to que saiu para cada um.
· Registrar a probabilidade de cada característica, que,
no caso, será sempre a mesma, ½ ou 0,5. Na quinta co-
luna, anotar a probabilidade associada aos dois even-
tos sucessivos, ou seja, a probabilidade acumulada.
· Explicar aos estudantes o que significa cada elemen-
to da coluna e revisar a ideia de espaço amostral, pro-
babilidade e genética. A tabela a seguir tem um exem-
plo de como deve ser preenchida:
Refletindo sobre suas próprias características físicas:
· Inicie a rodada com a pergunta da primeira carac-
terística, se eles conseguem dobrar o polegar, como
pode ser visto na imagem.
· Há duas possibilidades, peça para eles registrarem o
espaço amostral, o evento e a probabilidade de acon-
tecer, na Tabela 1.
· Na primeira característica, a probabilidade acumula-
da é só o resultado obtido para aquela característica.
· Nas próximas rodadas, a probabilidade acumulada
será calculada na probabilidade de o estudante ter a
primeira e a segunda e a terceira, e assim por diante.
Após todos os estudantes avaliarem em si as caracte-
rísticas e anotarem os resultados no roteiro, eles de-
vem registar a probabilidade da característica e a pro-
babilidade acumulada para ter todas as características
na Tabela 1.
4

117 | 60
PRATICA 15
QUADRO 2Respostas item 4. Passo a passo:
a)
b)
c)
d)
No Quadro 1, também presente no roteiro, cada es-
tudante deverá anotar em percentual a probabilida-
de de ter todas as características simultaneamente.
Como todas as características são iguais, eles devem
encontrar o mesmo resultado que deve ser registrado
em percentual.
Após terem calculado a probabilidade acumulada,
questione-os com algumas perguntas (sugestões a se-
guir) e peça para completarem o Quadro 2 (no roteiro
do estudante), com as respostas:
a) Por que, mesmo apresentando características tão
diferentes entre si, o espaço amostral e a probabilida-
de acumulada são os mesmos para todos os estudan-
tes da turma?
b) Pensando em outras características humanas,
como cor dos olhos e cor do cabelo, qual seria o es-
paço amostral? Nessa pergunta, questione quais pos-
sibilidades de cor de cabelo e cor de olhos podem ser
observadas na memória dos estudantes e, ao menos,
serem visualizadas na sala de aula ou comumente na
sociedade.
c) Qual espaço amostral para um indivíduo teórico,
que possa ser no item cor (amarelo, azul ou verde)
e no item cheiro (cheiroso, sem cheiro e com cheiro
ruim). Quantas possibilidades diferentes existem para
que o indivíduo possa ser classificado nos itens cheiro
e cor. Ou seja, qual espaço amostral total. Construa
um diagrama de Punnett se necessário.
d) Pensando nas opções do item anterior, qual a pro-
babilidade de um indivíduo ser azul (para a caracterís-
tica cor) e cheiroso (para a característica cheiro) simul-
taneamente.
5
6
Solicite que os estudantes preencham a ficha de ava-
liação ao fim do roteiro.

118 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Observe o engajamento dos estudantes ao longo do experimento e
verifique se realizam o experimento, registrando os dados no roteiro, bem
como fazendo os cálculos necessários. Verifique, também, se as pergun-
tas estão sendo respondidas antes, durante ou após a explicação.
Apure oralmente, com os estudantes que não conseguiram desenvol-
ver o cálculo, se a defasagem se deve à parte matemática ou por não en-
tenderem as possibilidades genéticas.
Utilize os roteiros como avaliação formativa e/ou somativa para os es-
tudantes, observando seu correto preenchimento e os valores de proba-
bilidade decorrentes do espaço amostral exemplificado na prática.
PRATICA 15

119 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 15
PRATICA 15
EXPERIMENTANDO MAIS
Em parceria com o docente de Biologia/Língua Portuguesa, peça para os
estudantes elaborarem uma explicação (folder, artigo etc) com base nas leis
de Mendel para as diferentes características apresentadas.
A composição química dos genes pode ser estudada nas aulas de Química.
Peça para elaborarem o quadro de Punnett – único para as características
monoibridismo estudadas nessa prática.
Solicite aos estudantes que pesquisem quais dessas características estuda-
das são dominantes e quais são recessivas. Você pode observar facilmente
isso pela quantidade de uma característica em detrimento da outra em sala
de aula.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Imagens de apoio ao docente:
Como fazer uma Mini
Composteira com Garrafas Pet
Para ler:
LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Bio. 1.
Ed. Vol. 3. São Paulo: Saraiva, 2010.
OLIVEIRA Júnior et al. Probabilidade
e genética: uma sequência didática
para estudantes do terceiro ano do
ensino médio. Anais do XI Encontro
Nacional de Educação Matemática –
ISSN 2178-034X.
Prática similar:
Unicamp

120 | 60
PRATICA 16CRIANDO C?DIGOS
DE BARRAS

121 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Criando c?digos
de barras
EM13MAT315
EM13MAT405
? Algoritmo e fluxogramas.
? Linguagem de programa??o.
? Opera??es alg?bricas.
? Fun??es
? Tratamento de informa??o.
50 min
(ou at? 150 min)
Individual
? Quadro e marcadores;
? Roteiro impresso
PRATICA 16
OBJETIVOS
Definir e reconhecer o conceito de
algoritmo no cotidiano.

Construir um fluxograma de acordo
com o algoritmo estudado.
Criar e empregar um algoritmo e o
fluxograma envolvendo operações
matemáticas.
Algoritmos estão em todos os lugares! Você
já pensou como o código de barras pode
ser lido por um equipamento eletrônico? E
como o número do CPF pode indicar qual
o estado do Brasil onde ele foi registrado?
Pensando de maneira mais simples, você
sabia que sua rotina matinal ou uma
receita culinária são, em grande parte,
algoritmos? Incrível, não é?

ORIENTACOES INICIAIS
122 | 60
PRATICA 16
• Sala de aula/laboratório.
• Roteiro do estudante.

123 | 60
PRATICA 16C?digos de pa?ses para c?digo de
barras, 3 primeiros d?gitos
Brasil 789
Estados Unidos e Canad? Entre 00 a 13
China 690 a 693
Argentina 779
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Geografia, História, Sociologia, Língua Portuguesa
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
PASSO A PASSO (50 min)
(10 min)
· Receba os estudantes em sala de aula e permita que
eles se sentem em locais aleatórios.
· Apresente os conceitos de algoritmo, como uma con-
ta de soma, o algoritmo sobre uma rotina matinal fictícia
(acordar, levantar, tomar banho, tomar café, se não tiver
café, tomar leite, entre outros), ou o algoritmo presente
em uma receita de bolo.
· Adicione outros exemplos, como o código de barras
e seus algoritmos – que podem ser considerados uma
linguagem de programação. Alguns anexos e materiais
complementares sobre como eles são calculados podem
ser encontrados na seção de material complementar.
· Após a definição de algoritmo, apresente a definição de
fluxograma. Desenhe no quadro ou mostre aos estudan
-
tes alguns fluxogramas para os exemplos de algoritmos.
(10 min) Solicite aos estudantes que, com o roteiro no
Quadro 1 em mãos, ou em uma folha de caderno, de
-
senhem um algoritmo – para a tomada de uma decisão,
sobre a rotina matinal, receita de bolo, a carreira profis
-
sional, entre outros exemplos de caminhos que possam
ser seguidos ou sobre os procedimentos para resolver
um problema. Com a construção desse algoritmo e do
fluxograma, peça para os jovens os compartilharem com
seus colegas mais próximos ou com os grupos presentes
em cada bancada.
(20 min) Apresente o modelo de como se forma o código
de barras e de como se calcula seu dígito verificador, de
preferência na maneira de um fluxograma (informações
aqui). Explique aos estudantes que algoritmos não só fo
-
cam em tarefas simples, mas em atividades mais com-
plexas. Em seguida, eles devem criar o seu próprio códi-
go de barras. Você deve fornecer a tabela de código dos
países para que eles possam consultar (abaixo).
Para a formação do código, o passo a passo é o seguinte:
a) Na tabela de códigos, consulte o número do país desejado e
copie os seus três primeiros números para o Quadro 2 do roteiro.
b) Oriente os estudantes a escolherem 7 números aleatórios e
explique que, no código de barras, esses números mostram ca
-
racterísticas técnicas como altura, peso e fabricante. Somando
os números aleatórios ao código do país escolhido, o valor total
deve estar com 10 ou 9 dígitos (a depender do país escolhido).

124 | 60
Você sabia que os códigos de barras e seu dígito
verificador são, por exemplo, espécies de um algoritmo
e as barras são uma linguagem de programação?
PRATICA 16
c) Como já mostrado na explicação inicial, o código de
barras mostra um dígito verificador com base nos nú
-
meros anteriores. Para isso, cada um dos números deve
ser multiplicado por 1, no caso dos que ocupam posições
ímpares, e por 3, no caso dos números que ocupam posi
-
ções pares. Um exemplo:
· Se o código gerado for 789 (código do Brasil) 1234567,
deve ser calculado dessa maneira:
· 7 x 1 = 7 (pois o número 7 ocupa a posição 1 e ímpar
na sequência) + 8 x 3 =24 (pois o número 8 ocupa a po-
sição 2 e par na sequência) + 9 x 1 = 9 (pois o número
9 ocupa a posição 3 e ímpar na sequência) e assim por
diante, alternando a multiplicação entre 1 e 3.
· Nesse exemplo, o cálculo seria esse:
(7x1 = 7 + 8 x 3 = 24 + 9 x 1 = 9 + 1 x 3 = 3 + 2 x 1 = 2 + 3 x 3
= 9 + 4 x 1 = 4 + 5 x 3 = 15 + 6 x 1 = 6 + 7 x 3 = 21) = ou seja,
7 + 24 + 9 + 3 + 2 + 9 + 4 + 15 + 6 + 21 = 100
O número encontrado foi 100! O próximo passo é di-
minuir esse número do múltiplo de 10 mais próximo
dele. Nesse caso, como 100 já é múltiplo de 100, a con-
ta seria 100 – 100 = 0.
Ou seja, para a sequência de código de barras 789
1234567, o último número e dígito verificador da va-
lidade do código é 0. Assim, o código de barras final é
7891234567-0.
Outro exemplo é: se as multiplicações de cada dígito
resultassem no número 78, o múltiplo de 10 mais pró-
ximo seria 80. Assim, teríamos de subtrair 80 – 78 = 2.
Nesse caso, o dígito verificador do código de barras é 2.
d) Ao terminarem de criar seu código de barras, os estu-
dantes podem conferir com o docente ou com os outros
colegas de turma sua validade, ou seja, se o dígito veri
-
ficador corresponde aos números anteriormente apre-
sentados.
(10 min) Os estudantes devem criar um fluxograma do
passo a passo aqui utilizado para gerar o número do có
-
digo de barras. Esse fluxograma deve ser registrado no
Quadro 3 do roteiro. Ao final, solicite que respondam à
avaliação e validem com você os fluxogramas elabora
-
dos. Se possível, deve ser ministrada em outra aula a
análise dos fluxogramas da geração do código de barras.
3

125 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Observe o engajamento dos estudantes ao longo da prática, e, se pos-
sível, circule pela sala/laboratório, verifique e interfira, questionando o
motivo daquele fluxograma ser elaborado daquela forma.
Ao longo do cálculo e das instruções para a formação do código de
barras, verifique na turma se os estudantes compreenderam a instrução
e se têm algum tipo de problema no entendimento ou no cálculo algébri-
co. Auxilie-os a conferir entre si se o dígito verificador do código de barras
está válido e, caso contrário, qual foi o erro na sua dedução.
Analise o último fluxograma elaborado, ajudando os estudantes na sua
construção e correção. Em todos os fluxogramas, é importante deixar os
estudantes construírem à sua maneira, averiguando e enfatizando que
eles devem seguir uma sequência lógica e devem ser coerentes com a ati-
vidade executada, mas a formatação pode ser criativa .
Utilize os roteiros como avalição formativa e/ou somativa para os estu-
dantes. Observe tanto o preenchimento quanto a execução dos cálculos,
bem como verificar se o dígito verificador foi corretamente calculado.
PRATICA 16

126 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 16
PRATICA 16
EXPERIMENTANDO MAIS
Solicite aos estudantes que, em grupo, consultem funcionários da admi-
nistração do colégio sobre quais são as suas tarefas rotineiras e quais são os
procedimentos para a resolução de problemas. Com essas informações, po-
dem ser elaborados fluxogramas para a resolução de problemas escolares.
Peça para os estudantes pesquisarem outros modelos de fluxogramas e
algoritmos e suas aplicações no cotidiano.
Solicite que pesquisem o algoritmo de formação do CPF e como calculá-lo.
Solicite que correlacionem algoritmos, a geração do código de barras e lin-
guagem de programação.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para saber mais sobre o código
de barras e a estrutura do código:
Gb Network & print.
Código de barras – EAN13.
Reportagens com informações sobre o assunto:
Revista Mundo Estranho.
Como funciona o código de Barras.
Universidade da Tecnologia. O que
é uma linguagem de programação.
FANJUL, Sergio C. Na verdade, o que
[...] é exatamente um algoritmo? El País.
Artigos balizadores:
HENRIQUE, M.S. et al. Proposta para
Construção de Sequências Didáticas para
aulas de Matemática com uma Atividade
de Computação Desplugada. Nuevas
Ideas en Informática Educativa TISE 2013.
MILIES, Polcino. A matemática
dos códigos de barras.
Prática similar:
CASADO, J.C.N. Algoritmos, códigos
de barras e CPF. IME – UNICAMP

127 | 60
PRATICA 17COMPARANDO
GADGETS

128 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Comparando
computadores e
smartphones
EM13MAT103
EM13MAT313
? Matem?tica e tecnologias.
? Unidades de medidas.
? Convers?o de unidades
de medidas.
? Nota??o Cient?fica e
ordem de grandeza.
50 min
(at? 150
minutos)
Individual ou
em grupo.
? Quadro e marcadores;
? An?ncios publicit?rios.
PRATICA 17
OBJETIVOS
Reconhecer e definir unidades de
medidas utilizadas em equipamentos
eletrônicos.
Calcular a conversão entre diferentes
escalas e unidades de medidas.
Comparar equipamentos eletrônicos
com base em informações técnicas.
A palavra gadgets vem do inglês e significa aparelhos.
No Brasil, seu uso comum é, além do significado
da tradução, ser utilizado como sinônimo quase
que exclusivo para falar de aparelhos tecnológicos
inteligentes como smartphones, computadores, relógios
com múltiplas funções, entre outros.
Cada vez mais imprescindíveis computadores e
smartphones tem códigos para definir sua memória
e capacidade de armazenamento que fogem das
unidades mais comuns que usamos no nosso cotidiano.

ORIENTACOES INICIAIS
129 | 60
PRATICA 17
• Sala de aula/laboratório.
• Roteiro do estudante.
• Pesquisa prévia dos estudantes
com anúncios publicitários

130 | 60
PRATICA 17
· Memória RAM: é a memória do computador na qual são
armazenados temporariamente os dados e programas em execução.
· HD ou disco rígido: é a memória de longo prazo do computador e é
utilizada para armazenar dados e programas.
· Processador: é um microchip integrado que tem a função de resolver
cálculos, endereçar, resolver problemas e sistematizar informações e
comandos. Sua velocidade de processamento é medida em hertz.
· O bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada
ou transmitida e sua codificação é binária, utilizando os algoritmos
0 ou 1; 1 byte é a unidade mais comumente utilizada na linguagem
informática e em anúncios publicitários, corresponde a 8 bit.
Uma tabela de conversão está disponível aqui:MEM?RIA:
8 bit = 1 byte
1 Mb (Megabyte) =1024 Kb
1 Gb (Gigabyte) =1024 Mb
1 Tb (terabyte) = 1024 Gb
Velocidade: 789
1 kHz (Kilohertz) 1000 Hz
1 MHz (Megahertz) / 1 GHz (Gigahertz) = 1000 kHz / 1000 MHz
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Filosofia, Sociologia, Geografia, História
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
(2 min) Previamente à aula, solicite que os estudantes, individualmente ou
em grupo, encontrem na internet ou em anúncios publicitários de lojas in
-
formações de computadores e smartphones, especificamente a velocidade
do processador, a memória RAM e a capacidade de armazenamento do HD.
Com os alunos em sala de aula, elabore uma tabela similar no quadro a
seguir e anote as informações trazidas por eles para, pelo menos, 5 equi
-
pamentos. Complete a tabela com um exemplo de quais dados devem ser
obtidos, e, após o registro no quadro, peça aos estudantes que registrem na
Tabela 1 presente no roteiro:
(13 min) Em seguida, pode ser perguntado o que eles entendem como a
unidade de medida de cada uma dessas medidas, o que seria um bit ou um
byte, e se essas unidades estariam no sistema internacional de unidades
(SI). A diferença entre elas e as do SI é que, no caso das unidades de Bits e
Bytes, elas são potências de base 2, enquanto no SI são potências de base
10. Assim, um Terabyte não terá exatamente 1000 Gb, mas, sim, 1024 Gb.
É um arredondamento para usarem as siglas de base 10, como Tera, por
serem comumente utilizadas.
Defina com os estudantes esses termos e peça para eles registrarem no
Quadro 1 do roteiro o exemplo que está no quadro a seguir:

131 | 60
PRATICA 17
Bytes, hertz são unidades fora do sistema
internacional de unidades (S.I) mas cada vez mais
presentes no dia a dia das pessoas, aproveitando essa
abordagem quais seriam as unidades do S.I, por que e
como elas foram criadas ?
3
4
(5 min) Em seguida, com base na tabela construída para
o item 1 deste passo a passo e dos conceitos registrados
no item 2, instigue os estudantes com as seguintes per
-
guntas e oriente-os a discutir entre si as respostas que
podem ser registradas no Quadro 2 do roteiro:
a) Qual dispositivo tem a maior capacidade de armazena
-
mento de dados?
b) Qual dispositivo tem a maior capacidade de resolução
de problemas e velocidade?
c) Qual equipamento tem maior capacidade de armaze
-
namento provisório?
(15 min) Instrua os estudantes a responderem às ques
-
tões – elas se correlacionam com os temas de notação
científica e algarismos significativos. Para isso, eles terão
de escolher um computador e/ou a memória RAM ou
a capacidade do HD para converter os dados da tabela
apresentada de Bytes para bits. Após essa etapa, de
-
verão, na linha a seguir, escrever os nomes em notação
científica. Pode-se permitir que façam as contas utilizan
-
do a ordem de grandeza ou com o auxílio de calculadora.
Por exemplo
(5 min) Elabore no quadro uma tabela similar à tabela
acima e sumarize os resultados obtidos pelos estudantes
ou pelos grupos. Em seguida, questione-os sobre as se
-
guintes perguntas e peça registro no Quadro 4 do roteiro:
a) Suponha que os computadores e smartphones te
-
nham o mesmo preço e que quanto maior o valor para
essas características, maior a capacidade do equipamen
-
to em termos de ordens de grandeza. Houve alguma di-
ferença entre os computadores e smartphones?
b) Observe o erro ocasionado pelo arredondamento. Ele
implica em uma perda ou um ganho em comparação
com o que é real? Ele é relevante em termos de bit?
c) Analise os números trabalhados nessa prática e nesta
tabela. Quais e quantos são os algarismos significativos e
quais são os algarismos duvidosos?
(5 min) Solicite que os estudantes respondam à ficha de
avaliação.
6
5

132 | 60
PRATICA 17Caracter?sticas: Mem?ria RAM
Equipamento escolhido: 1 Gb
Convers?o em Bytes
1024 Mb / 1048576000 b
(Convers?o de acordo com a tabela de convers?es
disponibilizada no item 1 deste passo a passo.)
Convers?o em Bit
8.388.608.000 bits (Como 1 Byte ? igual 8 bits, o n?mero obtido
em bytes foi convertido em bit multiplicando-o por 8.)
1RWD??RFLHQW?4FDHP%LWV 8,388608 x 10
9
1RWD??RFLHQW?4FDHP%LWVHDUUHGRQGDPHQWRSDUDFDVDGHFLPDO8,4 x 10
9
Erro (Ou seja, a diferen?a entre o valor arredondado e o valor em Bits) 11.392.000 de bits a mais colocados no arredondamento
Ordem de grandeza do n?mero (em bit) 10
10

133 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Observe o engajamento e a participação dos estudantes na prática. Eles trouxeram
as informações e as publicidades pedidas previamente? Completaram as informações
do roteiro vindas dos colegas e fizeram os registros necessários sobre os diferentes
tipos e unidades e informação?
Ao longo do cálculo e das conversões, observe os estudantes na realização dos
cálculos – defasagem no cálculo das 4 operações e na conversão das unidades podem
surgir nesse momento, inclusive pelo tamanho dos números para essa conversão. Dú-
vidas e dificuldades também podem aparecer no arredondamento e nos conceitos de
notação científica e ordem de grandeza. Participe, esclarecendo as dúvidas e auxilian-
do-os a atingir os resultados corretamente.
As últimas perguntas podem ser utilizadas como arremate e revisão dos assuntos
abordados quando exigem uma reflexão sobre ordem de grandeza e erros inerentes
na ciência, e quando se trabalha com dados.
Questione os estudantes sobre qual smartphone e computador eles comprariam
com base nas características técnicas e no uso pessoal.
Utilize os roteiros como avaliação formativa e/ou somativa para os estudantes.
PRATICA 17

134 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 17
PRATICA 17
EXPERIMENTANDO MAIS
Solicite aos estudantes uma pesquisa sobre a linguagem binária dos bits:
para que ela serve, onde e como foi criada e como podemos encontrá-la no
nosso cotidiano.
Em parceria com o docente de Ciências da Natureza responsável pela área
de Física, solicite aos estudantes exemplos de como a notação científica e a
ordem de grandeza podem ser utilizadas.
Solicite aos estudantes uma pesquisa ou leitura sobre unidades do Sistema
Internacional (SI), quais são essas unidades e como esse sistema foi criado.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para saber mais sobre os bytes e os bits:
FONSECA, W. O que é bit? Tecmundo.
Livros:
(assuntos sobre ordem de grandeza, algarismos
significativos e notação científica)
RAMALHO, F.; NICOLAU, G. F.;
TOLEDO, P. A. Os Fundamentos
da Física. 6. Ed. Vol. 3. São Paulo:
Editora Moderna, 1997.
HELOU, D.; GUALTER, J. B.; NEWTON,
V. B. Tópicos de Física. 1. Ed. Vol. 3.
São Paulo: Editora Saraiva, 2010.
Prática similar:
Acervo Educarede, 2013.
Bytes? Megabytes? Gigabytes?

135 | 60
PRATICA 18PESQUISA NA
COMUNIDADE!

136 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Pesquisando a
comunidade
EM13MAT202
EM13CNT302
EM13CNT310
? Estat?stica.
? Tratamento de informa??o.
? Sa?de P?blica
At? 3 etapa
(de 50 min cada)
Em grupo.
? Celulares;
? Quadro e marcadores.
PRATICA 18
OBJETIVOS
Realizar pesquisa amostral na
comunidade escolar.
Utilizar medidas estatísticas de
tendência central e de variância.
Avaliar os diversos serviços públicos
ofertados e seu impacto na vida cotidiana.
Pesquisas de opinião são bastante populares
em épocas de eleição, mas são mais do que
isso, elas ajudam gestores e a sociedade a
tomar decisões.
A cada 10 anos, é realizado no Brasil o senso
que avalia diversos aspectos da população
brasileira, incluindo a quantidade de
habitantes, essa pesquisa gigante é realizada
pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e
estatística!

ORIENTACOES INICIAIS
137 | 60
PRATICA 18
• Sala de aula/laboratório;
• Pesquisa de campo;
• Roteiro do estudante;
• Matérias, artigos e reportagens
para consulta durante a prática.

138 | 60
PRATICA 18
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Língua Portuguesa, Geografia, História, Sociologia, Filosofia
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
ETAPA 1 (50 min)
(10 min) Apresente aos estudantes diversas pesqui-
sas de opinião sobre serviços públicos e vídeos sobre
saneamento, infraestrutura e habitação, e o impac-
to deles nas comunidades e na saúde da população
(opções em materiais complementares). Em seguida,
questione-os sobre quais as utilidades de se realizar
uma pesquisa de opinião e como ela pode prever ou
auxiliar a avaliação de serviços públicos.
(10 min)
· Proponha aos estudantes uma pesquisa de opinião
sobre os serviços públicos da região. Divida os grupos
em temas distintos, como saneamento, acesso à água
tratada, serviços de saúde, cobertura vacinal da popu-
lação, entre outros.
· Com os grupos e seus temas definidos, solicite que
eles desenvolvam ideias sobre quais são os principais
problemas na região e quais seriam critérios para ava-
liar quantitativamente e qualitativamente indicadores
na área.
4
5
· Disponibilize materiais como artigos de pesquisas
anteriores, matérias de jornais e revistas, livros e, se
possível, acesso à internet. Artigos e materiais estão
disponíveis no conteúdo complementar desta prática.
· Os estudantes devem estruturar perguntas quantita-
tivas, qualitativas e abertas sobre os temas. Essa eta-
pa da prática pode ser chamada de “Chuva de Ideias”.
(10 min)
· As perguntas elaboradas por cada grupo devem ser
analisadas pelo docente para que sejam verificadas e
expostas aos demais grupos – uma sugestão pode ser
montar uma apresentação para cada equipe.
· Ao final dessa etapa, cada grupo deve ter seu conjun-
to de perguntas validadas pelo docente e seus colegas
de turma e deve estruturar o seu questionário. É im-
portante validar as perguntas e os questionários dos
estudantes para evitar as dúbias, com duas respostas,
ou em formatos que não se possa avaliar de maneira
estatística o que foi levantado.
· Mais detalhes sobre esse tema podem ser encontra-
dos nos links do material complementar. Preferencial-
mente, sugere-se utilizar na pesquisa escalas de 0 a 10
e questionários estruturados (múltipla escolha).
(10 min) Apresente diferentes plataformas digitais
para realizar pesquisas pelo telefone celular/smar-
tphone, como o Google Forms (mais opções estão dis-
poníveis na seção materiais complementares). E, junto
aos estudantes, decida se a pesquisa será realizada
por meio físico ou por telefone celular. Finalize a for-
matação das perguntas com eles .
(10 min) Introduza o conceito de amostra e amostra -
gem para os estudantes, defina a amostra e o público-
-alvo da pesquisa: em qual local será realizada a pes-
quisa, faixa etária dos entrevistados, sexo, entre outros
critérios devem ser definidos. Finalize o formulário com
os estudantes, o método de amostragem e a forma
como a pesquisa será realizada e oriente-os a trazer os
resultados na próxima etapa de experimentos.

139 | 60
PRATICA 18
ETAPA 2 (50 min)
(20 min) Cada grupo deve iniciar a aula com os resulta-
dos de suas pesquisas em mãos. Instrua-os a calcular
a moda, a mediana e a média das respostas quantita-
tivas, assim como a amplitude, a variância e o desvio
padrão. Nesse momento, pode-se esclarecer dúvidas
e métodos de cálculo – se for possível, também, uti-
lizar softwares estatísticos ou um editor de planilhas
com o Microsoft Excel.
(20 min) Com os dados organizados, construa com
os estudantes gráficos para cada um dos resultados
obtidos. Algumas sugestões podem ser histogramas e
gráficos do tipo boxplot.
(10 min) Oriente-os a realizar a discussão e a análise
dos dados para a formulação de um relatório da pes-
quisa. Algumas perguntas que podem nortear a dis-
cussão são :
a) Quais as médias dos serviços/estrutura avaliada?
No geral, a população aprova ou desaprova os servi-
ços públicos oferecidos?
b) Quais motivos levaram à nota atribuída aos serviços
públicos e à estrutura urbana estudada? Quais hipóte-
ses podem ser levantadas a respeito dos resultados?
c) Após discussão, quais soluções para os problemas
estudados o grupo propõe?
d) O que os gráficos e as tabelas nos dizem sobre os
resultados apresentados?
ETAPA 3 (50 MIN)
Os grupos devem formular uma apresentação em
meio físico, em vídeo ou em apresentações virtuais
sobre os principais destaques da discussão e as solu-
ções que foram registradas no relatório de pesquisa
de campo. Nessa etapa, podem ser utilizadas mídias
digitais, criadas páginas em redes sociais e blogs para
divulgar os resultados.
1
1
2
3

140 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Observe o engajamento dos estudantes ao longo da prática, especialmente na
elaboração das perguntas e na discussão dos resultados por grupo. Todos estão
contribuindo na elaboração das atividades e na discussão dos resultados?
Observe se o relatório, os dados e os gráficos estão coerentes com o que foi
proposto. Os cálculos de desvio padrão, variância e amplitude foram realizados e
expressos de maneira correta? Os gráficos correspondem aos dados?
Verifique a discussão e as propostas apontadas no relatório. Elas são viáveis? Os
estudantes consultaram outras fontes para fundamentar a discussão, as propostas
e as conclusões?
Utilize as apresentações dos dados, a formulação da pesquisa, o relatório e sua
exposição como avalições formativas e somativas.
PRATICA 18

141 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 18
PRATICA 18
EXPERIMENTANDO MAIS
Os dados obtidos podem ser sintetizados em um único relatório, em outra
etapa, e encaminhados ao vereador e/ou às lideranças da comunidade.
Em parceria com os docentes de linguagens, pode ser elaborada uma cartilha
informativa com os resultados da pesquisa e divulgada para a comunidade.
Procure mídias locais como blogs, sites e jornais e ofereça os dados da pes-
quisa para a publicação, organizando uma matéria ou resumo dos dados.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Sites e vídeos sobre infraestrutura,
saneamento e cobertura vacinal:
Trata Brasil
DataSUS
Data SUS. Cobertura Vacinal
Empresa Brasileira de pesquisa agropecuária. Vídeo:
Caminho das águas – a produção de alimentos
Reportagens sobre pesquisas
de serviços públicos:
D’ANDRADE, W. IPEA: Falta de médicos é apontada
por 58,1% como maior problema do SUS. In: O Esta-
do de São Paulo
CASTRO, J. Apesar da violência e corrupção, saúde
ainda é maior problema para eleitores do Rio de
Janeiro. Jornal O Globo.
Como construir gráficos com base em dados:
Histograma: Portal Action.
Como construir histogramas?
Gráfico de barras: Portal Action.
Como construir gráfico de barras.
Gráfico tipo Box-plot: Portal Action.

142 | 60
PRATICA 19INTOXICANDO
PLANTAS

143 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Intoxicando
plantas
EM13CNT104
? Polui??o e contamina??o
ambiental.
? Ecologia e meio
ambiente.
? Sa?de P?blica.
De 1 at? 2
etapas de 50
minutos cada.
Em grupo.
? 4 potes ou recipientes transparentes;
? Quadro e marcadores;
? 4 chuma?os de algod?o;
? Conta-gotas;
? Água;
? Sementes de feij?o;
? Detergente;
? Óleo de cozinha queimado;
? Colher de ch?, colher de sopa, copo de caf?;
? Etiquetas e l?pis.
PRATICA 19
OBJETIVOS
Avaliar o impacto de poluentes e contaminantes
sobre a germinação de sementes.
Definir e caracterizar a toxicidade e o nível de
exposição a materiais potencialmente prejudiciais.
Compreender uso e descartes responsáveis de
materiais e substâncias de uso cotidiano.
Desastres como o de Mariana (MG), em 2015,
o de Brumadinho (2019) e o derramamento
de óleo na costa do Nordeste (2019) lançaram
uma grande quantidade de poluentes no
meio ambiente, prejudicando flora, fauna e
microbiota das regiões afetadas.
Ações nossas no cotidiano também
interferem no meio ambiente, como o
descarte incorreto de resíduos domésticos
e industriais como o óleo de cozinha ou
produtos químicos.

ORIENTACOES INICIAIS
144 | 60
PRATICA 19
• Sala de aula/laboratório.
• Organização em grupos.
• Roteiro do estudante.
• Observação continuada do experimento.

145 | 60
PRATICA 19
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Biologia, Geografia, História
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
ETAPA 1 (50 min)
Anteriormente à prática, solicite que os estudantes
recolham em suas casas óleo de cozinha já utilizado,
armazenem esses óleos em recipientes adequados e
tragam-nos para a sala de aula, no dia da atividade, ou
obtenham, junto à cozinha da escola, óleo já utilizado
para a realização da prática.
(10 min) Receba os estudantes, orientando-os a se or-
ganizarem em grupos de até 5 pessoas. Contextuali-
ze-os sobre desastres ambientais e as consequências
de contaminantes e poluentes nos solos e na água.
Defina os objetivos gerais da prática e solicite que eles
sejam descritos no Quadro 1 do roteiro.
(5 min) Questione os estudantes como poderia ser
possível verificar e comprovar os objetivos gerais e
proponha que eles utilizem os materiais da prática.
Apresente cada um dos materiais e solicite seu regis-
tro e suas quantidades no Quadro 1 do roteiro.
4
5
6
7
(5 min) Oriente cada grupo a separar 4 recipientes
transparentes e a identificá-los com os seguintes no-
mes: controle, amostra 1, amostra 2 e amostra 3. In-
forme-os do porquê da existência de um controle e o
que ele significa. Peça, também, para que cada grupo
identifique cada recipiente com o nome/número da
equipe. No caso dessa prática, levante hipóteses, não
necessariamente nesse momento, sobre, por exem-
plo, se o feijão não germinar no copo de controle o
que poderia ser dito sobre o experimento realizado.
(5 min) Solicite que coloquem no fundo do pote um
chumaço de algodão. Informe que esse algodão simu-
la a terra. Em seguida, eles devem colocar, entre o al-
godão, 5 sementes de feijão nos 4 copos/recipientes,
independentemente da identificação deles. Defina
quais grupos vão trabalhar no experimento com de-
tergente e quais vão trabalhar com óleo de cozinha já
utilizado . No almoxarifado da escola, pode ser obtido
detergente de cozinha.
(10 min) Solicite aos estudantes que adicionem 1 co-
lher chá, 3 colheres de chá e 10 colheres de chá de
detergente ou óleo nas amostras 2, 3 e 4, respectiva-
mente. Peça que seja feito registro no Quadro 2 do ro-
teiro, tanto do contaminante escolhido (óleo ou deter-
gente), quanto de suas quantidades em cada amostra.
(5 min) Informe que deverão manter o algodão do
fundo dos potes sempre úmido, durante os 20 dias de
observação, com a mesma quantidade de água (pa-
dronizada aqui para 10 gotas). Destaque que o algo-
dão deve sempre se manter úmido e não encharcado.
Junto aos estudantes, escolha um local iluminado, pro-
tegido de insetos e sem incidência direta de sol para
deixar os recipientes.
(5 min) Com as equipes, levante hipóteses sobre o
que vai acontecer. Algumas sugestões para nortear a
discussão vêm a seguir.

146 | 60 Observa??o:Controle Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3
Data: / /
Data: / /
Data: / /
PRATICA 19
a) Qual deve ser o recipiente no qual as sementes de feijão devem germinar primeiro, com ou
sem o óleo/detergente?
b) Entre os recipientes com contaminantes (óleo/detergente), qual/quais devem ser aqueles em
que as sementes devem germinar primeiro e em quais a muda que cresceu ficou com o maior
tamanho? Ela pode ser medida visualmente?
c) Haverá diferença no tempo de germinação entre os diferentes recipientes? Por quais motivos
você acha que isso poderá acontecer?
(5 min) Solicite que os estudantes registrem suas hipóteses no Quadro 3 do roteiro e oriente-os
sobre os itens que requerem observação do experimento proposto.
Você deve pedir que observem todos os dias o experimento – o prazo pode ser de até 30 dias.
Nesse período, devem ser colocadas gotas de água em igual quantidade para deixar o algodão
úmido. Na Tabela 1, deve ser registrado o que foi verificado em cada observação (germinação,
presença de animais, crescimento da planta, aparecimento de manchas ou outros apontamentos
gerais). Caso você considere válido realizar uma amostra estatística do experimento, pode pedir
para os estudantes que ela seja feita com 3 repetições. Oriente os estudantes a completarem a
tabela de observação (modelo a seguir) apenas nos dias que notarem diferenças, entretanto, a
observação do experimento deve ser diária. Caso seja possível, solicite que fotografem os potes
a cada mudança na observação que eles notarem. Cada estudante deve ter a sua verificação que
deverá ser compartilhada para todo o grupo. A tabela de observação seguirá o modelo a seguir:
8
Grupo:_______________________________________________________________________ ____________________________
Tratamento (Produto escolhido para ser adicionado e quantidade em cada amostra):
Produto: Detergente (exemplo)
Controle: Sem detergente
Amostra 1: 3 gotas (colher de chá)
Amostra 2: 7 gotas (colher de sopa)
Amostra 3: 15 gotas (medida de meio copo de café)

147 | 60
PRATICA 19
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
ETAPA 2 (50 min)
(15 min) Esta prática deve ser, ao menos, após 30 dias
da primeira, que precisa ter as observações registra-
das na Tabela 1. Organize a sala em grupos e questione
os resultados do experimento. O que aconteceu com
o experimento de cada equipe ? Peça para que um re-
presentante explique em detalhes o que foi observa-
do e registrado na tabela e se isso comprova ou refuta
as hipóteses levantadas na aula anterior. Espera-se,
como resultado, que os recipientes-controle tenham
crescimento dos grãos de feijão de maneira relevan-
te, enquanto os que têm quantidades de detergente/
óleo não tenham crescimento ou que o crescimento
seja menor, à medida que a quantidade de detergen-
te/óleo seja maior.
(15 min) Após a apresentação dos resultados e a com-
paração deles com as hipóteses levantadas, questione
os estudantes sobre o motivo do desfecho encontra-
do . Algumas perguntas podem estimular a discussão
das conclusões, como:
4
a) Houve diferença entre o recipiente de controle e os
demais? Por que você acredita que isso aconteceu?
b) Houve diferença entre os resultados dos grupos
que testaram o crescimento com detergente dos que
testaram o crescimento com óleo utilizado?
c) Quais as possíveis conclusões que podem ser infe-
ridas sobre o crescimento de plantas sob a influência
de substâncias químicas, como o óleo e o detergente
utilizado? Qual paralelo pode ser traçado com desas-
tres ambientais, ou com a contaminação causada com
o descarte irregular de lixo urbano?
d) Qual a composição química e as características do
detergente e do óleo de cozinha (pH, densidade, ca-
racterísticas e origem das moléculas) que podem ex-
plicar o desfecho, caso haja diferenças entre os dois
produtos testados?
e) Qual foi a importância do recipiente de controle
para a observação dos resultados?
(15 min) Solicite que sejam registradas as respostas das
perguntas do item 2 no Quadro Y do roteiro e, caso os
estudantes apresentem respostas não consistentes,
peça que busquem embasar em livros, textos e, até
mesmo com auxílio de fontes na internet, os argumen-
tos que utilizaram para responder e justificar os ques-
tionamentos, com base nos resultados. Eles devem ser
registrados no quadro “Discussão”. Caso seja possível,
deixe esses materiais à disposição das equipes em sala
de aula ou solicite que tragam esses dados para a con-
sulta. Após essas informações serem discutidas, solicite
aos grupos que registrem no quadro Conclusões o que
pode ser concluído com o experimento.
(5 min) Peça para os estudantes realizarem a avalia -
ção da prática presente no roteiro.

148 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Observe o engajamento dos estudantes ao longo da prática, especial-
mente na montagem dos recipientes. Houve colaboração e trocas de in-
formações entre os estudantes? E entre os diferentes grupos?
Observe as hipóteses levantadas pelos estudantes. Elas apresentam
coerência com o que está sendo estudado? Estão sendo utilizados outros
conhecimentos para embasar as hipóteses levantadas?
Questione-os sobre qual o impacto do lançamento de poluentes nas
plantas e qual o efeito da presença de óleo ou detergente no ambiente.
Verifique o registro das atividades no roteiro. Foram realizadas as ob-
servações ao longo do tempo? Foram realizados os registros nas observa-
ções com as mudanças observadas nas plantas?
Utilize as apresentações dos dados, a formulação da pesquisa, o relató-
rio e sua apresentação como avalições formativas e somativas.
PRATICA 19

149 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 19
PRATICA 19
EXPERIMENTANDO MAIS
Com o auxílio do docente de Matemática, podem ser construídos gráficos
relacionando o crescimento de cada recipiente e tratamento com o tempo. Po-
dem ser também analisados estatisticamente os dados observados por todos
os grupos ou as réplicas que podem ser adotadas.
O passo a passo – com os procedimentos, resultados, discussão e conclusão –
pode ser sintetizado em um cartaz e colocado no mural da escola ou divulgado
por meio do blog e de redes sociais que os estudantes ou a área tenham.
Com o auxílio do docente de Linguagens, podem ser escritas redações com-
parando o experimento com desastres naturais e com descarte inadequado de
resíduos como o óleo de cozinha.
Podem ser estudados os efeitos e as estruturas das moléculas de óleo e de-
tergentes e suas características químicas.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Prática similar e base:
PEREIRA, S. G.; FONSECA, G. A. G.; FELIZ, G. P.
et. al. Manual de Aulas Práticas de Ciências e
Biologia – Compêndio - Prática 53 – Efeito da
poluição na germinação de sementes. Estu-
dantes do 4º Período de Ciências Biológicas
FCJP 2015. Orientador: Prof. Me Saulo Gonçal-
ves Pereira. João Pinheiro: [s.n.], 2015. 150p.

150 | 60
PRATICA 20PLANTA BAIXA
DA ESCOLA

151 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Desenhando
uma planta
baixa
EM13MAT201
EM13MAT309
EM13MAT504
? Geometria plana: ?reas
e per?metros espaciais.
? Geometria espacial: c?lculo
de volumes e ?reas.
De 1 at? 2
etapas de 50
minutos cada.
Em grupos
• 1 ou 2 trenas ou fitas métricas;
• Quadro e marcadores;
? Pap?is e folha quadriculados
(papel milimetrado).
PRATICA 20
OBJETIVOS
Medir e calcular áreas totais, perímetro
e volumes em situações reais.
Criar uma planta baixa da escola,
observando relações de escala.
Propor ações para a comunidade
baseadas em cálculos de geometria.
A planta baixa é o desenho de uma construção,
geralmente elaborada por um engenheiro ou
arquiteto, na qual devem estar demarcadas a
escala, o comprimento e a espessura de paredes,
nome de cada ambiente.
Essa prática, além de proporcionar aplicação dos
conteúdos de geometria, também oportuniza a
vivência profissional de vários profissionais, como
engenheiros, pedreiros e muitos outros! Lembre-se
disso com os estudantes para que eles possam viver
já o dia a dia da profissão, alinhando conhecimento
e trabalho com seu projeto de vida!

ORIENTACOES INICIAIS
152 | 60
PRATICA 20
• Sala de aula/laboratório.
• Organização em grupos.
• Roteiro do estudante.

153 | 60
PRATICA 20
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Geografia, Arte, Sociologia, Língua Portuguesa
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
(10 min) Solicite que dois ou mais estudantes dese-
nhem no quadro o terreno da escola e suas edifica-
ções, com uma visão do alto; oriente-os na posição
do desenho e do terreno. Com o esboço de cada um
concluído, explique que se trata de uma planta baixa,
descreva as características dessa apresentação (mais
detalhes nos materiais complementares dessa práti-
ca), mostre um exemplo e oriente os estudantes a se
reunirem em grupos de quatro a cinco pessoas.
(10 min)
· Proponha aos estudantes que desenhem em conjun-
to a planta baixa da escola, com o objetivo de construir
novas áreas, salas e jardins no colégio.
· Distribua, nesse momento, para cada estudante ou
grupo, uma folha quadriculada, ou peça para que qua-
driculem com lápis uma folha de caderno em quadra-
dos de 1 cm por 1 cm, com o auxílio de uma régua.
· Distribua o roteiro, uma ou mais trenas e uma folha
A4 em branco.
4
5
· Informe que a construção de uma planta baixa en-
volve fazer reduções do tamanho real em um papel.
· Para isso, eles devem escolher uma escala que pode
ser, por exemplo: 1 cm na planta corresponde a 1 me-
tro – na realidade, o que é chamado de 1 para 100 (já
que 1 metro é 100 centímetros) ou se dois ou mais
centímetros vão equivaler a 1 m, o que vai ser chama-
do de 2 ou mais para 100.
· Oriente os estudantes a medirem, com o auxílio
da trena, as áreas de diversas instalações da escola.
No caso de a área construída ser muito pequena ou
muito grande, pode-se medir apenas a sala de aula
e as carteiras.
· Delimite a área a ser medida de maneira a caber no
tempo de aula. Uma sugestão também é definir quais
áreas distintas os diferentes grupos vão medir e cons-
truir com todos uma única planta baixa na escola. Não
se esqueça de solicitar que eles façam medições das
áreas entre os prédios, espessura de paredes e tama-
nho de objetos. Adicionalmente, peça para medirem a
altura das áreas cobertas registradas.
· Oriente-os a registrar as áreas estudadas e suas me-
didas na Tabela 1 do roteiro. Segue abaixo o modelo
da tabela:Local estudado Largura Comprimento Altura

154 | 60
PRATICA 20
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Geografia, Arte, Sociologia, Língua Portuguesa
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
3
1
2
(25 min) · Na folha A4, oriente os estudantes a desenha-
rem esboços dos locais medidos na escola, acompanhe-
-os para dúvidas em áreas circulares, cilíndricas e em es-
paços que apresentem áreas que tenham mais de uma
forma. Todos os dados obtidos, até de frações dos locais
estudados, devem ser registrados na Tabela 1.
· Libere os estudantes para que eles possam fazer as
medições no colégio e acompanhe seu trabalho de
medida e registro .
· Solicite a eles que, ao fim da medição com o auxí-
lio de uma régua, e na folha quadriculada/milimetra-
da, desenhem a planta baixa dos locais estudados de
acordo com a escala e com as medições realizadas.
· Alerte que, para locais que não tenham a área regu-
lar, todos os lados devem ser medidos para o cálcu-
lo dos perímetros. A planta baixa construída deve ser
guardada para ser utilizada na etapa seguinte.
(5 min) Solicite que os estudantes realizem a avaliação
da prática.
3
4
5
ETAPA 2 (50 min)
(20 min) Todos os grupos devem estar com as suas
plantas construídas no papel quadriculado, com as
anotações sobre a escala e as medidas reais registra-
das na tabela e na planta. Peça que calculem e regis-
trem, na Tabela 2 do roteiro, as áreas, o perímetro e o
volume dos locais estudados na aula anterior. Nesse
momento, podem ser deduzidas fórmulas do cálculo
de áreas, volumes e o perímetro para o cálculo dos
diferentes locais estudados. Os cálculos devem ser re-
alizados de maneira individual. Uma representação da
Tabela 2 vem a seguir:
(10 min) Solicite que comparem os resultados dentro
e entre grupos para os mesmos locais medidos, verifi-
cando possíveis falhas e erros de cálculos, bem como
as plantas baixas construídas.
(10 min) Desafie os estudantes a, na planta baixa es-
tudada, propor a construção de novas estruturas no
colégio, como jardins, espaço para horta, novas salas,
canteiros, armários nos corredores e nas salas de aula,
entre outras melhorias. Essas novas estruturas devem
estar representadas na planta baixa construída nos
espaços disponíveis. Cada nova estrutura criada deve
ser registrada na Tabela 3, com suas dimensões, área,
perímetro e volumes destacados. Pode-se desafiar os
estudantes a criarem estruturas circulares, cilíndricas
e trapezoidais.
(5 min) Solicite aos grupos que apresentem para a tur-
ma as sugestões de estruturas a serem construídas e
suas medidas, áreas, perímetros e volumes.
(5 min) Peça para que realizem a avaliação presente
ao fim do roteiro.
4Local estudado ?rea Per?metro Volume

155 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Ao longo da primeira etapa, observe o engajamento dos estudantes na
prática: houve divisão de tarefas nos grupos? Todos os estudantes regis-
tram as medições e contribuem com os desenhos?
Na primeira etapa, também observe como eles aplicam os conceitos de
perímetro e o registro das medidas em diferentes locais e formas. A partir
das medições observadas, avalie-os quanto aos instrumentos de medida
como régua e trena e se estão tomando os parâmetros de maneira correta.
Na segunda etapa, observe se estão dominando os cálculos de períme-
tro, áreas e volumes dos locais estudados, e se conseguem compreender
ou deduzir as fórmulas para essas medidas.
Durante toda a prática, avalie se conceitos de geometria, álgebra e cria-
ção de escalas e suas aplicações estão sendo corretamente utilizados, ve-
rificando eventuais defasagens dos estudantes.
PRATICA 20

156 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro 1 do estudante
da Prática 20
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Roteiro 2 do estudante
da Prática 20
PRATICA 20
EXPERIMENTANDO MAIS
Peça para os estudantes estudarem mapas de risco ou de fuga utilizados em prédios
públicos, fábricas e outras instalações e questione como eles se relacionam como as
plantas construídas pelos jovens . Podem ser desenvolvidas plantas ou mapas de risco e
fuga para a escola de acordo com as plantas elaboradas.
Com o auxílio do docente de Ciências da Natureza, estimule os estudantes a avaliarem
a construção de uma horta ou de canteiros para o cultivo de plantas ornamentais na
escola, de acordo com o proposto nas plantas baixas. Peça, também, para calcularem a
quantidade de material de acordo com as medidas propostas no desenho da estrutura.
Com o auxílio do docente de Linguagens, pode ser conduzida uma entrevista com um
profissional da construção civil, como engenheiro, técnico de edificações ou arquiteto
sobre a importância da matemática, da geometria, dos desenhos e da planta baixa para
a realização de obras.
Pode ser calculada, com base em pesquisa, a quantidade de material para a reforma
ou construção dos locais estudados, por exemplo, para a pintura externa de prédios ou
interna da sala de aula.
MATERIAL COMPLEMENTAR
O que são plantas baixas:
Financiamento & Construção. O que
é uma planta baixa e para que serve.
Práticas e sequências didáticas similares:
FARIAS, G.S. et al. O ensino da Geometria
plana por meio de planta baixa. Programa Ins-
titucional de Iniciação à docência – PIBID UFMS
RODRIGUES, D.S. Modelagem Matemática:
uma alternativa pedagógica.
VALLE, L. Alunos desenham a planta baixa da
escola para fixar aprendizagem sobre pontos
cardeais. Instituto Claro.
Como fazer plantas baixas e
exemplos de plantas baixas escolares:
HERINGER, M. Como fazer uma
planta baixa passo a passo?
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Edu
-cação – FNDE/ MEC. Infraestrutura física (esco
-
lar) – Projetos arquitetônicos para construção.

157 | 60
PRATICA 21EXPOSIÇÃO
?FOSSILIZANDO!?

158 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Cria??o de
f?sseis
EM13CNT201
EM13CNT208
? Origem e evolu??o da vida.
? Evolu??o humana.
De 1 at? 4
etapas de 50
minutos cada.
Em grupo
Por estudante:
? 0,5 Kg de gesso em p?
de secagem r?pida;
? Quadro e marcadores;
? Óleo vegetal;
? Pequenos objetos (ossos animais,
conchas, folhas secas);
? Pincel;
? X?cara;
? Peda?o de pano;
? Pap?is de jornal;
? Anilina;
? Recipientes para mistura.
PRATICA 21
OBJETIVOS
Criar fósseis de objetos
e estruturas biológicas.
Conhecer o processo de fossilização
e diferenciar os mesmos.
Narrar e comparar a evolução
de diferentes espécies.
Fósseis são evidências da origem e evolução
da vida e nos permitem refletir e entender
a história natural que deu origem aos seres
vivos como nós conhecemos hoje, e pensar
em como surgiram e viviam no passado.
Profissões como biólogos especializados
em Paleontologia utilizam fósseis como seu
objeto de estudo, assim como arqueólogos
que interagem com aspectos biológicos para
fazer reconstruções históricas.

159 | 60
PRATICA 21
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Biologia, História, Geografia, Língua Portuguesa
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
3
ETAPA 1 (50 min)
(10 min) Receba os estudantes em sala de aula e re-
lembre-os das definições de fósseis, bem como dos di-
ferentes processos e condições de fossilização. Na se-
ção de materiais complementares, há links disponíveis
para este conteúdo. Solicite que completem o Quadro
1 do roteiro, diferenciando quatro tipos de fossilização
conforme o quadro abaixo:
4
5
6
Solicite aos estudantes que meçam o recipiente e o
completem com água 1/3 de xícara.
(5 min) Peça que adicionem lentamente o gesso no
recipiente com água, utilizando a colher de metal para
continuamente misturá-lo com o líquido. Observe a
espessura da mistura, ela deve estar com a consistên-
cia de um creme bastante espesso. Caso esteja seco,
acrescente uma quantidade adicional de água. Caso
esteja pouco espesso, adicione uma quantidade maior
de gesso na mistura.
(5 min) Solicite que os estudantes despejem a mistura
em um prato, tomando cuidado para evitar a forma-
ção de bolhas. Alerte que as bolhas serão prejudiciais
ao processo de fossilização, impedindo uma aproxi-
mação mais ideal. Oriente-os para que, em caso de
formação de bolhas, devem bater levemente no pra-
to até que elas desapareçam. Peça para que untem
com óleo vegetal ou de cozinha um objeto (como uma
concha, folha, fragmentos de ossos) e o pressionem
contra o prato contendo o gesso secando, sem fazer o
objeto submergir completamente.
(5 min) Espere o gesso secar complemente e, com ele
seco, remova o objeto. Após a remoção, solicite que
os estudantes untem todo o gesso seco formado. En-
quanto o primeiro seca, faça uma nova mistura de
gesso e água, seguindo os itens 2, 3 e 4. Dessa vez, na
água a ser misturada, deve-se adicionar algumas go-
tas de anilina. Alerte novamente os estudantes sobre
as bolhas de ar possivelmente formadas.
(10 min) Solicite que despejem a nova pasta de ges-
so corada com anilina sobre a primeira placa de ges-
so formada e untada com óleo vegetal. Esperem os
blocos secarem e separem os dois com o auxílio de
uma faca, um alicate ou um canivete. Alerte-os para
o risco de usar esses objetos. Caso haja fragmentos
ou a separação não seja perfeita, não há problemas,
pois essa questão é enfrentada por paleontólogos nas
coletas de fósseis reais. Moldagem Mineraliza??o Mumificação
Impress?o
ou marcas
(5 min) Informe aos estudantes que nessa etapa será
construído um fóssil pelo processo de moldagem. Or-
ganize os grupos com até 5 pessoas. Nas bancadas,
deve estar o material para a prática e a forma como
será utilizado o gesso. Recomenda-se que toda a área
da prática esteja recoberta com jornais para não da-
nificar ou sujar o local onde está sendo executada.

160 | 60
PRATICA 21
(5 min) Peça para fazerem observações sobre o molde
e contramolde formados e para registrarem no Qua-
dro 2 como esse fóssil poderia ter surgido naturalmen-
te, traçando um paralelo ao processo natural. Solicite
que pesquisem a importância dos fósseis em estudos
de paleontologia e arqueologia e façam comparações.
Caso seja possível, peça que os estudantes desenhem
o contramolde formado. Reserve os moldes para pró-
ximas práticas.
ETAPA 2 (50 min)
(15 min) Solicite que os estudantes compartilhem en-
tre os grupos o que foi encontrado com a pesquisa e
os paralelos observados entre os fósseis criados, os
diversos tipos de fossilização.
(35 min) Peça que, com o auxílio de cartolinas, des -
crevam os diferentes processos de fossilização e, com
o livro didático e outras fontes, correlacionem as eras
geológicas com o aparecimento dos diferentes grupos
de seres vivos, como plantas, moluscos e animais. Des-
taque especialmente os grupos relacionados com os
moldes fósseis criados na aula anterior. Um exemplo
é, se o fóssil criado foi o de uma folha de uma angios-
perma, esse grupo deve pesquisar sobre a evolução e
o surgimento das plantas; se o molde foi de uma con-
cha, o grupo deve pesquisar e elaborar cartazes sobre
a evolução e o aparecimento de invertebrados como
os moluscos. Nesse caso, os moldes fósseis criados
serviram como exemplos e para ilustrar a exposição
a ser organizada na etapa 3. Permita que estudantes
continuem a pesquisa e a construção dos cartazes em
momentos extraclasse. Além do livro didático, eles po-
dem consultar outros materiais, como sites . Solicite
que um ou mais grupos se encarregue da evolução do
ser humano e de outros membros do gênero Homo.
ETAPA 3 (50 min)
Uma exposição com os moldes fósseis criados pode
ser organizada de algumas maneiras, a opção digital
é por meio de uma exposição pelas redes sociais com
um perfil no Instagram, por exemplo, ou a criação de
uma página em um blog. Outra saída é utilizar as car-
tolinas nos murais da escola e usar mesas (para exibir
os fósseis criados) e os estudantes apresentarem en-
tre si os dados pesquisados, e para colegas de outras
turmas no colégio.
Após a apresentação dos fósseis e dos dados da pes-
quisa, vale realizar a avaliação presente no roteiro des-
sa prática.
7
1
1
2
2

161 | 60
A origem e a evolução da vida continuam
sendo objeto e discussão e estudo,
entretanto, diversas evidências já
esclareceram grande parte do processo
como os organismos surgem e se
diferenciam se desenvolvendo.
Uma das evidências mais sólidas da
evolução é a aparição de fósseis de
animais e vegetais que evidenciam ainda
mais a evolução biológica, em especial,
a dos seres humanos, diferenciados
especialmente pela capacidade cerebral.
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Ao longo da primeira etapa, observe o engajamento dos estudantes na
prática. Houve divisão de tarefas nos grupos? Todos os estudantes estão con-
tribuindo na construção do modelo fóssil? Houve distribuição das tarefas? Cir-
cule pela turma e confira o trabalho em equipe.
Na primeira etapa, observe se os estudantes conseguem diferenciar e re-
gistrar os diferentes processos de fossilização no quadro disponível no rotei-
ro. Note o preenchimento do quadro.
Em ambas as etapas, observe se os estudantes conseguem traçar para-
lelos entre o molde fóssil criado e os processos naturais de fossilização, se
conseguem argumentar e traçar paralelos entre as atividades, bem como se
realizaram a pesquisa nos livros didáticos e em outras fontes sobre o tema
estudado.
Durante a exposição, verifique se eles conseguem narrar a história do gru-
po evolutivo estudado, dando exemplos e respondendo a questionamentos.
PRATICA 21

162 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 21
PRATICA 21
EXPERIMENTANDO MAIS
Com o auxílio dos docentes das Ciências Humanas, solicite que produzam
um texto sobre a importância dos fósseis para a arqueologia e a importância
da arqueologia e da paleontologia para a humanidade. Também podem ser
realizadas entrevistas com profissionais da área.
Utilizando a mesma técnica com gesso desta prática, pode-se criar moldes
dos crânios do gênero Homo para exemplificar a evolução do ser humano.
Assistir a filmes como Jurassic Park (Universal Studios, 1993) e A múmia
(Universal Pictures, 1999): quais processos de fossilização foram utilizados e
estão presentes nesses filmes?
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para conceitualização:
UNESP ASSIS. Darwin 200 anos.
Infoescola. Fossilização.
Wikipedia. Evolução Humana.
Prática adaptada de:
574.1 PEREIRA, S. G.; FONSECA, G. A. G.; FELIZ,
G. P. et. al. Q3c Manual de aulas práticas de
Ciências e Biologia - Compêndio /Alunos do 4º
Período de Ciências Biológicas FCJP 2015. Orien
-
tador: Prof. Me. Saulo Gonçalves Pereira. João
Pinheiro: [s.n.], 2015. 150p. Trabalho de gradua
-
ção – Faculdade Cidade de João Pinheiro. Curso
de Licenciatura em Ciências Biológicas.

163 | 60
PRATICA 22DESVENDANDO QUADRADOS
M?GICOS SOMATIVOS.

164 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Desvendando
quadrados
m?gicos
somativos
EM13MAT507
? Progress?o
Aritm?tica (P.A.).
? Racioc?nio l?gico
quantitativo.
De 1 at? 2
etapas de 50
minutos cada.
Individual
ou em duplas
• Folhas de papel com figuras
desenhadas (roteiro);
• Marcadores para quadro;
• Tesouras.
? Anilina;
? Recipientes para mistura.
PRATICA 22
OBJETIVOS
Reconhecer progressões aritméticas (P.A.) em
sequências de números
Calcular termos de uma progressão aritmética e a
soma de termos de uma P.A.
Conhecer o quadrado de Loh-Shu, também
conhecido como quadrado mágico aditivo.
Introduzir as progressões aritméticas e
geométricas pode ser mais que a dedução
de equações, o estudo de desenhos fractais
ou o cálculo de como micro-organismos se
reproduzem estão diretamente relacionados
com esses objetos do conhecimento.
Estimular os estudantes a acharem soluções
de problemas de lógica por conceitos
matemáticos é algo importante para a vida
profissional dos estudantes.

ORIENTACOES INICIAIS
165 | 60
PRATICA 22
• Sala de aula/laboratório.
• Organização em grupos.
• Roteiro do estudante.
• Material de preparação prévia pelo docente.

166 | 60
PRATICA 22
Figuras 1. Quadrado mágico completo
com números (em miniatura):
Figura 3. Quadrado mágico, setas indicam quadrados
que devem ser somados para comprovar a “mágica” .
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Filosofia, Língua Portuguesa
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
ETAPA 1 (50 min)
(5 min) Apresente aos estudantes o quadrado mági-
co vazio que possua nove quadrados. Ele pode ser ex-
posto no quadro, e os estudantes podem desenhá-lo
nos seus cadernos – a imagem também está presente
abaixo. Solicite que numerem cada quadrado de ma-
neira aleatória com números de 1 a 9. Ao fim, ele deve
estar semelhante (mas com essa ou outra ordem de
números) à Figura 1 que segue abaixo:
(5 min) Com os quadrados dos estudantes comple-
tos de maneira aleatória, solicite que somem os al-
garismos das linhas verticais, horizontais e diagonais,
como mostra a figura a seguir, e peça para que eles
guardem em segredo o número encontrado no seu
quadrado. Em seguida, questione-os sobre o número,
um por um ou em grupo, pela estrutura matemática,
a resolução é sempre 15.
Setas calculadas: Seta 1:
Números: 1,5,9
Soma dos números: 1+5+9=15
Seta 2:
Números: 3,5,7
Soma dos números: 3+5+7=15
Soma dos números: 3+5+7=15
Seta 3:
Números: 3,5,7
Soma dos números: 3+5+7=15
(10 min)
· Solicite que, em outro quadrado desenhado no cader-
no ou em uma folha A4 com novos quadros menores
vazios, os estudantes completem números que sejam
multiplicados ou somados com um fator em comum,
de acordo com o primeiro quadrado, com números
consecutivos de 1 a 9, ou seja, todos os números do
primeiro quadrado devem ser, por exemplo, somados
ao número 1 ou multiplicados pelo número 3. 1 2 3
4 5 6
7 8 9 1 2 3
4 5 6
7 8 9
3

167 | 60
PRATICA 22
· Em seguida, peça para realizarem a soma dos ter-
mos, como foi realizado no item 2. Questione se os
resultados da multiplicação se mantiveram iguais para
todas as somas. Caso a operação tenha sido bem rea-
lizada, o resultado deve se manter constante em qual-
quer uma das linhas horizontais, verticais ou diagonais
já estudadas.
· Um exemplo é somando o algarismo 1 e multiplican-
do por 2 (+1 x 2), em cada número do quadrado da
figura 2 teremos o seguinte :
(10 min)
· Peça para os estudantes descreverem em ordem
crescente, no Quadro 1, os termos do quadrado cria-
dos no item anterior.
· Em seguida, questione os estudantes sobre qual é
a relação desses números e o que pode ser concluí-
do sobre essa sequência numérica. Ao descreverem
os termos, espera-se que percebam que a sequência
numérica corresponde a uma progressão aritmética
(P.A.). As conclusões sobre essa parte do experimento
podem ser registradas no Quadro 1 na seção de con-
clusões.
· Confira, com perguntas, como eles chegaram à con-
clusão de que a sequência de números é uma pro-
gressão aritmética e se todos compreenderam o pro-
cesso. Caso considere válido, fale sobre a propriedade
do quadrado mágico e sobre a dedução de sequências
numéricas como P.A.
(15 min) Nesse momento, anuncie o experimento prá-
tico e leia o roteiro do que deve ser executado pelos
estudantes a seguir e peça para que eles iniciem sua
execução :
a) Na Figura 1 do roteiro, complete os nove quadra-
dinhos com números sucessivos e, em seguida, na
Figura 2, multiplique, divida, some ou subtraia todos
os números . Também é possível somar e multiplicar
todos os números, desde que seja pelo mesmo fator.
b) Com os números da Figura 2 organizados, desta-
que a figura e entregue a um colega de classe e pegue
a que foi preparada por ele.
c) Com a figura do colega completa, faça os cálculos,
somando os algarismos na diagonal, e na coluna cen-
tral e na diagonal. Complete o Quadro 2 do roteiro com
as respostas sobre o quadrado do colega de classe.
d) Com o auxílio do mesmo colega , compare os resul-
tados obtidos e questione sobre quais valores iniciais e
por quais valores ele multiplicou o primeiro quadro dele.
4 6 8
1 1 1
1 1 2
4 5

168 | 60
(5 min)
· Observe os estudantes na resolução da atividade e, quando a
finalizarem, questione-os sobre quais conclusões eles podem
ter sobre o quadrado mágico somativo.
· Peça para registrarem essa conclusão no Quadro 3 do ro-
teiro e realizarem a avaliação da prática ao fim dele. Espera-
-se que, nesse momento, algumas conclusões sejam eluci-
dadas, como: qualquer sequência de nove números inteiros
consecutivos pode ser arranjada na forma de um quadrado
mágico.
· Qualquer sequência de nove múltiplos consecutivos de um
número inteiro pode ser arranjada na forma de um quadra-
do mágico.
· Quando verificamos que há uma progressão aritmética de
9 distintos termos, ao colocarmos os termos nas posições
do quadrado mágico (também conhecido como quadrado
de Loh-Shu), poderemos notar que o quadrado vai ser mági-
co. Ou seja, as multiplicações diagonais e central terão como
resultado o mesmo número.
6
PRATICA 22

169 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Ao longo da prática, observe se os estudantes conseguem ter
autonomia nos cálculos das operações algébricas de soma, subtra-
ção, adição e multiplicação na construção dos seus quadrados má-
gicos multiplicativos.
Note se os estudantes conseguem reconhecer e chegar à conclu-
são de que a sequência de números observada é uma progressão
aritmética (P.A.), e como eles conseguiram chegar a essa conclusão.
Verifique se os estudantes conseguem dominar os cálculos do
termo geral da P.A e da soma de infinitos termos da progressão
aritmética, além da definição da constante da P.A.
PRATICA 22

170 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 22
PRATICA 22
EXPERIMENTANDO MAIS
Explore o quadrado mágico multiplicativo para observar a progressão geométrica
com os estudantes e compare com o quadrado mágico aditivo.
Peça para escreverem um texto com base em pesquisas sobre a lógica que cons-
trói o quadrado mágico aditivo e fazerem uma roda de conversa sobre sua solução
e o que a embasa.
Questione e peça para os estudantes listarem em que situações do seu dia a dia
podem calcular e solucionar problemas utilizando a progressão aritmética.
MATERIAL COMPLEMENTAR
A prática descrita aqui foi adaptada
da prática original proposta por:
Leonardo Barichello e que faz parte do
repositório Projeto Matemática Multimídia.

171 | 60
PRATICA 23FEIRÃO DA CASA PR?PRIA!

172 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Comprando a
casa pr?pria
EM13MAT203
EM13MAT303
? Constru??o de planilhas.
? Juros simples e juros
compostos.
De 1 at? 2
etapas de 50
minutos cada.
Grupos de at?
5 pessoas
? Computadores com software
de constru??o de planilhas;
? Marcadores para quadro
? Acesso ? internet.
PRATICA 23
OBJETIVOS
Criar planilha em software utilizando
conceitos matemáticos.
Aplicar conhecimentos de matemática
financeira para tomar decisões.
Construir e resolver situações cotidianas.

ORIENTACOES INICIAIS
173 | 60
PRATICA 23
• Sala de aula/laboratório.
• Organização em grupos
• Roteiro do estudante.
• Material de preparação prévia pelo docente;
• Grupos com acesso a computador ou
a aplicativo de planilhas para celular.

174 | 60
PRATICA 23
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
História, Geografia, Sociologia, Filosofia
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
ETAPA 1 (50 min)
(5 min) Receba os estudantes em sala de aula e solici-
te que eles formem grupos de 5 pessoas. Informe que
cada equipe vai agir como um banco ou financeira e,
ao fim da prática, também vão atuar como comprado-
res. Oriente-os para o fato de que todos devem estar
com o software para construção de planilhas aberto
em uma aba em branco.
(5 min) Leia o caso a seguir para os estudantes (eles
terão o mesmo caso em seu roteiro); a leitura é impor-
tante para destacar as atividades que serão realizadas.
“Cada grupo será uma financeira que disponibiliza cré-
dito para o financiamento da casa ou do carro próprio.
Para isso, deverão criar uma planilha que gere auto-
maticamente as informações referentes aos dados do
financiamento, como taxa de juros, entrada requerida
para adquirir o carro/casa, custo total do bem finan-
ciado, prazo para quitação em meses, percentual de
entrada, entre outras informações que os grupos acha-
rem pertinentes. Cada equipe deve entregar uma pla-
nilha preenchida e outra em que os dados possam ser
carregados para cálculo de outras pessoas.”
(40 min) Leia o roteiro da prática com os estudantes e
peça para que eles executem:
Roteiro da prática
a) Em conjunto, o grupo deve definir qual o percentual
de entrada sobre o valor total do carro/imóvel a ser fi-
nanciado e, consequentemente, o percentual máximo
para financiamento. Também deve ser definida a taxa
de juros ao mês (a.m.) e a quantidade máxima de par-
celas em que o empréstimo poderá ser pago. A plani-
lha deve estar de acordo com a Figura 1, na coluna A, e
na coluna B os dados registrados devem ser definidos
pelos grupos.
b) As colunas C e E devem ser completadas de acordo
com a Figura 1, com legendas sobre dados de financia-
mento com juros simples e com juros compostos.
c) Na célula D3 e F3 (cruzamento da coluna D e da linha
3, e assim por diante), deve ser registrado o valor à vis-
ta do bem que quer ser adquirido. No nosso exemplo,
um carro com valor de R$ 40.000,00. Recomendamos
aqui que só sejam completados os números – sem
pontos, vírgulas ou cifrões.
d) Nas células D4 e F4, vamos calcular o valor das en-
tradas – que nessa prática será igual, sejam os juros
simples ou compostos a serem aplicados. Para isso,
devemos utilizar a seguinte fórmula: = D3 (o valor que
está na célula D3 ou o valor do carro/imóvel à vista,
caso esteja em outra célula) * (que em planilhas tem a
função de multiplicação) 0,XX (percentual de entrada
definido pelo grupo em números decimais). No nosso
caso, para a célula D4, a fórmula será =D3*0,15 e para
a F4 será =F3*0,15. No nosso exemplo (Figura 1), esse
valor será de R$ 6.000.
e) A seguir, vamos preparar a célula correspondente
ao valor para financiar (D5 e F5), que nessa prática será
o mesmo para os dois grupos. Para isso, é necessário
3

175 | 60
PRATICA 23
fazer uma conta de subtração entre o valor à vista e o
valor de entrada. A célula calcula isso automaticamen-
te pela fórmula: = D3-D4, para completar a célula D5, e
a fórmula =F3-F4 para completar a célula F5.
f) Em seguida, devem ser registradas as taxas de ju-
ros escolhidas pelos grupos nas células D6 e F6. Elas
podem ser registradas em percentual (por exemplo
4,5%) ou em decimais (0,045).
g) Na célula seguinte, correspondente ao tempo do
empréstimo total (ou do número de parcelas), o grupo
deve registar o número de meses escolhidos. No nos-
so exemplo, 48 meses.
h) Nesse momento será calculado o valor total do em-
préstimo que o cliente tomou. Para isso, serão calcu-
ladas separadamente a opção dos juros simples e a
opção dos juros compostos. Nesse passo, você deverá
calcular para o caso dos juros simples. Para isso, deve
multiplicar o tempo, a taxa de juros em percentual e o
valor inicial, de acordo com nosso exemplo, para com-
pletar a célula D9, a fórmula =D5*D6*D7.
i) Para os juros compostos, na célula F9, deve ser uti-
lizada a fórmula =F5 (valor a ser financiado)* (1+ F6)
– esse vai indicar o caso de juros sobre juros- ^ F7 (ou
seja, o valor será elevado ao número de meses do em-
préstimo), em resumo, a fórmula será =F5*(1+F6)^F7.
j) Nas células seguintes, os procedimentos serão se-
melhantes tanto para o caso dos juros simples, quan-
to para o caso dos juros compostos. Na célula corres-
pondente, a legenda “Empréstimo total (Financiado +
juros)”, podemos usar a função soma. Nessa célula,
vamos somar a anterior com o valor total a ser pago
em juros com a importância para financiar. Assim, a
fórmula que usaremos será, de acordo com nosso
exemplo, D9=D5+D8 e F9=F5+F8.
k) Em seguida, também para ambos os casos, será cal-
culada a célula correspondente à legenda de “Valor total
(empréstimo total + entrada)”. Para isso, novamente va
-
mos usar a função soma: deve-se digitar na célula (pelo
exemplo a D10 e a F10) as seguintes fórmulas D10=
-
D9+D4 e F10=F9+F4. Ou seja, vamos calcular os juros,
mais o que foi financiado, mais o que foi dado de entra
-
da. Em resumo, o valor total a ser pago pelo cliente.
l) Na célula seguinte, você deve calcular o valor da le-
genda correspondente à “Diferença entre valor à vis-
ta e financiado”. Nesse cálculo, deve-se usar a função
subtração, assim, você deve calcular a importância to
-
tal calculada no item anterior Valor total (empréstimo
total + entrada) menos o valor inicial do carro/imóvel
à vista. Assim, na D11 e na F11, pode-se usar a fórmula
D11=D10-D3 e F11=F10-F3. Esse valor significa o quanto
o cliente pagou a mais por optar por um financiamento.
Ao fim das questões, os estudantes devem salvar a
planilha e, posteriormente, imprimir ou registrar os
valores no caderno.
ETAPA 2 (50 min)
(25 min) Receba os estudantes em sala e solicite que,
com a planilha criada na etapa anterior, eles se orga-
nizem nos mesmos grupos. Peça, então, com o roteiro
da prática em mãos, que respondam em grupo aos
questionamentos presentes no Quadro 1 do roteiro.
As perguntas desse questionamento serão:
1

176 | 60
PRATICA 23
· Qual financiamento é mais vantajoso para quem
contrata e qual financiamento é mais vantajoso para
quem oferece?
· Considerando que, na prática, as taxas de juros, prazos,
entrada e demais fatores foram iguais, qual o impacto
do cálculo de juros compostos com relação aos juros
simples e com relação à compra à vista em reais (R$)?
· Qual seria a parcela mensal que seria cobrada para
aqueles que optaram por juros simples e para aqueles
que optaram por juros compostos? Calcule.
· Utilize a planilha elaborada na etapa anterior e altere
o valor no caso dos juros compostos para 0,01% – ou
seja, 100x menor que o valor que os juros aplicados nos
juros simples. Nessa situação, qual metodologia para o
cálculo dos juros seria mais vantajosa para o cliente?
· Qual conclusão se pode ter sobre a metodologia
para cálculo dos juros ser mais vantajosa ao cliente e a
quem empresta?
(20 min) Peça para os estudantes apresentarem os
números obtidos e as conclusões a que cada grupo
chegou. Nesse momento, você pode expandir a dis-
cussão e propor tópicos como estes:
· Os juros simples sempre serão desvantajosos? Em
quais situações os juros compostos serão vantajosos?
· O que você conclui entre as 3 formas de pagamento:
à vista, com financiamento com juros simples e com
juros compostos?
· Qual a vantagem de se utilizar planilhas para realizar
esses cálculos?
(5 min) Realize a pesquisa e a avaliação no fim do roteiro.
2
3

177 | 60
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Ao longo da prática, observe se os estudantes conseguem ter au-
tonomia nos cálculos das operações algébricas de soma, subtração,
adição e com possíveis dúvidas ao utilizar o software de planilhas.
Avalie se as planilhas possuem as funções sugeridas, utilize ou-
tros valores para testar as planilhas em cada grupo e verifique a
compreensão do roteiro.
Observe as respostas e as conclusões obtidas. Os estudantes
conseguem diferenciar, na prática, juros simples e compostos? Con-
seguem sugerir o melhor financiamento entre eles e as vantagens
da compra à vista?
PRATICA 23

178 | 60
Clique aqui e acesse o
Roteiro do estudante
da Prática 23
PRATICA 23
EXPERIMENTANDO MAIS
Peça para os estudantes consultarem em financeiras e sites de financiamento on-li-
ne quais são as taxas de juros e prazos aplicados para financiamentos reais.
Peça para os estudantes mobilizarem a escola para alertar sobre a importância de
entender a taxa de juros e as diversas formas como ela pode ser calculada.
Solicite uma pesquisa sobre a taxa Selic: sua importância, sua utilidade e seu valor.
Solicite uma pesquisa sobre investimentos, qual metodologia de juros é mais vanta-
josa quando você está investindo?
MATERIAL COMPLEMENTAR
Como calcular taxa de juros no Excel
Figura 1. Como exemplo para a tabela do Excel com os dados
preenchidos, o arquivo com essa tabela está nesse link:

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PRATICA 24CRESCIMENTO EM
PROGRESSÃO DE BACT?RIAS

180 | 60 Experimento Habilidades Objetos de Conhecimento Dura??o Organiza??o Materiais
Bact?rias
crescendo
EM13MAT304
EM13MAT403
EM13MAT508
? Progress?o geom?trica.
? Sequ?ncias num?ricas.
? Fun??es exponenciais.
? Dom?nio e imagem da
fun??o exponencial.
De 1 etapa de
50 minutos.
Individual
? R?gua;
? Papel milimetrado;
? Marcadores para quadro.
PRATICA 24
OBJETIVOS
Reconhecer uma progressão
geométrica em uma sequência numérica.
Calcular a soma de infinitos termos de
uma progressão geométrica.
Reconhecer uma função exponencial a
partir de gráficos.
Definir domínio e imagem de uma
função exponencial.
Progressão aritméticas, geométricas e
equações e situações que têm o crescimento
exponencial ou logaritmo estão presentes
no nosso cotidiano, como no crescimento de
bactérias, na escala Richter, na matemática
financeira, escalas de pH.

ORIENTACOES INICIAIS
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PRATICA 24
• Sala de aula/laboratório.
• Organização em grupos.
• Roteiro do estudante.
• Material de preparação prévia pelo docente.

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PRATICA 24
POSSIBILIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Biologia, Artes, História
PROCEDIMENTOS
PARA O DOCENTE
1
2
(10 min) Apresente para os estudantes o Vídeo 1 com
16 segundos (link disponível nos materiais complemen
-
tares). Solicite que observem a multiplicação/reprodu-
ção de bactérias exibida no vídeo. O clipe foi acelerado
para exibir mais rapidamente o tempo em que uma
bactéria se torna duas pelo processo de bipartição (ori
-
ginalmente de 20 minutos). Explique que esse tempo
de multiplicação/geração tão acelerado ocorre apenas
em um dos ciclos de vida – a chamada fase de cresci
-
mento exponencial, também conhecida como fase Log.
Assim, mostre ou desenhe uma tabela para o cresci
-
mento de bactérias, como a sugerida a seguir:
(30 min) Leia para os estudantes o roteiro a seguir e
solicite que sigam as instruções:
a) De acordo com a Tabela 1 disponível no roteiro do
estudante, construa um gráfico no qual o número de
bactérias esteja no eixo Y e o tempo para a reprodu
-
ção esteja no eixo X.
b) Trace a reta do gráfico. Que tipo de função a re
-
produção de bactérias representa?
c) No Quadro 1, registre a função que pode ser de
-
duzida do gráfico criado.
d) No Quadro 1, registre o domínio, a imagem e o
crescimento da função definida pela reta.
e) Analisando a Tabela 1, registre quais seriam os
próximos 3 números.
f) Calcule qual será o número total de bactérias após
um dia inteiro. Se necessário, coloque em notação
científica e em ordem de grandeza.
g) No Quadro 1, registre o que se pode concluir so
-
bre o desenvolvimento dos números da sequência
da Tabela 1. Qual a razão entre os números e qual o
termo geral que poderia definir a relação entre eles?
h) Caso fossem tiradas fotografias de cada momen
-
to do tempo medido na Tabela 1, qual seria soma de
todas as bactérias fotografadas? Registre o resulta
-
do no Quadro 1.
(10 min) Em conjunto, peça para os estudantes con
-
ferirem suas respostas e avaliarem as evidências e
os cálculos que foram realizados, além das conclu
-
sões e das respostas.

Solicite que os estudantes, ao fim da atividade, com
-
pletem o formulário de avaliação.
3
4Tempo Crescimento em n?mero
0 minutos 1 bact?ria
20 minutos 2 bact?rias
40 minutos 4 bact?rias
60 minutos 8 bact?rias
80 minutos 16 bact?rias
100 minutos 32 bact?rias
120 minutos 64 bact?rias
140 minutos 128 bact?rias
160 minutos 256 bact?rias
180 minutos 512 bact?rias
200 minutos 1024 bact?rias

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AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Ao longo da prática, circule pela sala de aula entre os estudantes.
Observe se eles conseguem definir e construir corretamente os grá-
ficos dos eixos X e eixo Y.
Observe se há alguma dificuldade no reconhecimento de que os
números seguem uma progressão geométrica e de que a função
é do tipo exponencial. Também deve ser observada a dedução e o
registro da função e da razão, que é 2.
Durante a exposição, verifique se eles conseguem definir termos
matemáticos e fazer a soma dos termos da progressão geométrica,
bem como definir o termo geral e/ou a função.
PRATICA 24

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Roteiro do estudante
da Prática 24
PRATICA 24
EXPERIMENTANDO MAIS
Com o auxílio dos docentes das Ciências da Natureza, solicite aos estudantes que
representem graficamente o crescimento de uma bactéria com base em dados reais.
Solicite uma pesquisa sobre o crescimento bacteriano e suas diferentes fases, e
que funções matemáticas estariam representadas na chamada curva de crescimen-
to/vida de uma bactéria.
Os dados de crescimento aqui utilizados foram para a bactéria Rickettsia rickettsii.
Solicite aos estudantes uma pesquisa sobre a doença que essa bactéria causa nos
seres humanos, como ela é transmitida e como ela pode ser evitada.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Vídeo 1. Crescimento bacteriano

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