Casarão 1919

carolinasuzuki18 10,864 views 69 slides Jun 23, 2013
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About This Presentation

Trabalho realizado para a matéria de Teoria do Restauro - UNIP Alphaville

Casarão 1919 da Avenida Paulista

Equipe: Hanna Mizoguchi, Maíra Serrano, Barbara Barquilha, Gabriela Malva e Carolina Suzuki


Slide Content

Patrimônio Histórico: Residência Joaquim Franco de Mello, Avenida Paulista, 1919 – Cerqueira César– São Paulo/SP

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Sobre o Casarão: Construída em 1905 pelo engenheiro Antônio Fernandes Pinto, para o proprietário Joaquim Franco de Mello ; A casa destaca-se como a única construção remanescente da primeira fase de ocupação da Avenida Paulista, entre 1891 e 1937; Localizada entre a Rua Padre João Manuel e a Alameda Ministro Rocha Azevedo; O terreno possui 860m² e carrega uma grande área verde, a casa tem 35 cômodos e é caracterizado pelo ecletismo de sua fachada. Foto por: Hanna Mizoguchi

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Sobre o Casarão: Torres mouriscas; Capitéis e frontões em estilo provençal-urbano; Detalhes renascentistas no telhado , com mansarda; Telhas francesas e torreão; Janelas ornamentação rococó no frontão curvo e nos caixilhos . ; Possui um toque da estética rococó Luís XV . Reformada e ampliada em 1921 , tendo recebido o “habite-se” em 1932 . Desenho por Bajzek: http://www.flickr.com/bajzek

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello “ Existia uma sala dourada, quase sempre fechada, aberta apenas para visitas ilustres . Havia uma outra azul, onde os parentes se reuniam em recitais de estritamente familiares de piano e violino.” conta o herdeiro Renato Franco de Mello.

Sobre a família Alguns líderes do Brasil pertenciam a família como: Dr. Ricardo Gumbleton Daut médico e patrono do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Estado de São Paulo; Dr. Prudente de Morais Barros , presidente do Brasil ; Manoel Ferraz de Campos Salles e José de Salles Leme empresário e acionista majoritário da estrada de Ferro de Barra Bonita além de cafeicultor e fundador da cidade de Barra Bonita e também seu genro, Joaquim Franco de Mello fundador da cidade de Lavínia. Joaquim Franco de Mello foi casado com dona Livinia Daut Salles Lemme , deste casamento nasceram três filhos: Dr. Rafael Franco de Mello, médico ativo nos meios médicos do brasil ; Dr. Raul Franco de Mello , médico fundador do conselho de endocrinologia, membro da UNESCO e empresário na Comunidade Comercial da cidade de São Paulo, casado com Charlotte Franke Franco de Mello primeira consulesa na América Latina e representando o Governo Norte Americano em São Paulo, tiveram um filho chamado Joaquim Franco de Mello Neto, atual empresário e pecuarista, com atividade em transportes aéreos e construção civil; Dr. Rubens Franco de Mello , advogado, empresário e pecuarista, exerceu cargos públicos como secretário da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, foi casado dom Lia Junqueira Franco de Mello e Ildenira Duquini , teve seis filhos com Lia, Rubens Filho, Ricardo, Renato, Joaquim Mario, Rita Helena e Antônio Sérgio. Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Joaquim Franco de Mello Lavinia Daut Salles Lemme Rafael Franco de Mello Charlotte F. Franco de Mello Raul Franco de Mello Rubens Franco de Mello Lia J. de Franco de Mello Joaquim Franco de Mello de Neto Rubens Franco de Mello Filho Ricardo Franco de Mello Renato Franco de Mello Joaquim Mário Franco De Mello Antonio Sergio Franco De Mello Rita Helena Franco De Mello Sobre a Família : A Família Franco de Mello começou por volta de 1501 em Portugal e Espanha. Árvore Genealógica

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Villa Fortunata. Fonte: Álbum Iconográfico da Avenida Paulista. Sobre o Entorno: Vila Fortunata Localizada na Avenida Paulista, n° 1853, esquina com a Alameda Ministro Rocha Azevedo; Foi construída em 1903, a pedido de Alexandre Honoré Marie Thiolier, proprietário da primeira livraria de São Paulo, a Casa Garroux; Sua arquitetura refletia a influência européia, construída no estilo eclético; Uma das mais imponentes casas da região no início do século XX. Um dos moradores era Roberto Burle Marx Artistas intelectuais freqüentaram a casa, como Mário de Andrade e Oswaldo de Andrade, Anita Malfatti, Guilherme de Almeida, os que viriam a organizar a semana da Arte Moderna de 1922.

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Vila Fortunata foi tombada em 1922; O casarão foi demolido em 1972, devido à representativa área verde; O terreno pertenceu ao Banerj (Banco do Estado do Rio de Janeiro), abrigando um estacionamento; Em 2008 nasceu o Parque Mário Covas no lugar da residência; O parque faz parte do Programa 100 Parques para São Paulo; A área do Parque é de 5.9396 m² Foi inaugurado no dia do aniversário da cidade de São Paulo, 25 de Janeiro de 2010; O parque conta com bicicletários , banheiros, e Central de Informações Turísticas (CIT).

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Sobre a Avenida Paulista: O projeto da Avenida Paulista foi estabelecido por Eugênio de Lima ; Planejadas pelo agrimensor Tarquínio Antônio Tarant ; Três vias destinadas ao bonde, às carruagens e aos cavaleiros; Foi necessário alterar o esquema original, com os bondes correndo pelo centro da Avenida; O espigão é bem homogêneo, retilíneo, com largura variando entre 100 e 300 metros e altitude média entre 815 e 820 metros. 2,8 quilômetros de extensão; É bom lembrar que fator físico-territoriais fizeram com que ela fosse implantada no espigão mais alto da região. A resposta é fácil: A Avenida foi projetada no local mais alto da cidade, sendo um ponto estratégico para a visualização do horizonte da cidade, podendo assim avistar facilmente a chegado possíveis invasores.

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Linha do Tempo

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Sobre a Avenida Paulista: A inauguração da Avenida ocorreu em 1891; Já apresentava apreciável número de edificações de porte; Avenida ficou conhecida como a Avenida dos casarões dos grandes fazendeiros, barões e condes; Na cidade, a recém-chegada elite cafeeira ergueu opulentos palacetes das mais diversas composições arquitetônicas européias. Na época, a Avenida Paulista se transformava num dos grandes empreendimentos residenciais de luxo da cidade. E contava até com uma área destinada para o parque de passeio das famílias, que é hoje o Parque da Avenida (Trianon). Com o fim da era dos reis e barões do café, em 1929, iniciou-se a verticalização na Paulista.

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Sobre a Avenida Paulista: Nos anos 70, a Paulista sofre um processo desgastante: com a valorização dos terrenos e a ameaça de tombamentos das mansões pelo patrimônio histórico, surge a ação desesperada, vandálica-demolidora . Tratores noturnos avançam sobre os casarões, tornando-os semi-arruinados, para impedir o tombamento. Além da grande importância financeira, a Avenida sempre foi também centro de polêmicas e manifestações. Há Três casarões Originais da Avenida Paulista do início do século passado. Primeiro Casa das Rosas; Segundo Ocupado pelo Mc Donald’s ao lado do Clube Homs ; Terceiro é do da família Franco de Mello.

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello “As cidades brasileiras crescem muito rapidamente e, entre elas, São Paulo mais que qualquer outra. A velocidade é tão grande a ponto de apagar, no espaço de uma vida humana, o ambiente de uma geração anterior: os jovens não conhecem a cidade onde, jovens como eles, viveram os adultos. Assim, as lembranças são mais duradouras que o cenário construído, e não encontram nele um apoio e um reforço” – Leonardo Benévolo, 1980.

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Físico-Territorial Leis de Zoneamento: Segundo o Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Pinheiros contido na Lei 13.885, de 25 de agosto de 2004, a Avenida Paulista está localizada na Zona Mista com densidade demográfica e construtiva alta - ZM-3b/18. As características de aproveitamento para esse zoneamento são: Coeficiente de Aproveitamento Máximo igual a 4,0; Taxa de Ocupação máxima igual a 0,5, podendo atingir 0,7 no caso de usos residenciais, com comércio e serviço no térreo; Lote Mínimo 125m²; Frente Mínima 5 metros; Recuo Frontal Mínimo 5 metros; Recuos Laterais e Fundos Mínimo 3 metros; Gabarito/ altura sem limite; Taxa de Permeabilidade Mínima é igual a 0,15 (quinze centésimos) da área do lote; Índice de ajardinamento mínimo é de 0,50 (cinco décimos) da área permeável .

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Métrico-Arquitetônico Características da Edificação A residência de porão alto; Marca uma transição entre os velhos sobrados e as casas térreas; Pequena escada e, em seguida, a porta de entrada; Escadaria, colunas e frontões de pedra ornavam com freqüência as fachadas dos edifícios principais; Novos esquemas de implantação nos lotes, afastadas dos vizinhos e com jardins laterais.; Jardins que surgiam no recuo frontal do lote eram delimitados por gradis de ferro entre o lote e o passeio público; Quatro fachadas valorizadas pelos recuos, encontrando-se isolada no terreno; Porões altos e programas mais complexos; Sua fachada é em estilo eclético, com influências da arquitetura de Luiz XV nos enfeites rococó do frontão curvo e nos caixilhos das janelas e mansarda renascentista com telhas francesas e torreão; Possui 35 cômodos; Foi construída por Antonio Fernandes Pinto, construtor licenciado e cidadão português; As residências de propriedades da elite foram executadas com refinamento técnico construtivo; Coincidiu com a instalação dos primeiros banheiros com água corrente e com o aparecimento das venezianas; O emprego de madeiras serradas, com junções mais perfeitas, difundiu o uso de assoalhos encerados.; Iniciando-se, em decorrência, o uso de tapetes e móveis mais finos.

Planta esquemática

Atual

Elevação lateral esquerda atual

Elevação frontal e posterior atual

Cortes

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Patologias/Estado de Conservação O estado de conservação interno é de ótimo estado, sendo isto declarado por Lito Fernandez, biólogo responsável pelo programa Natureza em Forma, declara: “Junto ao Movimento Bela Vista Bela realizamos a captação de recursos para pequenas intervenções no exterior do casarão. O interior está em ótimo estado.”

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Diagnóstico O objeto escolhido é de natureza material, sendo um imóvel, e meio ambiente; O tema escolhido é o valor do casarão não apenas para a história dele, mas da avenida e também de toda a população, visto que já está tombado pelo Condephaat desde 1992; Com mais de 100 anos, este casarão presenciou toda a construção do que hoje é uma das maiores avenidas comerciais, econômicas, importantes não só de São Paulo, contando com a maior parte dos bancos e com a melhor infra-estrutura; A memória é visível e presente em cada habitante que passa pela avenida; Uma obra de valor, um objeto que faz parte de uma cultura, parada em uma época de grande crescimento na cidade de São Paulo, atuando com escalas.

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Referências Estação Ciência Café – Una Arquitetos

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Referências Dzintari Forest Park / Substance

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Referências Cafe la Miell / Suppose Design Office

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello O projeto O partido do projeto de restauro adotado pode ser resumido nos seguintes itens: 1.Restauro das patologias e manutenção do casarão, sendo icnentivado pelo lucro obtido na área anexa ao mesmo. 2.Adaptação dos antigos banheiros residenciais por sanitários feminino e masculino para o público. 3.Preservação do muro frontal, por conta do tombamento, sendo adaptado nas laterais (do anexo e da praça) qualquer outro tipo de contenção que não interfira na qualidade da paisagem. 4.Retirada dos muros laterais do lote, onde se insere a praça e o anexo, para a ligação dos três lotes (remembramento) a fim de conectar os espaços internamente, sem a necessidade de utilizar a via. O partido do projeto da praça adotado pode ser resumido nos seguintes itens: 1.Mantida as árvores, que muitos delas são centenárias e tombadas. 2.Proposta uma área para inserção da banca situada na calçada da Avenida Paulista, para liberar a fachada do parque e tornar o espaço da um lugar mais agradável, com bancos e sombra para uma leitura rápida. 3.Foi pensado em uma cobertura orgânica (ameba) para a exposição ao ar livre. 4.Espaço destinado a quiosques fixos (ver anexos da referência), os quais terão tecnologia para abertura e fechamento da cobertura e local de armazenamento dos produtos, de forma segura e funcional, com qualidade tanto para o consumidor quanto para o vendedor. 5.Arenas entre árvores e intersecções de caminhos destinadas à diversas apresentações, como teatros, musicais, saraus, entre outras expressões sejam elas políticas, religiosas ou culturais. A escolha desses equipamentos para a praça, retoma ao movimento da Semana de 22, o qual muitos artistas vanguardistas frequentaram o local da praça, quando ainda existia a Vila Fortunata, pertencente a René Thiollier. A expressividade dessa fase cultural foi desencadeante para a possibilidade de liberdade de expressão dentro da praça, nos locais propostos.

Casarão 1919 Residência Joaquim Franco de Mello Através da praça se dá a ligação até o anexo, o qual, o programa pode ser resumido nos seguintes itens: 1.A partir do momento em que a Avenida Paulista foi criada com a ascenção cafeeira, utilizamos como inspiração o fato e criamos um café na parte térrea, para apreciação externa do casarão e da área verde. 2.No primeiro pavimento se encontram área de exposição, biblioteca e livraria, com varanda para apreciação do entorno. 3.No terceiro pavimento, oficinas multifuncionais e livraria, além de sala de dança e espaço para exposições. A sala de dança se situa na fachada frontal, vislumbrando o movimento da avenida Paulista. 4.Aos fundos, de todos os pavimentos, se encontram os serviços, como área de carga e descarga, cozinha, vestiários, refeitório e administração. Esse partido permite, simultaneamente, preservar o edifício existente, conferindo novo uso para a área externa, compatível com a sua importância e utilização de maior intensidade sem interferência na paisagem existente, valorizando os espaços já construídos. Segue abaixo o programa de necessidades disposto ao anexo:

Programa de necessidades para o projeto de Restauro da Residência 1919. Ambiente Quantidade Área (m²) Recepção (posto de atendimento) 01 24,62 Área de estar 01 187,54 Sanitários 08 78,27 Oficina de livros infantis 01 35,65 Oficina de pintura 01 35,65 Oficina de dança 01 35,65 Oficina de ginástica 01 92,51 Oficina de restauro de livros 01 35,65 Biblioteca 01 72,40 Sanitários com vestiário 01 47,78 Área de carga e descarga 01 264,85 Depósito de limpeza 01 8,22 Sala da administração 01 37,21 Cozinha 02 107,48 Refeitório dos funcionários 01 59,90 Sala de reuniões 01 37,21 Livraria 01 168,30

Universidade Paulista Curso Arquitetura e Urbanismo Turma : AU8A06 Barbara Silveira Barquilha – R.A.: 391644-8 Carolina Baptista Suzuki Silva – R.A: 419197-8 Gabriela Malva – R.A.: 385705-0 Hanna Carina Mizoguchi – R.A.: 417316-3 Maíra Paiva Serrano – R.A.: 261957-1   Santana de Parnaíba, Novembro/2010.