China medieval

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About This Presentation

Slides sobre China Medieval com base no livro de História do Primeiro Ano de autoria de Alfredo Boulos


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China medieval Juliana

Por volta do século VII, as diferenças entre a China e a Europa eram maiores do que as semelhanças; E nquanto na Europa o poder se dividia entre vários senhores feudais, na China, o poder se concentrava nas mãos dos imperadores. Enquanto as cidades europeias declinavam, as chinesas floresciam, abrindo-se inclusive ao contato com o Ocidente.

Dinastia Tang O período Tang é considerado a época de ouro da China medieval. Por meio da guerra e/ou da diplomacia, o Império Chinês conquistou vasta área, que vai da Coreia, a leste, até a Pérsia, a oeste, onde foi detido pelos árabes muçulmanos, em 751, na Batalha de Talas. Com essa rápida expansão, a China dos Tang tornou-se uma das maiores potências daqueles tempos.

Sociedade Na época dos Tang, o imperador governava por meio de decretos, nomeando e demitindo pessoas conforme sua conveniência; já a nobreza, o grupo mais rico e prestigiado da sociedade, dominava também a vida política, ocupando importantes cargos no governo. Muitos desses nobres eram parentes do imperador. A maioria deles morava em residências confortáveis, localizadas no campo, e cultivava o hábito de beber chá, jogar xadrez e enfeitar a casa com flores.

Havia ainda artesãos agrupados em corporações que os protegiam, empregando-os  em casas de famílias ricas e arrumando colocação para seus produtos. Além deles, havia os trabalhadores especializados, como babás, guardas, músicos, e os trabalhadores braçais, como os carregadores de água e os que ajudavam a construir casas e estradas.

Já os camponeses formavam a maioria da população chinesa e levavam uma vida muito difícil, trabalhando do nascer ao pôr-do-sol nas plantações de arroz, chá, cereais e frutas e tendo poucos minutos para a principal ou única refeição diária, feita ao meio-dia. alimentavam-se basicamente de carne de porco ou de peixe e arroz. A sociedade chinesa estava assim constituída quando foi fortemente influenciada por uma religião vinda da Índia, o budismo.

Budismo O budismo é uma religião surgida a partir dos ensinamentos de Sidharta Gautama, príncipe nascido no séc. VI a.C. numa região pertencente à Índia. Sidharta abandonou uma vida de luxo e prazeres para viver entre os pobre e meditar. O que ele mais desejava era descobrir por que o ser humano sofre.

Após  muito meditar, chegou à conclusão de que a fonte de todo o sofrimento é o desejo. O desejo de riqueza, de poder, de fama. Acreditava que, libertando-se do desejo, a pessoa eliminaria o sofrimento e alcançaria o nirvana. Aos poucos, várias pessoas passaram a segui-lo, chamando-o Buda, que significa "o iluminado". Buda acreditava na reencarnação, isto é, que a alma não morre com a pessoa, mas continua a existir em outro corpo para pagar pelos erros das vidas passadas e ir se purificando aos poucos.

Para chegar ao nirvana, Buda aconselhava seguir oito regras: Ter boas intenções; Ser honesto; Esforçar-se o suficiente; Evitar maus pensamentos; Concentrar-se ao fazer as coisas; Ser justo nas decisões; Falar somente o necessário e no momento oportuno; Fazer o que é conveniente.

Alcançando o nirvana, a pessoa não teria mais de reencarnar (renascer em outro corpo) e, portanto, não precisaria mais sofre. Valorizando a caridade, a a sabedoria e a não violência, o budismo difundiu-se rapidamente.

O budismo na China Os principais responsáveis pela entrada do budismo na China foram os comerciantes; por isso, os primeiros centros budismo chineses ficavam nas áreas comerciais das grandes cidades. Assim como o cristianismos se espalhou de Roma para o restante da Europa, o budismo se alastrou da China para diversos pontos do Oriente, como Tibete, Coreia e Japão.

Governo x budismo Conforme o budismo foi crescendo, o governo chinês passou a persegui-lo por três motivos principais: Os monges e as monjas não pagavam impostos sobre os mosteiros e as fazendas que possuíam; Ao se converter ao budismo - religião pacifista - , as pessoas negavam-se a lutar na guerra pelo Império Chinês; Os templos budistas faziam sinos, objetos de culto e estátuas de cobre, porém o governo necessitava desse metal para cunhar moedas.

Em 845, o governo chinês baixou um decreto acusando o budismo de ser uma religião de estrangeiros e de enfraquecer a China. Em seguida, apropriou-se de terras, metais e moedas de vários mosteiros, mandou destruir muitos deles e obrigou milhares de religiosos a deixar seus cargos. Com isso, o budismo sofreu um duro golpe na China. Mas o governo chinês só conseguiu impor essas medidas em algumas regiões do imenso território, sobretudo na capital. No restante do país, os budistas continuaram praticando seus culto e mantendo seus mosteiros. Hoje, o budismo ainda é uma religião com grande número de seguidores cuja influência se faz sentir em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.

A dinastia Song Durante a disnastia Song, iniciada em 960, a China progrediu. Registrou-se o desenvolvimento da cultura do arroz, a população passou a se alimentar melhor e cresceu, chegando a 100 milhões de habitante. O governo recolheu mais impostos, incentivou a navegação e o comércio de longa distância e passou a manter orfanatos, cemitérios públicos, celeiros comuns (tarefas feitas antes pelos monges budistas). Durante a dinastia Song ocorreram também inovações técnicas, como a xilogravura e a tipografia.

Kai- Feng , a capital da China no ano 1000 Entre os séculos X e XI, a China passou por um processo de urbanização acelerada . Exemplo disso é a cidade de Kai- Feng , centro comercial com hospedarias, lojas e oficinas de artesanato. Nas praças principais viam-se restaurantes finos, onde os mais ricos chegavam de riquixá (cadeirinha com duas rodas puxadas por um homem a pé ). Já os mais pobre alugavam carroças ou barcos para se locomover, transportar pertences ou comerciar.

A capital da China ligava-se a outras grandes cidades chinesas por meio de estradas de pedras e tijolos, onde era intenso o trânsito de comerciantes. Outra via de comércio eram os ricos, constantemente percorridos por veleiros, que também viajavam para o exterior. As viagens de longa distância realizadas pelos grandes veleiros chineses (os maiores do mundo na época) tornaram-se mais seguras graças à bússola e à pólvora, que também foram descobertas na China.

Navegando na direção sudeste, abarrotados de mercadorias (sedas, porcelanas, papel), os grandes veleiros chineses iam até a Índia. Lá os comerciantes chineses trocavam com os árabes seus produtos por produtos ocidentais.

China invadida Em 1127, povos guerreiros, conhecidos como tártaros, invadiram a China e tomaram a parte norte do país, obrigando os Song a mudar sua capital para a cidade de Hang-Tchou , no sul. No século XIII, uma nova onda de invações atingiu a China. Dessa vez, foram os mongóis, liderados por Gêngis Khan.

Seu neto, Kublai Khan, venceu a resistência chinesa e, em 1279, tornou-se imperador da China, com o nome Yuan. Foi naquela época que o europeu Marco Polo viajou para a China e registrou a experiência em seu Livro das Maravilhas . Até então, os europeus não sabiam quase nada sobre a China, pois seus contatos com os chineses eram raros por causa da enorme distância que os separava, das dificuldades de comunicação por terra e mar e dos frequentes ataques de hunos ou mongóis.

Referencias JÚNIOR, Alfredo. Coleção História: Sociedade & Cidadania. São Paulo. FTD, 2009.