Catalogo filapex

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FILAPEX
Beja – Évora

Núcleo de Coleccionismo do
Centro Cultural e Desportivo do
Hospital José Joaquim Fernandes – Beja


Confraria Timbrológica Meridional
“Armando Álvaro Bóino de Azevedo” – Évora




8 de Outubro de 2011
Rua Poeta Afonso Lopes Vieira, 15 – Beja

ORGANIZAÇÃO:
Núcleo de Coleccionismo do Centro Cultural e Desportivo do Hospital
José Joaquim Fernandes – Beja

AGRADECIMENTOS:
Federação Portuguesa de Filatelia, APD
CTT – Correios de Portugal, S.A.
Direcção do Centro Cultural e Desportivo do Hospital José Joaquim
Fernandes

CARIMBO COMEMORATIVO

Manuel da Fonseca (1911-1993), nascido em Santiago do
Cacém, escritor neo-realista, retratou como ninguém as
gentes e as terras alentejanas. Ligado a Beja, não só por
ter tido ali residência, mas também por ter colaborado no
jornal mais representativo da região – o Diário do
Alentejo.
Retrato em selos pelos CTT, no ano do seu centenário.

JURADOS:




Eurico Lage Cardoso João Violante

Os clubes concorrentes e as respectivas equipas
Núcleo de Coleccionismo do Centro Cultural e Desportivo do Hospital
José Joaquim Fernandes – Beja



A constituição de um núcleo de coleccionismo no seio do Centro
Cultural e Desportivo do Hospital Distrital de Beja data de 1981, tendo sido
pedida a sua filiação na Federação Portuguesa de Filatelia ainda durante o
primeiro trimestre desse mesmo ano.
Durante esse ano realizou a sua primeira exposição – “Exposição de
Filumenismo, Beja’81”. Desde então, a produção exposicional não cessou,
sendo actualmente, na cidade de Beja a agremiação que mais exposições
organizou nos últimos anos, a uma cadência de duas a três exposições anuais.
São trinta anos de actividade durante os quais organizou ou colaborou em:
3 Exposições Competitivas
o Exposição Filatélica Alentejo-Algarve, Beja’83
o Exposição Filatélica Inter-Regional, Beja’91
o Exposição Filatélica Inter-Regional, Beja’95
60 Exposições e Mostras Filatélicas
1 Congresso de Filatelia Juvenil
2 Congressos da Federação Portuguesa de Filatelia, APD
Várias palestras e colóquios de carácter filatélico
9 exposições de coleccionismo e outros objectos culturais
7 colaborações em Mostras Filatélicas com outras entidades
Dezenas de feiras de trocas de selos, moedas e outros objectos de
coleccionismo
De realçar a divulgação filatélica em todas as escolas da cidade, as quais
foram contempladas com uma ou mais exposições filatélicas. Também alguns
destes eventos foram realizados fora da cidade de Beja, sendo alguns deles em
concelhos limítrofes

Colecções a concurso




Filatelia Tradicional

Rússia Imperial
José da Costa Lemos

Filatelia Tradicional
Israel
Jorge Bomba

História Postal
O Dia do Selo em Portugal
José Marques Afonso

Filatelia Temática
Expansão Portuguesa Ultramarina
Francisco Geada

Inteiros Postais
Inteiros Postais da Monarquia, Açores e Madeira
Pedro Vaz Pereira

Maximafilia
Aves, esses conquistadores dos ares
Francisco Galveias

Classe Aberta
Transfusão de Sangue
José Geada Sousa

Os clubes concorrentes e as respectivas equipas
Confraria Timbrológica Meridional
“Armando Álvaro Bóino de Azevedo” – Évora

Fundada a 27 de Outubro de 1989, por 19 elementos, por escritura
pública lavrada no Cartório Notarial de Évora. Os primeiros corpos sociais
foram eleitos a 20 de Janeiro de 1990.
Publica regularmente uma publicação de cariz filatélico “O TIMBRE”,
distinguido pela Federação Portuguesa de Filatelia em 1992 e 2010 com o
prémio “O Philatelista”.
Desde Janeiro de 1990 que promoveu várias mostras e Salões
Filatélicos.
Organizou as seguintes exposições:
XVI Exposição Filatélica Nacional “Ebora’94” (14 a 21 de Setembro)
VI Exposição Filatélica Luso-alemã “Ebora’2001” (24 a 26 de
Outubro)
XIX Exposição Filatélica Nacional “Ebora’2006” (25 de Novembro a 2
de Dezembro)
Exposição Filatélica Luso Brasileira “Lubrapex 2009” (2 a 11 de
Outubro)
Em 1996 criou o prémio “Carteiro Honorário”, o qual possui o
patrocínio dos Correios de Portugal e da Federação Portuguesa de Filatelia,
prémio que se destina a distinguir membros da confraria que se singularizem
na promoção da filatelia

Colecções a concurso


Filatelia Tradicional

Emissão Camilo Castelo Branco (1925)
António Cristóvão

História Postal
História Postal de Évora
Nuno Ferreira

Filatelia Temática
Esta gesta gloriosa
Júlio Maia

Inteiros Postais
Stationery of Great Britain - Queen Victória – The registered envelopes
(1878-1901)
Rui Mendes

Maximafilia
Uniformes Militares
Bento Grossinho Dias

Aerofilatelia
Correio aéreo português
João Soeiro

Classe Aberta
Do sonho à realidade
Eduardo Oliveira e Sousa

TRAVESSIA DO ATLÂNTICO SUL

CORTEJO CÍVICO EM BEJA



Com o título Carimbos “desconhecidos” e outros “pouco”
conhecidos (X), o filatelista Geada de Sousa, publicava no “Diário do
Alentejo”, a 30 de Março de 2007, uma extensa e significativa notícia sobre
um carimbo que circulou em Beja, muito provavelmente a 18 de Junho de
1922, e que o transcrevemos na íntegra:


Travessia do Atlântico Sul; o Cortejo Cívico em Beja.
A propósito da exposição filatélica realizada em Março do ano
passado, que pretendia assinalar os 125 anos do Jardim Gago
Coutinho e Sacadura Cabral, de Beja, filatelista amigo, o Sousa
Lobo, da Filatelia do Chiado, mostrou-me uma carta circulada (ver capa
do catálogo) que apresentava o carimbo de “propaganda”, homenageando
os dois ilustres aviadores.
Este carimbo é de grande formato; o
maior que conhecemos. Tem 60 mm de
diâmetro.
Pela nitidez das suas legendas,
abstemo-nos de o descrever.
Desconhecíamos a sua existência, pois não
vem referido nos catálogos da especialidade,
nem nunca o vimos em qualquer exposição.
Também o seu feliz possuidor não tinha qualquer informação sobre
ele.
Numa consulta aos jornais locais, encontrámos no
semanário”O Bejense”, de 18 de Junho de 1922 (domingo), a
seguinte notícia, que tinha o título “Correios e Telegrafos”:

Para conhecimento do público, comunicamos que o carro
alegórico que a digna classe dos correios e telégrafos desta cidade
apresenta no cortejo cívico em hora dos gloriosos aviadores,
receberá, durante o trajecto, correspondência que será carimbada
com o carimbo especial que a mesma classe mandou fazer para esse
dia em homenagem ao glorioso feito em hora dos audazes
aeronautas”.
Estava esclarecida a razão da
sua existência.
A população bejense vibrou
com este êxito, que mais não era a
continuação do espírito aventureiro
dos nossos navegadores dos séculos
XV e XVI.
Com data de 10 de Junho –
tinham então chegado os
navegadores a Porto Seguro – foi
distribuído um folheto, subscrito por
um grupo de 10 bejenses, onde se
anunciava uma sessão solene, no Salão Nobre da Câmara Municipal
de Beja, para o dia seguinte ao da chegada dos navegadores ao Rio
de Janeiro, “após o qual terá lugar um cortejo cívico que, em
patriótica romagem, partirá da Praça da República, percorrendo as
principais ruas até ao Jardim Público, onde serão descerradas duas
lápidas comemorativas do heróico feito”
Os aviadores chegaram ao Rio de Janeiro no dia 17 de Junho e,
segundo o folheto, o cortejo teria lugar no dia seguinte.
Não encontrámos na imprensa local, elementos que nos elucidem,
com segurança, sobre a data do cortejo. O jornal do dia 18, para
além da notícia acima referida, nada mais adianta e infelizmente os
dois números seguintes não existem na colecção da Biblioteca de
Beja.
Também a Igreja bejense assinalou o acontecimento, com a
celebração de um Te Deum, pelo cónego João Eduardo Marques