Capitulo 2 A Consciência Mítica

aurelyano 10,227 views 10 slides Apr 30, 2012
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A consciéncia

sta tela do pintor flamengo Petr Paul Rubens faz me
caro, personager mítico. Segundo uma das versées do mito rego,
Dédalo € seu filo [caro estavam presos no labio de Crea, como
castigo por ter ajudado Teseu a encontrar o Minotauro e matáro.
Assim relata Pierre Grima Dédalo, a quer náo faltavam recursos,
fabricou para Ícaro e para si mesmo umas asas que colou com cera
205 seus ombros e aos do fho. Em seguido, ambos levanlaram
oo. Anto de part, Dédalo recomendara a cazo que náo voasse
nem muito baixo nem muito alto, car, porém, oxgulhoso, näo dew
vides aos conselhos do pai e elevou-se nos ares aproximando se
tanto do Sol que a cera dereeu eo impradente cai no mar que, a
part desse momento, se chamou Mar Iáro”.

‘A partir da imagem edo olat acia, © antes de ler capitulo,
explique que significado um mio teria para os povos da Antguidade.
Em seguida, elabore uma intepretagáo atual para o mito de lea

©) Dois relatos míticos

Costumar der que a loch port
rascidonas cabin gra ao Va astes
da test qu pn de penses ocupara
needs piso

Vos pre caminar mt mado de con
«tn qu prom ns oc bal aque
Jas cages de Ange ana cor ig
Seat ke cote, por, d q
is site, o mio no dsaparcey com @
Tempo. at pesen ad hoj pemcndo mos
Eee omor como teem

Ero pros ndgeashabants das tr
va nee mono avers oe
trom denle Um dee ets € ds ma.
Falo ds vos Tapa Mata. opie
no nia hvac, Casos da ma
‘conte de Ca under a dos da ne. Ha
‘Tenis no pti ci tin
eine dine encor ques posts
‘Sinai como rasan cobras os ere
tem Em oc resin un coco com at:
end ds abro chp à ace Le
‘elo eno sin di ner
Fam temazo een ear pa atc
polamente ea one, Aono» pn
Ace pare no pues chs cas pads
Veneno area ees Desde eto. ee
Lena aprende o dos que deve
tn omar quid al ie

De modo semeltane sos mau, os ego dos tem
pos homéricos narrar o mito de Pandora, a primi.
‘ler Em uma ds matas veses dese mio Ze
ecu um presentes humanos, mas coma inten.
de punis or term recio go do tts Promete
que o oben dos Cs. Pandora leva consigo uma.
cabra. questa por cuidada detando escapartodos
‘smiles que alge a humandade Consegat,porém,
fecha a tempo de eters esperana, única mare
de suportarmos as does os sftimentos da vida.

Nos dois relatos, perceberos ihgdes aparen
temente diversas, mas que se astemeltam,pols
ambos tratar da origen de algo: entres indigena,
‘como surgi a nolte; entre os greg, a rige dos
males. trazem como consequéncis dificuldades
que as pessonsdever enfrentar.

A lekura apresada do mito nos leva a com
prend Jo como uma maneiafantasisa de expli
‘araredlidade, quendoestaainda no foustiicada
pela ando. Sob ese enfoque, os mitos seria len
“as Hale, rendices e, portanto, um tipo inferior
¿de conhecimento, a ser superado por xplicagóes
mas racional. Tanto é que, na Unguagem comum,
costuma-se identificar o mio à mentir.

pl
Mit tros, em ga sige “pla oque
seda" arn Alan misc rede
rte em cu de tao cl quand ards
menace

/ pintor pernambucano Rego Monteiro & um artista do
medemismo bras que recorte aos temas dos
indigenas. Nesa aquatela, vemos o contrast ene as mazes
“arcaicas indigenas e o tatamentoconteporneo da image.
‘Observe o ago fino, delicadeza dos gestos — o indio mais
parece um balaino — e a moga, que se deixa ova em
restée Ro fund, alu emoldun o asa.

‘Que mito está repasentado na pinta?

bot & um mamifer ceticeo comum nas águas do Rio
“Amazonas. Segundo a lenda do Boto-Corde-Ros,& ale ele

emerge d rio ese tnsforma em um belo € Iesitivl homem
que seduz as moya e as engravid. As mies advertem as fits
para perigo que ele representa, Tl como na proposta de Rego
Monteiro, podemos nos perguntar: 0 que esse mit tem a no

Noentanto,omitoémaiscomplexnemuito mals
expresso e rico do que supomos quando apenas o
tomamos como rat rio de ends deslizadas do
ambiente que es o srg.

"No s6 os povos tribals ou as cvlizagbes ant
gas eaboram mito. A conscéncia tica persiste
fm todos 0 tempos e culturas como componente
indisociáne de maneta humane de comprender e
sobretado sentia ride, omo veremos adn.

80 que é mito?

Coma processo de compresio da eld, 0
A itondoélenda puraartsi, mas verdade Quando
pensamos em verdade, € comm nos referimos à
‘oertacla gies, garanti plo rigor e angımen-
Lago pela apresentagdo de provas À verdade do
‘ito, port, esla de uma iticompreensa
da realdade, cs aces se andar na ero €
‘aafetvidede Ness sentido. anes de impar à
Mundo de mencraargumentativ, o mio express
oque deseamos tememos como somos idos
pelas cols ou: como delas nos afstamos

Nao se tata, pore, de qualquer inuit Para
rmahorextunereer 6 once de mio, recia.
mos de outro componente — o misério — pois
see € um enigma ase deifadoe como tal
representa nosso espanto dante do mundo.

ir

Omstérosagoquensopoemercomprerópor

Segundo alguns intérprete, 0 “alar sobre 0
mundo simbolizado pel mito está impregnado do
desejo humano de afugentaraisegaranga.ostemo-
rese a anti lante do desconhecio, do perio e
“da morte Para tant, os relatosmticossesstentan
a renga, af en focus superiores que protegen
Où ameagam,recompensam ou castiga.

Entre as comunidades tribals os mits const
em um discurso de al orga cue se estende por
todas a esferas da alle vivida. Desse modo,
sagrado (ou sea. rlaço entre apessoaeo vino)
petmeia dos os campos daatiidade humana, Por
lso, os modelos de consrug mica sio de natu
‚ea sobrenatural to 6 recorrese aos deuses para
‘isa compreensio do rel

SADE rn Dread capes tbo eras Bak re

aranta, poros nativos da Austdis,
dda maneira pela qual celebravam as or
“Porque as ancestral esi o prescereant- Em
seus ritual, paré, s arunta
ropresentarouimiar vi, fa es areas.
dos ances: tudo se passera com se os antepas:
ados apamcesse de ao nas cerimónias

afestarlígosa nio ésimplescomemorago, masa
casio pela qual o evento sagrado, que teve lagar
o passa mio, acontecenovamente Caso con
tsário, a semente ndo brotará da tera, a mulher
loser fecundado, adrvre ndo dari fratos od ndo
sucederá

naturals descritos ndo pudessem se concretas

> Exemplos de rituais

sobre mundo pode ser exemplieadapeosiniime-
ros ritos de passage: do nascimento, da nfincia
paras

E) Os rituais

Segundo Mircea Eade hstoriadorromeno est

ios das relie, uma das características d mito
x os models exemplars de todos os fos ede
todas as atividades hamanas significativas, Desse
modo. os estos dos deusessño mitados nos nat
‘ssa justicativ dada pels taboos e tas.
tas iadus-"Devemos fazer o que os deuses eran
o inci Assim Baeramos deus. asi fazer

lade exemplica com a resposta dada poe
respeito
das

se Imkavam a

‘Otempo sagrado 4 portanto, reverse, ou sea, |

‘ole Sem os ritos, ¿como se os ftos

Armanciramágica polaqualospovosribuis ger

de adulta, do castmento da morte
‘Asim die Mircea Binde:

cuando acaba de maces a ans dpe de
‘ers een ca, náo € anda comia pea
Familia nem receta pea comuridnde 51005. |
tos quese cet imediatament pós o pao
que conferem ao rectmnascioo eto de vi
sropriament dh, somente raras estes ios
que ele ea negado na comunicnde dos nos
[-] Para cos po [a mate de uma pesos
506 reanrecida como ala depos ela
das cerimonis tner, ou quando à aia de
‘tuto etalmente condi à sa nova
maca, sto mundo, e eme 1 ceo
ea comusiadedos monos?

‘Reansiica misa — Caplulo2 Eu

Aina ole a malori das reis contempord-
cas manner os rts prörios de su crea: cul
los cerns ofeendas, preces, templos, estas e
objetos religiosos.

> Transgressáo do tabu

Noambientedatriba equi pessoal depende
da preponderinciago coto, oque ita a adap-
tagio do indséuo tadicio, Ora, no universo em
que predomina a consignee clea, a desobe-
‘banca altapassa quem voiouapeoibigio, podendo
ting fama os amigos , ds vezes 1od eto,

Eo cas do tad termo que ignite proibido,
nterdito.e que ente os povos tai assume carte
ter sagrado. O mais primitivo taba 6 do incesto,
mas há inúmeros outros, como o impedimento de
tocar em algu objeta animal ou em lguém. Per
Sserpl:em algumas bos indígenas as mulheres
menstrundes nto dever tocar nos tensos mas-
<inos porque, contaminados protocaria males
«e desgrcas a vaca ain hoj um animal sagrado
‘a fie no dev ser molestado.

Quando as tios a poibigio étransredid,
so fetos ris de purfeagdo, como abster se de
alimentos, retirarse para local colado submeter
“sea ceónis de blag, em quese lava corpo
où pate del, Qutsosprocedimentos sio os Hals
do bode explana: aps a ransresio te ovo
‘ado doença em um individuo oxo al teratingido
toda atrio, o sacrificio de animals ou de pessoas é
tum proceso de "explasd,ouseja de purifica.

Grmasmas ——

Anda ho tro ta sado osertdo sagrado.
as tana no inne re e po.
‘inca algunos plas altres aer
{spats ooo ou evar Ber nur où a,
‘stung esnomes pr aqua dena Otal
‘Sr nel mp0 eer ta
‘cats ce 1960 quando score a Cardo.
‘Goss Eads e conus doer nos og que
mme aura abs covece to sgl
Hato peda.

£3 Teorias sobre o mito

Entre as inimeras teorias sobre omit, citamos
as de antropólogos, como Bronislae Malinowski
+ Claude Löw Strauss; de Mésoos, como Ernst
Cassie, Georges Gusdorí Roland Barthes e Michel
Foucault: de pscanalitas, como Sigmund Freud e
seu discipalo disidente Cal Junge Mistridores
como Mircea Blade tantos otros.

As funçées do mito

‘Aignstesicos exlicamo mit pla fing que
desempenta no coran dab, garant at
‘isn asabreiinca do grupo.

Veamos aguas exempls.

2 A origem da agricultura segundo o ito
inigen pi. a mandioca, mente isco da
taba, rase do túmulo de uma enga cha
nad Mando mito geo. Persone elevada
por Hades pre su case tenebroso, mas, à
Pedido e su ie Der tortaem ceros
pesados ese mio ímboliz ig enterado
amp somente rerascendo como plats

+ Afertilidade das mulherespursoserunta.os
‘epitos das monos esperara hora e eras
are penetra no verze dan mulheres quand
las paca por eros local.

+O carter mágico ds danças e desenhos:
quando os homens pr ites air pi
“ars ns pardos das cavernas representando
2 captura de eras, talvez ño petendessem
ene las nem apenas mostrar suas habi
dades pcórcas, mas ag magicamente, par
garantr de anterdo o suceso das cagadaı
fsa suposigo se deve co ft de que ger
monte os desenhos eram fotos nee partes
tai esczas de nena.

Ps operen asar

rer

near

» O carâter inconsciente do mito

‘Outros intérpretes da lina psicológica, como
Sigmund Freud, fundador da psicanálise, e seu
Aisipulo disidente Carl Jung, acentuam o card
Vador dosonho, da fantasia, ds desejos mas pro
fundos do ser humano, Por exemplo, ao analisar
© mito de Édipo, Freud realga o amor e o ódio
inconscientes que permeiam a relagdo familiar E
Jung se refre so inconsciente colo. que sera
encontrávl nos grupos € nas pessoss em qual
quer época ou lugar

> O mito como estrutura

Cura linha de imerpretagdo do mito € a do
antropólogo Lét Strauss, epresentantedacorente
estara. Como o nome diz tratase de proc
Far a estatura básica que explica o mas diversos
mitos procedimento que vloriza mais sistema do
que os elementos que o compóem. Os elementos
por sem relativos, 86 tm valor de acordo com a
posi que encontram na etrtura a que perten-
em Ou ej, um fa solo ou um mito solo
‘no possuem sgniNcado ems

LETTRES

Ce Litas (08
3009) artroglogo €
Sofa nace ma Sé €
Viana rara M eas
tr ja fr tenor da
128 tt onal Ss
pencas obs. de
Jomo ea ds es
‘robe te +
Peer Arola et:
{eal Operant sch.
armes.
oe

Mandala prada por
‘ira Comes 0960.

Ne da Sera (9061999), pionera
da psicologia junguiana no Basi gia
Centro Petquitrico Pedro I no Rio de
Janeio. No tratamento da esquizofrenia.
recusou as prática agessva, usando
recurso diversos, inclusive à pinta, € 8
parir dela analisava os mito e os arquétiyos
expresos inconsientemente pels seus
paciente, como nessa mandala Para ela,

a configuagio de mandalas harmaniosas
denotardintensa mebilzagdo de foras
autocuatvas para compensar a desordem
interna. No caso de sua paciente Adelina
‘Gomes, a mandala "presenta notáves
melhora clinicas. À fo vermelha indica que
alto intensos tndem a organizarse em
oro de um centro. Mas a pergosaserpene
de Auas cabegas ronda na pertra ainda
‘ne incorporada ao culo"?

coment ev Fara ung o norte
Sopapesaa quests rene en uch um de
got Segundo lung mages acestaise
‘mbar guts exprmem pr modo merece

pessoal coleta desomnn de dnoneem
Pants ans

Mandl. Oo sna" pur ang
orage chutes smart,

pe mode en que sguem er
pro ocu og da pense

— 5

Fnquanto tros tros iterpearmos mitos pela
suafunonadadeesebaelam nos elements parc
ares na pura aetidde ou nasi da um deter
minado ovo, Ls Strauss busca s elementos Ima-
‘antes, que erste ob difrengas super

ara tant, interessamthe of sistemas de rela
es de parentesco, flag, comunicagdo lin
fusca, toca económica ete. camuns a toda as
sociedades. Por exemplo, uma reg universal € a
raibiäo do incest, Ese nero tem ado pos-
tivo de garantir à cxogamia 0 sja a unio com
pesto de outro grupo.

Deia
Sa

‘Segundo Straus, o mio ndo 6 como secos»
‘uma dizer o lugar da fantasia do abirri, mas
pode ser compreendido a parts de uma estrutura
lógico formal subjacent, pelo lugar que cada ee
mento ocupa em determinada etrutura. Assim le
explica

io pretendemos mostrar omo os homens pensa
oss mas como sitos [anes as suturas
Se persan noshomens ca su ee

‘5 O mito nas civilizagóes antigas

Au quítudo o que disemos sabre 0 mitos os
meto so povos tribal cua lags permane-
em igual Nas scidades mals completas,
‘com novas técnicas fis especializados desen
‘iment a agricultura, pastoreo e comico de
excedentes, comesarama e sabelo Nereis
nte segmentos socials inclusive introduzindo 4
Serie

"Asim loresceram as primeras grande cal
zagdes, coma na Mesopotámi, no Ego, nani,
a China e em Ital As duas primetas slo as
mas anus e tee ui por vata do Anal
do quarto miléio €. £ bom lembra que esas
ita do aproxinalivas uma vezque dependen
‘de interpretageshisticas mulas vers diver.
fines entre

Ness clings to amigas o mito ra com
ponente importante d cultura mas as images

religiosas, por se ornarem mals elaboradas, pro
vocarar a separacio entre o espago sagrado dos
santuris e 0 espago profano da vida cotidiana.
O poder ra exerid pola clase sacerdotal ou por
seu representante máximo, como o far, soberano,
«considerado um deus. Ese poder, em alguns caos,
tornava-se teocritice O cult exa monumentos.
grandiosos, como os tempos e as pirmides onde
fram sepallados os eis

> Os deuses gregos

A civilizado greg teve inicio por volta d sécu
Lo XX a.C. (entre 2000. 1900.) quando invasores
de origem indo-europela ocuparam o continente,
dando info à civilizado aqueja (ou micénica).
Nessa época a Gréci ainda se chamava Hide e
era constituida por diversas regides zutónomas,
mas que mantieram agua ea unidade cultural

A reigsto dos gregos era polteista. Os deu
ses, habitantes do monte Olimpo, eram imortas,
mora tvessem comportamientos sereltantesaos
‘os homes sendos vezes henevolentes também
agi por ive ou vinganga. Entre as obrigasdes
aces devdas como oferonds, preces sacrifeos,
estacam seas perepriaagdes aos grandes santué
is tals Como Delos onde se consultava oréulo
como vimos no capitulo anterior

3) Homero,

Osrmitos egos urgram quandosindandohavia
esca e ram transmitidos por poetas ambulantes
‘chamados aedaterapodos, que osreitavamdecor
‘em praca pública. Nersempre€possielideticar
samo des pas por ere produ cl

aaa.
“aus. ano 3500

e

as
mos ons 36 portant sico ONIS

Toca Oo rego then or eater
ser police qs fonds no poder.
ques Orundo ca Ac, reg do rte da
ee

TETAS Gane Oo ol So Come Na 21049 3

‘nid 1 Descobindo à Mono

i
i

'
i
i
j
;

Atriuennse a Homero, um desses poetas, dls
poemas épicos, as epopeias Mada e Odisea
Existen, no entant, controvéris respeto da
época em que Homero teri vivido — stew où
VC? — eatéseelerealmente exist. Segundo
alguns intérpretes, as epopeias representan tos
€ mitos recolhios por diversos autores, o que se
veria pela diversidage de estilos dos dois poe
mas pels passagers indicativa de periodos his
tóricos diferentes,

raras

À ad tata d guer de ra (que em pego €
len à Ouse, co earn aca, tera mal
de isses (us € 0 nome greg e Use)
Esa age fl ch de pepe, por so cos
mamon Cramar de odia una ment.
‘minboarte.

Navida dosgregos.asepopelsdesempenharam
um papel pedagógico significative, Desereviam a
india grega—operiododaciilzagiomicinica
fe transmitiam os valores cltuals mediante 0
relato das relizgóos dos deuses e dos antepas
sados. Por exprestarem uma concepgáo de vida,
desde cedo as ciangasdecoravam passagens es
ses poemas

"As ande herocasreatads nas epopelas mos
tram a constante intervengáo dos deuses or para

“clar o protegido, oa para persegai inimigo.
Oindividaoé presa do Destino, que ¿xo mute.
Assim dio toiano Heitor:

Nerhum homem me aa deer cade ales
contariando o meu destino, Nrhum hare,
fo, amis escapo de eu desir, sep code
co bano, de de have nación?

O heröi vivia, portanto, aa dependéncia dos
denses e do destino, faltando ae a nogde de von
{ade pessoal, de iberdade Mass noo mnt
diate das pessoas comuns, o contri, ter sido
(coli pos deuses ea inal de valor e em nada
ea ajuda desmereca a itudo do guerrero belo e
Dom, que se manifestar pla coragem e pea frst
sobretudo no campo de batalha

[1 07T

ite. Yer o ati, vs pment
A tame vi ote soa

‘eign umo or ares

(EE Go Deus do Mundo Subteraneo,

Hiele 60 nome romano do sides go Hace,
ho de Zeus de uma mortal Conhecide por sua fora
fia enfrento inimeros desis, principalmente devido à
ble e vinganca da deus Hera, esposa de Zeus, encumada
poa tigo do marido Na imager Hörules se cobre cam a
aboga e pele do Lado de Nemen, um mana que mato
0 prime e seus dozetabalts. Na el d pls aliano
renacentista, o hs entrena a Hr de Lema, espécie de
Sept de váias cabegas que volavam cocer depois de
“cortas Segundo impresa Ma serio plano de
Lea ~ que Hércules consegui secar — 64 cbecas,

as nascentos "gua que lé eno nd parram de jor
(Ours comparam a hdr a delia dos nos, com suas
exchentes. Näo po acaso a pala have do reg e
Sigi "ua. H nese relato vias rfcicis o que
vimos at aquí sobe os ites. Procuro identificas. Alm
iso, aga uma iterpretacioatal do mit, destacando

Peral coto pon

Sigur acontecimento ou sentiment ue poder er
simbotiado pelo mito da Hida de Lema.

HOW oe er 9 Ri ero 19 7

pio 2

Aeonslinda mica

Difeentemente do que je entendemos por vir
de para pros ss alr cores àexcabnca
a apenoidade. cho spremo de hed per
‘sa venado se destaca igulmenteraassenblela
os gxcmios plo poder de pesuasio do dscns.

Gam —
‘cance de wtude are ene on tratos mas
femperldesira uma apoco para ela
‘Stem oque sie stonoma en mat mps
‘Gl do destin oc abr ear om.
des an convo rumano

1 Hesíodo

Hesíodo. outro poeta queteria vivido por vla do
‘inal do culo Ville principios do VilaC.produziu
mi obra com parculardades que tender a supe
rarapoesiimpessalecoleivedasepopcias. Essas
caracteristicas novas so indicativas do período
“arcaico, que ent se nara.

Mes asim, sus obras ainda reletem o inte
esse pea cren nos mitos. Em Tansania Hesodo
relata as origen do mundo e dos deses, em que
as forgas emergentes da ratureza vio se transfor
mando nas próprias divindades. Por so a Logo
ia também uma cosmogonia, a medida em que
ara como todas as cosas surgram do Can para
compo ardem do Cosmo

[ramon
Teoría Oo reo hosts gong”
Cosmogania. D reo héros mundo” order,
Es

(Genta os ego ina

Por exemple, do Caos surg Gala, ou Geia (a
‘Terra, elemento primordial, que, san, des o
gema Urano(0Cés) En segaid, uni ce a Urano,
Berando os devise asclvindado feminins. Ur de
seus fos 6 Crono (emp). que toma poder do
pase 6 destronado pelo Sho Zeus.

‘Os deuses gregos permaneceram por muito
tempora cultura ocidenta de Antiguidado efor
asimilados pelo romanos, com outros nome. Por
esemplo, Cronos é Saturno, Zeus 6 Jupiter, Ana é
Minerva, Afodte € ins e assim por dante

1 0 mito hoje

Perguntaros eno e hoj, o desenvolvimento
de peneamento sexo tra decretado a more
da conan mica?

Unidad 1 Descabindo Mona,

Augusto Comte, fundador do positivismo, res
ponde afimativmente: a0 explicar a evlucio
da humanidade, deine a maturidade do expo
humano pela superagiodetodasas formas míticas
reigisas Desa marc, opte radicalmente mito €
razo, ao mesmo tempo que inferior 0 mito como,
tentative acasads de explicar da realidad.

rss

estimo,
Cortes Veebulit no finado o. e ap
(ors Au dames.

No emanto, an erticar o mito exaltar à nc.
contadloiamenteo postisismo fer nasceromitodo
enfin, cu seja conga cea na céncia como,
única forma de saber possivel,Desse modo, posit:
‘smo mostreereducionita, Já que, Dem sanos,
“aciéncia no Ga única inerprtagd vila do ra

De ato, ester outros modos de compreensäe,
come osensocomum,aflosoña, ate regido.
eh delas exc ofto de o mio estar az
dainteigiiidade.Afanciofaliacora persistento
sb nos contes populares no ocre, como também
a vida dria, quando proferimos ceras palavras
‘eas de ressondncias micas — cas. ag amor pt,
mie, pz, iberdade, morte — cuja efniio oe
tiva alo esgota os sigiicados que utrapasam ot
lites da propia subjetividad, Esas pales nas
remetemaveoresargustíicos, modelos universi
que existe na nátareza inconsciente e primitiva
de tados née.

[1

Ati Acht, em prego sie “princi
‘ong

> Apermanéncia do mito

© mito anda € uma expreso fundamental do
‘iver humano, o ponto de parida para a compreen-
slo do seri uta palavra tudo o que pensamos.
+ queremos se sua inicialmente no horizote da
imaginario, nos pressupostos mitico, cj sentido
existencial serve de base para todo trbalho posto
lor da ezo

‘Comecemos peas hisórias em quadrnhos de
super heed Has e fundar no maniqueísmo, que
exprime o arquétpo da Ita entro o bem o mal
polaizando herösdeum ado e bandidos de outro
Alm diss, a dupla personalidade do personagem.

principal (pessoa comum e super-heri tinge em
hei os anseios decada um de superar a propria
inexprescvidade e impotóncia, tomando se excep
cional e poderosa

Corina oinimigp e Batman segundo
Seo ade Bone ema Nor
as emauacinpor deceo
tonto rre temes!

(On contos de faa retomam os mios univesais
dat contras forgas o mala madrastaolobo,a
rx contrapôem sea figura res como Branca
de Neve, Cinderela, Chapeuzinho Vermelh, Joo e
Mari: quando bem vence ol, sio apaziguados
os temores infantis

Personalidades como artistas patios eesportis
tas.qoeamiiasencumbedetransformarem gras
exemplars, exam a imagincio humana a repre
Seatarem todo tipo de anses como suceso, poder
Lieranga, taco sema! Inimeros si os exemplos
desas Aguas que par motivos diversos so conside
adas excepcional — Madonna, Che Guevara Ayrton
Senna — e que ds vers tornan se ages devido à
rapide da mida em promonélas esque las.

No campo da pola, au as mais racionais
adesbes a partidos polticos e correntes de pensa
mento supdem esse pan de fundo mitico no qual
nos movemos em disco a valores que 6 poster
‘mente podem ser xplitados pela azáo.

0 prevalecimento do maniguelsmo, em crtas
«ircunstdncias taz oso de preconclos — iso
lado sombrio de alguns mitos — devido tendin
em separar de modo simplista as estos, grupos
ou nacionalidades, como antepostas. Por explo
0 nazismo de Hitler funds a partir da dei da
raguariana como raga pura desencadeos morimen-
tos de perseguigio que culminaram no genocido
de deus, cigaos e homossexuas.Recentemente,
dant dos ataques de grupos terrorists da AL Qaeda
ao Estados Unidos, anda hf quem generaliza aa
Tago atrbuindo o mal todo pve árabe

Grate

Os aranos so um subgrpe indoeuropeu que
on etapes ee espand paño.
Segundo a concarao acta do nato, es
descend os same. que constan uma
“ea pura oc jsnotou como ss outs ros.
tas onen nfrores pesos cu pupas que
So aperas ernten?

nosso comportamento também épermeado de
ritual mesmo que secularizados sto é no ego
‘sow as comemoragdes de naschmentos,casamentos

ada do ano-novo, as estas de
formaturaede debutantes os totes de calouros nos
fazer lembrar mitos de pasagem. Examinando as
maniestaghescoetvas no cotidiano david urbana
do brasier, descbrimos componentes míticos no
carnaval e no futbol, ambos como manifstagdes
{do imaginário nacional e da expansio de forgas

Para finalizar.

O mito náo se edz simples leds, mas az
parte de vida humana desde seus primördos €
ainda persiste no nosso cotidiano como uma das
experinis possivis do existir humano, expres
as por melo das crenas, dos temores e desejos
que nos mobilzam. No entame, hoje os mitos no

‘merger com a mesma forg com que se impune.
ram nas sociedades trials, porque o exerício de
erica racional nos permite egitimá los u ree
Jos quando nos desumanizam.

poopie snp cr go ls guén) que

Leitura complementar
di nd erecta
1. A tortura, a memória

2. Os trotes de calouro

“J Na exata medida em que a incas €, ine-
úgaveimente, uma comproxac da coragem pessoal,
‘esa se exprime ~ se € que podemos die. ~ o.
‘eco opesto ao solrimento Enteanto, depois da
init, à esquecido todo sofimento, ainda sub.
te algo, um saldo irevogive, os slcs deinados.
10 corpo pea opeaco executada com a faa ou a
pedra, as cctrizes ds feridasecebidas.Um homer
Inia € um homem marcado. 0 objetivo d ¡nia
o, em ses momento de tortura, € marca o corpo:
0 ua initio asodedade imprime a sua marca
‘corpo dosjovers. Or, uma catiz um suo, uma
‘marca so indléeis. Inscritos na profundidade da
pee, aestaro para sempre que, se por um lado a
‚dr pode no ser mais do que uma recordac desa:
grade, la o sentida num contexto de medo e de
terror À marca € um obstcul ao esquecimento, o
prprio corpo tar impresss em sis sucos a lem
Drang o corpo € uma mer.

Pois o problema € no perder a meméria do
segredo condo pla ribo, à memesia dee saber
de que doraante io depositos s oven nicas.
‘Quesabem agora o jovem caadorguaiaqui, o jovem
guerriro mandan? Amarc prociama com segutanga
seu perencimento ao grupo: "És um dos nosos e
dot esquecers iss |]

alata esta peso, proclamar um pete:
cimiento soda: ls so a dus funcbes evidentes da
inicio como insrico de marcas sobre corpo"

| Questöes

Neste echo, Adoro rta do haar que foram os
campos de etemiio como o de Aus, cidade do
Polina) n tempo de Hier. Ao analsar a wenn, o
‘adie que ermeide modo ambiguo comportamenios
aparentemente "rormas, ree sabre" pr de que
tude conte de now.

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