Catálogo Mostra Filatélica Beja

Mostra filatélica dos 35 anos do Centro Cultural de Desportivo do Hospital José Joaquim Fernandes - Beja

1. MOSTRA FILATELICA
35 Anos do Centro Gultural e Desportivo do
Hospital José Joaquim Fernandes - Beja
Organiztção do Núcleo de Coleccionismo
Beja,18 a 22 Novembro de 2013

2. os aPolos
Federação Portuguesa de Filatelia -APD
Correios de Portugal, EP
Direcção do Centro Cultural e Desportivo
do Hospital José Joaquim Fernandes
O CARIMBO COMEMORATIVO
E O POSTO DE CORREIO
A funcionar no local da Exposição das 14H00 às 17H00
O SELO PERSONALIZADO
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Reproduz a Caixa de Correio, embutida na parede,
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colocada no edifício que foi a antiga sede do CCD-
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7_o HJJF-Beja e antiga Estação de Correios de Beja, na
@ Rua Poeta Afonso Lopes Vieira, 15 em Beja.
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CTT BEJA À
2013.11.18
CCD - Beja 35 Anos
O Centro Cultural e Desportivo do Hospital José
Joaquim Femandes - Bej4 foi fundado em
t8/ll/1978
OLOCALEOHORÁRIO
Rua lnfante D. Henrique, 53 / 7800-318 BEJA
DiatS/17 das 14,30 às 17,30 e das 19,00 às 23,00 horas
Dias 19 a 22/LL das 20,00 às 23,00 horas

3. Requiem por um grande clube
Tudo indica que o Centro Cultural e Desportivo do Hospital José
Joaquim Fernandes, clube dos trabalhadores do hospital de Beja (CCD),
está vivendo os seus últimos dias.
Tal como acontece com todas as colectividades de cultura e recreio
do nosso país, também o CCD, vive um aflitivo momento de asfixia
financeira, pois o subsídio que até final de 2OI2 o hospital lhe atribuía e
que, permitia a realização das várias actividades lúdico-culturais que
(quase) mensalmente realizava, foÌ reduzido para uma quantia
manifestamente insuficiente para continuar a manter alguma actividade,
mesmo que residual.
O subsídio do hospital era, para além da quotização de valor pouco
mais que simbólico, a única receita que entravã nos cofres do clube e que
permitia a realização das mais variadas actividades de cultura e
recreamos, criteriosamente distribuídas ao longo do ano.
Se a situação não se modificar a muito curto prazo, a direcção do
CCD vai convocar os seus associados para em conjunto analisarem e
definirem o seu futuro, que tudo leva a crer, será a extinção.
O CCD do hospital foi fundado em 18 de Novembro de 1978, pelo
que completa hoje, trinta e cinco anos de vida. Teve uma vida recheada de
eventos, alguns deles com grande projecção nacional.
Ao longo destas três décadas e meia, com altos e baixos (felìzmente
mais daqueles do que destes), teve em actividade vários núcleos
nomeadamente (por ordem alfabética):
Artesanato, Bilhar, Cartas (sueca), Coleccionismo, Dança, Escola de
Música (instrumental), Futebol de 11 e de 6, Pesca, Teatro, Ténis de mesa,
ïiro ao alvo.
Foi muito variada a oferta de actividades culturais, desportivas e
outras de ocupação dos tempos livres, de todos estes grupos.
O grupo de teatro Bia da Horta, foi o primeiro a iniciar a sua
actividade; tem praticamente a mesma idade do CCD. Ensaiou e

4. apresentou aos mais variados públicos, várias peças de autores clássicos e
contemporâneos.
O seu Núcleo de Futebol organizou vários campeonatos nacionais e
regionais de futebol inter-hospitalar. Por diversas vezes a nossa equipa, se
sagrou campeã e vice-campeã nacional e regional nestes campeonatos.
De realçar é também a actividade dos núcleos da Pesca, do Ténis de
mesa, do Bilhar, da Malha, do Tiro ao Alvo e das Cartas de Jogar. Foram
inúmeros os torneios que realizaram e foram (sempre) abertos à
partÍcipação de todos os interessados, quer estivessem, ou não, ligados à
comunidade hospitalar.
Sempre muito aplaudida, foi a actuação do grupo de dançarinas.
Apesar das condições do piso das instalações da rua Afonso Lopes Vieira
não serem as ideais, as suas danças, orientais, enchiom a casa e
arrancavam fortes aplausos a todos os espectadores.
Para além da actividade própria de cada Núcleo, foram realizados os
mais diversos espectáculos, nomeadamente de Fados, Bailes, Concurso "O
melhor cantor" (crianças e adultos), concurso "O melhor fadista", Jogos
FloraÍs, exposições de Pintura, de objectos ligados à actividade
Tauromáouica e outras.
No que ao Núcleo de Coleccionismo (NC) diz respeito, a sua
actÍvidade, ao longo do tempo, foi bastante regular, realizando,
anualmente, de duas a quatro exposições, dos maÍs variados produtos,
mas com destaque para a Filatelia.
A sua primeira actividade exposicional teve lugar em 1981 e foi
exclusivamente dedicada ao Filumenismo (coleccionismo de caixas e
carteiras de fósforos). Teve lugar no Salão de Exposições do Inatel, de 3 a
11 de Outubro. Naquela ocasião estiveram expostas doze colecções, que
atraíram a curiosidade de muitas centenas de visitantes, pois naquela
época, as actividades exposicionais, na cidade de Beja, eram praticamente
inexistentes.
De então para cá, o NC realizou muitas dezenas de exposições dos
mais variados artigos de coleccionismo: moedas, postais ilustrados,
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5. autocolantes (políticos), livros (algumas raridades bibliográficas),
calendários, relógios, porta-chaves, cartazes de cinema, artistas do cinema
e da canção, lotarias, cintas de charuto, etiquetas de fruta, marcas de café
e de chá, bonecas, produtos ligados à actividade Tauromáquica, etc.'
De toda esta actividade exposicional destaca-se a filatelia. Nesta
área, realizou mais de setenta exposições, algumas de competição, que
trouxeram até Beja quase três centenas de expositores de todo o país.
As suas exposições tiveram lugar nos mais variados locais. Em Beja
tiveram como palco as suas sedes, a antiga, na rua Afonso Lopes Vieira e a
actual, na rua Infante D. Henrique e ainda, na Casa da Cultura e
Juventude, Biblioteca do Hospital, Biblioteca Municipal - José Saramago,
Teatro Pax-Júlia, Piscina Municipal, Inatel, Parque de Feiras e Exposições,
Seminário, Pousada de S. Francisco, Beja Parque Hotel'
Como o incentivo à Filatelia Juvenil era uma das suas prioridades, o
NC do CCD saiu da comodidade das suas instalações e também levou a
filatelia à escola, realizando exposições nas Escolas Secundárias, de Diogo
Gouveia e de D. Manuel l, Escola C+ S de Santiago Maior, Escola C+ 5 de
Santa Maria e nas Escolas Primárias do Bairro da Apariça e na ns 4, na rua
lnfante D. Henrique.
Nestas saídas para fora da comodidade da sua casa, o NC também
levou a filatelia a outras localidades do distrito, Castro Verde, Cuba,
Odemira, Salvada, Serpa, Vidigueira e Vila Ruiva.
Para quase todas estas exposições e, a pedido do NC, os correios
emitiram um carimbo especial que imortalizou, filatelicamente, muitos
factos e figuras da história da cidade e do país.
Alguns destes carim bos filatelizaram património arquitectónico local
e várias figuras ou acontecimentos nacionais, alguns ainda hoje inéditos
na filatelia portuguesa. Das dezenas de motivos que os ilustraram,
destacamos, Ermida de Santo André, Castelo, Janela Manuelina da rua dos
Mercadores, Convento de Nossa Senhora da Conceição de Beja, Grade da
Janela de Mariana Alcoforado, Pilastra do Museu Visigótico, Jardim Gago
Coutinho e Sacadura Cabral (125 anos da remodelação), Hospital (25s, 33e
e 40s aniversário), Jornal Diário do Alentejo (800 aniversário), Brasão
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6. antigo da cidade, Bombeiros Voluntários de Beja (109e aniversário),
Monumento ao Bombeiro Voluntário (projecto vencedor do concurso), O
Rei Poeta Al-Mu'Tamide, Rainha D. Leonor, D. Fernando I Duque de Beja,
D. Beatriz 1e Duquesa de Beja, Sóror Mariana Alcoforado, Mário Beirão,
Abade Correia da Serra (exposição em Serpa em 2008), Manuel da
Fonseca, Eng.e 1ot6 Guerreiro de Brito.
Assinalámos também o Campeonato do Mundo de Futebol 1986
(México), aniversários do lnatel (70 anos da fundação da FNAÏ em 2005 e
60s aniversário da delegação em Beja em 2007) e a realização do 1e Voo
comercial de Beja para S. Filipe (Cabo Verde). E, como não poderia deixar
de ser, também o Sobreiro, a Planície alentejana e as Alfaias agrícolas
(arado e ceifeira debulhadora) foram representadas.
A temática descobrimentos portugueses também foi tema de
exposições e carimbos. Assim, foram filatelizados alguns dos nomes mais
ilustres desta época áurea da nossa história, D. Manuel l, Vasco da Gama
(por duas vezes), em exposições na Vidigueira (7992 e 7997) e Cristóvão
Colombo. Este navegador, que segundo as últimas investigações é
alentejano, foi perpetuado num carimbo que foi usado numa mostra
filatélica realizada em Vila Ruiva, em 1 de Dezembro de 1989. O
historiador Mascarenhas Barreto aponta esta localidade como provável
lugar do nascimento de Cristóvão Colombo.
Ligado ao tema descobrimentos, foi ainda emitido um carimbo com
a linha do Meridiano de Tordesilhas sobre um planisfério, em 1994,
aquando da passagem dos 500 anos da sua assinatura e a Caravela e a
Cruz dos descobrimentos (Cruz de Cristo) elemento que, àquela época,
identificava as caravelas portuguesas. Não se esgotam aqui os motivos dos
nossos carimbos; muitos outros aÍnda houve.
O NC promoveu a realização de várias conferências filatélicas, que
trouxeram até nós os mais reputados investigadores filatélicos do país.
Promoveu também a realização na nossa cidade do ll Congresso Nacional
de Filatelia Juvenil e, de dois Congressos da Federação Portuguesa de
Filatelia.

7. O palmarés filatélico dos seus associados honra o CCD. Destacamos
a conquista de vários Prémios Juventude, pelos filhos de alguns dos seus
associados e, dezenas de medalhas, algumas delas de ouro.
Destaque-se que, tendo em conta o seu trabalho na divulgação da
filatelia, em 2004, a FPF, atribuiu-lhe a sua Medalha de Servicos
Inestimáveis.
Aos seus associados também foram atribuídos quatro prémios de
Mérito Filatélico - Literatura: "A. Guedes de Magalhães - Melhor Autor" e
um prémio "Godofredo Ferreira - Melhor Livro ".
Atraves do NC o nome do Hospital de Beja foi levado a todo o país,
sendo as suas realizações exposicionais motivo de crónicas nas revistas da
especialidade e nas colunas dedicadas ao coleccionismo, de vários jornais
de circulação nacional, dos quais destacamos, O Correio da Manhã, A
Copital e o tornal de Notícias.
O CCD e os seus núcleos, sempre foram acarinhados pelos órgãos de
gestão do Hospital. No que respeita às actívidades do NÇ foi sempre o
director do hospital a inaugurar as suas principais exposições.
Recordamos, por exemplo, que a exposição "Beja'95", realizada na
Pousada de S. Francisco e que assinalava o 25s aniversário do hospital, foi
inaugurada pelo Director do Hospital, Dr. Joaquim Apolino, tendo a seu
lado a então Secretária de Estado Dr.e Teresa Patrício Gouveia e outros
elementos da direcção do hospital.
Em trinta e cinco anos de vida são muitos os que chegam e os que
partem. Destes últimos, deixaram o nosso convívio três filatelistas que
muito contribuíram para o prestígio do CCD. Foram eles, o Eng.s José
Guerreiro de Brito e seu filho Eng.e 1o16 Manuel Correia de Brito e o
médico ortopedista desta casa, o Dr. José da Costa Lemos. Estes
filatelistas, representaram, com muita dignidade, o nosso CCD em muitas
exposições de filatelia no país e no estrangeiro, conquistando
classificações de relevo, levando bem longe o nome do CCD e o Hospital a
que pertencia.
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8. corEcçõEs EM EXPOSIçÃO
FRANCISCO JORGE GEADA SOUSA
Descobrimentos (temática)
ANTONIOOLIVEIRA
Portugal páginas escolhidas (tradicional)
FRANCISCO DE OLIVEIRA MATOSO GALVEIAS
Rota das Catedrais (temática)
SÉRGIO MIGUEL GASPAR PEDRO
A nossa saúde mental (temática)
Homens e Mulheres da História (maximafïlia)
SANDRA MARIA CABRAL SANTOS
Faróis do Mundo (temática)
Filatelia Fra ncesa (temática)
500 anos de Colombo (temática)
ALBANO PARRA SANTOS
Sobrescritos certificados de Castelos e Monumentos de Espanha
(tradicional)