Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas

GeagraUFG 9,209 views 48 slides Jul 12, 2017
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About This Presentation

Quando o assunto se trata de produtos químicos, no geral, é de suma importância que se tenha conhecimento de todos seus constituintes e assim, de suas funções e classificações. Esta apresentação aborda com enfoque os fungicidas, desde os efeitos que os mesmos despertam na planta até o modo...


Slide Content

Caracterização de
Produtos Químicos –
Fungicidas
Mariana de Paiva Manso

Tópicos Abordados
Constituição de Produtos Químicos;
Tolerância X Resistência;
- Proteção Mineral;
Conceito de Fungicidas;
- Utilizações;
Mecanismo de Defesa das plantas;
Histórico dos Fungicidas;

Tópicos Abordados
Modo de Ação;
- Triazois;
- Estrobilurinas;
- Benzimidazois;
Classificação dos Fungicidas;
- Mobilidade;
- Princípio de controle;
- Natureza Química;
Aplicações calendarizadas.

Constituição de Produtos Químicos
1)Ingrediente Ativo;
2)Ingrediente Inerte;
3)Grupo Químico.
 Qual o correto?
Mecanismo de Ação x Modo de Ação

Fonte: Adapar.

TOLERÂNCIA
-Independente da resistência;
-Característica inata;
-Habilidade de uma dada planta hospedeira em
compensar ou recuperar-se dos efeitos adversos de
ataque.
RESISTÊNCIA
-Mudança na constituição genética -> induzido;
-Característica estável e herdável da planta;
-Redução na sensibilidade;

-Os nutrientes minerais podem aumentar ou diminuir
a resistência - Marschner (1995);
-“Proteção mineral”:
1)Barreira física -> silício;
2)Permeabilidade da membrana;
3)Compostos fenólicos.

Fonte: Potafos – Tecnologia para a agricultura.

Nitrogênio - N
Problemas com excesso e deficiência;
Excesso pode favorecer algumas doenças fúngicas;
-REDUZ % de lignina nas folhas;
-REDUZ compostos fenólicos;
-AUMENTA quantidade de aa disponíveis;
-FAVORECE desenvolvimento do corpo fúngico.

Fonte: BORYS, 1986 citado por GRAHAM (1983).

Fósforo - P
Pode influenciar de forma positiva ou negativa;
Favorece a superação de doenças - Graham (1983).
Potássio – K
Deficiência estimula:
-Acúmulo de aa solúveis - nutrientes de patógenos;
-Germinação de esporos;
-Retarda cicatrização de feridas.

Fonte: Marschner (1995).

Fonte: Info Escola.
Fonte: Atlas Saúde.
Fonte: Mundo Husqvarna.

Fungicidas
“ São substâncias químicas, de origem natural ou
sintética, que aplicadas às plantas protegem-nas da
penetração e/ou do posterior desenvolvimento de fungos
patogênicos em seus tecidos. ”
Precisam necessariamente matar de imediato o fungo?
Substâncias fungistáticas e antiesporulantes.

Utilizações
Controlar uma doença durante a fase de
estabelecimento e desenvolvimento de uma cultura;
Incrementar a produtividade de uma cultura e
reduzir os danos estéticos;
Aumentar o período de armazenagem e a qualidade
do produto e das plantas colhidas.
Controle in vivo

Mecanismo de Defesa
AGENTE EXTERNO x SISTEMA DE SEGURANÇA
Agente externo: biótico, abiótico e não-natural;
Mecanismo de segurança: barreiras físicas e químicas;
Defesa pré-formada
Barreira química
Defesa induzida

1)Defesa pré-formada
-Carga genética;
-Compostos tóxicos pré-formados.




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2) Defesa Induzida
Sucessivos eventos reconhecimento do patógeno
ativação de barreiras físicas e químicas.
Resposta Hipersensitiva (HR) – rápida e localizada,
ou seja, ocorre no sítio de infecção do patógeno;
Ex: liberação de substâncias tóxicas.
Todas as plantas manifestam HR?

Resistência Sistêmica Adquirida (SAR) – ativado
por fungos, bactérias e vírus.
-Deve haver a formação de lesões necróticas;
-Ativação de genes específicos;
-Induz resistência em toda a planta.

Histórico
Fonte: Marilene Iamauti, 11/11/2014.

Fonte: Marilene Iamauti, 11/11/2014.

Modo de Ação
Fonte: Instituto Phytus.

Núcleo: síntese de ácidos nucleicos + divisão celular e
mitose;
Mitocôndria: respiração -> ATP;

RER: síntese de aminoácidos;
Citoplasma: perturbação nos sinais;
Complexo de Golgi: síntese de lipídeos e membranas +
biossíntese de parede celular;
Membrana plasmática: síntese de esterois de membranas;

Parede celular: síntese de melanina – auxilia na infecção
do hospedeiro.

Triazois
Imidazois, Piridinas, Pirimidinas e Piperazinas;
Inibidores da biossíntese do ergosterol;
Atuam na formação do mesmo.

Fonte: Ação dos Triazois – Lucas F. S.

Efeitos:
-Não há formação da membrana plasmática;
-Perda de conteúdo intracelular;
-Inibição do crescimento;
-Colapso do micélio;
Não inibem a germinação de esporos*
Ferrugem da soja.

Fonte: Rafael de Oliveira, 2011.

Classificação:
-Sistêmicos;
-Ação curativa e erradicante;
-Protetor*;
Oomicetos*
Phytophthora infestans.

Estrobilurinas
Inibidores de quinona externa da mitocôndria (Iqe);
Origem natural - Strobilurus tenacellus;
Problema – suscetíveis à fotodecomposição;
Espectro de controle: míldios, oídios, manchas,
podridões de frutas e ferrugens.

Culturas utilizadas:
Classificação: sistêmico e mesostêmico;
Fonte: Chapecó AM. Fonte: Igui Ecologia. Fonte: Sua casa sem
segredos.
Fonte: Joli.

Ação específica*
Fonte: BlogSpot Doenças Mitocondriais.

Classificação: Absorvidas pela cutícula do fungo;
- Sistêmicos e protetores;
Grande uso agronômico (Dourado Neto, 2005; Fagan,
2007);
-Aumenta a eficiência na assimilação de CO2;
-Eleva taxa fotossintética;
-Reduz taxa respiratória;
-Reduz produção do etileno.

Benzimidazois
Bloqueadores de síntese de tubulina;
Tubulina: formato da célula e separação dos
cromossomos na divisão celular.
Fonte: Info Escola.

Fonte: Blog Thomas Biologi.
X

Indicações de uso: manchas, podridões, antracnoses,
cercosporioses, verrugose dos citros, incluindo os
oídios;
Classificação: sistêmico;
Recomendação: TS e Foliar;
Adjuvantes*

Classificação dos Fungicidas

Mobilidade na Planta
IMÓVEL
Permanecem na superfície na qual foi aplicada;
SISTÊMICO
Translocação pelo sistema vascular;
MESOSTÊMICO
Agem no mesófilo foliar ;
TRANSLAMINAR
Penetram o limbo foliar – agem na face oposta.

Movimento
Translaminar
Movimento
Mesostêmico
Fonte: Syngenta, 2006.
Fonte: Portfólio utilizado na cafeicultura – Marco R. Dutra.

EXCLUSÃO
Previne entrada do patógeno – área não infestada;
PROTETOR
Camada protetora antes da deposição do inóculo;
Impede a germinação de esporos;
IMUNIZAÇÃO
Plantas resistentes ou imunes em áreas afetadas;
Princípio de Controle

TERAPIA
Pós-infecção: ocorreu penetração mas ainda não há
sintomas;
Restabelecimento da sanidade da planta;
ERRADICANTE
Atuam diretamente no patógeno;
Eliminação do patógeno após seu estabelecimento.

Fonte: Rafael de Oliveira, 2011.
X
* Demonstração - efeito protetor.

Natureza Química
Relacionada com a presença de átomos de C.
ORGÂNICOS
-Triazois;
-Estrobilurinas;
-Carbamatos;
-Benzimidazois.
Fonte: Info Escola.

INORGÂNICOS
Ex1) Enxofre (Sulfurados): multissítios
-Inibe respiração;
-Compromete síntese de proteínas;
-Forma compostos inassimiláveis.
Ex2) Cobre (Cúpricos): multissítios
-Inativa enzimas;
-Rompe integridade da célula;
-Possibilidade de matar esporos;
-Diminuir inóculo na área.

Aplicações Calendarizadas
1)TRATAMENTO DE SEMENTE
# Maxim Advanced – Syngenta
Sistêmico – SC;
GQ: Acilalaninato, Benzimidazol e
Fenilpirrol;
*Milho: Podridão-do-colmo,
Podridão-dos-grãos-armazenados, Bolor-verde;
Dose: 100 – 150 ml / 100 kg de sementes.
Fonte: Agrícola Panorama.

# Vitavax Thiram 200 SC – Chemtura
Sistêmico e Contato – SC;
GQ: Carboxanilida e
Dimetilditiocarbamato;
*Milho: Podridão-do-colmo,
Podridão-dos-grãos-armazenados,
Bolor azul, Murcha;
Dose: 250 – 300 ml / 100 kg de sementes.

Fonte: Diamaju.

2)V4 – V7
# Azimut – Adama
Sistêmico – SC;
GQ: Estrobilurina e Triazol;
*Milho: Cercosporiose, Ferrugem-polisora,
Mancha-de-Phaeosphaeria;
Dose: 500 ml / ha + óleo mineral.
Fonte: Site Adama.

# Priori Xtra – Syngenta
Sistêmico – SC;
GQ: Estrobilurina e Triazol;
*Milho: Mancha-de-Phaeosphaeria e Cercosporiose;
Dose: 300 ml / ha.

Fonte: MF Rural.

PRÉ-PENDOAMENTO
# Aproach Prima – Du pont
Sistêmico – SC;
QP: Estrobilurina e Triazol;
*Milho: Cercosporiose, Ferrugem-comum,
Mancha-de-Phaeosphaeria;
Dose: 300 – 450 ml / ha.
Máx: Duas aplicações!
Fonte: Site DuPont.

Obrigada!
Mariana de Paiva Manso
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